PORTUGUÊS Flashcards

1
Q

A própria palavra “crise” é bem mais a expressão de um movimento do espírito que de um juízo fundado em argumentos extraídos da razão ou da experiência .

Os sentidos e a correção gramatical do texto seriam mantidos se fosse inserido o vocábulo DO imediatamente após a palavra “espírito” ?

A

Sim, pois nas estruturas comparativas, o “do” é facultativo.

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2
Q

Em “A orientadora do grupo, A QUAL é excelente, faltou hoje”, emprega-se o que está em destaque para evitar o duplo sentido que o emprego da palavra “que”, em seu lugar, originaria.

A

CORRETO.
O pronome “a qual” varia em gênero e número para concordar com seu referente “a orientadora”. Se houvesse um pronome invariável “que”, a palavra excelente poderia se referir tanto a “orientadora” quanto a “grupo”.

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3
Q

Metalinguística é discutir sobre o próprio texto escrito. Pode ser identificada quando uma mensagem utiliza o próprio código (meio pelo qual a mensagem é enviada, como fala, escrita, gestos ou figuras) para falar dele mesmo.

Responder as próprias perguntas é um recurso argumentativo.

A

CORRETO.

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4
Q

Os termos destacados na frase
“A rede pública carece de profissionais satisfatoriamente qualificados ATÉ para o MAIS básico, como o ensino de ciências; o que dizer então de alunos com gama tão variada de dificuldades.”
expressam, respectivamente, circunstância de:
a) dúvida e de afirmação.
c) inclusão e de intensidade.
e) inclusão e de negação.
b) tempo e de modo.
d) intensidade e de modo.

A

até/inclusive” para o mais básico (sentido de inclusão); “mais básico” “básico”. Gabarito letra C

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5
Q

Julgue a correção.

“Nunca houve diferença entre eu e você”

A

Errado.
Em expressões de reciprocidade, após a preposição “entre”, não usamos pronomes retos “tu” e “eu”; usamos pronomes oblíquos tônicos “ti” e “mim”: Nunca houve diferença entre mim e ti.

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6
Q

“Quando você corta a cebola”.
Nesse fragmento, o vocábulo “você” é:

A) Pronome pessoal do caso reto. B) Pronome de tratamento. C) Pronome demonstrativo. D) Pronome pessoal do caso
oblíquo.

A

B) Pronome de tratamento

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7
Q

“em uma época anterior à dos dinossauros”

O emprego do sinal indicativo de crase decorre da regência do adjetivo “anterior” e presença do artigo feminino antes do termo elíptico “época”.

A

Certo.
Temos crase pela fusão entre “anterior A+A (época) dos dinossauros. Esse A foi considerado artigo diante de substantivo eliptico.

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8
Q
  • quem controla o robô AINDA é o ser humano –, o termo destacado apresenta circunstância adverbial de tempo, como em: “Hoje médicos pedem muitos exames”.
A

Correto.
“Hoje” é um advérbio de tempo. “Ainda” também é advérbio de tempo e tem sentido de “até o presente momento”.

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9
Q

O plural de:

“arco-íris”
“louva-a-deus”
“Bomba-relógio”
“Saca-rolha”
“alto-falante”

A

Arcos-íris
louva-a-deus
Bombas-relógio(s)
Saca-rolhas
alto-falantes

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10
Q

Os termos destacados têm natureza adverbial, EXCETO:

a) “Mudanças que ANTIGAMENTE levavam séculos para se efetivarem […].”
b) “O pensamento que se formula RAPIDINHO não tende a ser sempre meio oco?”
c) “Quando NÃO em poucas semanas, ou até em poucos dias.”
d) “Um dos expoentes do espírito PRAGMÁTICO da modernidade, o americano Benjamin Franklin, já ensinava no século XVIII […].”

A

letra D.
“Pragmático” é adjetivo, modifica o substantivo “espírito”, portanto não possui valor de advérbio como “antigamente”, “rapidinho” e “não”.
A propósito, “rapidinho” não pode ser adjetivo, pois modifica um verbo: “formula rapidinho, rapidamente”.

