Prop Cl - Neuro Flashcards
CAGE
teste que avalia a dependencia ao alcool
- c- cutting down - vc na pensou em reduzir a quantidade de bebida?
- a - annoyed - ficou irritado pq bebeu e falaram que exagerou
- g - guilty - ja se sentiu culpado pelo tanto que bebeu
- e - eye opened - bebe ja ao acordar
qSOFA
Identifica sepse
Critérios:
* FC > 100
* FR > 22
* Glasgow < 15
CURB 65
critérios para internação
C - confusao
U - Ureia > 50
R - respiratorio > 30
B - pressao - PAS <90 e PAD <60
65 - idade >65
pontuaçao:
0-1 = casa
2-3 = interna
+3 = UTI
Critérios de Light para Derrame Exsudativo
- A relação entre níveis proteicos do líquido pleural/níveis proteicos do soro deve ser > 0,5;
- A relação entre os níveis de LDH do líquido pleural/níveis de LDH do soro deve ser > 0,6;
- Os níveis de LDH do líquido pleural devem estar mais de dois terços acima do limite superior normal do soro.
Critérios de Light para o derrame transudativo
- A relação entre níveis proteicos do líquido pleural/níveis proteicos do soro deve ser ≤ 0,5;
- A relação entre os níveis de LDH do líquido pleural/ níveis de LDH do soro deve ser ≤ 0,6.
MiniExame do Estado Mental (MEEM)
Exame do Estado Mental e das Funções
Corticais Superiores
avalia:
* orientaçao temporal
- dia, mes, ano, dia da semana, hora aproximada
* orientaçao espacial
- local especifico, local geral, bairro, cidade, estado
* memória imediata
* atenção e cálculos
* evocação
* nomeação
* repetição
* comando
* leitura
* escrita
* cópia do desenho
Escala de Coma de Glasgow
avalia:
- abertura ocular
- melhor resposta verbal
- melhor resposta motora
Graus de Vigília
- consciencia preservada
- consciencia rebaixada
. obnubilação
. sonolência
. torpor
. coma
Postura de Descerebração
como fica o corpo?
quais estruturas estão envolvidas?
- membros extendidos, com o braço esticado
vias:
* córtes cerebral - núcleo rubro - lesão - flexores
* núcleo vestibular - trato vestibuloespinal - predominio dos extensores
Postura de Decorticação
Como fica o corpo e quais as estruturas envolvidas?
corpo esticado, a exceçao dos MMSS, que ficam dobrados pra dentro, assim como os punhos de susa mãos
vias:
- cortex cerebral - lesao - nucleo rubro - trato rubroespinal - predomínio dos flexores no mmss
- nucleo vestiibular - extensores
Reflexos de Integridade do Tronco Encefálico
Quais são?
- Reflexo pupilar (fotomotor).
- Reflexo córneo-palpebral.
- Reflexo oculocefálico.
- Reflexo vestíbulo-ocular.
- Reflexo de tosse.
- Teste da apneia
Reflexos de Integridade do Tronco Encefálico
Reflexo Fotomotor
- indice luz no olho para ver se a pupila contrai (direto e consensual)
- via aferente - 2° par (n. optico)
- via eferente - 3° par (n. oculomotor)
Reflexos de Integridade do Tronco Encefálico
Reflexo Córneo-Palpebral
- encosta algodão na córnea do olho pra ver se ele pisca ou desvia pra cima (fenomeno de Bell)
- via aferente - 5° par (n. trigemio)
- via eferente - 7° par (n. facial)
Reflexos de Integridade do Tronco Encefálico
Reflexo Oculocefálico
- realiza-se a movimentação da cabeça e vê se os olhos irão para o sentido contrário (normal) ou se os olhos se deslocam junto com a cabeça (“olhos de boneca” - morte encefálica)
- via aferente - 8° par (n. vestibulo-coclear)
- via eferente - 7° e 3° pares (nn. adbucente e oculomotor)
Reflexos de Integridade do Tronco Encefálico
Reflexo vestíbulo-ocular/calórico
- injeta água no ouvido do paciente e vê se o olho foi desviado para o lado contralateral (normal) ou não (ME)
- via aferente - 8° par (n. vestíbulo-coclear)
- via eferente - 6° e 3° pares (nn. abducente e oculomotor)
Reflexos de Integridade do Tronco Encefálico
Reflexo da Tosse
- estimulação traqueal com cânula de aspiração
- via aferente - 9° par (n. glossofaringeo)
- via eferente - 10° par (n. vago)
Reflexos de Integridade do Tronco Encefálico
Teste da Apneia
- ventila o paciente com O2, desconecta os aparelhos, instala cateter traqueal de O1 com fluxo de 6L/min
- observa se aparecem mov resp por 10min ou até quando pCO2 atingir 55
Pares Cranianos
- olfatório (I),
- óptico (II),
- oculomotor (III),
- troclear (IV),
- trigêmeo (V),
- abducente (VI),
- facial (VII),
- vestibular (VIII),
- glossofaríngeo (IX),
- vago (X),
- acessório (XI)
- hipoglosso (XII).
