Pulmonar Flashcards

1
Q

Pneumonias de repetição: crianças

A

corpo estranho e bronquiectasia (brônquio dilatado que é irreversível, acumula secreções)

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2
Q

Pneumonias de repetição: adulto

A

Pneumococo ou neoplasia pulmonar, aspiração crônica ou broquiactasia

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3
Q

Qual doença atinge adolescentes logilíenos

A

Pneumotoráx espontâneo, vem acompanhada de dispnéia e dor súbita no tórax, palato ogival e fáceis adenoideanas
A pessoa nunca teve nada e surgir esse problema
não se sabe a causa

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4
Q

Broncopneumonia

A

recém nascidos pensa-se me fístula traqueo-esofágica

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5
Q

RHA ruídos hidroaéreos no tórax

A

Patológico: hérnia de diafragma
Fisiológico: em pacientes com diafragmas muito convexos, daí tem conteúdo digestivos nessas laterais

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6
Q

Germes que causam broncopneumonia

A
  • Na criança: estafilococo;
  • No etilista, boca séptica: anaeróbico;
  • No adulto: estreptococo.
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7
Q

Doenças que acometem mulheres

A

doenças do colágeno e reumatológicas, algumas dessas causam fibrose pulmonar (vem das doenças de colágeno e utilização de spray de cabelo)

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8
Q

Doenças que afetam mais os homens

A

câncer de pulmão

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9
Q

Doenças que afetam mais brancos

A

reumáticas

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10
Q

Doença que afeta negros

A

Sarcoidose (doença granulomatosa, idiopática e comumente afeta os pulmões, diagnóstico hipercalcemia, nódulos pulmonares, adenomegalia de mediastino) e tuberculose.

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11
Q

Profissões

A
  • Criador de pássaros: psitacose e histoplasmose;
  • Garimpeiro: silicose;
  • Pedreiro, demolições: asbestose;
  • Cabeleireiros: fibrose pulmonar (spray);
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12
Q

Várias pneumonias no passado

A

comum em imunossuprimidos
fibrose pulmonar

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13
Q

A diabetes e a tuberculose

A

A tuberculose aqui vai ser predominantemente basal, normalmente ela é apical

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14
Q

Que bactéria ataca mais alcoolistas?

A

Klebsiela

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15
Q

Uso frequente de aparelhos de nebulização compartilhados por várias pessoas

A

pseudomonas

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16
Q

Quem faz uso de heroína tem mais chance de ter

A

edema pulmonar

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17
Q

Embolia gordurosa

A

sequela de um trauma que quebra ossos longos depois de 12 ou no máximo 48 h após o acidente, vamos ter uma hiperexpansão global do pulmão
vai ter dispnéia

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18
Q

Embolia pulmonar

A

A pessoa fica deitada por 3/4/5 dias isso pode gerar uma embolia pulmonar

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19
Q

Baqueteamento digital

A
  • Uma das principais causas do baqueteamento digital é o tabagismo
  • Baqueteamento não é DPOC

C → Doença Cardíaca Cianótica;
L → Lung disease: câncer, hipóxia, bronquiectasia e fibrose cística
U → Doença de Crohn, colites ulcerativas, doenças inflamatórias intestinais
B → Cirrose Biliar
B → Birth (Congênitas), sem qualquer tipo de nocividade
I → Endocardite Infecciosa
N → Neoplasias, principalmente, linfoma Hodgkin e tumor de pulmão
G → Má absorção do trato Gastointestinal

OBS: DPOC + baqueteamento digital = câncer de pulmão

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20
Q

Tilose ou hiperquerastose palmo-plantas

A
  • Ataca os 5 epitélios da pele presentes apenas na sola das mãos e dos pés
  • maior probabilidade de desenvolver carcinoma epidermóide de pulmão e de esôfago, derivam do epitélio escamoso
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21
Q

Osteoartropatia hepertrófica

A
  • acomete ossos e articulações, fabrica osso e degrada osso rapidamente, causando dor
  • geralmente acontece em câncer de pulmão
  • Síndrome paraneoplásica: é causada pela alterações do tumor, mas não pelo tumor em sí, é isso que vai gerar a dor. Um exemplo é a síndrome de Eaton Lambert: a pessoa fica super agitada, repete as coisas quinhentas vezes, mesmo estando cansado
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22
Q

