Cardio Flashcards

1
Q

Como é a pressão no lado direito?

A

baixas pressões devido ao pouco oxigênio no sangue

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2
Q

Como é a pressão do lado esquerdo?

A

Alta pressão, pois o sangue já está oxigenado, precisa ejetar o sangue para todo o corpo

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3
Q

Quais são as câmeras de ejeção?

A

os ventrículos
- O ventrículo esquerdo tem muito mais força que qualquer outra câmera cardíaca,
- pro átrio esquerdo basta o ventrículo esquerdo estar funcionando para que tudo fique certo

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4
Q

Quais são as câmeras de recepção

A

os átrios

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5
Q

Quem separa o átrio direito do ventrículo direito?

A

A valva trigúspide

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6
Q

Quem separa o átrio esquerdo do ventrículo esquerdo?

A

A valva mitral

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7
Q

ciclo cardíaco

A
  • o coração recebe o sangue de baixa pressão pelo atrí direito e a contração desse átrio e o relaxamento do ventrículo abrem a válvula trigúspede
  • A ejeção de ventrículo direito faz com que a válvula se feche e abra a válvula pulmonar
  • A saída ocorre pelas artérias pulmonares (que levam sangue venoso)
  • No pulmão sofre as trocas gasosas → oxigenação
  • O sangue retornam pelas 4 veias pulmonares (que levam sangue arterial) que caem no átrio esquerdo, com uma pressão um pouco maior, contração do átrio esquerdo → aumenta a pressão do átrio em relação ao aventrículo → abertura da válvula mitral
  • O ventrículo esquerdo ejeta um sangue com uma intensidade tão grande que o simples fato dele se contrair e relaxar faz com que o átrio esquerdo funcione
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8
Q

Quem faz a perfusão do coração?

A

o próprio coração, pelas artérias coronárias na diástole (relaxamento)

é necessário que a diástole seja longa o suficiente para permitir o enchimento das coronárias para irrigação, se não nos temos as cardiopatias isquemicas

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9
Q

grandes vasos

A

Veias cavas, aorta e artéria pulmonar

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10
Q

Pericárdio

A
  • Membrana serosa, que reveste o coração
  • Entre o último folheto e o coração há um liquido de até 20 ml considerado normal.
  • Ele tolera variações maiores de líquido que isso, desde que seja de forma lenta
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11
Q

Derrame pericárdico e tamponamento

A
  • Acontece muito rapidamente, acumulando 10/15/20 ml a mais
  • isso dificulta a fase de enchimento do coração (diástole), chamada de tamponamento
  • Alguns tumores causam metástase no pericárdio e isso pode levar ao tamponamento cardíaco
  • É muito estranho dar um tumor ali, geralmente quando isso acontece é câncer de rim ou melanoma, ou linfoma
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12
Q

Qual é o ápice do coração?

A
  • é a parte mais baixa, ponta inferior (ictus cordis)
  • formada fundamentalmente pela musculatura do ventrículo esquerdo, um pouco mais inclinado para trás
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13
Q

Qual é a face que está em maior contato com o externo

A
  • face do ventrículo direito, parte mais anterior
  • Patologias que envolvam o lado direito vão causar repercução na arquitetura do tórax apenas em crianças, pois ainda há o desenvolvimento dos ossos, já no adulto isso não acontece pois os ossos vão impedir que haja deformidades
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14
Q

Quando o paciente inspira para que lado o coração gira?