Síndrome Cérebro-Vascular
Avaliação da Linguagem
- Disfonia.
- Dislalia.
- Disartria
- Taquilalia
- Bradilalia
- Gagueira.
- Afasia:
Síndrome Cérebro-Vascular
Disfonias
Disfonias: distúrbio do timbre e da intensidade do som produzido; ocorrem por comprometimento da inervação motora das
cordas vocais
Rouquidão
Síndrome Cérebro-Vascular
Dislalia
Dislalia: distúrbio da articulação da palavra
que decorre de causas múltiplas, excluídas
as perturbações neurológicas. Existe uma
dislalia fisiológica que deve desaparecer ao
redor dos 4 anos de idade. Também pode ser
provocada por malformação do aparelho
fonador
a alteração é motora
Síndrome Cérebro-Vascular
Disartrias
Disartrias: distúrbios da articulação das palavras ocasionados por alterações neurológicas, em nível periférico ou central.
a alteração é neurológica
Síndrome Cérebro-Vascular
Taquilalia
Taquilalia: alteração do ritmo, em que há
aceleração da fala.
Síndrome Cérebro-Vascular
Bradilalia
Bradilalia: lentidão em pronunciar palavras.
Síndrome Cérebro-Vascular
Gagueira
Gagueira: caracterizada pela interrupção
da fala, com tal frequência e anormalidade que chamam a atenção e interferem na
comunicação.
Síndrome Cérebro-Vascular
Afasia
Afasia: pode ser dividida em três formas de
interesse clínico: as afasias sensoriais (ou de
Wernicke), as motoras (ou de Broca) e as totais (ou mista):
− afasia sensorial (ou de
Wernicke): caracteriza-se por incapacidade ou dificuldade de entender a palavra escrita ou falada. Esses pacientes falam muito, mas o déficit de compreensão impede esses pacientes de perceberem seus próprios erros;. Giro temporal superior.
− afasia motora (ou de Broca): o paciente apresenta dificuldade ou incapacidade na expressão oral e/ou gráfica. Esses pacientes falam pouco, têm consciência de seu déficit e, por isso, sofrem. A compreensão da linguagem falada está aparentemente pouco alterada;.Giro frontal inferior
− afasia total: ocorre desintegração da função da linguagem, com incapacidade do paciente para entender ordens verbais e
para a expressão oral e gráfica.
As causas mais comuns de afasias são os acidentes
vasculares cerebrais (AVC), os traumatismos
cranioencefálicos (TCE) e os processos expansivos
hemisféricos, como neoplasias do SNC.
Síndrome Cérebro-Vascular
Avaliação da Força Motora
Graduação da força muscular
GRAU=AVALIAÇÃO DE FORÇA MUSCULAR
5= Força muscular normal: realiza esforço
normal, igual ao lado são
4= Força muscular subnormal: vence a gravidade
e alguma resistência
3= Somente vence a gravidade
2= Não vence a gravidade, mas executa
movimento em plano liso horizontal
1= Esboça contração muscular mas sem sair do plano pois nao vence a gravidade
0= Ausência de contração muscular =** plegia**
o Zero é Plegia, do 1 ao 4 é Paresia
Síndrome Cérebro-Vascular
Agnosia
gnosia
É a dificuldade ou incapacidade de reconhecer
objetos ou sons por meio de estímulos sensitivos (táteis) ou sensoriais (auditivos ou visuais), mesmo na
ausência de alterações ópticas, auditivas ou táteis.
