Epidemias, endemias e pandemias Flashcards

1
Q

Endemia

A

Doença que acomete uma população de incidência constante, podendo ter variações sazonais

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2
Q

Pandemia

A

Série de epidemias que atingem diversos países

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3
Q

Epidemia

A

Elevação inesperada e descontrolada da incidência de uma doença

Ultrapassa o limiar epidêmico

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4
Q

Surto

A

Número de casos em uma área geográfica bem delimitada (instituição)

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5
Q

Diagrama de controle

A

Análise gráfica estatística da incidência por período

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6
Q

Cadeia de transmissão

A

Cadeia de eventos que perpetuam a disseminação

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7
Q

Agente causal na cadeia de transmissão

A

Agente biológico ou químico

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8
Q

Reservatório na cadeia de transmissão

A

Local onde o agente causal se multipliica

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9
Q

Porta de saída na cadeia de transmissão

A

Por onde sai o agente causal do reservatório

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10
Q

Forma de transmissão na cadeia de transmissão

A

Como o agente causal se transporta

direta ou indiretamente

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11
Q

Porta de entrada na cadeia de transmissão

A

Via pela qual o agente causal entra em contato com o hospedeiro

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12
Q

Hospedeiro na cadeia de transmissão

A

Instalação do agente causal no humano

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13
Q

Objetivo principal da vigilância epidemiológica

A

Prevenção, reconhecimento precoce e saber como quebrar o ciclo

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14
Q

O que é o boletim epidemiológico

A

Documento que divulga análises da situação epidemiológico de doenças e agravos de caráter técnico científico de forma pública

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15
Q

Infectividade

A

Capacidade do agente em invadir, multiplicar e produzir a infecção, não necessariamente causando a doença, podendo ser assintomatico

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16
Q

Patogenicidade

A

Capacidade de causar a doença de um hospedeiro infectado

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17
Q

Infecções assintomáticas possuem

A

Baixa patogenicidade

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18
Q

Virulência

A

Capacidade de induzir doença grave ou fatal

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19
Q

Letalidade

A

Capacidade de produzir casos fatais

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20
Q

Prevenção combinada

A

Diferentes abordagens de prevenção a nível individual, comunitário, social
Direcionada a determinados segmentos populacionais

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21
Q

População chave

A

População que apresenta maior prevalência de uma infecção

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22
Q

Populações chave no HIV

A

HSH, trabalhadores do sexo, pessoas privadas de liberdade, pessoas que usam álcool e outras drogas, pessoas trans

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23
Q

Meta 90-90-90

A

Compromisso pro HIV
90% diagnosticado
90% em tto
90% em supressão viral

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24
Q

Boletim epidemiológico HIV

A
  • Menor detecção do vírus
  • Redução dos óbitos
  • Homem 2,6:1 mulher
  • Concentração na população jovem
  • AIDS mais concentrados na população negra (determinação social de saúde)
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25
Q

O que é a infecção latente pelo mycobacterium tuberculosis

A

Indivíduos infectados que permanecem saudáveis com imunidade PARCIAL ao bacilo

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26
Q

Status sintomático e de transmissão de indivíduos ILTB

A

Não apresentam sintomas
Não transmitem a doença
Podem em algum momento transmiti-la

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27
Q

Prevenção da tuberculose ativa

A

TTO da ILTB

TTO da doença

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28
Q

Quebra da cadeia de transmissão da TB a nível de reservatório

A
  • TTO da ILTB
  • Busca ativa de sintomáticos respiratórios
  • Investigação de sintomáticos respiratórios
  • TTO de pacientes com TB ativa
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29
Q

Quebra da cadeia de transmissão da TB a nível de porta de entrada

A
  • Ambientes ventilados e com luminosidade

- Garantir isolamento respiratório

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30
Q

Quebra da cadeia de transmissão da TB a nível de hospedeiros suscetíveis

A

Vacina de rotina (prevenção de formas graves)

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31
Q

Fator importante para a reintrodução viral do sarampo

A

Baixa cobertura vacinal por quebra da imunidade coletiva

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32
Q

Formas de melhorar a susceptibilidade dos hospedeiros a sarampo

A
  • Aumentar a cobertura vacinal

- Bloqueio de contactantes com vacina ou imunoglobulina

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33
Q

Estratégias de bloqueio

A

Vacinação de bloqueio

Imunoglobulina hiperimune

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34
Q

Vacinação de bloqueio

A

Contatos susceptíveis (cartão de vacinação inadequado para idade) em até 72h

35
Q

Contraindicações para vacina de sarampo

A

Menores de 6m
Gestantes
Imunodeprimidos severos
História de anafilaxia prévia

36
Q

Imunoglobulina hiperimune

A

Indicada para pessoas susceptíveis que não podem receber a vacina de bloqueio em até 6d

37
Q

Agente etiológico da influenza

A

RNA vírus da família Ortomixiviridae A, B e C

38
Q

Subtipo de influenza responsável por grandes pandemias

A

Tipo A por mutação genética rápida

39
Q

Subtipo de influenza responsável por epidemias

A

Tipo B

40
Q

Diferenciação de covid-19 e influenza

A

Isolamento viral

Tempo de incubação (menor em influenza)

41
Q

Ordem da paramentação: fora do quarto

A

1) Higiene das mãos

2) Colocação de máscara Pff2 ou N95, óculos, touca

42
Q

Ordem da paramentação: Antecâmara

A

1) Higiene das mãos

2) colocação de avental

43
Q

Ordem da paramentação: quarto

A

1) Higiene das mãos

2) colocação de luva

44
Q

Ordem da desparamentação: quarto

A

1) Retirar luvar

2) Higiene das mãos

45
Q

Ordem da desparamentação: Antecâmara

A

1) Higiene das mãos
2) Tirar o avental
3) Higiene das mãos

46
Q

Ordem da desparamentação: fora do quarto

A

1) Higiene das mãos
2) retirada da touca, óculos, máscara
3) Desinfecção dos óculos
4) Higiene das mãos