Síndrome de veia cava superior

A

Bem comum em pacientes com câncer de pulmão com invasão de mediastino, mais característicos de tumores centrais
Faz uma obstrução da veia cava superior e por isso começa a circulação colateral para suprir
Dilatação das veias do pescoço e regiões superiores

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23
Q

Pleurite ou pleuristia

A
  • Causa uma irritação (inflamação) de pleura parietal, que é aonde está a inervação
  • pessoa se inclina para o lado aonde dói e tenta segurar a dor em uma posição antálgica para não estender a pleura e doer, assim trancamos a respiração do lado ferido e deixamos o outro lado respirar
  • é come se fosse a dor de uma pancada nessa região
  • pode ser por gripe, medicamentos, doenças infeciosas e auto-imunes
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24
Q

Pneumonia e tumor de pulmão

A
  • Semelhantes a dor pleurítica, porém a dor da pneumonia só vai se manifestar quando houver o comprometimento da pleura parietal, por isso demora, não descobre no começo;
  • o mesmo vale para o tumor de pulmão, dá dor ventilatório-dependente quando o tumor que está no meio do pulmão cresce o suficiente para encostar na pleura parietal.
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25
Q

Laringotraqueites

A
  • Dor na região média do tórax, paciente fica com a mão espalmada na área da dor
  • geralmente acompanhada de tosse e alterações na voz, fica mais baixa, rouca, fanha, como voz de fumante
  • mais comum em crianças
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26
Q

Tosse matutina, no período mais frio do dia

A

Asma

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27
Q

Tosse quando deita na cama

A

sinusite, insuficiência cardíaca

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28
Q

Tosses que ocorrem em determinadas estações do ano, acompanhadas de saudação do alérgico, acentuamento do sulco da prega nasal, espirros em salva,

A

rinite, sinusite

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29
Q

Tosse intensa após período de hospitalização, paciente apenas deitado, acompanhada de escarro roseada aerada

A

pode ser edema agudo pulmonar ou embolia pulmonar (mais comum)

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30
Q

Tosse, hiperinsuflação pulmonar, falta de ar, paciente acidentado, caiu de moto, quebrou o fêmur, ficou na emergência 24 horas, foi para o bloco cirúrgico, piorou da parte respiratória, foi um evento rápido

A

embolia gordurosa

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31
Q

Tosse rouca

A

tabagista

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32
Q

Tosse bitoral

A

paralisia de uma corda vocal

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33
Q

Tosse acompanhada de raias de sangue

A

câncer, pneumonia e infarto pulmonar

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34
Q

Tosse com expectoração de um negócio com cor de clara de ovo/perolada

A

asma

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35
Q

Tosse com expectoração purulenta, causada geralmente por pneumococo iamófilo

A

tabagista de longa data

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36
Q

Tosse com muita expectoração pela manha

A

Bronquiactasia

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37
Q

Hemoptise

A
  • A causa mais comum é as bronquiectasias
  • Pode ocorrer o tamponamento da traquéia por coágulo
  • indicativo para broncoscopia
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38
Q

Quem escarra mais sangue?

A

Tabagista por tumor, jovem por tuberculose, criança por pneumonia ou corpos estranhos.

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39
Q

Quais são as causas de dispnéia?

A

Altitude, questões obstrutivas, alterações pulmonares, alterações da caixa torácica, lesões de diafragma, irritação da pleura, insuficiência cardíaca do ventrículo esquerdo, cansaço físico extremo, neuropatia, compressão dos nervos que influenciam no processo de respiração

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40
Q

Consolidação

A

Quando ocorre a substituição do ar do pulmão por algo sólido ou líquido (muco, sangue, pus, etc) vamos encontrar um som maciço e uma vibração melhor

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41
Q

Lúpus

A

Eritema malar

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42
Q

Roséola

A

Eritema malar

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43
Q

Granulomatosa de Weger

A

Geralmente associado a uma vasculite, vai causar problemas pulmonares
Sinal: aparecimento do nariz em sela

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44
Q

Eritema nodoso

A

Doneça granulomatosa
afeta a pele, são lesões que começam a crescer

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45
Q

Paracoco

A

Parece que cresce corais no corpo da pessoa

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46
Q

Turgência jugular

A
  • Isso ocorre em patologias pulmonares crônicas, ocorre a destruição da árvore brônquica e isso faz com que a expiração se torne ativa, ocorrendo a distensão da jugular externa
  • ocorre em DPOC, na expiração
  • ocorre na insuficiência cardíaca direita não varia com o ciclo respiratório
47
Q