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11
Q

No começo do século 19, alguém que passasse dos 35 anos já seria considerado sortudo. Em apenas 150 anos, a expectativa de vida no mundo quase dobrou, marcando 62 anos em 1950. De lá para cá, o número cresce aceleradamente.
Sobre a frase do texto: De lá para cá, o número cresce aceleradamente, julgue o item:

O advérbio aceleradamente não pode ser suprimido, apesar de ser considerado um termo acessório, sob pena de alterar o sentido da frase.

A

CORRETO.
O advérbio tem função de adjunto adverbial, termo não gramaticalmente obrigatório, mas necessário para manter o sentido pretendido pelo autor. Se o retirarmos, não causamos erro gramatical, mas perdemos a informação essencial de que o crescimento da expectativa de vida é acelerado.

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12
Q

C/E
“Pedal, dançarina, obra-prima” são substantivos derivados.

A

ERRADO.
Pedal é substantivo derivado de “pé”; dançarina é derivado de “dançar”. Porém, “obra-prima” é substantivo composto, não é derivado. As demais classificações estão perfeitas.

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13
Q

Em todas as frases abaixo há adjetivos destacados; o adjetivo que representa a opinião do autor da frase é:

a) O homem é o único animal que ri;
b) As grandes obras podem não ser obras grandes;
c) Os dias atuais passam mais rapidamente;
d) As provas extensas trazem muito cansaço;
e) Nuvens cinzentas anunciam chuva.

A

b) As grandes obras podem não ser obras grandes

Observem que em “grandes obras” temos um adjetivo subjetivo, ou seja, o fato de ser uma grande obra (no sentido de grandiosa, clássica) depende da opinião de cada um. Uma “grande obra” para uma pessoa, pode não ser para outra.

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14
Q

…o médico gerontólogo e epidemiologista, Alexandre Kalache, disse que o Brasil envelhece
cedo¹ e mal².

As palavras “cedo” e “mal” estão desempenhando, na oração destacada, a função de
A) 1 – adjetivo / 2 – advérbio.
B) 1 – advérbio / 2 – adjetivo.
C) 1 – adjetivo / 2 – adjetivo.
D) 1 – advérbio / 2 – advérbio

A

D) 1 – advérbio / 2 – advérbio.
Tanto “cedo” quanto “mal” trazem circunstâncias ao verbo “envelhecer”. Assim, são advérbios de tempo e modo, respectivamente.

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15
Q

C/E
“Convém esclarecer que a ideia ATUAL de meio ambiente não se restringe à antiga concepção comum de natureza”

A classe gramatical do termo grifado é advérbio.

A

ERRADO.
“Atual” é adjetivo, pois modifica o substantivo “ideia”.

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16
Q

Assinale a alternativa onde encontramos o grau superlativo absoluto.
a) Pedro é tão amoroso quanto Margarete.
b) Lucas e André são altíssimos.
c) Tiago é mais amoroso que educado.
d) Mário é menos amoroso do que Lílian.
e) Marcelo é o mais estudioso dos irmãos.

A

a) comparativo de igualdade
b) superlativo absoluto, marcado pelo sufixo -íssimo. GABARITO
c) comparativo de superioridade, uma qualidade está em nível superior.
d) comparativo de inferioridade, uma qualidade está em nível inferior.
e) superlativo relativo: Marcelo, em relação aos irmãos, é o que mais estuda

17
Q

“Palavras do nosso idioma estranhas e desconhecidas tornam incompreensíveis…”

As palavras “idioma” e “estranhas” são respectivamente: substantivo e adjetivo.

A

correta.
“Idioma” é um substantivo, pois recebeu um determinante “nosso”, o que prova sua função de “núcleo”. “Estranhas” é adjetivo porque modifica um substantivo (palavras), dando a ele
uma caracterização.

18
Q

O par abaixo em que NÃO ocorre mudança de significado em caso de troca de posição é:
a) certa ocasião;
b) jornalista estrangeiro;
c) revolta estudantil;
d) simples mal-entendido;
e) observação famosa.

