Processos Infecciosos Anorretais Flashcards

1
Q

quais são os principais processos infecciosos Anorretais?

A
  • Abscessos perianais
  • Fístulas anorretais
  • Doença pilonoidal sacrococcígea
  • Hidradenite Supurativa
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2
Q

O que é um abscesso perianal?

A

coleção purulenta anorretal.

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3
Q

Qual a etiologia dos abscessos perianais?

A

Criptoglandular, ou seja, ocorre devido cripitite = inflamção da cripta que a glândula desemboca.

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4
Q

Quais são os desencadeantes (fatores de risco) para formação abscesso?

A
  • Trauma local
  • Fezes endurecidas
  • Diarreia
  • Uso papel higiênico (trauma gera solução de continuidade com possível contaminação por microorganismos, gerando processo infeccioso agudo da glândula anal.
  • Doenças associadas: imunossupressão
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5
Q

Qual a classificação dos abscessos perianais com base na localização?

A
  • Pelve retal: acima musculo supra elevador anus. Tem dor vaga, mal localizada, toxemia
  • Submucoso: abaixo damusculatura anal e reto
  • Perianal: Está na pele que recobre região anal. Abaulamento nítido.
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6
Q

Como é o diagnóstico de abscesso anal?

A

anamnese
Exame físico
Exames complementares

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7
Q

Quais sintomas do abscesso anal?

A
  • DOR: contínua de forte intensidade, latejante, impede de exercer atividades habituais, não alivia com analgésico.
  • Febre e calafrio
  • Tenesmo retal e urinário dependendo localização e volume.
  • Tumoração perianal presente ou ausente (depende localização)
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8
Q

Como é o exame proctológico no abscesso perianal?

A
  • Inspeção: vê ou não tumoração. Se ver, está associada a hiperemia, calor
  • Palpação: percebe abaulamento, massa, área de flutuação
  • Toque retal: abaulamento. Geralmente é muito doloroso, nem sempre é possível realizá-lo em todos os pacientes
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9
Q

Quais exames complementares pedir no abscesso anal?

A
  • USG transretal: dúvida diagnóstica
  • anuscopia, retossigmoidoscopia: as vezes não faz devido dor
  • RNM: padrão outro. Faz em quadros atípicos, abscessos não acessíveis pelo toque retal
  • Se muita dor: exame proctológico com anestesia raqui em centro cirúrgico. Já trata de uma vez
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10
Q

Qual tratamento do abscesso anal?

A

Cirurgia de URGÊNCIA:
- Drenagem ampla e simples, podendo ser sob anestesia local (abscesso pequeno e superficial) ou no centro cirúrgico com raquianestesia.

Corte mais perto da margem anal e em ponto com melhor flutuação. Faz corte em cruz, destroi trabéculas

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11
Q

Quais procedimentos no pós operatório de abscesso?

A
  • Analgesia e AINE
  • Antibióticos as vezes (se for pequeno, sem celulite, sem imunocomprometimento, nem prescreve). USa em imunocomprometidos
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12
Q

Qual complicação grave do abscesso perianal?

A

Fasceíte necrotizante = gangrena de Fournier
É disseminação da infecção dos planos superficiais para períneo, raiz coxa, anterior de abdome. Infecção disseminada
Trombose microvasculatura = necrose = meio de cultura para microrganismos.
Tratamento, nesse caso, é desbridamento amplo com antibiótico venoso de amplo espectro (infecção polimicrobiana), CTI. Depois vai para reconstrução plástica

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13
Q

O que são fístulas Anorretais?

A

É a fase crônica do abscesso. Abscesso é fase aguda, fístula é fase crônica.
Fístula é trajeto que combina 2 superfícies epitalizadas por eptélio diferente.
As fistulas anorretais tem orifício interno dentro do canal anal/reto e externo na pele

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14
Q

qual é o orificio primaria da fistulaw

A

Orifício interno é primário

Orifico externo é secundário

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15
Q

qual a origem da maioria das fístulas?

A

Criptoglandular.

