Perfis e Indicadores Demograficos Flashcards

1
Q

O que é diagnóstico situacional

A

Características de uma população para priorização de recursos financeiros e programas

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2
Q

Como realizar o diagnóstico situacional

A
  • estimativa rápida por meio de contato com pessoas chaves da comunidades
  • territorialização: analisar as ferramentas de apoio e o impacto das mesmas
  • sistemas de informação: extração das informações alimentadas por notificação
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3
Q

Principais determinantes da transição demográfica

A

Taxa de fecundidade,
Taxa de migração,
Taxa de mortalidades

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4
Q

O que diminui a taxa de fecundidade?

A

Urbanização, queda na mortalidade infantil, maior presença feminina no mercado de trabalho, melhoria do nível educacional, crises econômicas (instabilidade de emprego), ampliação do uso de contraceptivo

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5
Q

Reposição populacional

A

Taxas de fecundidade < 2,1 resultam em decréscimo da população, sem assegurar a reposição populacional

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6
Q

Relação entre transição demográfica e transição epidemiológica

A

A prevalência das doenças, sobretudo as causadoras de mortalidade, se alteram com a mudança do perfil demográfico.

Exige novas políticas de saúde mais adequadas

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7
Q

Índice de envelhecimento populacional

A

Avalia a velocidade do envelhecimento da população e a dinâmica demográfica (+ jovem ou + velha)

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8
Q

Transição epidemiológica

A

Relação entre mortalidade, morbidade e invalidez

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9
Q

Mudanças da transição epidemiológica

A
  • ⬇️mortalidade por doenças transmissões ⬆️ mortalidade por doenças não transmissíveis
  • ⬇️mortalidade ⬆️morbidade
  • ⬇️jovens ⬆️idosos
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10
Q

O que justifica a tripla carga de doença

A

Envelhecimento da população não antecedida pela melhoria das condições sócio-econômicas

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11
Q

O que é tripla carga de doença

A

Coexistências de doenças infecto-parasitárias e reprodutivas, doenças crônicas não transmissíveis e causas externas
ACUMULO EPIDEMIOLÓGICO

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12
Q

O que é a transição nutricional

A

Redução da desnutrição e aumento da obesidade

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13
Q

Perfil de transição nutricional brasileiro

A

Heterogêneo, com sobreposições de várias características: coexistência de obesidade e subnutrição

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14
Q

O que é indicador de saúde

A

Quadro de uma situação sanitária, além de vigilância e intervenção

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15
Q

O que é indicador demográfico

A

Característica de uma população e não sua situação

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16
Q

Razão de dependência total

A

Relação entre população economicamente ativa e população economicamente inativa (crianças e idoso)

No BR, o número vem caindo: diminuição da quantidade filhos + aumento gradativo de idosos -> mas ainda há uma parcela consideravel de população economicamente ativa

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17
Q

Razão de masculinidade

A

Predomínio de um gênero sobre o outro -> influencia na forma de compor políticas públicas

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18
Q

Taxa atual de alfabetismo

A

6.6% em 2019

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19
Q

O que é o: SI-PNI

A

Sistema Informação Programa Nacional Imunização

  • controle de estoque e monitoramento do PNI
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20
Q

O que é o: Sistema de Informação da Atenção Básica

A

Obtido pelas ACS
Ficha A: dados cadastraisa família
Ficha B: dados sensíveis epidemiológicos de comorbidades
Ficha C: copia do cartão vacinal
Ficha D: atividades pela ESF precisa pelo médico e enfermeiro

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21
Q

O que é o: SIM

A

Sistema de Informação de Mortalidade

Documento principal: DO - um dos documentos mais importantes de análise de saúde de um país

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22
Q

O que é o: SINASC

A

Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos

Documento: Declaração de Nascido Vivo - provê informações sobre saúde da mulher e da criança

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23
Q

O que é o: SINAN

A

Sistema de Informação de Agravos De notificação.

