Perguntas Prova De Neuro Flashcards
Fale o que sabe sobre o Polígono de Willis
Circulação posterior desde o coração
Sistema vertebro-basilar
Circulação anterior desde o coração
Aa carótidas internas e seus ramos
Quem une as artérias cerebrais anteriores?
A artéria comunicante anterior
Citar os ventrículos de montante para jusante e suas comunicações
Começamos pelos ventrículos laterais são conectados pelo forame interventricular ao terceiro ventrículo e ele se conecta via aqueduto mesencefálico com quarto ventrículo
Subtipos de AVC isquêmico segundo os critérios de TOAST
- Embolia cardiogênica
- Aterosclerose de grande artérias
- AVC lacunar ou olcusão de pequenos vasos
- AVC indefinido
- AVC de outras etiologias
Depois da artéria carótida interna, aparecem que artéria?
Cerebral média e anterior
A artéria vertebral vem de qual artéria?
Artéria subclávia
As vertebrais formam qual artéria?
Artéria basilar
Quais são os únicos ventrículos pares?
Ventrículos laterais
Depois dos ventrículos laterais, qual estrutura aparece?
Forames interventriculares ou de Monro direito e esquerdo
Depois do forame de Monro, vem quem?
Terceiro ventrículo
Depois do terceiro ventrículo, quem vem?
Aqueduto de Sylvius/ cerebral ou mesencefálico
Depois do aqueduto mesencefálico, quem vem?
O quarto ventrículo os forames laterais e mediano posterior do quarto vent.
Primeiro ramo do arco aórtico?
Tronco braquiocefálico
Segundo ramo do arco aórtico?
Artéria carótida comum esquerda
Terceiro ramo do arco aórtico?
Artéria subclávia esquerda
Qual a quantidade de artéria comunicante posterior?
São duas
Os 3 ramos do arco aórtico em ordem
Tronco braquiocefálico, carótida comum esquerda, subclávia esquerda
Quem comunica o sistema anterior da carótida interna com o posterior da artéria cerebreal posterior?
A artérias comunicantes direita e esquerda
- Artéria cerebral média
- Artéria comunicante anterior
- Artéria cerebral anterior
- Artéria cerebal posterior
- Artéria basilar
- Artéria vertebral
- Artéria comunicante posterior
- Artéria carótida interna
Qual o fator de risco mais importante para HIP? E qual o processo fisiológico envolvido?
HAS descontrolada e crôncia, estimula produção de gordura e proteína pela parede dos vasos (lipohialinose), isso torna a parede fragilizada, formando os microaneurismas de Charcot e Bouchard
Qual o quadro clínico da HSA?
Cefaleia, síncope, naúsea, vômito, convulsão, coma, sinais meníngeos, hemorragia retiniana
A principal causa de HSA?
Aneurisma roto
Oclusão do forame de Monro direito. Qual estrutura será afetada?
Ventrículo lateral do lado acometido
Um paciente com AVCI apresentando predominantemente hemiparesia crural (do membro inferior) à direita, provavelmente teve lesão em território vertebro-basilar ou carotídeo? Qual o vaso acometido nesse caso?
O acometimento é na artéria cerebral anterior esquerda, sendo assim, lesão no território carotídeo.
Você está atendendo a um AVC isquêmico e precisa decidir se ele preenche os critérios de inclusão para a terapia trombolítica EV, quais são?
Até 4h e meia de instalação do quadro isquêmico, TC de crânio não deve revelar hemorragia, efeito de massa, edema ou sinais precoces de isquemia em mais que 1/3 do teorritório da arteria cerebral média
A principal etiologia da HSA espontânea é:
Ruptura de aneurisma intracraniano
- Terceiro ventrículo
- Ventrículo lateral
- IV ventrículo
- Aqueduto mesencefálico
- Forame de Monro
Paciente com fraqueza de MSE, qual artéria cometida?
Artéria cerebral média direita
Paciente co fraqueza em MSD e lado direito da boca, qual artéria acometida?
Artéria cerebral média esquerda
Paciente com hemianopsia direita, qual artéria acometida?
Artéria cerebral posterior esquerda
Paciente que apresenta fraqueza de MSD, lado direito da boca e membro inferior direito, qual artéria cometida?
