Exame Físico Geral Flashcards

1
Q

Estado geral - BEG

A

bom estado geral

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Q

Estado geral - REG

A

Estado geral regular

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3
Q

Estado geral - MEG

A

Mal estado geral

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4
Q

Estado geral - Caquexia

A

Mal estremo - perda de peso e atrofia muscular irreversível

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5
Q

Consciência - Escala de Glasgow

A

A escala se apoia em 3 pilares
• A abertura ocular espontânea: já dá ao paciente 4 pontos, nenhuma, 1 ponto.
• A melhor resposta verbal: já dá ao paciente 5 pontos, nenhuma resposta verbal, 1 ponto.
• A melhor resposta motora: como obedecer aos comandos, já dá ao paciente 6 pontos, nenhuma, dá 1ponto.

o mínimo que um paciente pode ter é 3 pontos e o máximo é 15 pontos.
- Essa escala dita conduta em uma sala de emergência.
- Um Glasgow baixo, como 7 ou 8, é indicativo de proteção de via aérea em paciente politraumatizado → intubação.

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6
Q

Consciência - Escala de Ramsay

A

Usada na anestesiologia. Serve para avaliar o grau de sedação do paciente.

• Grau 1: paciente ansioso, agitado;
• Grau 2: cooperativo, orientado, tranquilo;
• Grau 3: sonolento, atendendo aos comandos;
• Grau 4: dormindo, responde rapidamente ao estímulo glabelar ou ao estímulo sonoro vigoroso;
• Grau 5: dormindo, responde lentamente ao estímulo glabelar ou ao estímulo sonoro vigoroso;
• Grau 6: dormindo, sem resposta.

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7
Q

Fala e linguagem - dislalia

A

Trocar as letras Ex: cebolinha - tlocar as letlas

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8
Q

Fala e a linguagem - disfonia

A

Voz fanhosa

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9
Q

Fala e a linguagem - Disartria

A

Voz arastada, geralmente aparece em sequelas de AVC. Ex: tipo a dory falando baleies

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10
Q

Desidratação

A

• Primeiro grau: menos que 5% de perda de peso.
• Segundo grau: perda de peso de 5-10%
• Terceiro grau: mais que 10% de perda de peso.
As mucosas estarem úmidas também é uma interessante forma de observar a hidratação.

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11
Q

Hidratação - Turgor

A

É a capacidade da pele de voltar ao seu estado inicial.
• Se puxar a pele da mão e soltar, em menos de 3 segundos, ela volta ao que era antes.
• Se puxar a pele da mão de um idoso e soltar, a pele vai demorar muito mais do que 3 segundos para voltar ao seu estágio inicial. Isso se chama turgor cutâneo reduzido.
• Os idosos têm uma menor quantidade de líquidos do que os pacientes mais jovens. Então, eles naturalmente tem um turgor cutâneo diminuído.

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12
Q

Peso e altura - Circunferência Abdominal

A

• Deve ser medida na altura das cristas ilíacas.
• É considerada satisfatória abaixo de 88 cm nas mulheres e 102 cm nos homens.

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13
Q

Peso e altura - perda de peso com ingestão elevada

A

Alguns pacientes comem muito e continuam magros.
• Fora algumas pessoas que tem um tecido adiposo marrom um pouco maior, o que se tem é pacientes com diabetes, hipertireoidismo, verminose, bulimia ou pacientes que tenham alguma doença que causa má absorção intestinal.

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14
Q

Peso e altura - perda de peso com ou sem ingestão elevada

A

Além de todas as possibilidades acima, lembrar de tumores, infecções crônicas, insuficiência renal cardíaca com doença pulmonar obstrutiva (hipóteses diagnósticas).

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15
Q

Síndrome de Cushing

A

Desproporção da deposição adiposa tronco/membros, sendo muito mais abundante no tronco do que nos membros, as pernas são bem finas
- Tem estrias abdominais, um acúmulo de gordura na parte posterior do pescoço, também conhecida como giba. Mãos e face vermelhos.
-Originado a partir do aumento dos corticoides.
- Existem outras causas. Pode ter um tumor de pulmão e uma secção, uma secreção paraneoplásica, que é ACTH.
- Não há como saber se é Cushing primário ou secundário. É a mesma
apresentação. Tem-se que investigar.
§ Primário: quando o problema está no local. Nesse caso, seria um problema na
suprarrenal.
§ Secundário: quando vem de outro local. Por exemplo, um tumor secretor de
ACTH ou um tumor de pulmão que pode fazer secreção ectópica de ACTH, a partir do próprio tumor.