Síndrome de Horner

A

Ocorre o aumento do linfonodo supraclavicular
representa câncer de pulmão

48
Q

Tiragem

A
  • precisa fazer força para o ar entrar, deixando a pressão muito negativa, isso favorece a entradas das estruturas subcostal ou intercostal
  • é espontâneo na inspiração
  • característico de insuficiência respiratória
49
Q

Tingimento dos dedos

A

uma cor mais amarelada na área dos dedos, acontece com que fuma tabaco de uma maneira crônica

50
Q

Sinal de Lemos Torres

A
  • Os espaços intercostais vão para fora durante a expiração
  • derrame pleural
51
Q

Cianose

A
  • Cianose central ocorre com shunt direita-esquerda → alteração cardíaca
  • Periférica por vasoconstrição, má perfusão
52
Q

Postura de DPOC

A

posição dos braços mais elevadas para mudar a inserção da musculatura acessória e permitir uma melhor respiração

53
Q

Deformidades torácicas - tórax normal

A

diâmetro lateral um pouquinho maior que o ântero-posterior

54
Q

deformidades do tórax - tórax em tonel/baril

A
  • aumento do tórax de forma circular, em formato de abóbora
  • tabagista e DPOC, tórax hiperinsuflado
  • Formato mais redondo, diâmetros se aproximam e o ântero-superior, as vezes, pode ficar maior
55
Q

Deformidades torácica- peito de pombo, em quilha ou pectus carinatum

A

tórax pontiagudo, não é patologia

56
Q

deformidades do tórax - pectus excavatun

A

região do esterno não acompanhou o movimento de crescimento dos arcos costais e ficou pra dentro, se nenhum problema também.

57
Q

deformidades do tórax - tórax instável

A
  • fratura de dois arcos costais ou mais que estão juntos em dois pontos diferentes
  • Não tem cura, entao a única maneira de minimizar isso é cedando o paciente e fazendo uma ventilação seletiva, empurrando o tubo para o lado nao acometido (brônquio fonte saudável), assim o lado afetado nao irá respirar
  • O problema é que o pulmão parado vira um poço de catarro, já que ele nao está se movimentando e consequentemente nao expele os fluídos, assim ficam mais fácil de pegar uma pneumonia
  • na inspiração as costelas entram devido a pressão negativo, na expiração são empurradas para fora
58
Q

respiração polipneica

A

respirações mais frequentes e com mais ar

59
Q

taqpinéia

A

aumento da frequência respiratória

60
Q

bradpnéia

A

diminuição da frequência respiratória

61
Q

hipopnéia

A

redução da quantidade de ar inspirado

62
Q

Respiração suspirosa

A
  • aquele pessoa que está respirando normal e então tem o movimento respiratório interrompido por um suspiro, patologicamente falando não quer dizer nada, talvez a pessoa esteja um pouco ansiosa.
63
Q

Dispnéia

A
  • Caracterizada por movimentos amplos e rápidos.
  • Qualquer disconforto para respirar
64
Q

Respiração de Cheyne-Stokes

A
  • característico de doenças vasculares cerebrais
  • pacientes graves, final de vida
  • começa crescente taquipolipneia, depois vai decaindo até ter um momento de apnéia e começa crescente, é cíclica
65
Q

Respiração de Biot

A

Bipolar, não tem padrão sendo assim são respirações de amplitude variável que pode conter momentos de apneia. (Grave Sofrimento Cerebral)

66
Q

Respiração de Kussmaul

A
  • é característica de inspirações profundas seguidas de pausas com expirações curtas também seguidas de pausas, com isso o CO2 não é totalmente eliminado, de modo que será transformado em ácido carbônico e água e com isso causará uma acidose metabólica
  • A respiração de Kussmaul normalmente ocorre em pacientes com Cetoacidose Diabética, pacientes sépticos, pacientes de UTI, pacientes mal perfundidos, pacientes que possuem um rim com mal funcionamento
  • O medicamento ácido acetilsalisílico (AAS) se usado de forma indevida causará a respiração de Kussmaul.
67
Q

Expansibilidade

A
  • O médico fica atrás do paciente, colocar as mãos espalmadas no tórax, em contato com a pele, e fazer uma prega de pele com os dois dedões, na região medial e pedir para o paciente ventilar
  • O normal é que ambas as mãos sejam empurradas igual
  • Se um lado ser mais expansivo que o outro, esse lado mais empurrado está com a expansibilidade normal, enquanto o outro lado está com uma restrição repiratória
68
Q