Artéria carótida interna esquerda
Anterios
Média
Posterior
Uma pessoa do sexo masculino com 75 anos de idade é levada ao Serviço de Emergência com informação de familiar que não move o lado esquerdo do corpo e está sonolento. O paciente fumou por 30 anos, 20 cigarros-dia, e cessou o hábito há 10 anos, quando teve um infarto do miocárdio. Soube nessa ocasião que tinha “colesterol aumentado” e usa Aspirina (100 mg/dia). Ao exame físico: hemiplegia esquerda flácida, paralisia VII central esquerda, sonolência, PA 170x90, sopro no pescoço, bilateralmente
7-) Pode-se considerar que o doente é portador de:
8-) Em função de seu diagnóstico, qual a conduta terapêutica inicial?
- Doença vascular encefálica isquêmica
- Aumentar a dose de Aspirina e associar antiagregante plaquetário
Ordem do Sistema arterial do SNC
Aorta -> tronco braquiocefálico -> carótida comum direita ->carótida intera direita -> cerebrais média e anterior direitas
Durante o sono, braço esquerdo formigando, tremor no polegar, braço e desmaio. Ao acordar tinha mordido a língua e perdido controle do esfíncter anal, o que houve?
Crise epiléptica focal de início não motor
Os medicamentos de escolha para o tratamento de pacientes com epilepsia focal e generalizada são (2)
Carbamazepina e ácido valpróico
V OU F
O EEG tem importância fundamental para o diagnóstico das epilepsias focais idiopáticas
VERDADEIRO
V OU F
Para o diagnóstico das epilepsias sintomáticas, tanto focais generalizadas, o exame neurológico deverá ser anormal
FALSO
V OU F
As principais causas de epilepsias do lobo temporal geralmente são os tumores e as displasias corticais
FALSO
V OU F
As epilepsias do lobo temporal mesial são menos frequentes que as epilepsias que se originam na porção lateral do lobo temporal
FALSO
V OU F
As crises parciais complexas gerlamente se originam nos lobos frontais, e esses pacientes habitualmente são refratários aos tratamentos medicamentos
FALSO
V OU F
Para o tratamento dos pacientes com crises de ausência os medicamentos de escolha são carbamazepina e divalproato
FALSO
V OU F
O tratamento de um paciente com crises mioclônicas deverá ser mantido até que este fique 3 anos sem crises
FALSO
Paciente de 35 anos apresenta crises focais caracterizadas por aura epigástrica ascendente, seguida por alteração da consciência e automatismos há anos. Atualmente em uso de carbamazepina 200 mg 2 vezes ao dia. Apresenta no EEG descarga epileptiforme temporal anterior direita e RM com redução do hipocampo direito. A sequência mais apropriada para esse caso é:
Aumentar a medicação atual e se não houver boa resposta, encaminhar para avaliação para tratamento cirúrgico
SFM, 39 anos, sexo feminino. Sem antecedentes obstétricos ou neonatais. Convulsão febril aos 18 meses, com duração de 10 minutos, com clonias mais evidentes em dimídio direito. DNPM normal. Aos 18 anos apresentou uma convulsão, aparentemente tônico-clônica. Iniciou tratamento com fenobarbital. Passou a apresentar crises recorrentes: aura epigástrica, parada comportamental, automatismos gestuais bimanuais. Após as crises apresentava dificuldade para falar. Tratada com várias DAE sem sucesso. Atualmente em uso de Carbamazepina 1200 mg/dia e Clobazam 20 mg/dia. Pede-se: diagnóstico sintomatológico e sindrômico, exames subsidiários e prováveis achados
Paciente apresenta epilepsia do lobo temporal. O diagnóstico sintomatológico é crise parcial complexa e o sindrômico é sintomatológico. Exames subsidiários: eletroencefalograma e ressonância magnética. Prováveis achados: esclerose hipocampal esquerda, perda neuronal de amígdala, redução da atividade neuronal em CA1, CA3 e CA4.
