Principios Administrativos Flashcards

1
Q

As normas jurídicas se subdividem em regras e princípios.

A

Certo.

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2
Q

Uma regra jurídica é formada por um conjunto
de hipótese e sua consequência lógica.

A

Certo.

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3
Q

Um princípio é norma jurídica com alto grau de indeterminação e generalidade. Seu conteúdo é mais definido que o da regra.

A

Errado. O conteúdo de um princípio é muito mais amplo e menos definido que o da regra.

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4
Q

A função precípua das normas é conferir unidade e harmonia ao ordenamento

A

Errado. tal função é relativa aos princípios.

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5
Q

Quando dois princípios jurídicos incidem
simultaneamente a um mesmo caso concreto, o intérprete se socorre do método da ponderação e, a depender da situação, um princípio irá prevalecer sobre outro.

A

Certo.

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6
Q

Quando dois princípios jurídicos incidem simultaneamente a um mesmo caso concreto, o intérprete se socorre do método da ponderação, entretanto, não há uma hierarquia material entre os princípios.

A

Certo.

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7
Q

Princípios explícitos possuem maior relevância jurídica que os implícitos.

A

Errado. Ambos possuem a mesma relevância jurídica

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8
Q

Quando a lei que condiciona a ação estatal determina que a administração pública tome uma providência, estamos diante de norma discricionária.

A

Errado. Vinculada.

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9
Q

Quando a lei que condiciona a ação estatal autoriza a administração a agir , estamos diante de norma vinculada.

A

Errado. Discricionária

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10
Q

O princípio da legalidade administrativa tem acepção mais ampla que o princípio da juridicidade .

A

Errado. O princípio da juridicidade defende que, além de simplesmente seguir a lei (mera legalidade), o administrador público deve obedecer à ordem jurídica como um todo.

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11
Q

Em comparação com a legalidade, na juridicidade, a atuação administrativa tem sua discricionariedade ainda mais reduzida.

A

Certo.

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12
Q

O princípio da primazia da lei consiste na face negativa do princípio da legalidade.

A

Certo. A primazia da lei postula que a administração pública não pode agir contrariamente à lei.

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13
Q

Basta ao administrador que não contrarie a lei para satisfazer o princípio da primazia da lei.

A

Certo.

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14
Q

O princípio da reserva legal postula que os atos administrativos só podem ser praticados secundum legem, mediante autorização ou determinação legal.

A

Certo.

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15
Q

O princípio da reserva legal é o lado positivo do princípio da legalidade.

A

Certo.

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16
Q

O princípio da legalidade não encontra exceções na CF/88.

A

Errado. Há 3 exceções:
Estado de Sítio;
Medidas Provisórias;
Estado de defesa.

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17
Q

A medida provisória, o estado de defesa e o estado de sítio constituem exceção ao princípio da legalidade na administração pública

A

Certo.

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18
Q

A impessoalidade refere-se tanto a finalidade da atuação estatal quanto á vedação de promoção
pessoal dos agentes.

A

Certo.

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19
Q

O princípio da finalidade,
exige que a atuação administrativa sempre tenha como fim o interesse público.

A

certo.

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20
Q

A finalidade se relaciona com a isonomia na medida em que a Administração deve assegurar tratamento igualitário a todos que se encontrem na mesma situação, sem favorecimentos ou perseguições.

A

Certo.

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21
Q

Ato praticado com finalidade diversa do interesse público, buscando satisfazer um interesse pessoal será inválido.

A

Certo.

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22
Q

O princípio da finalidade está ligado à ausência de objetividade na atuação administrativa

A

Errado. “…ausência de subjetividade…”

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23
Q

A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos
públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social.

A

certo.

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24
Q

A promoção pessoal de agentes públicos por meio da publicidade oficial, além de ser conduta ilícita, é ato de improbidade administrativa, na modalidade violação a princípio.

A

Certo.

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25
Q

O sistema de precatórios, previsto no art. 100 da Constituição Federal, visa a dar concretude ao princípio da impessoalidade.

A

Certo.

