PORTUGUÊS - TAREFA 16 Flashcards
“Ninguém poderia ficar impassível diante de uma mudança dessa envergadura. Por isso a sensação mais difundida é a desorientação”.
Seria mantida a correção gramatical do texto se o trecho “diante de uma mudança” fosse alterado para “ante a uma mudança”.
ERRADO. ante A uma mudança não existe. A redação seria apenas: ante/perante uma mudança.
Após as preposições “ante” e “perante”, preposições indicativas de lugar, não se usa preposição “a”.
C/E
COM A multiplicação das demandas sociais, no lugar de soluções únicas para a cidade, passou-se a considerar a segmentação ainda maior de interesses.
Mantendo-se a correção gramatical e a coerência do texto, a expressão “Com a” poderia ser substituída pela expressão “Devido à” .
CORRETO.
C/E
No trecho “Em graus diferentes, todos fazemos parte dessa aventura, todos podemos compartilhar o êxtase
que surge a cada nova descoberta; SE NÃO por intermédio de nossas próprias atividades de pesquisa, AO MENOS ao estudarmos as ideias daqueles que expandiram e expandem as fronteiras
do conhecimento com sua criatividade e coragem intelectual.”
As expressões “se não” e “ao menos” poderiam ser substituídas, sem prejuízo para a correção gramatical e os sentidos do texto, por “não só” e “mas também”, respectivamente.
ERRADO.
A construção original tem valor alternativo, enquanto a proposta tem valor aditivo.
C/E
“O sistema de aprendizagem de máquina diminui a ocorrência de falsos positivos e deve contribuir
para cortes de gastos. CONTUDO, não podemos deixar de considerar uma pessoa que esteja por trás do sistema, pronta para lidar com casos realmente duvidosos, que mereçam ser mais bem avaliados.”
Na linha 2, o termo “Contudo” foi empregado com o mesmo sentido de Porquanto.
ERRADO.
“Contudo” é conjunção adversativa, como “porém, mas, entretanto, todavia…”. “Porquanto” equivale a “porque”, então indica causa/explicação.
C/E
Desse modo, o poder de tributar está na origem do Estado ou do ente político, a partir da qual foi possível que as pessoas deixassem de viver no que Hobbes definiu como o estado natural (ou a vida pré-política da humanidade) e passassem a constituir uma sociedade de fato, a geri-la mediante um governo, e a financiá-la, estabelecendo, assim, uma relação clara entre governante e governados.
No trecho “o poder de tributar está na origem do Estado ou do ente político”, a substituição de “ou” por e prejudicaria a correção gramatical do texto.
ERRADO.
Não prejudicaria, o “ou” indica relação de sinonímia. A inserção do “E” aditivo apenas mudaria o sentido, sem erro gramatical.
C/E
Dir-se-á, no entanto, que nenhum deles partilha realmente do direito de julgar; os peritos não intervêm antes da sentença para fazer um julgamento, mas para esclarecer a decisão dos juízes.
A locução “no entanto” introduz no período uma ideia de conclusão; por isso, sua substituição por PORTANTO preservaria a correção gramatical e as relações de sentido originais do texto.
ERRADO.
“no entanto” é uma locução de valor adversativo, “portanto” possui valor conclusivo, não é possível trocar sem mudança do sentido original.
“É claro que a gramática do inglês não é a mesma gramática do português.”
A oração “que a gramática do inglês não é a mesma gramática do português” exerce a função de complemento do vocábulo “claro”.
ERRADO.
Aqui, a conjunção “que” é integrante, introduz oração substantiva, substituível por [ISTO].
Observe:
É claro [que a gramática do inglês não é a mesma gramática do português]
É claro [ISTO]»_space;> [ISTO] É claro
Então, a oração tem função de sujeito, não de complemento.
É a primeira vez, desde a regulamentação da medida, em 2011, que o mecanismo é adotado no país.
No período do texto Situação de emergência, o vocábulo “que” foi empregado como
a) conjunção integrante.
b) conjunção comparativa.
c) advérbio.
d) pronome relativo.
e) partícula expletiva.
A) conjunção integrante
É aquela que introduz orações substantivas, que integram o sentido da principal; ou seja, no popular, aquelas que podem ser substituídas por “isto”.
“É a primeira vez, desde a regulamentação da medida, em 2011, que o mecanismo é adotado no país.”
O que é a primeira vez? Isto.
Que o mecanismo é adotado no país É a primeira vez…
Isto é a primeira vez.
Temos aqui então uma oração substantiva subjetiva, pois faz papel de sujeito.
“Dessa forma, um governo é representativo quando os seus funcionários, durante a ocupação do poder, refletem a vontade do eleitorado e são responsáveis para com este.”
A correção gramatical e os sentidos do texto seriam preservados caso a expressão “quando” (l.5) fosse substituída por
a) conquanto. b) à medida que. c) enquanto. d) se. e) bem como.
d) se
Observe que a banca explora o “quando” com valor condicional:
Dessa forma, um governo é representativo SE os seus funcionários, durante a ocupação do poder, refletem a vontade do eleitorado e são responsáveis para com este.
Assim, é comum que pais com baixa escolaridade lutem para que os filhos tenham acesso a um ensino de qualidade, sem reivindicar para si mesmos o direito que lhes foi violado.
A oração “para que os filhos tenham acesso a um ensino de qualidade” expressa circunstância de
A) finalidade. B) causa. C) modo. D) proporção. E) concessão.
A) finalidade.
Quem me lê poderá objetar que basta a gente passar os olhos pelo jornal desta manhã para verificar que o mundo nunca teve tantas e tão dramáticas porteiras como em nossos dias… Mas que importa? Um dia as porteiras hão de cair, OU ALGUÉM AS DERRUBARÁ. “Para erguer outras ainda mais terríveis” — replicará o leitor cético. Ora, amigo, precisamos ter na vida um mínimo de
otimismo e esperança para poder ir até ao fim da picada.
Você não concorda? Ô mundo velho sem porteira!
Em relação ao trecho “ou alguém as derrubará” no texto, a oração “Para erguer outras ainda mais terríveis” transmite uma ideia de
A) conformidade. B) condição. C) causa. D) proporção. E) propósito.
E) propósito.
“Para” introduz oração adverbial final, com sentido de finalidade, propósito.
Estão corretamente grafada as palavras:
freguez / montanhês / mudez.
ERRADO.
freguês É COM S!
C/E
No trecho “Nem ela própria contava consigo, como o galo crê na sua crista”, existe uma relação de oposição entre as orações que compõem o período.
ERRADO.
“como” é conjunção comparativa: a galinha não contava consigo da mesma forma que o galo crê na sua crista.
C/E
A confissão do réu constitui uma prova tão forte que não há necessidade de acrescentar outras, nem de entrar na difícil e duvidosa combinatória dos indícios.
O trecho “que não há (…) indícios” exprime uma noção de consequência.
CERTO.
Esta é a clássica questão de “que” consecutivo trabalhando com palavra intensificadora (tão, tanto,
tamanho, tal…). A confissão do réu é prova tão forte que (como consequência), não é preciso trabalhar com os indícios, que são mais fracos que a confissão no seu “poder de prova”.
C/E
Embora mais moço que ele, várias vezes cheguei a sorrir aos seus entusiasmos.
A conjunção “Embora” pode ser substituída por Posto que, mantendo-se o sentido e a correção gramatical do texto.
CORRETO.
“Embora” e “Posto que” são perfeitamente equivalentes, pois são conectivos concessivos.