A

lado direito

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15
Q

Onda P

A
  • despolarização dos átrios, primeira parte átrio direito, segunda parte átrio esquerdo
  • é o átrio direito que começa o ciclo cardíaco pelo nó sinusal/sinoatrial, todas as partes respeitam ele e ficam paradas até o sinal dele
  • a onda é um quebra mola
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16
Q

Fibrilação atrial

A

Qualquer miócito pode começar um ciclo cardíaco, mas o nó sinusal possuí uma rapidez maior, assim consegue silenciar os outros focos, quando perde essa cpacidade ocorre a fibrilação arterial e todos esses miócitos começam a funcionar ao mesmo tempo

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17
Q

Bloqueio de ramo

A
  • patologia que faz com que o impulso elétrico demore para chegar no átrio esquerdo → vai fazer uma depressao na ponta da onda P
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18
Q

Complexo QRS

A

-despolarização do ventrículo e repolarização do átrio
- pode durar até 12 s
- Não tem nem uma onda no complexo que mostre especificamente a repolarizaçao do átrio
- maior quantidade de miócitos
- complexo nao necessita necessariamente ter as 3 ondas, não significa determinantemente um processo patológico
- O que determina as ondas é o eixo do coração em relação aos pontos de derivação usados
- A contração atrial ocorre imediatamente após esse fenômeno e faz com que as pressões internas atinjam o máximo da fisiológia do ciclo cardíaco, essa pressão causa a reconfiguração das válvulas, fechando as válvulas. que comunicam o ventrículo com o átrio e abrindo a válvula que comunica o ventrículo com a sua saída, para o pulmão ou para a aorta

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19
Q

O que significa despolarização?

A

mudar a carga elétrica para em seguida vir a contração

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20
Q

O que significa repolarizaçao?

A

voltar as cargas elétrica anteriores para ocorrer o relachamento

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21
Q

Onda Q

A

é uma onda negativa(aponta para baixo) antes da primeira onda positiva

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22
Q

Onda R

A

onda positiva (aponta para cima), a primeira

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23
Q

Onda S

A

primeira onda negativa após uma onda positiva.

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24
Q

Onda T

A
  • Representa a repolarizaçao do ventrículo recém contraído
    • Ascensão mais angulada que a onda P
    • Vem depois do complexo QRS
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25
Q

Quem é o elemento mais importante de ciclo cardíaco

A

A diástole ventricular é o elemento mais importante pra garantir a continuidade do ciclo cardíaco, pois a capacidade aspirativa de um ventrículo em diástole é suficiente pra receber sangue mesmo que o átrio não se contraia

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26
Q

Onda U

A

fibras de pukinge, geralmente não vemos

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27
Q

Plasticidade do coração

A

pro tratamento da insuficiência cardíaca, é utilizado medicamentos para impedir o remodelamento do coração (o coração muda de formato devido as patologias), pois isso gera problemas futuros

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28
Q

contração do ventrículo e estímulo elétrico

A

estímulo elétrico que causa a contração do ventrículo vem até a ponta do coração e faz com que a sístole ocorra da ponta em direção a base, assim ele tem o máximo da habilidade contrátil e melhor fração de ejeção

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29
Q

Funcionamento sinsicial

A

Estruturas únicas que se comunicam para fazer algo, se ocorre alteração em uma, as outras também são afetadas
se o coração perde essa habilidade ocorre as fibrilaçoes

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30
Q

Fibrilação atrial

A

é compatível com a vida, é um problema, pode ocorrer aritmias, fenômenos embólicos (AVC, por exemplo)

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31
Q

Fibrilação ventricular

A
  • nao é compatível com a vida, é uma das formas das paradas cardíacas, precisa dar um choque na pessoa
  • OBS: desfibrilar, é recomeçar o ciclo tudo de novo, reseta, e é isso que o choque faz
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32
Q

Qual é a queicha mais comum de pacientes com problemas cardiovasculares, doenças isquemicas e insuficiência coronária

A
  • dor pré cordial ou pré-coridialgia
  • o paciente coloca a mão fechada em punho em cima do coração
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33
Q

Para aonde a dor pré cordial se irradia?

A

membro superior esquerdo, desde a mandíbula inferior até a região epigástrica

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34
Q

Como é a dor pré cordial?

A

em opressão, rasgada ou em queimação

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35
Q

Qual é a intensidade da dor pré cordial?

