Principios Administrativos Flashcards
As normas jurídicas se subdividem em regras e princípios.
Certo.
Uma regra jurídica é formada por um conjunto
de hipótese e sua consequência lógica.
Certo.
Um princípio é norma jurídica com alto grau de indeterminação e generalidade. Seu conteúdo é mais definido que o da regra.
Errado. O conteúdo de um princípio é muito mais amplo e menos definido que o da regra.
A função precípua das normas é conferir unidade e harmonia ao ordenamento
Errado. tal função é relativa aos princípios.
Quando dois princípios jurídicos incidem
simultaneamente a um mesmo caso concreto, o intérprete se socorre do método da ponderação e, a depender da situação, um princípio irá prevalecer sobre outro.
Certo.
Quando dois princípios jurídicos incidem simultaneamente a um mesmo caso concreto, o intérprete se socorre do método da ponderação, entretanto, não há uma hierarquia material entre os princípios.
Certo.
Princípios explícitos possuem maior relevância jurídica que os implícitos.
Errado. Ambos possuem a mesma relevância jurídica
Quando a lei que condiciona a ação estatal determina que a administração pública tome uma providência, estamos diante de norma discricionária.
Errado. Vinculada.
Quando a lei que condiciona a ação estatal autoriza a administração a agir , estamos diante de norma vinculada.
Errado. Discricionária
O princípio da legalidade administrativa tem acepção mais ampla que o princípio da juridicidade .
Errado. O princípio da juridicidade defende que, além de simplesmente seguir a lei (mera legalidade), o administrador público deve obedecer à ordem jurídica como um todo.
Em comparação com a legalidade, na juridicidade, a atuação administrativa tem sua discricionariedade ainda mais reduzida.
Certo.
O princípio da primazia da lei consiste na face negativa do princípio da legalidade.
Certo. A primazia da lei postula que a administração pública não pode agir contrariamente à lei.
Basta ao administrador que não contrarie a lei para satisfazer o princípio da primazia da lei.
Certo.
O princípio da reserva legal postula que os atos administrativos só podem ser praticados secundum legem, mediante autorização ou determinação legal.
Certo.
O princípio da reserva legal é o lado positivo do princípio da legalidade.
Certo.
O princípio da legalidade não encontra exceções na CF/88.
Errado. Há 3 exceções:
Estado de Sítio;
Medidas Provisórias;
Estado de defesa.
A medida provisória, o estado de defesa e o estado de sítio constituem exceção ao princípio da legalidade na administração pública
Certo.
A impessoalidade refere-se tanto a finalidade da atuação estatal quanto á vedação de promoção
pessoal dos agentes.
Certo.
O princípio da finalidade,
exige que a atuação administrativa sempre tenha como fim o interesse público.
certo.
A finalidade se relaciona com a isonomia na medida em que a Administração deve assegurar tratamento igualitário a todos que se encontrem na mesma situação, sem favorecimentos ou perseguições.
Certo.
Ato praticado com finalidade diversa do interesse público, buscando satisfazer um interesse pessoal será inválido.
Certo.
O princípio da finalidade está ligado à ausência de objetividade na atuação administrativa
Errado. “…ausência de subjetividade…”
A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos
públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social.
certo.
A promoção pessoal de agentes públicos por meio da publicidade oficial, além de ser conduta ilícita, é ato de improbidade administrativa, na modalidade violação a princípio.
Certo.
O sistema de precatórios, previsto no art. 100 da Constituição Federal, visa a dar concretude ao princípio da impessoalidade.
Certo.
A Lei que, mediante suas regras, singulariza de tal modo os beneficiários fere a impessoalidade.
Certo.
O princípio da moralidade impõe um atuação pautada pela boa-fé e pela lealdade.
Certo.
A moralidade administrativa deriva da moral comum.
Errado. A moralidade administrativa se difere da moral comum pois:
1. A moral administrativa é uma condição de validade da atuação estatal;
2. A moralidade administrativa, diferentemente da moral comum, tem conotação objetiva. Isto é, não depende das convicções ou concepções pessoais (subjetivas).
A moral administrativa é uma condição de validade da atuação estatal.
Certo.
A moralidade administrativa tem conotação objetiva.
Certo. A moralidade administrativa, diferentemente da moral comum, tem conotação objetiva. Isto é, não depende das convicções ou concepções pessoais (subjetivas).
A moral administrativa é formada a partir elementos externos ao agente público.
Certo. A moral administrativa é construída a partir do conjunto de princípios e regras do ordenamento jurídico, portanto, externos ao agente. Assim, não depende das convicções ou concepções pessoais (subjetivas).
A ação popular é ferramenta de controle da moral administrativa.
Certo. “Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a
anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.”
É vedada a prática do nepotismo até o segundo grau, inclusive.
Errado. “A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade,
até o terceiro grau, inclusive…”
A vedação ao nepostimo inclui cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada.
Certo.
A vedação ao nepostimo inclui a nomeação para cargos políticos.
Errado. Tais cargos são uma exceção.
A vedação ao nepotismo aplica-se apenas aos cargos de natureza administrativa.
Certo.
O cargo de conselheiro do Tribunal de Contas possui natureza política, sendo portanto, exceção à vedação ao nepotismo.
Errado. STF decidiu que tal cargo não possui natureza política.
É exceção à vedação ao nepotismo a nomeação de servidores previamente aprovados em concursos
públicos.
Certo.
A prática do nepotismo é ato de improbidade administrativa, na modalidade violação a princípio.
Certo.
O princípio da publicidade exige a ampla divulgação de todos os atos praticados pela administração
pública, tornando-os transparentes aos administrados.
Errado. O princípio da publicidade submete-se à exceção das hipóteses de sigilo previstas em lei.
A publicação é requisito de validade dos atos administrativos.
Errado. A publicação é requisito de eficácia
dos atos administrativos.
Sendo obrigatória a divulgação oficial, um ato que não tenha sido publicado, é considerado inválido.
Errado. Ato que não tenha sido publicado, é considerado válido, somente deixa de produzir efeitos perante terceiros. Tal falha pode ser suprida mediante a posterior divulgação oficial.
Não submetem-se à publicidade atos cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
Certo.
A lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem.
Certo.