A

e) observação famosa.
Se trocarmos a ordem, teremos mudança de sentido em:
a) Certa ocasião (alguma ocasião, sentido indefinido) x ocasião certa (ocasião exata, perfeita, adequada)
b) Estrangeiro jornalista (Estrangeiro é substantivo, é a pessoa) x Jornalista estrangeiro (estrangeiro é adjetivo, é a qualidade)
c) Não é possível inverter (*estudantil revolta?), pois estudantil é um adjetivo de relação, objetivo.
d) simples mal-entendido (um mal-entendido qualquer) x mal-entendido simples (não complexo)
e) Famosa observação não muda nem classe nem sentido.

18
Q

De acordo com a pesquisa, a nova variante do vírus tem aparecido com frequência acima dos 40% entre os infectados em território espanhol desde julho. Fora da Espanha, ele se manteve em níveis mais baixos até 15 de julho.
Em “Fora da Espanha, ele se manteve em níveis mais baixos até 15 de julho” , o emprego do pronome “ele”

A) refere‐se a “vírus”, mas não concorda com essa palavra.
B) retoma “variante” e concorda em gênero e número com essa palavra.
C) demonstra bom uso de articuladores coesivos, para a referenciação de termos já mencionados
D) causa problema de coerência; deveria estar flexionado no plural.
E) causa problema de coesão; deveria estar flexionado no feminino.

A

E) causa problema de coesão; deveria estar flexionado no feminino.
Para retomar o termo, devemos fazer a pergunta: QUEM se manteve em níveis mais baixos? “a nova variante”. Assim, o correto seria que o pronome estivesse flexionado no
feminino (“ela”). Como há falha na retomada do elemento, estamos diante de um problema de coesão.

18
Q

A forma adequada de juntar essas duas frases numa só, de modo a evitar a repetição da palavra calças, é

Comprei calças de lã na Europa.
O preço das calças foi baixo.

a) Comprei calças de lã na Europa, que o preço foi baixo;
b) Comprei calças de lã na Europa, onde o preço foi baixo;
c) Comprei calças de lã na Europa, cujo preço foi baixo;
d) Comprei calças de lã na Europa em que o preço foi baixo;
e) Comprei calças de lã na Europa em onde o preço foi baixo

A

c) Comprei calças de lã na Europa, cujo preço foi baixo;

Observem que há uma relação de posse entre “calças” e “preço”, logo o pronome adequado para unir esses dois termos é “cujo”.

19
Q

Pensamentos matinais, desgrenhados, são frágeis como cabelos finos demais que começam a cair. Você passa a mão, e ele já não está ali – o fio. No travesseiro sempre restam alguns, melhor não olhar para trás: vira-se estátua de cinza.
Na passagem “Você passa a mão, e ele já não está ali – o fio.”, o narrador explicita o referente do pronome “ele” para que o leitor não o confunda com
A) dia.
B) lugar.
C) cabelo.
D) travesseiro.
E) pensamento.

A

E) pensamento.

20
Q

Indique a frase em que o pronome pessoal mostra valor possessivo.
a) “Se a dor de cabeça nos chegasse antes da embriaguez, guardar-nos-íamos de beber demais.”
b) “O silêncio eterno desses espaços infinitos nos assusta.”
c) “Ter nascido nos estraga a saúde.”
d) “Tem ideia de quanto mal nos fazemos por essa maldita necessidade de falar?”
e) “São a paixão e a fantasia que nos deixam eloquentes.”

A

c) “Ter nascido nos estraga a saúde.”
Na letra C poderíamos substituir “nos” pelo pronome possessivo “nossa”: “Ter nascido estraga nossa saúde”.

21
Q

“Nós conhecemos você tanto quanto você nos conhece.
E não há nada melhor que isso: confiança. O que nos move é você. Seu jeito de ser, o que valoriza. Faz sentido pra você, faz sentido pra gente. A gente veste a sua camisa”.