A

de moderada a forte

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36
Q

Qual os fatores de piora da dor pré cordial?

A

piora com o frio, movimentação ou emoções extremas;

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37
Q

Quais os fatores de melhora da dor pré cordial?

A

retirada dos fatores causais e repouso

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38
Q

Quanto tempo dura a dor pré-cordial?

A

duração de mais de 5 minutos até horas;

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39
Q

A dor pré cordial vem acompanhada de que?

A

acompanhada de sudorese, palpitações, sensação de aperto na garganta, dispneia e sensação de morte iminente”.

40
Q

Qual droga favorece o infarto do coração em idades precoces?

A
  • O medicamento 5-fluoruracila, que é usado para tratamento de tumores do TGI
  • Essa droga se em infusão continua causa espasmo de coronária e se tiver uma placa nessa artéria pode gerar uma insuficiência coronariana causando dor no peito correndo risco de infarto.
41
Q

Quais fatores que causam cardiopatias em jovens?

A
  • cocaína
  • Má formação cardiovascular
  • uso do medicamento 5-fluoruracila (apenas durante o uso)
  • doença de Kawasaki - quando adquirida na infância, com o passar do tempo pode causar aneurisma da artéria coronária (sequela), causa febre, língua de framboesa, doença infecciosa
    • Aneurisma é uma dilatação de artéria
42
Q

Tosse em cardiopatas

A
  • A causa geralmente é a falha do ventrículo esquerdo, que acumula sangue, transmite pró átrio vai para o pulmão que ingurgita aumentando o interstício e causa irritação, originando tosse
  • Essa tosse é mais intensa a noite, reflete congestão
    • Linhas pararlelas, horizontais, a base, chamadas de linhas B de kerley → sinal de congestão pulmonar
43
Q

Tosse em doenças pulmonares

A

Em doenças pulmonares, nao há uma hora mais frequente, bem frequente até de manha para limpar o catarro, não reflete congestão

44
Q

Falta de ar

A
  • má atividade do ventrículo esquerdo
  • asma cardíaca
  • estertores crepitantes
  • em decúbito piora e de pé melhora
  • sinal de kerley e cardiomegalia, indica congestão
  • sai algo hemoptóico aerado e rosado
45
Q

Asma pulmonar

A

sibilos
não tem posição de melhora/piora
sinais de doenças obstrutivas aumento dos diâmetros torácicos
expectoração perolada

46
Q

Edema periferico

A

-Insuficiência cardíaca direita
-causa mais comum de falha do ventrículo direito é a insuficiência cardíaca esquerda
- gravitacional, ocorre mais ao final do dia.
- Quando as insuficiências cardíacas direitas são fundamentalmente puras, ou seja, primárias, intensas ou fortes, ocorre o aumento do líquido nas cavidades serosas, ocorrendo assim, o desenvolvimento de ascites, derrame pericárdio, peritoneal ou pulmonar.

47
Q

Edema pulmonar

A

ocorre por insuficiência do ventrículo esquerdo

48
Q

edema e a insuficiência cardíaca

A
  • Só vai ocorrer edema pulmonar se o edema periférico for tão grande que não consegue mais absorver o excesso de líquido formado pela falha do esquerdo
  • quando a evolução da insuficiência cardíaca esquerda for tão rápida que não deu tempo do sistema pulmonar se adaptar
49
Q

Qual cardiopatias que atingem mais crianças que adultos

A

cardiopatias do lado direito

50
Q

Turgência jugular ou sinal de Kussmaul

A
  • Pesquisada em pacientes em decúbito de 45 graus
  • Avaliar a altura da veia jugular externa em relação ao angulo de Louis
  • A coluna de sangue formada por ela acima de 4 cm indica a incapacidade do ventrículo direito de receber o sangue proveniente da circulação sistêmica (sangue venoso)
  • Isso aumenta a muito a pressão e o lado direito e ele está acostumado com pressões mais baixas
  • E o sangue venosos tem dificuldade para encher o lado direito, e isso é avaliado por esse sinal
51
Q