Fremito toraco vocal

A
  • pedimos para o paciente falar 33
  • sentimos a vibração produzida pela laringe com a parte óssea da mão
  • Na região anterior pesquisamos esse som em 3 locais: Mai inútil
  • Na região posterior pesquisamos em 4 locais
    • Bem útil
    • Respeitamos a região da escapula, utilizando a área intra, infra e inter escapular para realizar a palapçao
69
Q

propagação do fremito

A
  • quando mais sólido é o meio, mais o som se propaga
  • na consolidação o som fremito toraco vocal aumenta
  • obstrução brônquica: não ocorre a disseminação do fremito
  • derrame pleural: diminuição do fremito
  • Pneumotórax: diminui o fremito
70
Q

Percussão

A
  • realizada entre os espaços intercostal
  • -Claro pulmonar → som normal
  • Macicez ou submacicez → quando temos uma coisa mais maciça: Derrame pleural
  • algo timpânico → como acontece no espaço de trauma, isso decorre de um aumento de área gasosa. Ex: Pneumotórax: quando se perde as pressões positivas e negativas do pulmão
71
Q

Som traqueal

A
  • som escutado na traquéia
    • Se for escutado fora da traquéia é consolidação
    • Não tem simetria, pois está na linha média
72
Q

Som brônquico

A
  • escutado sobre o manúbrio
    • Tempo expiratório forte e maior que o inspiratório
    • Se for escutado fora do manúbrio é consolidação
    • Não tem simetria, pois está na linha média
73
Q

Som bronco-vesicular

A

escutado no primeiro e segundo espaços internostais com excessão da linha média
- período inspiratório e expiratório semelhantes

74
Q

Murmúrio vesicular

A
  • encontrados no terceiro espaço intercostal para baixo
  • expiração menor que a inspiração

Resumo: sempre que tiver um tempo expiratório no mínimo igual ao inspiratório, isso é um som fora da sua região normal, pois nao ficamos escutando o manúbrio e traquéia, visto que os murmúrios vesiculares possuem um expiração menor

75
Q

O que são ruídos adventícios?

A

Sons que demonstram patologias

76
Q

Sibilo

A
  • característico de asmático
  • mindinho de gato
  • é o hemi ou semicolabamento da cia respiratória
  • geralmente ocorrem no final da expiração, mas podem chegar a ocorrer até no final da inspiração
77
Q
  • Um paciente sibilante, asmático, mal, com dispnéia que subitamente para de respirar
A

ele parou de sibilar, pois fechou a via respiratória
Conduta: sedação, uso de bloqueador neuromuscular, intubação e ventilação mecânica

78
Q

Os ruídos adventícios são divididos em tempos

A
  • Protoinspiratórios: os fenômenos que ocorrem no início da fase inspiratória
  • Mesoinspiratórios: os que ocorrem no meio da fase inspiratória
  • Teleinspiratórios: os que ocorrem no final da fase inspiratória
  • OBS: e a mesma coisa vale para a fase expiratória → protoexpiratória, mesoexpiratória e telexpiratória
79
Q

Estertores

A
  • se assemelham a um cabelo raspando na frente do ouvido
  • indicam a presença de líquido/muco na luz do alvéolo ou pelo espessamento da zona intersticial
  • presentes nas infecções respiratórias
  • no final da inspiração,
    • Ex: pneumonia, insuficiência cardíaca esquerda
80
Q

Ronco

A
  • causado pela passagem de ar que causa a vibraçao de uma secreção grossa, espessa em uma grande via respiratória
  • Mais no meio do peito
  • Típico de bronquite
81
Q

Estridor

A

Mais comum em criança
• Ex: laringite estridulosa, que da mais em crianças, caracterizada, por um som grosseiro na inspiração
• Som de grandes vias respiratórias
• parece tosse de cachorro
• Pacientes com tumores na região do pescoço faz compressão da traquéia originando esse som tb

82
Q

Atrito pleural

A
  • Uma pleura raspando na outra
  • mais intenso no final da inspiração
  • geralmente é mais grosseiro, mas pode confundir com o escritor crepitante
  • ## maior intensidade nas regiões axilares
83
Q

Consolidação e a melhora na transmissão da voz para o estetoscópio

A
  • Broncofonia: discreta melhora da tradução do som, porém ainda sem entender totalmente o que o paciente falou.
  • Pectorilóquia: quando a broncofonia evolui, ou seja, quando a consolidação é mais intensa, de modo que iremos entender com mais facilidade o que o paciente falou. Capacidade de auscultar o que o paciente fala. Existem dois tipos,
    • Pectorilóquia Fônica é quando se escuta o paciente falando na voz normal,
    • Pectorilóquia Áfona é quando o paciente fala bem baixinho e ainda da para escutar
84
Q

Aspectorilóquia

A

Não se entende o que o paciente fala escutando pelo estetoscópio, não há consolidação

85
Q

Raio X do tórax, dimensões, expiração ou inspiração, como analizar o exame.