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16
Q

Nutrição - Eutrófico

A

Uma pessoa bem nutrida

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17
Q

Nutrição - Desnutrição

A

Paciente que não está bem nutrido.
• Características como cabelos quebradiços, secos e queda de cabelo. Podemos classificar desnutrição em crianças em dois estereótipos bem definidos:

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18
Q

Desnutrição - Kwashiorkor

A

Perda proteica isolada:
- A falta de ingesta proteica e a abundante ingestão de carboidratos faz com que as crianças tenham
diminuição da pressão coloidosmótica pós-capilar e faz com que o ultrafiltrado pré-capilar extravase.
- Na circulação pré-capilar, o sangue vem com alto fluxo e, na região capilar, pelas fenestras, ele cai no
interstício. O principal fator que faz esse líquido voltar para a veia é a pressão coloidosmótica pós-capilar.
- A ausência de proteínas causa esse tipo de desnutrição com uma ascite importante.
- O paciente é cronicamente inchado, exatamente porque ele não tem proteína.

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19
Q

Desnutrição - Marasmo

A

Perda tanto de proteínas quanto da ingesta de carboidratos. Desnutrição marasmática.

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20
Q

Desenvolvimento físico - Nanismo

A

Existem dois tipos:
• Hipofisário: muito raro de se ver, o indivíduo é todo proporcional.
- O problema acontece pois falta o estímulo do GH.
• Acondroplásico: mais comum, onde o grande problema parece estar restrito aos membros, pois o tronco é proporcionalmente parecido com uma pessoa de estatura normal. - O problema está na cartilagem.

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21
Q

Desenvolvimento físico - Gigantismo

A

No extremo do crescimento, tem-se o estímulo do crescimento antes e após o fechamento da fise de crescimento (↑ GH).
• Hipofisário: é correspondente ao nanismo hipofisário → grande crescimento de forma proporcional.
• Acromegalia: gigantismo que ocorre depois do fechamento das fises de crescimento → crescimento das
extremidades.

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22
Q

Fáceis - Hipocrática

A

Característica de paciente com uma doença grava
- Traços finos
- olhos fundos e sem expressão
- pela pode estar pálida

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23
Q

Fáceis - Adenoideana

A

Causada pela Hipertrofia das adenóides
- muito visto em adolescentes, jovens e crianças um pouco maiores
- Possuem respiração bucal crônica, que faz com que o palato fique aumentado, chamado de ogival.
- A pessoa geralmente tem a boca entreaberta e nariz pequeno e afilado.

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24
Q

Fáceis - Leonino

A

Característico de Hanseníase
- Ao contrário da hipocrática, há um espessamento das pregas cutâneas, os traços são grosseiros, pouco ou nenhum pelo, o nariz largo.
- Se parece com um “leão”.

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25
Q

Fáceis - Parkinsoniana

A

Característica da doença de Parkinson
• Não tem muita expressão facial.
• Geralmente tem a fronte com a testa ligeiramente contraída, os olhos segurando aberto, o rosto
sempre a mesma expressão. Quando está feliz, mexe a boca um pouco, para, quando está cansado, quando está triste, a expressão não muda.

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26
Q

Fáceis - Basedowiana/ Graves/ Hipertireoidismo

A

Característico em pacientes hipertiroidismo
- Expressão de espanto, exoftalmia, rosto mais afinado, bócio, falam e gesticulam rápido.

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27
Q

Fáceis - Mixedematosa

A

• O contrário às fácies do hipertireoidismo.
• A falta da atividade da tireoide leva a um metabolismo mais lentificado.
• São pacientes que têm rosto arredondado, traços grossos da pele, por causa da deposição de
glicosaminoglicanos abaixo da pele.
- É como se fosse uma mistura do paciente com fácies leonina e com fácies parkinsoniana.
• As pálpebras infiltradas são muito inexpressíveis. Porém, muitos idosos têm as pálpebras infiltradas e isso não é obrigatoriamente um fácies característica.
• Mas se acompanhada de pele grossa e desânimo é fascies mixedematoso, característico de
hipotireoidismo.
• Embora, seja um dado bem inexpressivo.

