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Estudos epidemiológicos Flashcards

1
Q

Estudo descritivo

A

Comportamento de uma determinada exposição, sem comparação entre grupos

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Q

Ex de estudos descritivos

A

Relato de caso

Série de caso

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3
Q

Estudos analíticos

A

Avaliam a associação entre exposição e desfecho = são comparações

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4
Q

Tipos de estudos observacionais (5)

A 
Caso-controle
Coorte
Ecológico
Série temporal
Transversal
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Q

Tipos de estudos intervencionistas

A

Ensaio comunitário

Ensaio clínico

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6
Q

Tipos de estudos individuais

A

Caso controle
Coorte
Transversais
Ensaio clínico

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7
Q

Tipos de estudos agregados

A

Ecológico
Série Temporal
Ensaio comunitário

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8
Q

Característica dos estudos ecológicos

A

Avalia o desfecho a partir da análise de dados de uma população

  • Observacional
  • Agregado
  • Transversal
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9
Q

Falácia ecológica

A

Conclusão geral de um estudo AGREGADO transposto para o nível INDIVIDUAL

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10
Q

Característica dos estudos de série temporal

A

Diagramas de controle

  • Observacional
  • Agregado
  • Longitudinal (vários olhares transversais ao longo do tempo)
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11
Q

Característica dos estudos transversal

A

= fotografia
Não faz acompanhamento ou busca do passado: inquérito, questionário, prevalência

  • Observacional
  • Individual
  • Transversal
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12
Q

Característica dos estudos caso-controle

A

Indivíduos selecionados pelo desfecho para buscar a exposição

  • Observacional
  • Individual
  • Longitudinal
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13
Q

Característica dos estudos de coorte

A

Parte da exposição para o desfecho

  • Observacional
  • Individual
  • Longitudinal
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14
Q

Coorte prospectiva ou estudo concorrente

A

Coleta de informações ocorre antes dos indivíduos apresentarem o desfecho

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15
Q

Coorte retrospectiva ou estudo não concorrente

A

Coleta de informações ocorre DEPOIS dos indivíduos apresentarem o desfecho -> avalição retrospectiva, não se faz o seguimento

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16
Q

Característica dos estudos de ensaio clínico

A
  • Intervencionista
  • Individual
  • Longitudinal
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17
Q

Características de estudos por protocolo

A

Verificar o efeito exato, como eficácia, efeitos colaterais

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18
Q

Característica de estudos por intenção de tratar

A

Verifica o mundo real, pois a aderência nunca é perfeita

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19
Q

Efeito Hawthorne

A

Mudança de comportamento pelo indivíduo quando sabe que está sendo estudado

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20
Q

Validade interna

A

Verdade para dentro do estudo

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21
Q

Validade externa

A

Verdade pode ser extrapolada

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22
Q

Característica dos estudos de ensaio comunitário

A

Intervenção a longo do tempo

  • Intervencionista
  • Agregado
  • Longitudinal

Resultado analisado em grupo

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23
Q

Característica dos estudos de revisão de literatura

A

A fonte de dados é a literatura já existente, serve para verificar o que já se sabe

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24
Q

Tipos de revisão de literatura

A

Revisão sistemática e metanálise

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25
Q

Característica da revisão sistemática

A

Resumo das evidências a partir de um método sistemático, sem análise estatística de dados

26
Q

Característica da metanálise

A

Análise por cima dos estudos, comparando e atingindo uma conclusão. Possui maior nível de evidência