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26
Q

A Lei que, mediante suas regras, singulariza de tal modo os beneficiários fere a impessoalidade.

A

Certo.

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27
Q

O princípio da moralidade impõe um atuação pautada pela boa-fé e pela lealdade.

A

Certo.

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28
Q

A moralidade administrativa deriva da moral comum.

A

Errado. A moralidade administrativa se difere da moral comum pois:
1. A moral administrativa é uma condição de validade da atuação estatal;
2. A moralidade administrativa, diferentemente da moral comum, tem conotação objetiva. Isto é, não depende das convicções ou concepções pessoais (subjetivas).

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29
Q

A moral administrativa é uma condição de validade da atuação estatal.

A

Certo.

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30
Q

A moralidade administrativa tem conotação objetiva.

A

Certo. A moralidade administrativa, diferentemente da moral comum, tem conotação objetiva. Isto é, não depende das convicções ou concepções pessoais (subjetivas).

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31
Q

A moral administrativa é formada a partir elementos externos ao agente público.

A

Certo. A moral administrativa é construída a partir do conjunto de princípios e regras do ordenamento jurídico, portanto, externos ao agente. Assim, não depende das convicções ou concepções pessoais (subjetivas).

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32
Q

A ação popular é ferramenta de controle da moral administrativa.

A

Certo. “Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a
anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.”

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33
Q

É vedada a prática do nepotismo até o segundo grau, inclusive.

A

Errado. “A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade,
até o terceiro grau, inclusive…”

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34
Q

A vedação ao nepostimo inclui cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada.

A

Certo.

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35
Q

A vedação ao nepostimo inclui a nomeação para cargos políticos.

A

Errado. Tais cargos são uma exceção.

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36
Q

A vedação ao nepotismo aplica-se apenas aos cargos de natureza administrativa.

A

Certo.

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37
Q

O cargo de conselheiro do Tribunal de Contas possui natureza política, sendo portanto, exceção à vedação ao nepotismo.

A

Errado. STF decidiu que tal cargo não possui natureza política.

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38
Q

É exceção à vedação ao nepotismo a nomeação de servidores previamente aprovados em concursos
públicos.

A

Certo.

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39
Q

A prática do nepotismo é ato de improbidade administrativa, na modalidade violação a princípio.

A

Certo.

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40
Q

O princípio da publicidade exige a ampla divulgação de todos os atos praticados pela administração
pública, tornando-os transparentes aos administrados.

A

Errado. O princípio da publicidade submete-se à exceção das hipóteses de sigilo previstas em lei.

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41
Q

A publicação é requisito de validade dos atos administrativos.

A

Errado. A publicação é requisito de eficácia
dos atos administrativos.

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42
Q

Sendo obrigatória a divulgação oficial, um ato que não tenha sido publicado, é considerado inválido.

A

Errado. Ato que não tenha sido publicado, é considerado válido, somente deixa de produzir efeitos perante terceiros. Tal falha pode ser suprida mediante a posterior divulgação oficial.

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43
Q

Não submetem-se à publicidade atos cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

A

Certo.

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44
Q

A lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem.

A

Certo.

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45
Q

A publicidade concretiza-se exclusivamente com a publicação oficial.

A

Errado. A publicação é apenas uma das várias formas de se concretizar a publicidade dos atos administrativos.

46
Q

Devem ser publicados os atos que geram
efeitos externos e aqueles que onerem o patrimônio público

A

Certo.

47
Q

Em relação aos atos internos, não há necessidade de publicação para que se concretize sua publicidade.

A

Certo.

48
Q

O direito de petição é uma forma de concretização do princípio da publicidade.

A

Certo.

49
Q

A emissão de certidões é uma forma de concretização do princípio da publicidade.

A

Certo.

50
Q

A publicação resumida dos contratos
administrativos celebrados (extrato de contrato) é condição indispensável para
eficácia desses atos.

A

Certo.

51
Q

A inobservância ao dever de publicar atos oficiais pode caracterizar
improbidade administrativa.

A

Certo.