No idoso, a depressão tem características muito semelhantes.
- Muitos idosos são tratados como depressão, quando na verdade têm hipotireoidismo.
- Na depressão, espera-se que esses achados de fácies não sejam tão pronunciados.

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28
Q

Fáceis - acromegálica

A
  • Maxilar inferior grande
  • As arcadas orbitais são muito grandes, o espaço da orbita muito grande.
  • Essa é outra forma de acromegalia.
  • OBS: pode ser um tumor de hipófise
    -A acromegalia é uma doença crônica caracterizada pela produção excessiva do hormônio do crescimento (GH) e do fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1 (IGF-1).
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29
Q

Fáceis - Cushingoide

A

• Rosto em lua cheia, presença de acne.
• Indicativo de doença de Cushing.
• OBS: pode ser tumor de adrenal.

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30
Q

Fáceis - Mongolóide

A

• Rosto arrendondadinho, olhos espichadinhos para o lado, a boca sempre aberta.
• Facie característica de Síndrome de Down.

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31
Q

Fáceis - Depressiva

A

• Olhar pra baixo, introspectivo, cabisbaixo, tristeza.
• Essa é uma doença de apresentação bem incomum, mas característica.
• Quando se depara com ela, dificilmente se erra o diagnóstico, embora no início possa duvidar um pouco.

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32
Q

Fáceis - Miastênica

A

• Essa é uma patologia que se chama Miastenia Gravis. (prova)
• O paciente tem um quadro clinico flutuante durante o dia.
• É uma doença que esgota neurotransmissores na placa sináptica e ele não consegue reformar os
neurotransmissores para as contrações musculares adjacentes do dia, as que virão depois do
esgotamento.
• Movimentos repetitivos para esse paciente vão se tornando cada vez mais difíceis, como o hábito de piscar o olho (é uma das coisas mais comuns do dia), ao final do dia os pacientes ficam com os olhos fechando. Então, eles dormem e acordam com os olhos normais de novo.
• Acorda bem e no final do dia tá acabado
• A Miastenia Gravis pode decorrer de alguns tumores. Por exemplo, um tumor de pulmão.
• Essa é uma doença que se diagnostica pedindo para ver a carteira de motorista dele.
• Outro teste é quando se pede para o paciente contar: 1, 2, 3, 4… 65. E o palato começa a cair.

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33
Q

Fáceis - Etílica

A

• Olhos vermelhos, face ruborizada, sorriso indefinido, típico de etilista.

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34
Q

Fáceis - Esclerodérmica

A

• Esclerodermia é uma doença onde o paciente começa a ter imobilidade facial.
• Parece ter muito menos idade do que tem.
• São característicos pregas verticais e o lábio e nariz extremamente finos.
• É uma doença onde a pele se torna cada vez mais estreita, mais espichada, mais presa, que é como se
espichasse ao extremo.
• Muitos desses pacientes morrem por insuficiência respiratória restritiva → o tórax perde a capacidade de expansibilidade.

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35
Q

Atitude - Antálgica

A

Para evitar dor

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36
Q

Atitude - ativa

A

Não para quieto

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37
Q

Atitude ativa antálgia

A

Fica se mexendo para evitar dor

38
Q

Atitude passiva antálgica

A

Fica parado para evitar dor

39
Q

Atitude passiva

A

Que nao espoça reação nenhuma
Apendicite aguda

40
Q

Atitude indiferente

A

Tanto faz a posição

41
Q

Atitude Genopeitoral ou Prece maometana

A

Tronco para frente → diminui-se a pressão nos órgãos que entram em contato com o pericárdio e o pâncreas → diminui a dor.
• Pacientes que tem doenças como pericardite e pancreatite.

42
Q

Atitude Ortopneica

A

Para melhorar a respiração
• Quando uma pessoa tem falta de ar, ela precisa ter artifícios que a permita respirar com mais facilidade.
• Há cadeiras com braços elevados, como se fossem uma mesa, pois apoiar os braços em lugares altos faz a inversão da inserção e origem dos músculos acessórios da respiração, de modo que se possa ampliar a abertura da caixa torácica.