27
Q
  • Observacional
  • Agregado
  • Transversal
A

Ecológico

28
Q
  • Observacional
  • Agregado
  • Longitudinal (vários olhares transversais ao longo do tempo)
A

Série temporal

29
Q
  • Observacional
  • Individual
  • Transversal
A

Transversal

30
Q
  • Observacional
  • Individual
  • Longitudinal
A

Coorte ou caso-controle

31
Q
  • Intervencionista
  • Individual
  • Longitudinal
A

Ensaio clínico

32
Q
  • Intervencionista
  • Agregado
  • Longitudinal
A

Ensaio comunitário

33
Q

Diferença entre coorte e caso-controle

A

Coorte: olha do desfecho para a exposição

Caso-controle: olha da exposição para o desfecho

34
Q

Vantagens de:

série de casos

A

Doenças emergentes

Bases para outros estudos

35
Q

Vantagens de:

coorte

A

Exposição rara

Evidência de fator de risco

36
Q

Vantagens de:

caso-controle

A

Desfecho raro
Desfecho crônico
Estimativa de fator de risco

37
Q

Viés de seleção

A

Grupos comparados possuem características diferentes -> randomização

38
Q

Viés de aferição

A

Permite a coleta de dados diferentes um do outro, precisa de padronização

39
Q

Viés de observador

A

Tipo de viés de aferição

40
Q

Viés de memória

A

Pessoas doentes costumam se recordar melhor do processo de adoecimento, melhorado com uma boa anamnese

41
Q

Viés de confundimento

A

A soma de vários fatores interfere no desfecho -> fazer um controle de variáveis, randomização e análise multivariada diminuem a influência

42
Q

Viés de seguimento

A

Perda sistemática de participantes

43
Q

Nível de evidência I

A

Metanálise, revisão sistemática

44
Q

Nível de evidência II

A

Ensaios clinicos controlados

45
Q

Nível de evidência III

A

Coorte prospectivos, ecológicos,

46
Q

Nível de evidência IV

A

Caso controle, coorte retrospectiva, série de caos

47
Q

Nível de evidência V

A

Relato de caso, opinião de especialista

48
Q

Fase I de ensaios clínicos

A

Pequeno grupo de pessoas saudáveis:

teste de dosagem, farmacocinética

49
Q

Fase II de ensaios clínicos

A

Estudo piloto: teste da segurança, relação dose-resposta

50
Q

Fase III de ensaios clínicos

A

Ensaios clínicos randomizados, multicentricos, comparativos (inferior, equivalente, superior a outro método)

51
Q

Fase IV de ensaios clínicos

A

Farmacovigilância: surgimento de outras questões que não apareceram nas outras fases

52
Q

O que é a Causalidade de Hill

A

Critérios para identificar correlação entre exposição e desfecho

53
Q

Quais são os critérios da Causalidade de Hill (9)

A
  • Força - maior correlação entre as forças
  • Consistência - se repete em populações diferentes
  • Especificidade - o desfecho só ocorre se houver a exposição
  • Temporalidade - o desfecho ocorre deve vir após a exposição
  • Gradiente biológico/dose-resposta: maior exposição, maior desfecho
  • Plausibilidade: critério subjetivo
  • Coerência: não pode entrar conflito com o que se conhece
  • Evidência experimental: reprodutível
  • Analogia: um conhecimento ajuda a estabelecer outro conhecimento
54
Q

Amostragem probabilistica

A

Aleatória, sem interferência do investigador = pode estabelecer o intervalo de confiança (padrão ouro)

Precisa que a população esteja catalogada

55
Q

Amostragem aleatória simples

A

População homogênea

56
Q

Amostragem aleatória estratificada

A

Divisão de estratos em populações heterogêneas

57
Q

Amostragem sistemática

A

Aleatório de forma sistemática

58
Q

Amostragem por conglomerado

A

Cluster = mini populações, útil quando a população é muito grande ou dispersa

59
Q

Amostragem não probabilística

A

Seleção dos participantes pelo investigador: menos confiáveis ao transferir os resultados para toda uma população

60
Q

Amostragem por cotas

A

(não probabilística) Divisão por estratos de acordo com alguma característica

61
Q

Amostragem por julgamento

A

(não probabilística) Direcionado por um perito

62
Q

Amostragem por conveniência

A

Não tem a ambição de estender os dados para a população, feito de forma qualitativa

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