Geralmente, é provocada por lesões cerebrais focais.
A estereognosia refere-se à perda da capacidade
de os indivíduos reconhecerem objetos apenas pela
palpação. Esse complexo processo, como já seria de
se esperar, não é uma função “pura” e deve-se, principalmente, à junção do tato discriminativo (descrito
adiante) e da propriocepção (descrita adiante).
Síndrome Cérebro-Vascular
Apraxia
Caracteriza-se por uma alteração da atividade gestual na qual o paciente é incapaz de executar certos atos motores de maneira adequada (p. ex.: abotoar a camisa, amarrar os sapatos, etc.) mesmo com os órgãos de execução intactos.
Síndrome Cérebro-Vascular
Avaliação da Força Motora
Quais são as manobras deficitárias?
- Manobra de Barré:
- Manobra de Mingazzini:
- Manobra dos braços estendidos:
Síndrome Cérebro-Vascular
Avaliação da Força Motora
Manobra de Barré
- avalia: déficits dos membros inferiores
(MMII) (musculatura flexora);
− semiotécnica: solicita-se ao paciente, em
decúbito ventral, que flexione os joelhos,
mantenha o quadril estendido (Figura 14.7)
e sustente essa posição por até 2 minutos;
− teste positivo: em caso de déficit, a posição não se sustenta por muito tempo.
Inicialmente, surgem oscilações seguidas pela queda da perna.
Síndrome Cérebro-Vascular
Avaliação da Força Motora
Manobra de Mingazzini
avalia: déficits dos MMII (musculatura
extensora);
− semiotécnica: solicita-se ao paciente, em
decúbito dorsal, que flexione os joelhos e
o quadril em ângulo reto (Figura 14.7), e
sustente essa posição por até 2 minutos;
− teste positivo: em caso de déficit, a posição não se sustenta por muito tempo.
Inicialmente, surgem oscilações, seguidas pela queda da perna (déficit do quadríceps – déficit distal) ou da coxa (déficit do iliopsoas – déficit proximal) ou
de ambos.
Síndrome Cérebro-Vascular
Avaliação da Força Motora
Déficit Proporcionado VS Desproporcionado
Quando se tem Déficit Proporcionado em hemicorpo, quer dizer que ele tem o mesmo nível de força motora tanto no braço quanto na perna
Quando se tem Déficit Desproporcionado em hemicorpo, quer dizer que ele tem níveis desiguais de força em braço e perna, podendo haver um Predominio Crural ou Braquial
Síndrome Cérebro-Vascular
Avaliação da Força Motora
Déficit Incompleto VS Completo
Déficit de acometimento INcompleto é quando a paralisia atinge membros mas nao o nervo facial
Déficit de acometimento completo é quando atinge membros E o nervo facial
Síndrome Cérebro-Vascular
Como diferenciar uma paralisia por AVC da Sind de Bell?
AVC
- paralisia central
- pega só a boca, os olhos estao normais
- acometimento do VII par craniano (n. facial)
Bell
- paralisia facial periferica
- provavel causa viral
- toda a hemiface fica acometida, a testa fica lisa e nao consegue fechar o olho
Síndrome Cérebro-Vascular
Avaliação da Força Motora
Manobra dos braços estendidos
- avalia: déficits dos membros superiores
(MMSS);
− semiotécnica: solicita-se ao paciente,
em pé ou sentado, que mantenha, com
os dedos afastados uns dos outros, os
braços na posição do juramento (Figura 14.7) por até 2 minutos. A manobra
pode ser realizada ainda em até três tempos, sendo que a cada tempo aumenta-
-se a sensibilidade da manobra (olhos
abertos, olhos fechados, olhos fechados
e mãos em pronação);
− teste positivo: o membro parético, se estiver em pronação, inicia um movimento de supinação, seguido por oscilações
e, por fim, descreve uma queda em arco,
assumindo uma posição mais baixa e
abduzida em relação ao membro são.
