Portugues Flashcards
Na palavra “assado”, o segmento “ss” constitui um dígrafo, porque duas letras representam um só fonema
CERTO - SS é um dígrafo consonantal, pois representa o mesmo som do “s” na palavra “sapo”, por exemplo
Presentes no último parágrafo do texto, os vocábulos “qualidade”, “perspectiva”, “essas”, “conjunto” e “chamada” contêm grupos de duas letras que representam um só fonema, constituindo o que se denomina dígrafo ou digrama
ERRADO - pers/pec/ti/va, rs não é dígrafo, qua/li/da/de, kuA traz um ditongo
O emprego do acento gráfico nas palavras “dói”, “só” e “nós” justifica-se pela mesma regra de acentuação
ERRADO - “só” e “nós” são monossílabos tônicos, “dói” é monossílabo com ditongo aberto
Os vocábulos “trás”, “é” e “nós” recebem acento gráfico em obediência à mesma regra de acentuação
CERTO - todos são monossílabos tônicos
Nessas situações, procura-se então utilizar a medicina dentária forense como técnica primária de identificação dos corpos
CERTO - den/tá/ria e pri/ma/ria acentuadas pois são paroxítonas terminadas em ditongo , téc/ni/ca é proparoxítona
O emprego de acento na palavra “memória” pode ser justificado por duas regras de acentuação distintas
CERTO - Caso raríssimo em prova do CEBRASPE: a cobrança da regra da proparoxítona eventual, aparente ou relativa. Segundo essa teoria, podemos separar como me-mó-ria (visão clássica - paroxítona terminada em ditongo crescente) ou me-mó-ri-a (proparoxítona).
Julgue: O vocábulo “período” é acentuado em razão da regra que determina que se acentuem palavras paroxítonas com vogal tônica i formadora de hiato
ERRADO - palavra é proparoxítona
A ausência de acento agudo em “ideias” está em conformidade com as regras ortográficas vigentes
CERTO - Segundo a nova ortografia, paroxítonas que tragam ditongos abertos não serão mais acentuadas
Julgue: As formas verbais “torná-la” e “fazê-la” recebem acentuação gráfica porque se devem acentuar todas as formas verbais combinadas a pronome enclítico.
ERRADO - torná e fazê são oxítonas terminadas em A e E, regra geral das oxítonas
Julgue: A mesma regra de acentuação justifica o emprego de acento em “à” e “é”.
ERRADO - “é” monossílabo tônico terminado em A, E ou O. “à” é sinal indicativo de crase
Presentes no texto, os vocábulos “caráter”, “intransferível” e “órgãos” são acentuados em decorrência da regra gramatical que classifica as palavras paroxítonas.
CERTO - As Três palavras têm sua sílaba tônica na penúltima sílaba, são paroxítonas e todas as paroxítonas são acentuadas, exceto aquelas terminadas em o, a, e, em, ens, (ou tragam ditongo aberto: éu, éi, ói).
O emprego de acento agudo nas palavras “juízo”, “extraídos” e “período” justifica-se pela mesma regra de acentuação gráfica
ERRADO - JU/Í/ZO - penúltima sílaba tônica acentuada por ser HIATO. EX/TRA/Í/DOS - penúltima sílaba tônica acentuada por ser HIATO. “PE - RÍ - O - DO” é acentuada por ser uma proparoxítona
Os vocábulos “prejuízo” e “países” são acentuados de acordo com a mesma regra de
acentuação gráfica.
CERTO - são acentuadas por ser HIATO (pre/ju/í/zo e pa/í/ses)
A ocorrência de hiato justifica o emprego do acento agudo nas vogais i e u nas palavras “construída” e “conteúdos”
CERTO - Hiato
A palavra “consequências” pode ser grafada, de acordo com a ortografia oficial, com o uso do trema: conseqüências
ERRADO - O trema foi abolido na reforma ortográfica, mantendo-se somente em nomes próprios ou em palavras derivadas de vocábulos estrangeiros, como: Mülleriano, Bündchen…
Seria incorreto o emprego da forma quotidianamente em lugar de “cotidianamente” (l.4), pois aquela forma foi abolida do vocabulário oficial da língua portuguesa.
ERRADO - As duas palavras existem na língua portuguesa e estão corretas. O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) registra as duas formas - cotidiano e quotidiano - portanto, ambas são aceitáveis e podem ser utilizadas
Conforme as regras oficiais de grafia, “Coexistem” poderia ser grafado alternativamente como Co-existem
ERRADO - O prefixo “co” é utilizado sempre sem hífen, como percebemos nas palavras “cooperar”, “coabitar”, “coagir”.
A palavra “seminternato” está grafada corretamente ?
ERRADO - Palavras formadas por composição com o prefixo SEMI serão escritas com hífen caso o segundo elemento se inicie com a vogal “i”. O correto é: semi-internato
A palavra “hiperssensibilidade” está grafada corretamente ?