Papaçao do ictus cordis

A
  • Em pacientes mais magros e fácil de fazer e perceber o ictus cordis é um fenômeno do ventrículo esquerdo
  • Normalmente 2 polpas digitais é suficiente para cobri-lo, só colocamos os dedos em cima, sem fazer força
    • localização do ictus cordis depende da característica da pessoa:
      • Normal: ictus cordis no 5° espaço intercostal esquerdo na linha hemi-clavicular;
52
Q

Ictus difuso

A

tem que usar 3 ou mais dedos para cobrir
provavelmente tem uma dilatação do ventrículo esquerdo

53
Q

Ictus propulsivo

A
  • quando a mão é empurrada para cima na palpação de tão forte, isso indica Hipertrofia do ventrículo esquerdo
  • Os dois tipos de ictus podem coexistir.
54
Q

TUM TÁ

A
  • O TUM → fechamento da válvula que comunica o átrio e o ventrículo (sístole) → B1
  • TÁ → fechamento da válvula de saída do ventrículo (semilunar), diástole → B2
  • Entre o fechamento das válvulas ocorrem os ciclos cardíacos, entre a 1° e 2° sístole e entre a 2° e 1° diástole.
  • A diástole possuí um tempo maior que a sístole até 120 bpm, depois disso elas são muito parecidas
55
Q

Focos aórticos

A
  • São locais, onde coloca-se o estetoscópio, que têm maior transmissão sonora do som causado pelo fechamento dá válvula (bolhas cardíacas) que corresponde,
  • não significa que no 2° espaço intercostal direito na linha justa-esternal só vai ser escutada a válvula aórtica, vai ser escutada todas as válvulas. Mas os fenômenos que se referem à válvula aórtica vão estar mais evidentes nesse local e isso com todos os respectivos focos de ausculta e respectivas válvulas
  • Então se eu auscultaram algo errado no foco aórtico, provavelmente é uma doença da válvula aórtiva
56
Q

Foco aórtico

A

localizado no 2° espaço intercostal direito, justaesternal → único ponto de ausculta do lado direito

57
Q

Foco pulmonar

A

localizado no 2° espaço intercostal esquerdo justaesternal

58
Q

Foco aórtico acessório

A

localizado no 3° e/ou 4° espaço intercostal esquerdo justasternal

59
Q

Foco trigúspede

A

5° espaço intercostal esquerdo justaesternal

60
Q

Foco mitral

A

ictus cordis, quinto espaço intercostal linha hemiclavicular

61
Q

Foco mitral acessório

A

5 espaço intercostal na linha axilar anterior

62
Q

posições que favorecem a ausculta

A
  • Decúbito lateral esquerdo, mão sobre a cabeça e uso da campânula para buscar fenômenos referentes a válvula mitral
  • Inclinação anterior em caso de hipofonese → DPOC
63
Q

Válvula abrindo faz som?

A

Não, só válvula fechando faz som

64
Q

Primeira bulha

A
  • fechamento das válvulas átrio ventriculares(mitral e trigúspede) formam a primeira bulha cardíaca → sístole do ventrículo
  • em seguida o sangue é impulsionado para o pulmão ou para o coração, tá aberta as semilunares
  • Pode acontecer um desdobramento que na maioria dos casos é fisiológico
65
Q

Segunda bulha

A
  • Fechamento das válvulas semilunares (aórtica e pulmonar)
  • marca o final da sístole do ventrículo e o início da diástole
  • É formada por dois componentes
    • A2: componente aórtico → fechamento da válvula aórtica
    • P2: componente pulmonar → fechamento da válvula pulmonar
  • Normalmente ambas as válvulas se fecham juntas, fazendo um único som → TAC
66
Q