Explicar a associação entre carbidopa e levodopa
Levodopa é um precursor da Dopamina, que atravessa a barreira hematoencefálica, chegando ao SNC, onde sofre a ação da enzima Dopa-Descarboxilase, que tem a função de converter a Levodopa em Dopamina. Porém, essa enzima também está presente a nível periférico, e por isso, acaba reduzindo a disponibilidade da Dopamina no SNC, reduzindo a efetividade da droga e causando efeitos indesejáveis. A Carbidopa é um inibidor da enzima Dopa-Descarboxilase somente a nível periférico, pois não atravessa a barreira hematoencefálica, assim, deve ser associada à Levodopa para diminuir os efeitos adversos e aumentar a disponibilidade de Dopamina a nível central, aumentando a eficácia da Levodopa.
Você é neurologista e seu paciente relata a seguinte história: “Doutor, meu marido às vezes acorda pela manhã e se senta na cama, mas não responde, depois sua boca fica roxa, fica com o olhar parado, e então sua boca começa a puxar pra um lado, depois seu braço começa a tremer do mesmo lado que a boca puxa, em seguida ele desmaia e começa a se debater por poucos minutos com os olhos virados para cima até ir parando, quando urina nas calças. Às vezes morde a língua. Isso já aconteceu 4 vezes ao longo do último ano, e ele tem 28 anos e é saudável”. O paciente tem epilepsia? Se sim, qual o tipo de epilepsia o paciente tem (focal ou generalizada) e qual a medicação que você prescreveria para ele como primeira escolha?
O paciente possui epilepsia, pois ele possui duas ou mais crises espontâneas em um intervalo maior de 24 horas. O mais provável é que seja classificada como crise focal com generalização. O tratamento consiste em Carbamazepina
Outro paciente conta: “Doutor, minha mulher fala que às vezes após tomar insulina, pois tenho diabetes tipo 1, eu começo a suar, fico pálido e com a boca roxa, me dá muito sono e desmaio, então em debato no chão até urinar, e às vezes mordo a língua. Já tive isso 6 vezes”. O paciente tem epilepsia? Que tipo de crise o paciente tem?
Neste caso, o paciente não tem epilepsia, e sim, hipoglicemia. Crise aguda sintomática
Dê a classificação das epilepsias e seu tratamento
1. Epilepsias focais ou parciais
2. Epilepsia focal secundária generalizada
3. Difusas ou generalizadas
- Simples: sem perda da conscienciência Complexa: com perda da consciência
- Tratamento: Carbamazepina. Sempre preferir a monoterapia (se necessário, vai aumentando a dose). Se mesmo assim não resolver, pode-se associar um benzodiazepínico, como o Diazepam, mas primeiro, tenta-se a monoterapia
- Sempre há perda da consciência pelo acometimento precoce do sistema reticular ativador ascendente, exceto nas crises mioclônicas, que são eventos epilépticos generalizados muito breves, com duração de poucos segundos,
nos quais a consciência é provavelmente preservada
Sobre a epilepsia do lobo temporal é incorreto afirmar que:
Auras são frequentes, sendo mais comum as auras visuais
Relacione o tipo da crise com seus sinais
1. Tonico-clônica
2. Clônicas
3. Tônicas
4. Ausências típicas
5. Ausências atípicas
6. Mioclônicas
7. Atônicas
1-) Tônico-clônicas (C)
C-) Perda abrupta da consciência. Apneia, liberação esfincteriana, sialorreia, mordedura da língua, grito epiléptico. Pós-crise tem confusão mental e sonolência
2-) Clônicas (D) D-) Contração e tremores das extremidades
3-) Tônicas (F) F-) 10 a 20 segundos de rigidez muscular
4-) Ausências típicas (E)
E-) Só em crianças. Breves episódios de perda da consciência. Manifestações motoras discretas. Início e término abruptos com vários episódios ao dia. Desencadeadas por hiperventilação. Não são precedidas por aura (diferença para crises focais complexas)
5-) Ausências atípicas (B)
B-) Menor comprometimento da consciência. Início e término menos abruptos, tônus muscular alterado
6-) Mioclônicas (A)
A-) Contrações musculares súbitas, se assemelham a choques, afetam musculatura facial, o tronco, extremidades ou grupos musculares. Ocorrem após privação do sono, ao despertar e ao adormecer
7-) Atônicas (G)
G-) Perda do tônus postural, promovendo queda lenta se o indivíduo estiver de pé. Prognóstico ruim