A
  • dimensão: largura e altura, não tem profundidade, apenas subjetiva
  • feito na expiração forçada
  • analizar o exame da periferia para o centro
86
Q

Visões possíveis do raio X

A

PA → Postero-anteriror (o raio entra pela costas e sai pela frente) e
PE →perfil esquerdo (o tamanho do coração fica com um tamanho mais adequado

87
Q

Raio x - incidência de Laurell

A

quando se coloca o paciente em decúbito laterais direito se houver suspeita de que esse paciente está com um derrame pleural do lado direito, pois o líquido corre para os lado
- utilizada para diferenciar derrame de espessamento pleural

88
Q

Quais são as estruturas que normalmente desaparecem primeiro nos derrames pleurais?

A

Os seios cardiofrenicos e seios costofrenicos

89
Q

Cores no raio x

A
  • preto: ar
  • branco: osso
  • cinza: ar + algo sólido
90
Q

O que precisamos observas nos arcos costais

A
  • o espaço entre as costelas precisa ser harmônico quando comparados com outro arco na mesma altura
  • as costelas inferiores terão um espaço maior entre elas
  • Normalmente se vê 6 costelas anteriores e 10 posteriores e a gente conta as costelas anteriores
  • As costelas anteriores se projetam no raio X de cima para baixo e da periferia para o centro
91
Q

Atelectasia

A

diminuição do espaço intercostal (diferenças nos espaços intercostais) e desvio de traquéia

92
Q

O que aparece no raio X de uma pessoa com DPOC?

A

ocorre o aumento do espaço reto-esternal e rebaixamento das cúpulas diagragmáticas (perde a voltinha superior) pode ficar até invertido

93
Q

Fraturas de costela

A
  • identificar os elementos ósseos, vamos acompanhar sempre a linha do periósteo buscando descontinuidades dessa linha a fim de identificar fraturas.
94
Q

Pneumotórax e seus achados radiológicos

A
  • coração em formato de gota
  • a cor do pulmão está igual a cor do lado de fora
95
Q

Posicionamento do raio x

A

Traça a linha média e vê se ambas as clavículas estão na mesma distancia, se estiverem, o posicionamento é adequando, se não estiverem o posicionamento está errado

96
Q

índice cardio-torácico

A

Como fazer? - Encontrar a sombra cardíaca, achar a linha média, procurem a maior extensão da sombra cardíaca de cada lado, junta ambos os lados com uma linha que pegue ambas as maiores sombras
- Se a distância entre os dois extremos (direita e esquerda) do coração for maior do que metade do diâmetro torácico, cardiomegalia.

97
Q

Traquéia

A
  • Se a traquéia estiver no meio → mediastino centralizado
  • Se a traquéia estiver desviada → assumimos que o mediastino foi junto
  • Quem mais causa desvios da traquéia sao as atelectasia (causam desvio da traquéia e a diferença dos espações entre as costelas)
98
Q

Derrame pleural

A
  • sinal de menisco (seios costofrenicoe cardiofrenico diminuídos ou desaparecidos)
  • rebaixamento da fissura horizontal do pulmão
  • a traquéia, consequentemente o mediastino, é empurrado para o lado oposto do derrame
  • pode-se usar dreno
99
Q

Atelectasia

A
  • ausência de preenchimento do espaço aéreo pelo ar ocasiona um colabamento do pulmão.
  • Pode ser por um túmor, uma bola de catarro, coágulo de sangue e se o ar não chega a tendencia do pulmão é ele nao se contrai e isso faz com que os alvéolos colabem e se juntem, daí os espaços intercostais diminuem pq o pulmão não expande mais para pegar mais ar
  • traquéia e mediastino para o mesmo lado
  • precisamos fazer algo para desobstruir a passagem como uma broncoscopia
  • rebaixamento da fissura horizontal ao raio-x é um sinal importante de atelectasia do lobo médio ou inferior do pulmão direito.
100
Q

Broncograma aéreo + consolidação

A
  • Quando temos uma consolidação tem o desenho da árvore brônquica dentro da consolidação
  • A presença de consolidação e broncograma aéreo está bastante relacionado com pneumonia bacteriana, entretanto consolidação pode ser outras coisas também
101
Q

O que pode originar a consolidação?