Desdobramento fisiológico de B2

A
  • as vezes ocorre um batimento dublo, pois o fechamento das válvulas estão acontecendo em momentos diferentes, uma está em atraso, a P2 → TÁ DAC
  • isso ocorre na inspiração profunda, vai encher mais o coração do lado direito de sangue, enquanto o lado esquerdo vai continuar igual, por isso a válvula pulmonar demora mais para fechar, devido a maior quantidade de sangue
  • vai ter um aumento diástolico (vai receber mais sangue)
  • ocorre sempre isolada ou associada a patologia
67
Q

Lei de Frank Starling

A

Quanto maior a distensão do músculo, maior a força que vai ser feita para que essa contração ocorra

68
Q

Sopros entre B1 e B2

A
  • Entre B1 e B2, sístole; entre B2 e B1, diástole, isso é importante para identificação de sopros.
  • Entre o TUM e o TAC tem um silencio, se tiver um barulho nesse espaço de tempo tenho um sopro
    • TUM ruído TAC: sopro sistólico
    • TAC ruído TUM: sopro diastólic
69
Q

Como é o ritmo cardíaco?

A

regular em 2 tempos TUM TÁ

70
Q

Taquicardia sinusal

A

quando temos o aumento da frequência cardíaco que nasce no nó sinusal, que é quem determina o rítmico cardíaco, ele continua sendo em 2 tempos, e regular, porém é mais rápido

71
Q

Bradicardia sinusal

A
  • quando diminuí o simpático, fica a baixo de 60 bpm, continua sendo um rítmo em 2 tempos e regular, porém mais lento
    • Nem sempre é patológico, atletas muito bem preparados geralmente tem frequência cardíaca em repouso abaixo de 60 bpm
72
Q

Aritimia sinusal

A
  • qualquer alteração da frequência cardíaca que passa pelo nó sinusal
    • Ex: quando trancamos a respiração
73
Q

Extra sístole

A
  • é um batimento cardíaco precoce, seguido de uma pausa compensadora → é patológico
    • Podem estar no ventrículo ou acima dele
    • Todas as vias elétricas caminham pelo local mais fácil, todavia, se eu tiver um problema nesse caminho, o coração vai procurar outros caminhos para conseguir se manter ativo, porém isso vai demorar mais tempo
    • O comum do um estímulo elétrico, é nascer acima do ventrículo e descer para o ventrículo, se ele nascer no ventrículo vai demorar mais tempo do que o normal
    • Nessa sentido, as extras-sistóles ventrículares tem o complexo QRS alargado
    • Já as supreventrículares, vamos ter um complexo QRS estreio
      • Vem acima do ventrículo
74
Q

fibrilação atrial

A

Quando o nó sinusal perde as suas características base de inibição de outros focos e ativação a partir dele, nós temos um átrio que fica mandando estímulos sem parar e o ventrículo recebe todos esses estímulos e ele precisa organiza-los, ele tenta, mas sao muitos, entao ele perde sua ritimicidade
- pulso e frequência cardíaca sem padrões de repetição

75
Q

Características da fibrilação atrial

A
  • pulso e frequência cardíaca sem padrões de repetição
  • Não tem onda P, pois o átrio tá todo louco, batendo sem padrão algum → vermelho
  • As ondas T são sempre diferentes → verde
  • Pode ter até uma onda T invertida, barriga para baixo, significa isquemia, o coração está batendo tão rápido, com uma diástole tão curta, que ele está se enchendo muito pouco, ficando isquêmico
76
Q

Terceira Bulha

A
  • uma onda que pode ser fisiológica (na gravidez)ou patológica
  • É uma onda diastólica e significa que o ventrículo perdeu a capacidade de receber a quantidade adequada de sangue na diástole,
  • Perda da complacência ventricular
  • É um pouco mais central na diástole
  • Para pensar em B3, o paciente precisa ter uma história cardíaca complicada com tratamentos prévios, cirurgia cardíaca, cateterismo, infarto
77
Q