ERRADO - Palavras formadas por composição com o prefixo HIPER serão escritas sem hífen caso o segundo elemento se inicie com a consoante “s”. O correto é: hipersensibilidade. perde um S
A palavra “contra-regra” está grafada corretamente ?
ERRADO - Palavras formadas por composição com o prefixo CONTRA serão escritas sem hífen caso o segundo elemento se inicie com a consoante “r”. Nesse caso, a letra “r” aparecerá em dobro. O correto é: contrarregra.
A palavra “mão-de-obra” está grafada corretamente ?
ERRADO - Palavra formadas por composição que apresentam preposição não devem ser escritas com hífen. O correto é: mão de obra, pão de ló, etc.
A palavra “autonálise” está grafada corretamente ?
CERTO. Palavras formadas por composição com o prefixo AUTO serão escritas sem hífen caso o segundo elemento se inicie com vogal diferente de”o”. Veja alguns exemplos: autoestrada, autoescola, autoimune, autoajuda etc
Segundo preconiza o Novo Acordo Ortográfico, o vocábulo “contrassensos” é grafado conforme as mesmas regras que antissocial
CERTO - Sim. Quando o prefixo termina em vogal e a palavra seguinte começa em consoante, pela regra dos opostos se atraem, não deve haver hífen. Além disso, se a letra após a vogal for R ou S, esta deve ser duplicada: antissocial, contrassenso, minissaia, contrarregra, antirreflexo…
O emprego do hífen no vocábulo “bem-estar” justifica-se pela mesma regra ortográfica que justifica a grafia do antônimo desse vocábulo: mal-estar
CERTO - Os advérbios “bem” e “mal”, se usados como prefixo, pedem hífen quando a próxima palavra é iniciada por vogal (ou H, porque tem som de vogal). Essa é a regra que justifica “bem-estar” e “mal-estar e faz o item estar correto. Porém, no caso de “bem”, não há hífen quando a palavra seguinte for derivada de “querer” ou “fazer”: benquerer, benfeito. No caso de “mal”, não há hífen quando a palavra seguinte for iniciada por consoante: malcriado, malfeito
O clima de quem pensa certo é o de quem busca seriamente a segurança na argumentação, é o de quem, discordando do seu oponente, não tem por que contra ele ou contra ela nutrir uma raiva desmedida, bem maior, às vezes, do que a razão mesma da discordância. A correção gramatical do texto seria mantida caso a expressão “por que” (4º parágrafo) fosse
substituída por porque
ERRADO - “por que” é separado com sentido de “razão pela qual”. Vejamos alguns exemplos: “Agora, não há por que desistir”
“Estava barato, não vi por que não comprar”
Só usamos “porque”, junto, como conjunção causal/explicativa
Se você ficasse doente mil anos atrás, importaria muito o lugar onde vivesse. Médicos europeus ou chineses, xamãs siberianos, médicos feiticeiros africanos, curandeiros ameríndios — todo império, reino e tribo tinha suas próprias tradições e seus especialistas, cada um adotando uma visão diferente do corpo humano e da natureza da doença, cada um oferecendo seu próprio manancial de rituais, preparados e curas. A substituição de “mil anos atrás” (2º parágrafo) por há mil anos manteria a correção gramatical e a coerência do texto
CERTO - “HÁ” é forma do verbo HAVER impessoal, com sentido de tempo decorrido, mesma ideia de “mil anos atrás”.
Sem prejuízo da correção gramatical do texto, a locução “Por que” poderia ser substituída por Porque no trecho “Por que falharam os programas de formação?”
ERRADO - “por que” separado e sem acento está fazendo uma interrogativa direta. O “porque” junto e sem acento é conjunção, como ocorre na resposta da pergunta.
Mantendo-se a correção gramatical e os sentidos do texto, o último período poderia ser reescrito da seguinte forma:
Considerando esses pressupostos como obviamente ligados a noção ocidental de dignidade humana, que se diferencia das de outras culturas, a pergunta a ser feita é: porque a universalidade dos direitos humanos é uma questão que se tornou tão inflamadamente debatida?
ERRADO - Temos uma interrogativa direta, com expresso ponto de interrogação, então devemos usar “por que” separado e sem acento, pois não está antes de pausa.
Haveria prejuízo gramatical para o texto caso a palavra “procedimentos-padrão”
fosse alterada para procedimentos-padrões
ERRADO - Não haveria prejuízo para o texto caso se efetuasse a referida troca, pois há duas regras válidas: flexionar os dois substantivos pela regra geral, ou flexionar somente o primeiro pela regra específica de delimitação por tipo/finalidade/semelhança
“Mas e antes dos sensores, como é que se fazia? Imagino que algum funcionário trepava na antena mais alta no topo do maior arranha-céu e, ao constatar a falência da luz solar, acionava um interruptor, e a cidade toda se iluminava.” A correção gramatical e os sentidos do texto seriam mantidos caso se suprimisse o trecho “é
que”, em “como é que se fazia
CERTO - “é que” partícula expletiva