PROCESSUAL PENAL - TAREFA 18 Flashcards

1
Q

C/E
A “justa causa” é o suporte probatório mínimo (em regra constituído no inquérito policial) que deve lastrear toda e qualquer acusação penal.

A

CORRETO.

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2
Q

C/E
Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

A

CORRETO.

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3
Q

De acordo com as previsões do Código de Processo Penal e da doutrina, são aplicáveis às ações penais de natureza privada os princípios da:

a) conveniência, indisponibilidade e indivisibilidade;
b) conveniência, indisponibilidade e divisibilidade;
c) oportunidade, disponibilidade e indivisibilidade;
d) oportunidade, disponibilidade e divisibilidade;
e) obrigatoriedade, disponibilidade e divisibilidade.

A

c) oportunidade, disponibilidade e indivisibilidade;
A oportunidade é a faculdade conferida ao titular da ação penal, consistente em ajuizar, ou não, a ação penal privada, conforme seu juízo de oportunidade e conveniência.

O princípio da disponibilidade estabelece a possibilidade de o titular desistir da ação penal privada interposta.

O princípio da indivisibilidade diz respeito à impossibilidade de o titular da ação penal privada ajuizar a ação apenas contra um ou alguns dos infratores; caso opte por ajuizar a queixa crime, deverá fazê-lo contra todos os autores do fato delituoso.

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4
Q

João foi vítima de um delito de dano, crime este de ação penal privada. Em razão disso, ofereceu queixa crime, de maneira regular, em desfavor de Renato, autor dos fatos. Após o recebimento da queixa, intimados para audiência de instrução e julgamento, o querelante e seu advogado não compareceram, de maneira injustificada. O magistrado entendeu por bem intimar o querelante para justificar a ausência, mas este se manteve inerte por 30 dias. Diante disso, deverá o juiz da causa reconhecer a:

a) decadência, que poderá ocorrer em ações penais de natureza pública condicionada à representação e de natureza privada;
b) prescrição, que, em tese, poderá ocorrer em crimes cuja ação penal seja de qualquer natureza;
c) perempção, que só poderá ocorrer em ações penais de natureza privada;
d) decadência, que só poderá ocorrer em ações penais de natureza privada;
e) perempção, que poderá ocorrer em ações penais de natureza pública condicionada à representação e de natureza privada.

A

c) perempção, que só poderá ocorrer em ações penais de natureza privada;

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5
Q

C/E
Sobre a representação e sua relação com as ações públicas condicionadas, é correto afirmar que ainda que tenha ocorrido a retratação do direito de representação, o ofendido poderá oferecer nova representação, desde que respeitado o prazo decadencial de 06 meses.

A

Certo, a Doutrina entende ser perfeitamente cabível a chamada “RETRATAÇÃO DA RETRATAÇÃO”, que ocorreria quando o ofendido, uma vez tendo se retratado da representação oferecida anteriormente, se arrepende da retratação e oferece novamente a representação. De acordo com a Doutrina, isso seria possível, desde que respeitado o prazo decadencial de 06 meses.

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6
Q

C/E
Salvo disposição em contrário, em caso de crime de ameaça, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de três meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

A

CORRETO.

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7
Q

C/E
Na ação penal pública, o Ministério Público está obrigado a denunciar todos os envolvidos no fato tido por delituoso, diante da não incidência do princípio da autonomia.

A

ERRADO.
O princípio que autoriza o MP a NÃO denunciar todos os envolvidos é o princípio da DIVISIBILIDADE. O MP pode escolher denunciar apenas parte dos infratores, se entender que não existem elementos suficientes para o ajuizamento da ação penal em face dos demais.
Não vigora, aqui, a princípio da indivisibilidade, que só tem cabimento nas ações penais exclusivamente privadas.

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8
Q

C/E
O CPP não veda o oferecimento da queixa pelo procurador que recebera de outro procurador substabelecimento, desde que a procuração original, conferida pelo titular da ação penal, contenha poderes para o foro em geral.

A

ERRADO.
[..] desde que a procuração original, conferida pelo titular da ação penal contenha poderes ESPECIAIS.

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9
Q

Constituem elementos autenticativos da denúncia:

(A) qualificação do acusado;
(B) data e assinatura do Promotor de Justiça;
(C) qualificação das partes;
(D) exposição do fato com todas as circunstâncias;
(E) classificação do crime.

A

(B) data e assinatura do Promotor de Justiça;

A Doutrina aponta elementos considerados autenticativos, que são aqueles destinados a conferir autenticidade, veracidade à ação penal.

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10
Q

C/E
O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.

A

CORRETO.

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11
Q

NÃO é aplicável às ações penais privadas o seguinte princípio:

(A) indivisibilidade;
(B) oportunidade;
(C) disponibilidade;
(D) intranscendência;
(E) obrigatoriedade.