47
Q

Sorotipo mais prevalente da dengue

A

DENV-1
seguido por
DENV-2

48
Q

Sazonalidade da dengue

A

Jan - Jun

49
Q

Principal forma de transmissão da dengue

A

Vetor: aedes aegypt

50
Q

Medidas de prevenção da febre amarela

A
  • Ampliação da cobertura vacinal

- Monitoramento constante: áreas de epizootias (epidemias em animais) antecedem ao aumento de casos humanos

51
Q

Ciclo silvestre da febre amarela

A

Infecção de primatas não humanos

52
Q

Ciclo urbano da febre amarela

A

Ser humano contaminado ao invadir as matas

53
Q

Papel do humano na febre amarela

A

Hospedeiro acidental

54
Q

Vetor da febre amarela no ciclo urbano

A

Aedes aegypti

55
Q

Vetor da febre amarela no ciclo silvestre

A

Gênero Haemagogus

56
Q

Característica do vírus zika

A

Neurotropismo: má formação congênita, sd de Guillain-Barré

Transmissão sexual!

57
Q

Característica do chikungunya

A

Segunda maior incidência, já existe transmissão autóctone

58
Q

Fase crônica da chikungunya

A

Dor crônica articular/neuropática = incapacidade e problema de saúde pública

59
Q

Indicação da profilaxia da raiva PRÉ exposição

A

Indivíduos submetidos a exposição permanente: veterinários, biólogos, funcionários de lab de virologia

60
Q

Profilaxia pré exposição da raiva

A

Vacinação: 3 doses (0,7 e 28d)

Pode se fazer o controle de anticorpos a cada 6m se risco elevado

61
Q

Profilaxia pós exposição da raiva em exposição indireta

A

Limpeza com água corrente e sabão

62
Q

Exposição indireta à raiva

A

Manipulação de utensilhos possivelmente contaminados
Lambedura em pele íntegra
Vacinando um animal e teve acidente perfurante

63
Q

Exposição leve à raiva

A

Ferimento superficial
Pouco extenso
Não acomete extremidade
Lambedura de pele com lesão superficial

64
Q

Exposição grave à raiva

A

Extremidades
Multiplos, extensos ou profundos
Lambedura de mucosa
Lambedura de lesão

65
Q

Profilaxia pós exposição da raiva em exposição LEVE - animal SEM suspeita

A

Observar por 10 dias o animal:

  • Normal: encerra
  • Desapareceu/raivoso/morreu: 4 doses da vacina
66
Q

Profilaxia pós exposição da raiva em exposição LEVE - animal COM suspeita

A

2 doses de vacina + observação do animal por 10 dias

  • Normal: encerra
  • Desapareceu/raivoso/morreu: mais 2 doses
67
Q

Profilaxia pós exposição da raiva em exposição LEVE - animal desapareceu/raivoso/morto
(animal silvestre/animal de interesse econômico)

A

4 doses da vacina (0, 3, 7 e 14)

68
Q

Profilaxia pós exposição da raiva em exposição GRAVE - animal SEM suspeita

A

2 doses da vacina + observar por 10 dias

  • Normal: encerra
  • Desapareceu/raivoso/morreu: completar 4 doses da vacina + SORO
69
Q

Profilaxia pós exposição da raiva em exposição GRAVE - animal COM suspeita

A

SORO + 4 doses da vacina + observa 10 dias

  • Normal: encerra e suspende profilaxia no 10ºd
  • Desapareceu/raivoso/morreu: completa o esquema
70
Q

Profilaxia pós exposição da raiva em exposição GRAVE - animal desapareceu/raivoso/morto
(animal silvestre/animal de interesse econômico)

A

SORO + 4 doses da vacina (0, 3, 7, 14)

71
Q

Uso de soro em exposição leve à raiva

A

Não faz

72
Q

Conduta em relação à raiva se contato com morcego

A

Independente da gravidade da exposição, mesmo sem sinais de lesão ou morcego frugívoro

Soro + 4 doses da vacina

73
Q

Critério de vacinação em ferimento suspeito de tétano: baixo risco

A

Situação vacinal incerta, menos de 3 doses ou se a última há mais de 10 a

74
Q

Lesões de alto risco para tétano

A

Lesão contaminada

Presença de corpo estranho

75
Q

Lesões de alto risco para tétano

A
Lesão contaminada
Presença de corpo estranho
Queimadura
Ferida por arma branca/fogo
Mordedura
Politrauma
Fratura exposta
76
Q

Soroterapia em lesão de baixo risco para tétano

A

Não faz

77
Q

Critério de vacinação em ferimento suspeito de tétano: alto risco

A

Situação vacinal incerta, menos de 3 doses ou se a última há mais de 5a

78
Q

Soroterapia em lesão de ALTO risco para tétano

A

Situação vacinal incerta ou menos de 3 doses

79
Q

Situações a se considerar a fazer soroterapia para tétano

A

Imunossuprimidos, idosos ou desnutridos graves

80
Q

Transmissão vertical

A

Ocorre durante a gravidez, mãe > feto

81
Q

Transmissão horizontal

A

Ocorre de pessoa para pessoa

82
Q

Transmissão direta imediata

A

Tipo de transmissão horizontal pelo contato direto (ex IST)

83
Q

Transmissão direta mediata

A

Tipo de transmissão horizontal pelo contato por meio de substrato (mão, secreção)

84
Q

Transmissão indireta

A

Tipo de transmissão horizontal que necessita de veículo, vetor ou hospedeiro intermediário