Epidemias, endemias e pandemias Flashcards
Endemia
Doença que acomete uma população de incidência constante, podendo ter variações sazonais
Pandemia
Série de epidemias que atingem diversos países
Epidemia
Elevação inesperada e descontrolada da incidência de uma doença
Ultrapassa o limiar epidêmico
Surto
Número de casos em uma área geográfica bem delimitada (instituição)
Diagrama de controle
Análise gráfica estatística da incidência por período
Cadeia de transmissão
Cadeia de eventos que perpetuam a disseminação
Agente causal na cadeia de transmissão
Agente biológico ou químico
Reservatório na cadeia de transmissão
Local onde o agente causal se multipliica
Porta de saída na cadeia de transmissão
Por onde sai o agente causal do reservatório
Forma de transmissão na cadeia de transmissão
Como o agente causal se transporta
direta ou indiretamente
Porta de entrada na cadeia de transmissão
Via pela qual o agente causal entra em contato com o hospedeiro
Hospedeiro na cadeia de transmissão
Instalação do agente causal no humano
Objetivo principal da vigilância epidemiológica
Prevenção, reconhecimento precoce e saber como quebrar o ciclo
O que é o boletim epidemiológico
Documento que divulga análises da situação epidemiológico de doenças e agravos de caráter técnico científico de forma pública
Infectividade
Capacidade do agente em invadir, multiplicar e produzir a infecção, não necessariamente causando a doença, podendo ser assintomatico
Patogenicidade
Capacidade de causar a doença de um hospedeiro infectado
Infecções assintomáticas possuem
Baixa patogenicidade
Virulência
Capacidade de induzir doença grave ou fatal
Letalidade
Capacidade de produzir casos fatais
Prevenção combinada
Diferentes abordagens de prevenção a nível individual, comunitário, social
Direcionada a determinados segmentos populacionais
População chave
População que apresenta maior prevalência de uma infecção
Populações chave no HIV
HSH, trabalhadores do sexo, pessoas privadas de liberdade, pessoas que usam álcool e outras drogas, pessoas trans
Meta 90-90-90
Compromisso pro HIV
90% diagnosticado
90% em tto
90% em supressão viral
Boletim epidemiológico HIV
- Menor detecção do vírus
- Redução dos óbitos
- Homem 2,6:1 mulher
- Concentração na população jovem
- AIDS mais concentrados na população negra (determinação social de saúde)
O que é a infecção latente pelo mycobacterium tuberculosis
Indivíduos infectados que permanecem saudáveis com imunidade PARCIAL ao bacilo
Status sintomático e de transmissão de indivíduos ILTB
Não apresentam sintomas
Não transmitem a doença
Podem em algum momento transmiti-la
Prevenção da tuberculose ativa
TTO da ILTB
TTO da doença
Quebra da cadeia de transmissão da TB a nível de reservatório
- TTO da ILTB
- Busca ativa de sintomáticos respiratórios
- Investigação de sintomáticos respiratórios
- TTO de pacientes com TB ativa
Quebra da cadeia de transmissão da TB a nível de porta de entrada
- Ambientes ventilados e com luminosidade
- Garantir isolamento respiratório
Quebra da cadeia de transmissão da TB a nível de hospedeiros suscetíveis
Vacina de rotina (prevenção de formas graves)
Fator importante para a reintrodução viral do sarampo
Baixa cobertura vacinal por quebra da imunidade coletiva
Formas de melhorar a susceptibilidade dos hospedeiros a sarampo
- Aumentar a cobertura vacinal
- Bloqueio de contactantes com vacina ou imunoglobulina
Estratégias de bloqueio
Vacinação de bloqueio
Imunoglobulina hiperimune
Vacinação de bloqueio
Contatos susceptíveis (cartão de vacinação inadequado para idade) em até 72h
Contraindicações para vacina de sarampo
Menores de 6m
Gestantes
Imunodeprimidos severos
História de anafilaxia prévia
Imunoglobulina hiperimune
Indicada para pessoas susceptíveis que não podem receber a vacina de bloqueio em até 6d
Agente etiológico da influenza
RNA vírus da família Ortomixiviridae A, B e C
Subtipo de influenza responsável por grandes pandemias
Tipo A por mutação genética rápida
Subtipo de influenza responsável por epidemias
Tipo B
Diferenciação de covid-19 e influenza
Isolamento viral
Tempo de incubação (menor em influenza)
Ordem da paramentação: fora do quarto
1) Higiene das mãos
2) Colocação de máscara Pff2 ou N95, óculos, touca
Ordem da paramentação: Antecâmara
1) Higiene das mãos
2) colocação de avental
Ordem da paramentação: quarto
1) Higiene das mãos
2) colocação de luva
Ordem da desparamentação: quarto
1) Retirar luvar
2) Higiene das mãos
Ordem da desparamentação: Antecâmara
1) Higiene das mãos
2) Tirar o avental
3) Higiene das mãos
Ordem da desparamentação: fora do quarto
1) Higiene das mãos
2) retirada da touca, óculos, máscara
3) Desinfecção dos óculos
4) Higiene das mãos
Sorotipo mais prevalente da dengue
DENV-1
seguido por
DENV-2
Sazonalidade da dengue
Jan - Jun
Principal forma de transmissão da dengue
Vetor: aedes aegypt
Medidas de prevenção da febre amarela
- Ampliação da cobertura vacinal
- Monitoramento constante: áreas de epizootias (epidemias em animais) antecedem ao aumento de casos humanos
Ciclo silvestre da febre amarela
Infecção de primatas não humanos
Ciclo urbano da febre amarela
Ser humano contaminado ao invadir as matas
Papel do humano na febre amarela
Hospedeiro acidental
Vetor da febre amarela no ciclo urbano
Aedes aegypti
Vetor da febre amarela no ciclo silvestre
Gênero Haemagogus
Característica do vírus zika
Neurotropismo: má formação congênita, sd de Guillain-Barré
Transmissão sexual!