43
Q

Atitude Parkinsoniana

A

Perda de propriocepção → caminhar com passos curtos, inclinado, braços para frente do corpo, tudo para ter mais equilíbrio.
• Quando caminhamos, damos um passo de maneira que conseguimos nos equilibrar de acordo com o polígono de sustentação, que seria o espaço ao nosso redor que conseguimos ocupar de maneira segura.
• O paciente parkinsoniano tem menos propriocepção, o polígono dele é pequeno, caminham com passos curtos. Ele cai se der um passo longo. Precisa estar constantemente em contanto com o chão. Pelo menos o
tronco nunca é ereto.

44
Q

Mucosas

A

• Pode-se avaliar a umidade, coloração (exemplo: icterícia) e presença de lesões.
• Essas alterações são graduadas em cruzes:
- 1, 2, 3 ou 4 (leve, médio, moderado, muito severo).
- Não existe uma definição para as cruzes, é subjetivo.

45
Q

Alterações de pele - Hipercarotemia

A

Excesso da ingesta de betacarotenos, que deixa a palma da mão e planta do pé amarelas, apenas.
• O paciente come muita cenoura, mamão.
• Não tem problema nenhum nisso, é apenas uma consequência estética.

46
Q

Alterações de pele - Icterícia

A

É mucocutânea, primeiro vai tingir de amarelo as mucosas e depois a pele.
• Se achar a pele amarelada e que pode ser icterícia, olhar o olho do paciente. Se o olho também estiver
amarelo, pode ser icterícia.

47
Q

Alterações de Pele - Anemia

A

• Paciente com a pele amarelada e é olhando na mucosa do olho que dá para diferenciar, pois vai estar hipocorada.

48
Q

Alterações de pele - Eritema infeccioso

A

• É uma doença que dá em crianças frequentemente.
• As bochechas ficam avermelhadas. É bem característico.
- causa da por um vírus

49
Q

Alterações de Pele - Eritema Palmar

A

• Alterações da palma da mão, que fica vermelha.
• Pode ser causado por insuficiência hepática.

50
Q

Teste de enchimento do capilar

A

Aperta-se a ponta do dedo. Em 3 segundos, tem que estar corado de novo.
- É uma maneira básica de avaliar a perfusão dos pacientes.
- Útil na UTI, paciente mal perfundido, faz isso para verificar.
- Pode passar de 3 segundos quando o paciente está chocado, mal distribuído ou
quando tem anemia.

51
Q

Alterações de Pele - Cianose de Pele

A

• Pode ser central e periférica.
• Relacionada a doenças cardíacas, cianose periférica segmentar, principalmente insuficiência arterial do membro.
- A cianose é a coloração azulada da pele decorrente de oxigenação insuficiente do sangue. A cianose surge quando circula pela pele sangue sem oxigênio (desoxigenado), que é mais azulado e menos vermelho.
• Textura, espessura, lesões, alterações de temperatura da pele.

52
Q

Alopécia

A

Queda de cabelo - existe um padrão feminino e masculino

53
Q

Hirsutismo

A

Ocorre a formação de pelos grossos e coloridos onde deveria ter apenas uma penugem nas
mulheres e acompanha, entre eles, a Síndrome de ovários policísticos.
- Excesso de pelos em mulheres (barba, bigode).

54
Q

Hipertricose

A

Muito pelo em qualquer parte do corpo

55
Q

Unhas - Baqueteamento digital ou unhas em basquete de tambor

A

É uma alteração comum que decorre de consequências não totalmente compreendidas mas que parece envolver uma dilatação extrema da circulação terminal.
• Nas unhas, é caracterizada pelo formato de baqueta de tambor.
• O baqueteamento digital começa a ser suspeitado quando se olha a unha da pessoa e o ângulo é maior que 180 graus
• Pode significar desde alterações do nascimento completamente inocentes até alterações graves como o câncer de pulmão (diagnóstico diferencial).

56
Q

Unhas de Beau

A

Lâmina ungueal em progressão e um sulco no meio.
• Isso acontece porque faltou alguma coisa para fazer a matriz, para que ela viesse laminar.
• Durante a fase de espoliação na quimioterapia, os pacientes perdem os micronutrientes necessários para o
crescimento da unha e ela fica com uma lâmina falhando.