52
Q

As verbas indenizatórias para exercício da atividade parlamentar têm natureza pública, não havendo razões de segurança ou de intimidade que justifiquem genericamente seu
caráter sigiloso.

A

Certo.

53
Q

No processo do impeachment, a votação pode ser sigilosa, por razões de segurança do Estado.

A

Errado. STF entendeu
que, no processo do impeachment, a votação não pode ser sigilosa, devendo-se dar publicidade
aos votos de cada parlamentar.

54
Q

O princípio da eficiência exige resultados positivos de ordem puramente econômica para o serviço público, tendo em vista a sua relação com o bom uso dos recursos.

A

Errado. O princípio da eficiência exige resultados positivos para o serviço público e satisfatório atendimento das necessidades da comunidade, ainda que tais resultados não sejam
puramente econômicos (lucro).

55
Q

O princípio da eficiência exige presteza, perfeição e rendimento
funcional da atividade administrativa.

A

Certo.

56
Q

O princípio da eficiência relaciona-se diretamente com o conceito de a administração pública gerencial.

A

Certo.

57
Q

O emprego do princípio da eficiência leva em consideração, ainda, aspectos como qualidade da prestação de serviços aos administrados,
celeridade, presteza e desburocratização

A

Certo.

58
Q

O princípio da eficiência, em sua dimensão de organização da administração pública, exige a maior racionalidade possível.

A

Certo.

59
Q

O princípio da eficiência, em sua dimensão de atuação do agente público exige o melhor desempenho possível de suas atribuições

A

Certo.

60
Q

Um ato administrativo comprovadamente ineficiente é nulo.

A

Certo. A eficiência é condição de validade da atuação administrativa.

61
Q

Os Tribunais de Contas realizam o controle da eficiência da atuação administrativa.

A

Certo.

62
Q

A avaliação de desempenho dos servidores é exemplo de aplicação do princípio da eficiência.

A

Certo.

63
Q

Os contratos de gestão são exemplo de aplicação do princípio da eficiência.

A

Certo. Tais contratos têm
como pressuposto a redução dos controles das atividades-meio, e o aumento dos controles
finalísticos (resultados institucionais)

64
Q

Os órgãos e entidades da administração pública, individual ou
conjuntamente, devem realizar avaliação das políticas públicas, inclusive com divulgação
do objeto a ser avaliado e dos resultados alcançados.

A

Certo.

65
Q

A supremacia da atuação estatal representa um meio para o alcance das finalidades atribuídas ao Estado.

A

Certo. A supremacia fornece instrumentos jurídicos para se aumentarem as chances
de a Administração atingir tais objetivos.

66
Q

A supremacia do interesse público fundamenta as cláusulas
exorbitantes dos contratos administrativos.

A

Certo.

67
Q

A supremacia do interesse público tem incidência direta quando a atuação administrativa é marcada pela horizontalidade.

A

Errado. A supremacia do interesse público tem incidência direta quando a atuação
administrativa é marcada pela verticalidade, em que se manifesta o poder extroverso do Estado
(poder de império).

68
Q

O princípio da supremacia tem incidência indireta nos meros atos
de gestão.

A

Certo.

69
Q

Nas situações em que a administração pública atua como agente econômico produtivo, há incidência indireta do princípio da supremacia.

A

Certo.

70
Q

A supremacia está presente tanto no momento da elaboração da lei, quanto na sua aplicação.

A

Certo.

71
Q

Os interesses públicos secundários consistem nos interesses diretos
da coletividade os quais fundamentam a prestação dos serviços.

A

Errado. Os interesses públicos primários consistem nos interesses diretos da coletividade. Já os interesses secundários são os interesses diretos do Estado. São Interesses meramente estatais (patrimoniais).

72
Q

De acordo com o princípio da indisponibilidade do interesse público os bens e interesses públicos não pertencem às organizações públicas nem aos agentes públicos, mas à coletividade.

A

Certo.

73
Q

O princípio da indisponibilidade do interesse público se contrapõe ao princípio da supremacia.