Vem de abscessos criptoglandulares

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16
Q

qual quadro clínico da f´situla?

A
  • Ocorrencia prévia do abscesso
  • Secreção piossanguinolenta na roupa intima e higiene. Pode até perceber o orificio externo.
  • Indolor. Se doer é porque virou abscesso de novo
17
Q

qual prinicpal sintoma das fístulas?

A

Secreção piossanguinolenta

18
Q

Se fistula começa a doer, oq ue isso indica?

A

Recidiva do abscesso.

até 50% dos abscessos se transformam em fístulas

19
Q

Como é o exame físico da fístula?

A

Inspeção: observa o orificio externo com borda endurecida

  • Palpação e toque retal: palpa o trajeto da fistula
  • Anuscopia: vizualiza orificio interno da fistula. Ele é o causador e mantenedor a doença.
20
Q

quando suspeitar de fistula secundaria?

A

Fistula secundária é aquela não devido a abscesso criptoglandular
Suspeita quando há multiplos orificios externoso: é devido patologia como DII (cHron), neoplasia

21
Q

Quando fazer exames complementares para diagnóstico de fístula? Quais usar?

A

quando não consegue saber o comportamento da fístula, se é simples ou complexa, quando não consegue palpar o trajeto, não se identifica o orifício interno.

  • fistulografia: exame de imagem após inserir contraste no orifício externo
  • USG transanal identifica o trajeto da fístula
  • RNM pele: padrão outro para estudo trajetos fistulosos
22
Q

O que é a regra de Goodsall Salmon?

A

Ela auxilia a identificar orifício interno a partir do externo.

Linha transversal no anus:

  • orificios fistulozos externos anteriores a linha se comunicam com os internos com trajeto fistulozo retilíneo.
  • Orifícios posteiores se comunicam por trajetos fistulosos de trajeto curvelineo

Excessão: fistulas asnteriors que distam mais de 3cm da margem anal: pode comunicar por travejo curvelineo ou retilinecom orificio posterior

23
Q

Qual tratamento das fístulas?

A

Smepre cirurgico
Sedenho cortante é um exemplo de cirurgia é o sedenho cortante: cateteriza o trajeot e coloca sedenho para não fehar d eimediato e formar abscesso

24
Q

O que é a doença pilonidal sacrococcigea?

A

Começa na puberdade
Benigna
PElos grossos em grande quantidade
Sulco intergluteo profundo, susceptível a lesao porsuor, traumatismos

25
Q

A doença pilonidal sacrococcigea é de alta mortalidade ou morbidade?

A

alta morbidade.
Quadro agudo é abscesso paramediano proximo ao sulco
Gera dor, secreção fétida, dificuldade de sentar.

26
Q

Qual a etiologia da pilonidal sacrococcigea?

A

Pelos desprendem das nádegas, cai em orifícios (pitz). Leva a reação de corpo estranho

27
Q

Quais as 2 apresentações da pilonidal sacrococcigea?

A

Aguda: abscesso área paramediana

  • dor intensa
  • Abscesso

Crônica: assintomática ou sintomática: tem orificios fistulosos que podem gerar abscesso.

28
Q

Como é o tratamento da pilonidal sacrococcigea fase aguda?

A
  • Drenagem abscesso com incisão simples em ampla
  • Antibióico
  • Cuidado diários: raspar pelo
29
Q

Como é o tratamento da fase crônica da pilonidal sacrococcigea?

A

Tricotomia
Evitar ficar com área úmida
Se não melhorar, apresentando muita recidiva de doença aguda, faz cirurgia

30
Q

Quando é indicada cirurgia para pilonidal sacrococcigea?

A
  • Sintomáticos com doença recorrente
31
Q

O que é hidranenite Supurativa?

A

Infecção pele e subcutaneo
é doença d ejovem (obstrução de galndulas sudoríparas)
Abscessos multiplos e recorrentes com vários orificios fistulozoz

32
Q

Como é o tratamento da hidrandenite supurativa?

A

Antibiotico amplo
Drenagem abscessos
Na doença recorrente, faz excisão pele acometida