Esse texto está fixado na parede de uma loja de roupas masculinas e funciona como um texto publicitário da loja.
Sobre a estruturação geral do texto 2, a afirmação INADEQUADA é:
(A) os pronomes “Nós” e “você” se referem, respectivamente, à loja e ao cliente potencial;
(B) na linha 2, o pronome “isso” deveria ser substituído por “isto”;
(C) o vocábulo “confiança” mostra a referência do pronome “isso”;
(D) a frase final do texto mostra ambiguidade intencional;
(E) a expressão “a gente” equivale perfeitamente ao pronome “nós”.

A

(E) a expressão “a gente” equivale perfeitamente ao pronome “nós”.

A) Correto. “Nós”=loja; “você”=cliente hipotético.
B) Correto. Pela regra rígida da norma culta, “isto” deve ser utilizado para o que será dito depois, e “isso” para o que já foi dito anteriormente no texto.
C) Correto. Logo após do “isso” vem sua referência
D) “Vestir a camisa” pode ser entendido de duas formas: a primeira leitura é literal (denotativa)
e remete à peça de roupa propriamente dita; a segunda é figurada (conotativa) e constitui uma figura de linguagem no sentido de “abraçar suas ideias”, “seguir seus projetos”…

22
Q

O uso do pronome relativo destacado está de acordo com a norma-padrão?

Eram artistas de CUJOS trabalho todos gostavam.

A

NÃO.
O referente do pronome “cujo” é sempre o termo seguinte “trabalho”, ou seja, a concordância deve ser feita com ele “DE CUJO [trabalho]” (singular)

23
Q

O uso do pronome relativo destacado está de acordo com a norma-padrão?

A arquitetura, ONDE é uma arte, faz grandes mestres.

A

NÃO.
O pronome relativo “onde” deve ser usado quando o antecedente indicar lugar físico (ainda que virtual/figurativo), ou seja, não é o caso do trecho, pois o “conceito de arquitetura” não representa um “lugar virtual”.

24
Q

O uso do pronome relativo destacado está de acordo com a norma-padrão?

Visitamos obras QUE os livros faziam menção a elas.

A

ERRADO.
Aqui, seria necessário o uso do pronome “cujos”, projetando uma ideia de posse, e também a retirada do artigo definido “os”, uma vez que o “cujo” não pode ser seguido nem precedido de artigo.

25
Q

A única sentença em que a expressão destacada NÃO tem valor circunstanciativo é:
a) Esse método é 100% eficaz.
b) Vira e mexe, ele aparece.
c) Venho de longes terras.
d) Dia a dia, vamos vencendo obstáculos.
e) Como essas mulheres falam alto!

A

“Longes” está no plural, então nunca poderia ser advérbio: advérbio não varia! Logo, “longes” foi empregado como adjetivo, qualificando o substantivo “terras”.

Vejamos o valor adverbial das demais:
A) Esse método é 100% (totalmente) eficaz.
B) Vira e mexe (de vez em quando), ele aparece.
D) Dia a dia (diariamente), vamos vencendo obstáculos.
E) Como essas mulheres falam alto (de modo alto, com muito volume)!

26
Q

No texto, há três ocorrências do vocábulo “mais”: (1)“…joga mais luz sobre a origem da vida”; (2)“…uma das mais importantes publicações científicas” e (3) “…será o mais antigo registro de vida na Terra”.
Sobre essas ocorrências, é correto afirmar que em:
a) (1) e (2) “mais” tem valor de intensidade;
b) (1) e (3) “mais” tem valor de quantidade;
c) (2) e (3) “mais” tem valor de intensidade;
d) (2) “mais” tem valor de quantidade indeterminada;
e) (3) “mais” tem valor de quantidade determinada.

A

c) (2) e (3) “mais” tem valor de intensidade;

27
Q

C/E
Os números cardinais indicam quantidade absoluta.

A

Correto

28
Q

C/E
No trecho “vinte ou trinta pessoas”, os vocábulos em destaque são classificados como numerais ordinais.

A

ERRADO!
Temos numerais cardinais, indicativos de quantidade absoluta, número de pessoas.

29
Q

O Plural de:

“bem-estar”
“cidadão”
“mal-entendido”
“econômico-financeiro”
“verde-claro”

A

bem-estares
cidadãos
mal-entendidos
econômico-financeiros
verde-claros