A

Certo. Ao impor limites à atuação estatal, o princípio da indisponibilidade do interesse público realiza esse contraponto.

74
Q

O princípio da indisponibilidade do interesse público faz-se
presente em toda atuação administrativa sempre de forma direta.

A

Certo. Diferentemente do que ocorre em relação à supremacia (que está presente ora direta, ora indiretamente).

75
Q

Os princípios da razoabilidade e proporcionalidade têm sede no princípio do devido processo legal.

A

Certo.

76
Q

Os princípios da razoabilidade e proporcionalidade constituem o aspecto substantivo do devido processo legal.

A

Certo.

77
Q

Os princípios da razoabilidade e proporcionalidade são parâmetros que pautam o controle de mérito do ato administrativo.

A

Errado. A razoabilidade e proporcionalidade são parâmetros do controle de legalidade do ato administrativo.

78
Q

O ato irrazoável ou desproporcional deverá ser revogado.

A

Errado. O ato irrazoável ou desproporcional deverá ser anulado, e não simplesmente revogado.

79
Q

A proporcionalidade pode ser entendida em três elementos: necessidade, adequação e proporcionalidade em sentido estrito.

A

Certo.

80
Q

Dentro das dimensões da proporcionalidade, a necessidade demanda avaliar se a restrição imposta é, de fato, necessária à solução, ou seja, se há meio menos gravoso de obter o mesmo resultado.

A

Certo.

81
Q

Dentro das dimensões da proporcionalidade, a adequação requer que exista pertinência entre a
restrição imposta e a solução almejada.

A

Certo.

82
Q

Dentro das dimensões dabproporcionalidade, a proporcionalidade em sentido estrito é a análise se os benefícios do ato superam as restrições impostas.

A

Certo.

83
Q

Ato desarrazoado ou desproporcional é inconveniente, devendo ser revogado.

A

Errado. Tal ato é
nulo (e não apenas inconveniente).

84
Q

É incabível o desconto dos dias de paralisação decorrentes do exercício do direito de greve pelos servidores caso a greve seja provocada por
conduta ilícita do Poder Público.

A

Certo.

85
Q

Exige-se decisão judicial
transitada em julgado para que o particular rescinda o contrato em no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente.

A

Certo.

86
Q

Conforme o princípio da continuidade dos serviços públicos, é possível a interrupção do fornecimento de energia elétrica para pessoa jurídica de direito público por inadimplência, desde que sejam preservadas as chamadas unidades públicas essenciais.

A

Certo. Em relação a estas instalações, como o corte colocaria a população em perigo, mesmo
se o ente público continuar inadimplente, não deveria haver interrupção, devendo a distribuidora
de energia se socorrer de outros meios legais de cobrança.

87
Q

O princípio da motivação relaciona-se aos fundamentos de fato e de direito que levem a uma decisão.

A

Certo.

88
Q

Existem atos que não se submetem ao princípio da movitação.

A

Certo. Um exemplo seria a nomeação para um cargo em comissão (ad
nutum).

89
Q

A especialidade é decorrência lógica dos princípios da legalidade e indisponibilidade.

A

Certo.

90
Q

A autotutela administrativa consubstancia-se na supervisão finalística da atuação da administração indireta.

A

Errado. A TUTELA é supervisão finalística da atuação da administração indireta.

91
Q

A tutela representa o controle que a administração exerce sobre os próprios atos.

A

Errado. A AUTOTUTELA representa o controle que a administração exerce sobre os próprios atos.

92
Q

O controle de mérito verifica se um ato é inconveniente ou inoportuno.

A

Certo.

93
Q

A administração pública detém competência para realizar de ofício o controle de legalidade e de mérito de seus atos.

A

Certo.

94
Q

Conforme o princípio da autotutela administrativa, a administração pode
anular seus próprios atos, sendo facultado ao gestor decidir sobre tal.

A

Errado. Não se trata de mera faculdade do gestor, mas sim de poder-dever de anulação.

95
Q

O princípio da segurança jurídica é um limite para a aplicação da autotutela.