57
Q

Unhas de Lindsay ou unhas de meia a meia

A

São unhas com a região proximal esbranquiçada enquanto a distal possui coloração normal.
• São características de insuficiência renal crônica.

58
Q

Unhas de Terry

A

É uma banda escura que existe só na ponta da unha.
• Faz parte da insuficiência cardíaca e da hepática em seus estágios mais avançados.

59
Q

Enfisema subcutâneo

A

gás sob a epiderme notado por uma palpação com crepitação característica.
- Comum em UTI onde os pacientes que têm dreno de tórax (principalmente), tem uma insuflação no tecido celular subcutâneo e, quando se aperta, parece que tem uma esponjinha ali embaixo cheia de
bolinha.
- Isso se deve pela deposição, pela formação de gases debaixo da epiderme.
- É característico de pacientes que tem um “escapezinho” entre a derme para a entrada do dreno.
- Pode significar um dreno de tórax que está precisando ser melhor posicionado ou até a presença de
uma bactéria produtora de gás abaixo do tecido subcutâneo.

60
Q

Movimentos involuntários - Parkinsoniano

A

Tremor fino de difícil controle → “tremor em contar moedas”.
• O paciente não necessariamente tem Parkinson. O parkinsonismo é habitualmente simétrico, igual do lado
direito e do lado esquerdo. Deve-se comparar.
• É bem dramático ver um paciente com Parkinson avançado em situações sociais.
- Exemplo: não consegue tirar a carteira do bolso no supermercado e dar o dinheiro ou o cartão para a moça passar nem tampouco digitar a senha.
- Existem muitas medicações que compensam isso, marcapassos cerebrais bem mais avançados.

61
Q

Movimentos involuntários - Coreia - doença de huntington

A

Movimentos grandes/amplos, rápidos e sem propósito.
• É uma doença progressiva, neurodegenerativa e fatal.
• É incurável.
• Leva ao óbito do paciente por danos neurológicos.

62
Q

Movimentos involuntários - Atetose

A

Movimento lento e reptiliforme.
• Comum em paciente com Parkinson

63
Q

Movimentos involuntários - Flapping

A

“Movimento do tchan”. Parede que está batendo asas.
• Paciente faz como se estivesse segurando o teto e a mão dele começa a tremer para frente. Puxa para trás e
solta.
• É uma alteração causada por uma insuficiência hepática ou renal.
- Uremia é o acúmulo de ureia no sangue.
- O paciente tem uma insuficiente filtragem de compostos nitrogenados do sangue que atuam como falsos
neurotransmissores.
• O paciente que faz esse movimento tem insuficiência hepática avançada, cirrose hepática ou
insuficiência renal.
• Esse movimento pode ser espontâneo ou provocado (propedeuticamente significa a mesma coisa).
• OBS: insuficiência hepática pode dar flapping e eritema palmar.

64
Q

Movimentos involuntários - Mioquina

A

Não é doença, é cansaço, tremor pálpebral
• O músculo que vive se movimentando massivamente durante o dia, ao chegar no fim do dia e o paciente está cansado, dormindo pouco, preocupados, começa a contrair.
• Isoladamente, mioquimia não significada nada, apenas cansaço.

65
Q

Movimentos involuntários - Tetania

A

Caracterizado por contrações musculares tônicas intermitentes (acompanhadas de tremores, paralisias e dores musculares), devido a problemas gastrintestinais ou a deficiência de cálcio.

• Movimento tônico, que significa duro, enrijecido.
• Os movimentos podem ser tônicos ou tônico-clônico.
- Tônico: contração.
- Clônico: clone celular, é o que se repete.
• Exemplo: na convulsão generalizada, são movimentos tônicos, porque são firmes, e clônicos, porque se
repetem. É um episódio convulsivo tônico-clônico generalizado.