A

(E) obrigatoriedade.
Não se aplica à ação penal privada o princípio da obrigatoriedade, pois este é um princípio aplicável exclusivamente às ações penais públicas, já que o titular da ação penal (MP) não tem o direito de escolher se vai ou não ajuizar a ação penal. Havendo os requisitos, ele deve ajuizar a ação penal (salvo casos excepcionais, como transação penal, acordo de não persecução penal, etc.).
Nas ações penais privadas cabe ao ofendido escolher se quer ou não ajuizar a ação penal, no que se chama de princípio da oportunidade.

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12
Q

C/E
A representação será irretratável depois de oferecida a denúncia.

A

CORRETO.
OFERECIDA sim, recebida, não.

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13
Q

C/E
A ação penal pública condicionada à representação é de titularidade do ofendido. Nada impede, contudo, que a representação seja oferecida por procurador.

A

ERRADO.
A titularidade, neste caso, é do MP, e não do ofendido.

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14
Q

C/E
O Supremo Tribunal Federal entende que a representação é peça sem rigor formal, que pode ser apresentada oralmente ou por escrito, tanto na delegacia, quanto perante o magistrado ou membro do Ministério Público.

A

CORRETO.

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15
Q

C/E
Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública.

A

CORRETO.

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16
Q

C/E
O direito de ação penal privada subsidiária da publica está previsto na Constituição bem como no Código de Processo Penal.

A

CORRETO.

17
Q

C/E
A legitimidade para ajuizamento da queixa-crime na ação penal exclusivamente privada (ou propriamente dita) é unicamente do ofendido.

A

ERRADO.
A legitimidade pode ser estendida, ainda, ao representante legal e aos sucessores (no caso de morte).

18
Q

C/E
Na ação penal privada vigora o princípio da oportunidade ou conveniência.

A

CERTO.
De fato, na ação penal privada vigora o princípio da oportunidade ou conveniência, segundo o qual o ofendido, que é o titular da ação penal, é quem decide se quer ou não ajuizá-la, podendo deixar de fazê-lo, caso queira.

18
Q

C/E
Ao ofendido, ou a quem tenha qualidade para representá-lo, caberá intentar a ação penal pública que dependa de representação do ofendido.

A

ERRADO.
Cabe ao MP ajuizar a ação penal pública (seja ela incondicionada ou
condicionada).

19
Q

C/E
O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado.

A

CORRETO.

20
Q

XISTO, querelante em ação penal privada, ao término da instrução e representado por advogado constituído, requereu a absolvição de CRISTÓVÃO, querelado. Deve o juiz:

a) determinar a extração de peças processuais e o encaminhamento à autoridade policial, para apuração da prática, pelo querelante, de denunciação caluniosa.
b) designar audiência para tentativa de conciliação das partes, em homenagem ao princípio da intervenção mínima.
c) considerar perempta a ação penal, porque o querelante deixou de formular pedido de condenação nas alegações finais.
d) encaminhar os autos em vista ao Ministério Público, titular da ação penal, para manifestação de interesse na produção de outras provas.
e) absolver CRISTÓVÃO, com fundamento no artigo 386, inciso VII, do Código de Processo Penal.

A

c) considerar perempta a ação penal, porque o querelante deixou de formular pedido de condenação nas alegações finais.

21
Q

Caberá recurso no sentido estrito, no prazo de 10 dias, da decisão, despacho ou sentença que recusar homologação à proposta de acordo de não persecução penal.

A

ERRADO.
PRAZO DE 5 DIAS.

22
Q

Paulo praticou o crime de furto qualificado mediante fraude contra seu irmão unilateral Pedro.

A ação penal contra Paulo será pública condicionada à representação?

A

SIM.

Furto é crime contra o patrimônio, como foi praticado contra irmão, cabe escusa absolutória relativa, sendo ação penal pública condicionada à representação.

23
Q

Carlos residia com seus pais há pouco mais de um mês quando praticou o delito de apropriação indébita, cuja ofendida é sua genitora, que contava com 60 anos na data dos fatos.

A ação penal em desfavor de Carlos será pública incondicionada?

A

SIM.
Apropriação indébita é crime contra o patrimônio, foi praticado contra ascendente, porém, essa possuía 60 anos. Assim ação pública incondicionada contra Carlos.

24
Q

Diana, que contava com 61 anos quando dos fatos, residente na cidade de Vila Velha/ES, foi vítima do crime de estelionato simples praticado por seu irmão, Antônio, que reside em Vitória/ES.

A ação penal contra Antônio será pública incondicionada?

A

NÃO.

Estelionato é crime contra o patrimônio e foi praticado por Antônio contra sua irmã Diana (61 anos). No entanto, aplica-se o art. 171, § 5, CP, Estelionato contra idoso ou vulnerável. Sendo, portanto, ação penal pública condicionada à representação contra Antônio.

25
Q

Renato praticou a infração penal de incêndio culposo na habitação de seu filho Rafael.

Renato sequer deve ser processado, pois incide hipótese de isenção de pena?

A

NÃO.

O crime de incêndio culposo, praticado por Renato, foi em desfavor do filho Rafael, todavia não não se trata de crime contra o patrimônio, mas crime contra a incolumidade pública. Logo, ação penal pública incondicionada contra Renato.