Quarta bulha

A
  • É sempre patológica
  • É uma onda diastólica e significa que o ventrículo perdeu a capacidade de receber a quantidade adequada de sangue na diástole,
  • Perda da complacência ventricular
  • É pré sistólica, colada em B1
  • Para pensar em B4, o paciente precisa ter uma história cardíaca complicada com tratamentos prévios, cirurgia cardíaca, cateterismo, infarto
  • O pessoal que tem B4 é pior cardialmente qu o B3
  • Bulha acessória no final da diástole
  • Cuidado para nao confundir com um desdobramento de B1, é necessário olhar a história do paciente, pq se o paciente está bem é B1 se o paciente está bem mal do coração é B4
78
Q

Ritmo de galope

A
  • é um coração em sofrimento, edema agudo de pulmão, insuficiencia cardíaca, o paciente nem respira quase
  • Pode ser em B3 (pode ser fisiológica, na gravidez pq tem dois corações ou patológica ou B4 (patológica)
  • Vai possuir um rítmico tríplice
  • Indica insuficiência cardíaca ou miocardiopatia
  • Em patologias, os sons ficam mais espassados
  • No fisiológico, os sons sao mais próximos
79
Q

Dobramento patológico de segunda bulha - Bloqueio de ramo

A
  • essa doença vai atrasar o estímulo elétrico, os fenômenos ocorrem mas demoram mais
  • A condução elétrica nao chega pelas vias normais até o local aonde deveria
  • Seja por dificuldade de ultrapassar o ramo elétrico ou por buscar um outro caminho para continuar a sua estimulação, já que o caminho original tem algum problema
  • Se a gente infectar bem no lugar aonde passa o estímulo elétrico, ele vai ter que achar outro caminho para conseguir acabar o ciclo cardíaco, ocorrendo esse atraso
80
Q

Bloqueio de ramo direito

A
  • Esse fenômeno quase nao repercute sobre a primeiro bulha, mas repercute bastante sobre B2
  • Isso vai fazer com que o P2 (fechamento da válvula pulmonar) ocorra depois de A2 (fechamento da válvula carótida)
  • Na expiração só ocorre o bloqueio de ramo
  • Na insiração ele ocorre bem depois de A2, devido ao fato de que tem o bloqueio de ramo + o componente fisiológico
  • Fenômeno comum, pois ocorre na inspiração e na expiração e variável pois na inspiração é maior que a expiração
81
Q

Bloqueio de ramo esquerdo, paradoxal ou invertido - expiração

A
  • Então se eu tenho um bloqueio de ramo esquerdo, o componente aórtico (A2) vai atrasar sempre, entretanto, na expiração nós não temos o atraso fisiológico de de P2
  • Por isso teremos dois sons
82
Q

desdobramento de b2 FIXO

A

Ocorre devido ao não fechamento do forame oval, assim tem comuniçao do átrios
- como o esquerdo tem mais força ele vai acabar mandando sangue para o lado direito quando se contrai, atrasando sempre a P2 seja na inspiração quanto na expiração
- Mesmo que a gente inspire e aumente a entrada de sangue do lado direito, não é suficiente para se equilibrar com o lado esquerdo, visto que a pressão extremamente alta do lado esquerdo, fazendo a injeção de sangue esquerdo direito

83
Q

Paciente com trombose venosa profunda, depois de um determinado tempo internou no hospital e fez um AVC isquemico, qual a alterações na ausculta cardíaca desse paciente?