O que dá à membrana o ponto de corte para que ela faça a despolarização para contração é a presença de cálcio.
- É ele que regula o potencial de membrana para que ela consiga ocorrer a partir de determinada
alteração elétrica.
- Por isso, quando há hipocalcemica, o limiar de ação está muito baixo/quase igual ao de repouso.
- Assim, ela contrai facilmente e não volta.
- Por isso, os músculos se contraem de uma forma mais intensa, tônica/forte

66
Q

Movimentos involuntários - Sinal de Chvostek

A
  • contração do nervo facial que leva à contração da musculatura facial
  • Isso traduz hipocalcemia.

Quem regula o cálcio é o paratormônio e calcitonina, que vem da paratireoide e tireoide.
• Pessoa com hipocalcemia: ou é porque ela tem alguma doença perdedora de cálcio ou porque pode
ter sido sequela de uma tireoidectomia.
• Diretamente a tireoidectomia não tem nada a ver. O que tem relação é a paratireoidectomia iatrogênica.
- Às vezes quando o cirurgião vai tirar a tireoide e não identifica a paratireoide, ela vem junto.
- Sem as paratireoides ocorre hipocalcemia e, por consequência, a tetania.
• Então, os pacientes que tiram as tireoides e não conseguem isolar as paratireoides, terão que fazer
reposição de cálcio pelo resto da vida.

67
Q

Cadeias linfáticas

A

Quando se consegue palpar, consegue-se afirmar com precisão que um linfonodo está aumentado. Afinal, não se consegue palpar linfonodo de tamanho normal.
• Observar:
- Localização.
- Tamanho.
- Consistência.
- Mobilidade.
- pele adjacente.
• Fístulas: TB/micoses.
• Duro: neoplasia.
• Pele vermelha: adenite.

68
Q

Veias superficiais

A

O fluxo venoso deve ser avaliado. É importante saber fazer o teste de direção do sentido da obstrução venosa.
• De acordo com o enchimento venoso, consegue-se formular conceitos acerca de algumas patologias
caracterizadas por fluxos secundários de circulação venosa como síndrome da veia cava superior, síndrome do tronco braqueocefalico, síndrome da cabeça de medusa.

69
Q

Veias superficiais - Teste

A

• Pega-se um trajeto de veia dilatada com os dois dedos e ordenha-se o espaço.
• Logo após, afasta-se o dedo e, praticamente, seca-se a quantidade de sangue ali dentro.
• Depois disso feito, tira-se um dos dedos e deixa-se só um apertando.
- Se houver o enchimento, significa que o fluxo está ocorrendo na direção testada.
- Se não houver enchimento, iniciar o processo de novo e testar o outro lado (retirar o outro dedo).
- Se encher, significa que o fluxo é naquele sentido.

70
Q

Circulação colateral - Veias Braquiocefálicas

A

o sentido das veias em dilatação é apontando em direção à clavícula.
- Rara, aumento das veias torácicas ântero-superiores e cervicais.

71
Q

Circulação colateral da veia cava superior

A
  • apontam em direção ao centro do tórax e coração.
  • Comum, sentido tóraco-abdominal.
  • Câncer de pulmão e doenças do mediastino.
  • representada pela dilatação dos vasos na região superior do abdome, com sentido da corrente descendente.
72
Q

Circulação colateral da veia cava inferior

A

o sentido é sempre de baixo para cima. - Sentido abdomino-torácica.
- consiste na obstrução da veia cava inferior por conta de uma trombose. Observa-se os vasos na região inferior e lateral do abdome, com fluxo ascendente.

73
Q

Circulação colateral portal

A

fugal ao umbigo. Do umbigo em direção aos lados, também chamado de cabeça de medusa. (prova)
- Sentido umbélico-fugal.
- Pode ter ascite associada.
- corresponde ao tipo mais comum, e acontece pelo obstáculo do fluxo venoso em direção ao fígado. Geralmente é perceptível por meio da característica de “cabeça de medusa”, quando estão dilatadas próximas ao umbigo.

74
Q

Edema

A

É um acúmulo de líquido, seja no interstício ou no meio intracelular.
• A forma mais comum de identificar edema é apertar o local que dá para ver o inchaço.
- Se formar uma bolinha chamada fóvea ou sinal de cacifo, significa que tem edema.
• Como o edema distende o local onde o líquido está acumulado, as pregas cutâneas tornam-se menos exuberantes, a pele se torna mais brilhosa e distendida.
• Intensidade: + a ++++.