Compulsório

Uma das principais ferramentais pra diagnóstico agudo na população

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25
Q

O que é o: SIH-SUS

A

Sistemas de Informação Hospitalar do SUS

  • vigilância sanitária dos hospitais (taxas de óbito, infecção hospitalar)
  • pagamento das internações pelos gestoras
  • Documento: AIH
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26
O que é o: SIA-SUS
Sistema de Informações Ambulatoriais SUS - registro de atendimentos, procedimentos e tratamentos ambulatoriais
27
Vulnerabilidade individual
Informação obtida de certo assunto e elaboração e incorporação na própria realidade
28
Vulnerabilidade programática
Elaboração programática de políticas e ações para se enfrentar uma situação
29
Vulnerabilidade social
Acesso a informações, condição socioeconômica, capacidade de mudança
30
Índice de Vulnerabilidade Social
Quanto mais alto, mais vulnerável. Leva em conta infraestrutura urbana, capital humano e renda e trabalho
31
Infraestrutura urbana
Acesso à rede sanitária Coleta de lixo Tempo de deslocamento para o trabalho
32
Capital Urbano em IVS
Mortalidade infantil, analfabetismo, gravidez na adolescência, crianças fora escola
33
Definição de coeficiente
Calcula o risco Grandeza do numerador é diferente do denominador
34
Definição de índice
Calcula a proporção Numerador e denominador estão na mesma grandeza
35
Fórmula da incidência
Nº de casos novos no período/população EXPOSTA E SOB RISCO
36
Fórmula da prevalência
Nºde casos no momento/ população
37
Coeficiente de incidência em casos de surto
Se chama taxa de ataque
38
Objetivo da incidência
Calcula o risco de adoecimento de uma população, cálculo de doenças agudas
39
Objetivo da prevalência
Calcula o risco de uma pessoa ser doente, cálculo de doenças crônicas
40
O que aumenta a Prevalência
Aumento da incidência, aumento da duração da doença, imigração, aumento da sobrevida
41
O que diminui a prevalência
Morte, emigração, cura
42
Relação prevalência e incidência
Prevalência = Incidência x Duração da doença
43
Densidade de incidência
Indicador mais fiel Denominador população sob risco (tempo)
44
Coeficiente de mortalidade geral
Risco de uma pessoa morrer em uma determinada população > nº de óbitos / população. Não discrimina diferença entre idade e causa
45
Coeficiente de mortalidade específica
Por causa, por idade > nº de óbitos por determinada causa ou idade / população total sob risco
46
Comparação de dois países por coeficiente de mortalidade
Usar a padronização por idade
47
Coeficiente de mortalidade materna
Nº de óbitos por causa materna direta e indireta até 42 dias após o parto/nascidos vivos x100.000 ACIDENTE NÃO ENTRA
48
Principais causas de mortes maternas
Hipertensão (eclâmpsia/HELLP), hemorragia e infecção
49
Óbitos maternos tardios
Óbitos maternos entre 42 a 365 dias após o parto
50
Coeficiente de morte infantil
Nº de óbitos < 1 ano /nascidos vivos x 1.000
51
Coeficiente de mortalidade perinatal
Natimortos + <7 dias/ nº de nascimentos (vivos + mortos)
52
Coeficiente de mortalidade natimorto
Natimorto (>22s) / nº de nascimentos (vivos + mortos)
53
Coeficiente de mortalidade neonatal
Nº de óbitos <28 dias / nº de nascidos vivos
54
Coeficiente de mortalidade pós neonatal (infantil tardia)
Nº de óbitos entre 28 dias até 01 ano/ nº de nascidos vivos
55
Melhora do coeficiente de mortalidade neonatal
Resultado de melhora da assistência pré-natal e no parto
56
Melhora do coeficiente de mortalidade pós neonatal
Fatores ambientais, vacinação, amamentação, saneamento básico. Mais sensível às intervenções do Estado
57
Definição de natimorto
Sem sinal de vida após retirad do ventre da mãe
58
Definição de nascido vivo
Sinal de vida após retirado do ventre da mãe > qualquer movimento efetivo muscular ou respiração ou batimento cardíaco
59
Definição de abortamento
Interrupção da gestação com <20-22s Feto com <500g e <25cm PODE SER NASCIDO VIVO!!!
60
Coeficiente de mortalidade na infância
Total de óbitos até 5 anos/ nascidos vivos
61
Definição de letalidade
Avalia a GRAVIDADE/ VIRULÊNCIAda doença em pessoas acometidas Nº de óbitos por determinada causa/ total de doentes
62
Definição de virulência
Capacidade de produzir casos graves e fatais
63
Definição de infectividade
Capacidade de um agente infeccioso entrar e se multiplicar, causando infecção (NÃO NECESSARIAMENTE COM MANIFESTAÇÃO CLÍNICA)
64
Definição de patogenicidade
Capacidade de produzir sinais e sintomas
65
INFECTIVIDADE E PATOGENICIDADE DA AIDS
Baixa infectividade, alta patogenicidade
66
Índice de Swaroop-Uemura (ISU - I50)
Nº de óbitos >/ 50 anos / nº total de óbitos QUANTO MAIOR, MELHOR Relação sócio-econômica
67
Curva Nelson Moraes em N
Alta mortalidade infantil e de população economicamente ativa ASSISTÊNCIA À SAÚDE MUITO BAIXA
68
Curva Nelson Moraes em L
Alta mortalidade infantil NÍVEL DE SAÚDE BAIXO
69
Curva Nelson Moraes em U
Alta mortalidade infantil e de maiores de 50a NÍVEL DE SAÚDE REGULAR
70
Curva Nelson Moraes em J
Ideal, morte de maiores de 50a NÍVEL DE SAÚDE ELEVADO
71
Mortalidade por causa
Circulatório > Neoplasia > respiratório > externa > DIP (covid) > outros
72
Razão de dependência
Nº de pessoas dependente das pessoas economicamente ativas 0-14a + >60a/ economicamente ativas
73
DALY
Anos de vida perdidos ajustados por incapacidade
74
Cálculo do DALY
Mortalidade precoce Morbidade = vivendo com incapacidade
75