Padrões patológicos da marcha
Marcha Escarvante
- sistema lesado
- sistema nervoso periférico; sistema motor
- topografia
- raizes nervosas ou nervos periféricos (nervos fibular, isquiático ou raix de L5)
- causa
- lesão dos nervos periféricos (2° neruonio motor)
- sinais e sintomas
- perda ou redução da dorsiflexão do pé
- descrição
- durante a marcha, pela dificuldade de dorsiflexão do pé e das articulações, o paciente roça a ponta do spés no solo (aspecto de pé caído) e tropeça. Isso o induz a levantar acentuadamente o membro lesado, levando-o a inclunar-se apra o lado contralateral à lesão, na tentativa de minimizar o arraste do pé
– Marchas por lesão do sistema nervoso periférico
Padrões patológicos da marcha
Marcha Ceifante, hemiplégica ou helicópode
- sistema lesado
- sistema nervoso central; sistema motor; via piramidal
- topografia
- cerebral
- causa
- lesão do sistema piramidal (ex AVC)
- sinais e sintomas
- síndrome piramidal
- descrição
- : em seu quadro completo, afeta metade do corpo do paciente, que mantém o
membro superior em flexão (cotovelo fletido a 90º), abdução discreta, mão fechada e em leve pronação. Ao tentar fletir o membro inferior para dar o passo, devido à
espasticidade, o joelho não flexiona, ocorrendo uma abdução excessiva e involuntária do membro parético. Assim, o paciente descreve um movimento em arco semelhante a uma* foice* durante a troca de passo com o membro acometido
Marchas por lesão do sistema nervoso central – lesão do sistema motor
Padrões patológicos da marcha
Marcha Paretoespástica
- sistema lesado
- sistema nervoso central; sistema motor; via piramidal
- topografia
- medular
- causa
- lesao do sistema piramidal (ex trauma medular)
- sinais e sintomas
- sindrome piramidal (abaixo do nivel medular lesado)
- descriçao
- o paciente apresenta hipertonia bilateral dos MMII, marchando com passos curtos e arrastando os pés
Marchas por lesão do sistema nervoso central – lesão do sistema motor
Padrões patológicos da marcha
Marcha Parkinsoniana ou “em bloco”
- sistema lesado
- sistema nervoso central, sistema motor, via extrapiramidal
- topografia
- cerebral
- causa
- lesão do sistema extrapiramidal (ex Parkinson)
- sinais e sintomas
- parkinsonismo
- descrição
- marcha da síndrome parkinsoniana. O doente anda como em um bloco, enrijecido, sem o movimento automático de balanço dos braços. A cabeça mantém-se inclinada para a frente e os passos são curtos e rápidos. O paciente aparenta “correr atrás de seu centro de gravidade como para eivtar uma queda iminente para a frente”.
Marchas por lesão do sistema nervoso central – lesão do sistema motor
Padrões patológicos da marcha
Marcha Tabética ou ataxotalonante
- sistema lesado
- sistema nervoso central, sistema sensitivo
- topografia
- medular - cordão posterior (fascículos grácil e cuneiforme)
- causa
- perda da sensibilidade proprioceptiva (ex tabes dorsalis - também reconhecida como ataxia locomotora, é caracterizada pelo acometimento da coluna posterior da medula e do ramo dorsal do nervo espinal; sífilis terciária)
- sinais e sintomas
- perda da propriocepção dos MMII
- descrição
- em sua forma típica, o paciente mantém o olhar fixo no solo para marchar. Os membros inferiores são
elevados abruptamente e, em seguida, levados ao solo de maneira explosiva provocando um som intenso ao tocar os calcanhares no chão, lembrando um “soldado marchando” ou um “cavalo trotando”.