75
Q

Edema - consistência

A

Mole - duro

76
Q

Edema - elasticidade

A

Elástico ou ineelástico

77
Q

Edema - pele adjacente

A

Normal ou quente ou fria

78
Q

Edema - localização

A

Generalizado ou localizado

79
Q

Edema generalizado

A

Questões sistêmicas como insuficiência renal, cardíaca e hepática.
• Síndromes glomerulares.
• Insuficiência cardíaca: gravitacional.
• Cirrose hepática: ascite.
• Desnutrição proteica.
• Fenômenos alérgicos.
• Gravidez.
• Medicamentos: corticoides.

80
Q

Edema localizado

A

É sempre por um problema venoso ou linfático e nunca por um problema arterial.
• Varizes.
• Trombose venosa profunda.
• Obstrução linfática.
• Postura.

81
Q

Febre

A

• Medicamentos podem mascarar a febre.
• Intensidade: febrícula (até 37,5o C), moderada, alta ( > 38,5o C).
• Causas comuns:
- Infecção.
- AVC, hipertermia neurogênica, lesão da medula.
- Neoplasias: pulmão, rim, linfomas (sintoma B), fígado.
- Medicamentos: ansiolíticos, diuréticos, anticonvulsivantes.

82
Q

Hipotermia

A

• <32oC.
• Causas:
- Hipotiroidismo.
- Sepse.
- Coma diabético.
- Drogas.
- Álcool.
- Infecções severas.

83
Q

Alterações na coluna - curvatura

A

• Curvatura para frente ou primária.
• Curvatura para trás ou secundária.
• Lordose: excesso da curvatura secundária.
- Processo fisiológico do final da gestação.
Postura de pé
• Sifose: excesso de curvatura primária.
• Escoliose: curvatura lateral, desvios laterais da coluna.

84
Q

Biotipo

A

Em relação à composição física: o ângulo das últimas costelas, chamado ângulo de Charpy, pode ajudar a fazer essa diferenciação, mas é bem subjetiva.
• Brevilíneo: tem um ângulo mais aberto, é mais baixo e gordinho.
• Mediolíneo: meio termo.
• Longilíneo: tem um ângulo mais fechado, é mais alto e emagrecido.

85
Q

Marchas - Ceifante ou hemiplégica

A

• É a mais comum.
• O lado acometido é facilmente notado. O braço afetado fica junto ao corpo, inclinado 90o com o tronco, não
fica solto como um caminhar normal.
• O pé afetado descreve movimento em vírgula/círculo, sem flexionar o joelho, caminha e arrasta.
• Muito característico de AVC e pacientes com cirurgias/tumores cerebrais.
- Lembrar que a bengala/apoio sempre está do lado bom.

86
Q

Marchas - Anserina

A

É uma lordose oscilante, é um “caminhar igual pato”.
• É característica de gestantes.
• As mulheres, no final da gravidez, caminham assim porque têm um peso na barriga que pende para frente
e o que as impede de cair é caminhar nesse movimento.

87
Q

Marchas - Parkinsoniana

A

• O polígono de sustentação é curto.
• Propriocepção ruim.
• Corpo inclinado para frente.
• Mão junta ao corpo e passos curtos e rápidos.

88
Q

Marchas - Ataraxia/cerebelar

A

É uma marcha erradica em ziguezague.
• O paciente não consegue colocar um pé na frente do outro sem perder o equilíbrio.
• Faz-se isso no consultório quando se tem suspeita de uma lesão no cerebelo.

89
Q

Marchas - Tabética

A

• Tabis dorsales → tipo de sífilis terciária que acomete o sistema nervoso central.
• Era muito comum quando a sífilis era muito comum, que era antigamente e será em breve.
• A marcha se caracteriza por pisar com força no chão, olhar fixo no chão.

90
Q

Marchas - Escarvante

A

Lesão no flexor dorsal do pé.
• A ponta do pé ou não sai do chão ou não se levanta junto com a perna, que está sempre caída.
• O paciente não consegue erguer o pé.
• Pode ser unilateral ou bilateral.

91
Q

Marchas - Claudicante

A

Caminha -> doí -> para

92
Q

Marchas - Epática

A

• Cruzamento de membros inferiores.
• Característica de algum tipo de paralisia cerebral.