Característica do chikungunya
Segunda maior incidência, já existe transmissão autóctone
Fase crônica da chikungunya
Dor crônica articular/neuropática = incapacidade e problema de saúde pública
Indicação da profilaxia da raiva PRÉ exposição
Indivíduos submetidos a exposição permanente: veterinários, biólogos, funcionários de lab de virologia
Profilaxia pré exposição da raiva
Vacinação: 3 doses (0,7 e 28d)
Pode se fazer o controle de anticorpos a cada 6m se risco elevado
Profilaxia pós exposição da raiva em exposição indireta
Limpeza com água corrente e sabão
Exposição indireta à raiva
Manipulação de utensilhos possivelmente contaminados
Lambedura em pele íntegra
Vacinando um animal e teve acidente perfurante
Exposição leve à raiva
Ferimento superficial
Pouco extenso
Não acomete extremidade
Lambedura de pele com lesão superficial
Exposição grave à raiva
Extremidades
Multiplos, extensos ou profundos
Lambedura de mucosa
Lambedura de lesão
Profilaxia pós exposição da raiva em exposição LEVE - animal SEM suspeita
Observar por 10 dias o animal:
- Normal: encerra
- Desapareceu/raivoso/morreu: 4 doses da vacina
Profilaxia pós exposição da raiva em exposição LEVE - animal COM suspeita
2 doses de vacina + observação do animal por 10 dias
- Normal: encerra
- Desapareceu/raivoso/morreu: mais 2 doses
Profilaxia pós exposição da raiva em exposição LEVE - animal desapareceu/raivoso/morto
(animal silvestre/animal de interesse econômico)
4 doses da vacina (0, 3, 7 e 14)
Profilaxia pós exposição da raiva em exposição GRAVE - animal SEM suspeita
2 doses da vacina + observar por 10 dias
- Normal: encerra
- Desapareceu/raivoso/morreu: completar 4 doses da vacina + SORO
Profilaxia pós exposição da raiva em exposição GRAVE - animal COM suspeita
SORO + 4 doses da vacina + observa 10 dias
- Normal: encerra e suspende profilaxia no 10ºd
- Desapareceu/raivoso/morreu: completa o esquema
Profilaxia pós exposição da raiva em exposição GRAVE - animal desapareceu/raivoso/morto
(animal silvestre/animal de interesse econômico)
SORO + 4 doses da vacina (0, 3, 7, 14)
Uso de soro em exposição leve à raiva
Não faz
Conduta em relação à raiva se contato com morcego
Independente da gravidade da exposição, mesmo sem sinais de lesão ou morcego frugívoro
Soro + 4 doses da vacina
Critério de vacinação em ferimento suspeito de tétano: baixo risco
Situação vacinal incerta, menos de 3 doses ou se a última há mais de 10 a
Lesões de alto risco para tétano
Lesão contaminada
Presença de corpo estranho
Lesões de alto risco para tétano
Lesão contaminada Presença de corpo estranho Queimadura Ferida por arma branca/fogo Mordedura Politrauma Fratura exposta
Soroterapia em lesão de baixo risco para tétano
Não faz
Critério de vacinação em ferimento suspeito de tétano: alto risco
Situação vacinal incerta, menos de 3 doses ou se a última há mais de 5a
Soroterapia em lesão de ALTO risco para tétano
Situação vacinal incerta ou menos de 3 doses
Situações a se considerar a fazer soroterapia para tétano
Imunossuprimidos, idosos ou desnutridos graves
Transmissão vertical
Ocorre durante a gravidez, mãe > feto
Transmissão horizontal
Ocorre de pessoa para pessoa
Transmissão direta imediata
Tipo de transmissão horizontal pelo contato direto (ex IST)
Transmissão direta mediata
Tipo de transmissão horizontal pelo contato por meio de substrato (mão, secreção)
Transmissão indireta
Tipo de transmissão horizontal que necessita de veículo, vetor ou hospedeiro intermediário