A

Desdobramento fixo de segunda bulha, o trombo vai para o pulmão e faz essa comunicação interatrial

84
Q

Foneses

A

As bulhas podem sofrem alterações de intensidade chamadas de foneses

85
Q

Hiperfoneses

A

Tum mais forte
- fase inicial de estenose mitral reumatica
- estado hipercinético
- intervalo PR curto

86
Q

Hipofonese

A
  • dimminuçao do som
  • Fase tardia EM (com calcificação).
  • Intervalo PR longo.
  • DPOC, obesidade.
  • Uso de beta-bloqueadores.
  • Derrame pericárdico.
87
Q

Sopros

A
  • É a expressão sonora de um fluxo sanguíneo turbulento
  • Podem ser sistólicos ou diastólicos e tem intensidades variáveis
  • Fremito é a expressão tátil de um sopro
  • Na hemodiálise se faz uma fístula, junção de duas artérias, ali o sangue passa tudo turbilhonado, dá para sentir na mão, isso é um fremito
88
Q

Sopros e as cruzes

A
  • 1+= sopro audível em apenas 1 foco.
  • 2+= sopro audível em mais de um foco, mas não no pré-córdio, (foco acessório conta)
  • 3+= sopro audível em todo o pré-córdio.
  • 4+ = presença de frêmito sem irradiação
  • 5+= presença de frêmito irradiado.
  • 6+= sopro audível mesmo sem estetoscópio.
89
Q

Sopro inocente

A
  • sopro que ocorre em crianças
  • sempre sistólico
  • no máximo 2+
  • mais audível em área pulmonar
  • varíaçao pela mudança
  • as bulhas não sao abafadas
  • no ultrassom e eletrocardiograma no coração nao tem anda
  • Sempre que suspeitar de sopro em crianças, elas não podem estar com febre nem ter anemia, pois senão não preenche critério.
  • Ambos (febre e anemia) causam taquicardia que pode levar a um sopro pelo estado hiperdinâmico, então não se pode afirmar que o sopro é inocente.
90
Q

Estenose aórtica

A
  • incapacidade da válvula aortica de abrir adequadamente na sístole ventricular
  • o coração fica hipertrófico: faz mais força para empurrar o sangue, isso causa sopro bem forte no início que vai diminuindo
  • o coração pode se dilatar
  • pulso parvus e tardus: pulso diminuído devido a dificuldade do sangue passar
  • causa + comum: aterosclerose do coração
  • íctus hpertrófico
91
Q

Regurgitação mitral ou insuficiencia mitral

A
  • quando a valva mitral não fecha por completo durante a sístole do ventrículo esquerdo e assim o sangue volta para o átrio
  • O que vai acontecer com a próxima diástole do átrio? Ela vai receber o sangue que normalmente recebe e mais o que voltou, então o ventrículo vai se dilatar
  • se o ventrículo fazer mais força, só piora a situação
  • sopro sistólico mais baixo
  • ictus dilatado
92
Q

Estenose mitral

A
  • problema diastólico
  • A válvula mitar não abre totalmente, o sangue do átrio não passa completamento para o ventrículo, assim ele começa a ficar cada vez maior
  • O ventrículo não consegue ajudar, pois o ventrículo não consegue “puxar”o sangue para ele
  • Vai ser um sopro muito fraco, chamado de ruflar ou rolar diastólico
  • Alguns pacientes no final desse sopro tem um som aumentado, chamado de rolar ou ruflar diastólico com reforço pré sistólico (Isso acontece, pois no final da diástole ventricular ocorre a sístole atrial)
  • único sopro de repercussão supra ventricular exclusiva
93
Q

Insuficiencia da aorta ou regurgitação

A
  • Problema diastólico
  • A válvula aórtica nao se fecha completamente e um pouco do sangue que foi ejetado na sístole retorna para o ventrículo
  • diástole enormes pois o ventrículo está recebendo sangue de duas origens: o que vem do átrio e o que volta da valva aórtica.
  • O ventrículo faz, então, muita força para jogar o sangue embora (dilatação e hipertofica).
  • As sístoles são muito intensas e isso promove no paciente pulso palpável e visível na periferia.
  • Ictus dilatado e hipertrófico
  • aparecimento do pulso martelo da água e de quincke
  • sinal de traube, duroziez, musset, muller
94
Q

Estenose

A

relacionada a má abertura de válvulas

95
Q

Regurgitação e insuficiencia

A

relacionado ao mal fechamento de válvulas