Marchas por lesão do sistema nervoso central – lesão do sistema sensitivo
Padrões patológicos da marcha
Marcha Cerebelar, ebriosa
ou do ébrio
- sistema lesado
- Sistema nervoso
central
Coordenação,
marcha e equilíbrio - topografia
- Cerebelo
- causa
- Ataxias cerebelares que cursam com
acometimento do vérmis e do abuso
de drogas que, como o álcool, que
comprometem o centro regulador
do equilíbrio, o cerebelo - sinais e sintomas
- Incoordenação
Vertigem
Sinal de Romberg ausente -
descriçao
-: há alargamento da base de apoio e passos irregulares, impedindo que o paciente siga uma trajetória
retilínea e culminando em uma marcha ziguezagueada com tendência à queda semelhante a de um indivíduo
alcoolizado. Quando, de fato, trata-se de um indivíduo alcoolizado, diz-se “marcha do ébrio”
Marchas por lesão do sistema nervoso central – lesão do cerebelo e das vias cerebelares
Padrões patológicos da marcha
Marcha Vestibular
- sistema lesado
- Vias cerebelares
Coordenação,
marcha e equilíbrio - topografia
- Vestíbulo ou
nervo craniano
VIII (divisão
vestibular - causa
- Lesão do sistema vestibular
(p. ex.: vestibulopatias agudas) - sinais e sintomas
- Incoordenação
Vertigem
Desvios segmentares
Sinal de Romberg presente -
descriçao
-: os pacientes apresentam desvios estereotipados (tendem a se desviar sempre para o mesmo lado) na
direção do lado lesado (vestíbulo hipoativo). Quando pedido para esses indivíduos marcharem em linha reta de
frente e retornarem de costas, nota-se que sua marcha descreve um formato semelhante à de uma estrela
durante o percurso (“marcha em estrela de Babinski-Weil”)
Marchas por lesão do sistema nervoso central – lesão do cerebelo e das vias cerebelares
Padrões patológicos da marcha
Marcha Frontal ou
magnética
- sistema lesado
- Sistema nervoso central
Sistema cognitivo - topografia
- Córtex cerebral
Áreas cognitivas
(pré-frontal, temporal,
parietal, etc.) - causa
- Síndromes demenciais
(p. ex.: hidrocefalia
de pressão
normal, doença
de Alzheimer, síndromes
multi-infartos, etc.) - sinais e sintomas
- Variados, mas comumente
associados à perda
de funções cognitivas
superiores -
descriçao
-: caracterizada pela marcha festinante, com alargamento da base, postura ligeiramente fletida para
a frente, passos hesitantes e curtos, mantendo os pés grudados no chão, daí a denominação marcha
magnética; ao observador desatento, o indivíduo aparenta ter se “esquecido de como andar”
Marchas por lesão do sistema nervoso central – lesão cognitiva
Padrões patológicos da marcha
Marcha “A pequenos
passos”
- sistema lesado
- Sistema nervoso central
Mista
Com predomínio
Extrapiramidal - topografia
- Encefálica
- causa
- Paralisia pseudobulbar
Aterosclerose cerebral
difusa - sinais e sintomas
- Variados, mas comumente
associados à perda de
funções cognitivas superiores -
descriçao
-: o paciente marcha por meio de passos muito curtos e irregulares, chegando a arrastar os pés como
se estivesse patinando ou dançando uma “marchinha”, podendo até mesmo apresentar freezing
(incapacidade de sair do local) - multiplas lesoes, por isso, assim como a tesoura, é considerada mista
Marchas por lesão do sistema nervoso central – lesões mistas
Padrões patológicos da marcha
Marcha “Em tesoura” ou
ataxo-espástica
- sistema lesado
- Sistema nervoso central
Mista
Com predomínio piramidal - topografia
- Cerebral
- causa
- Paralisia cerebral
Lesões múltiplas do
sistema nervoso central
S - sinais e sintomas
- Síndrome piramidal
-
descriçao
-: a marcha apresenta uma mistura de caracteres atáxicos e hipertônicos. Ambos os membros inferiores
apresentam-se espásticos, hipertônicos e em semiflexão, os pés se arrastam e as pernas se cruzam uma à frente
da outra, lembrando uma tesoura em ação durante a marcha
Marchas por lesão do sistema nervoso central – lesões mistas
Padrões patológicos da marcha
Marcha Anserina ou
“de pato”
- sistema lesado
- Muscular
- topografia
- Musculatura dos membros