A

Certo. A administração é impedida de anular um ato jurídico inválido, em prol da estabilidade das relações jurídicas.

96
Q

O princípio da autotutela manifesta-se quando a administração pública atua no sentido de zelar pelos bens que integram seu patrimônio.

A

Certo.

97
Q

Diante de questionamentos e, conforme os princípios da legalidade, legitimidade e veracidade, a administração deve demonstrar que o ato é ilegal ou que se fundamenta em fatos inverídicos.

A

Errado. Quem deverá provar que o ato é ilegal ou que se fundamenta
em fatos inverídicos é o particular (e não a administração pública), operando-se a inversão do ônus da prova.

98
Q

O princípio da segurança jurídica confere previsibilidade à atuação estatal.

A

Certo. Esse princípio resguarda o particular
quanto a mudanças abruptas ou surpresas da atuação administrativa.

99
Q

A proibição da interpretação retroativa é um dos aspectos do princípio da segurança jurídica.

A

Certo. Proíbe-se que novo entendimento seja aplicado a casos pretéritos.

100
Q

Nas situações em que o prejuízo resultante da anulação for visivelmente superior àquele decorrente da manutenção do ato ilegal, admite-se a manutenção de atos inválidos, como manifestação do princípio da segurança jurídica.

A

Certo.

101
Q

Qual quer ato administrativo de
que decorram efeitos favoráveis para os destinatários pode ser anulado em cinco anos.

A

errado. a exceção é a comprovada má-fé.

102
Q

Na regulação dos efeitos já produzidos pelo ato ilegal, tendo em vista a segurança jurídica, ato administrativo é anulado,retroagindo à data em que foi praticado.

A

Errado. O ato administrativo é anulado, porém sem efeitos retroativos à data em que foi praticado.

103
Q

Atos regulares praticados por funcionário de fato são mantidos em razão da aparência de legalidade e da crença, por parte dos destinatários.

A

Certo.

104
Q

O princípio da confiança legítima trata-se do princípio da segurança jurídica sob o ponto de vista do destinatário dos atos e normas.

A

Certo.

105
Q

É dispensada a reposição de importâncias indevidamente percebidas, de boa-fé, por servidores ativos e inativos, e pensionistas, em virtude de erro escusável de interpretação de lei.

A

Certo. Caso o erro que levou ao pagamento indevido decorra de interpretação da lei, o servidor não precisa restituir os valores.

106
Q

Caso o erro que levou ao pagamento indevido seja relativo ao cálculo da importância, o servidor deverá restituir os valores, exceto se comprovada sua boa-fé objetiva e demonstrado que não sabia se tratar de pagamento indevido.

A

Certo.

107
Q

Tanto a possibilidade de avocação e delegação de
atribuições e de punição de um agente público decorrem do princípio da hierarquia.

A

Certo.

108
Q

Tendo em vista que a hierarquia fundamenta a delegação, não é possível a delegação de competência a órgão não hierarquicamente subordinado.

A

Errado. Apesar de a hierarquia fundamentar a delegação de competência, repare que, nos termos da Lei 9.784/1999, é possível a delegação de competência a órgão não hierarquicamente subordinado.

109
Q

A sindicabilidade consiste na possibilidade de submeter qualquer lesão ou ameaça de lesão de direito a algum tipo de controle.

A

Certo.

110
Q

O princípio da subsidiariedade prevê que as demandas devem atendidas, em princípio pela própria comunidade, sendo utilizada a intervenção estatal apenas nos casos em que efetivamente mostrar-se necessária.

A

Certo. Apenas nos casos, em que as demandas não puderem ser atendidas pela própria comunidade
através de suas organizações, deverão ser cometidas às organizações políticas

111
Q

Não pode ocorrer ou permanecer a inscrição do município em cadastros restritivos fundada em irregularidades na gestão anterior quando, na gestão sucessora, são tomadas as providências cabíveis à reparação dos danos eventualmente cometidos.

A

Certo. Trata-se do princípio da intranscendência subjetiva das sanções.