A
  • Pode ser tumor de pulmão primário → lobular
  • Metástase pulmonares → híbrido
  • Pneumonia bacteriana → Respeita mais ou menos o desenho do lobo , mais denso + broncograma aéreo
  • Pneumonia viral →Não respeita muito o lobo, meio sem limites e nao tem uma densidade tão densa
  • Derrame pleural
  • Atelectasia
102
Q

Pneumotórax + cirurgia cardíaca

A
  • ocorre o colabamento dos pulmões
103
Q

Tomografia de tórax

A
  • complementa o raio x, pois conseguimos ter além da altura e largura, a profundidade
  • temos um maior detalhamento
  • realizado sempre de baixo para cima
104
Q

Ressonância de tórax

A
  • não se usa para o pulmão e sim para avaliar coronariopatia
105
Q

Cintilogravia torácica

A
  • No passado utilizado para identificar embolia pulmonar
  • Duas fases
  • perfusão: injetado um contar-te radioativo, quanto mais vermelho maior a quantidade de constraste no local, espera eliminar
  • ventilação: inalação
    • O exame será considerado normal se no local tiver a presença de contraste na inalação e na fase de perfusão
  • O correto é todo o local que tem perfusão tem que ter inalação
  • Nesse caso, no ápice do pulmão esquerdo chega o contraste inalado, mas o injetado nao → embolia pulmonar do ápice do pulmão esquerdo
106
Q

Broncoscopia

A
  • endoscopia das vias respiratórias
  • Visualização da trama respiratória e biópsias.
  • Biopsia transbrônquica: lesões intersticiais e granulomatosas.
  • Lavado: infecções.
107
Q

Espirometria

A

A espirometria é um exame que avalia os volumes respiratórios do pacinte, de acordo com os habitos de respirar dele.

108
Q

Espirometria - volume de ar corrente

A
  • No começo respiramos normalmente e isso vai nos dar o volume de ar corrente (VAC), em torno de 6 a 8 ml por kg.
    • ## Quando tivermos terapia intensiva, na UTI, vamos regular o respirador do paciente, vamos precisar calcular qual o fluxo de ar que o paciente precisa, +/- 6 a 8 ml por kg, por ciclo respiratório.
109
Q

Espirometria - volume inspiratório de reserva

A

Se pedirmos para o paciente inspirar o máximo que ele conseguir e expirar normal, teremos o gráfico de volume inspiratório de reserva,

110
Q

Espirometria - volume expiratório de reserva

A

pedimos para o paciente expirar o máximo possível

111
Q

Espirometria - volume expiratório forçado no primeiro segundo

A

Se mandarmos o paciente expirar o mais rápido possível, conseguimos medir o tanto de ar que ele expira no primeiro segundo, chamamos isso de VEF1

112
Q

índice de Tiffenau

A

Ele é uma divisão entre o VEF1 e a Capacidade Vital Forçada, que é a inspiração maxima mais a expiração maxima.

Assim conseguimos dividir as doenças pulmonares em dois grandes grupos, as restritivas e as obstrutivas.

113
Q

Doenças restritivas

A
  • -reduzem ambos os valores (expiração forçada pequena + uma capacidade vital pequena), dessa forma a relação da divisão se mantém, nao ocorre alteração do valor normal desse índice -> a fração permanecerá constante.
    • Como? pois a incapacidade dele inspirar profundamente vai originar um volume expiratório forçado pequeno + uma capacidade pulmonar total (inspiração e expiração máxima) também pequeno, assim, em uma divisão a relação deles se mantém
    • Doenças que restringem a expansibilidade torácica como por exemplo a esclerodermia, derrame pleural (não poem ar pra fora e não poem ar pra dentro).
  • Tiffenau normal
114
Q

Doenças obstrutivas

A
  • paciente não consegue expirar adequadamente, ele demora para soltar o ar (obstrução da saída do ar)
  • Capacidade vital forçada razoavelmente mantida
  • então embora ele consiga encher o torax adequadamente, o VEF1 dele cai muito, então nas doenças obstrutivas o índice de Tiffenau reduz.