inferiores
(pelve e coxa) - causa
- Doenças musculares
Displasia do desenvolvimento
do quadril - sinais e sintomas
- Fraqueza da musculatura
pélvica e das coxas
Sinal de Trendelenburg presente -
descriçao
-para caminhar, o paciente acentua a lordose lombar e inclina o tronco alternadamente
para a direita e para a esquerda ao marchar, lembrando o andar típico de um pato
Marchas por processos patológicos de membros inferiores
Padrões patológicos da marcha
Marcha Claudicante,
coxa ou
antálgica
- sistema lesado
- Vascular
- topografia
- Artérias dos membros
inferiores - causa
- nsuficiência arterial crônica
dos membros inferiores - sinais e sintomas
- Síndrome da insuficiência
arterial crônica periférica -
descriçao
-: geralmente é unilateral, cursando com dor em aperto/constrição/queimação no membro
afetado, que aparece ao caminhar distâncias razoavelmente fixas e que melhora com repouso
e em declives e piora em aclives, compondo um padrão denominado “claudicação intermitente”
Marchas por processos patológicos de membros inferiores
Padrões patológicos da marcha
Marcha Perna-de-pau
- sistema lesado
- Osteomuscular
- topografia
- Joelho
- causa
- Anquilose do joelho
- sinais e sintomas
- Perda da mobilidade articular
do joelho -
descriçao
-a perna afetada não flete o joelho, sendo projetada rigidamente para a frente durante
a marcha, resultando em grandes oscilações do corpo
Marchas por processos patológicos de membros inferiores
Padrões patológicos da marcha
Marcha Histérica
- sistema lesado
- Psicológico
- topografia
- -
- causa
- Traumas psicológicos, doenças psiquiátricas, etc
- sinais e sintomas
- Variados
- descriçao
- difere de todos os outros tipos de marcha, podendo ainda apresentar-se como uma combinação de diferentes
tipos, o que torna seu reconhecimento bastante difícil. Geralmente, tem caráter “bizarro”, com o paciente assumindo
posturas distônicas, arrastando uma ou as duas pernas; alguns pacientes ainda podem apresentar marcha “espástica”
com hipertonia de membros inferiores ou superiores associada ou não a um componente atáxico
Padrões patológicos da marcha
Marcha Ceifante, hemiplégica ou helicópode
Tríade do Motoneurônio Superior
- ESPASTICIDADE
- FRAQUEZA
- HIPERREFLEXIA
Padrões patológicos da marcha
Marcha Ceifante, hemiplégica ou helicópode
Tríade do Motoneurônio Inferior
- FASCICULAÇÃO
- FRAQUEZA
- HIPORREFLEXIA
Padrões patológicos da marcha
Marcha Parkinsoniana ou “em bloco”
Qual o sistema acometido e quais as principais características e consequencias desse acometimento?
SISTEMA EXTRAPIRAMIDAL
REDUÇÃO DE DOPAMINA NA SUBSTÂNCIA NEGRA E
VIAS NIGROESTRIATAIS
- RIGIDEZ
- BRADCINESIA
- TREMOR DE REPOUSO
Padrões patológicos da marcha
Marcha Tabética, Talonante ou Ataxotalonante
Qual a região acometida e quais as principais características e consequencias desse acometimento?
ACOMETIMENTO DO CORDÃO POSTERIOR DA MEDULA
(FASCÍCULO GRÁCIL E CUNEIFORME)
ALTERAÇÃO NA PROPRIOCEPÇÃO
EX. SÍFILIS
Padrões patológicos da marcha
Marcha Cerebelar, ebriosa ou do ébrio
Qual a região acometida e quais as principais características e consequencias desse acometimento?
ACOMETIMENTO DO CEREBELO
- ATAXIA
- DESEQUILÍBRIO
- BASE ALARGADA
Padrões patológicos da marcha
Marcha Anserina ou “de pato”
Qual a região acometida e quais as principais características e consequencias desse acometimento?
ACOMETIMENTO DA MUSCULATURA QUE FIXA O QUADRIL
DOENÇAS MUSCULARES
SINAL TRENDELENBURG -> compensação do desequilibrio com o desvio do quadril
O sinal de Trendelenburg é positivo se, quando o quadril de um paciente que está de pé sustentado por somente uma perna, cai para o lado da perna levantada. A fraqueza é presente no lado da perna em contato com o chão.
Padrões patológicos da marcha
Marcha Escarvante
Qual a região acometida e quais as principais características e consequencias desse acometimento?
ACOMETIMENTO DO NERVO PERIFÉRICO:
- FRAQUEZA
- HIPORREFLEXIA