Pênis Flashcards
Qual a histologia mais comum no câncer de pênis? Qual o subtipo mais comum?
Carcinoma de células escamosas (95%)
Subtipo: carcinoma de células escamosas comum (48-65%)
- Tumores de prognóstico variável
Diferenças da linfadenectomia inguinal modificada para a clássica?
- Menor incisão
- Menor área de dissecção, exclui-se regiões laterais à artéria femoral e caudal à fossa oval (limites: adutor longo e a. femoral)
- Veia safena é preservada
- Não é realizada a transposição do músculo sartório
Indicação de linfadenectomia pélvica no câncer de pênis.
apenas quando houverem confirmações histopatológicas de: (e/ou)
- duas ou mais metástases em linfonodo inguinal de um lado (pN2)
- extensão extracapsular de linfonodo (PN3).
-> realizar linfadenectomia pélvica IPSILATERAL
Indicações de radioterapia adjuvante para tratamento de mtx linfonodal no cancer de pênis
Não recomendado para doença nodal, exceto como uma opção paliativa
Indicação de QT adjuvante no câncer de pênis.
Em pacientes pN2 e pN3 após a linfadenectomia.
*
- duas ou mais metástases em linfonodo inguinal de um lado (pN2)
- extensão extracapsular de linfonodo (PN3).
Indicações de linfadenectomia inguinal em pacientes cN0 no câncer de pênis.
- Tis, Ta G1, T1G1: acompanhamento
- > T1G2, T1b: linfadenectomia inguinal bilateral modificada
*
Tis Carcinoma in situ
Ta Non-invasive verrucous carcinoma*
T1 Tumour invades subepithelial connective tissue
T1a Tumour invades subepithelial connective tissue without lymphovascular invasion and is not
poorly differentiated
T1b Tumour invades subepithelial connective tissue with lymphovascular invasion or is poorly differentiated
T2 Tumour invades corpus spongiosum with or without invasion of the urethra
T3 Tumour invades corpus cavernosum with or without invasion of the urethra
T4 Tumour invades other adjacent structures
Quais são os subtipos de HPV mais frequentes no câncer de penis?
16, 6 e 18
Qual a relação do liquen escleroso com câncer de pênis?
A incidência de balanite xerótica é alta em pacientes portadores de câncer de pênis, porém não existe correlação com pior prognóstico histopatológico.
Subtipos de tumores de pênis de mal prognóstico
Basalóide
Sarcomatóide
Adenoescamoso
Misto
Quais são os preceitos cirurgicos linfadenectomial inguinal radical?
Remoção dos linfonodos superficiais e profundos, dissecção extensa do retalho cutâneo (para evitar necrose de pele), ligadura da veia safena e rotação do músculo sartório.
Qual o papel do HPV no câncer de pênis? Vacinação sistemática é recomendada para prevenção?
- Fator de risco: interage com oncogenes e genes supressores tumorais
- Cofator em alguns subtipos
- Pacientes HPV + tem melhor prognóstico que HPV - no câncer de pênis.
- O DNA do HPV é mais identificado em neoplasias intraepiteliais (70-100%) do que no câncer de pênis invasivo (30-40%)
- De acordo com o guideline europeu,
atualmente , exceto em alguns países não há recomendação geral para a vacinação contra O HPV em homens devido aos múltiplos agentes de risco associados em conjunto ao HPV, no desenvolvimento de câncer de pênis.
Qual o papel da circuncisão neonatal no câncer de pênis?
- Reduz a incidência de câncer de pênis
- Não reduz a taxa de neoplasia intraepitelial (PEIN)
Quais as características do tumor de Buschke-Löwenstein?
- Independentemente do tamanho sempre permanecem superficiais e nunca invadem o tecido adjacente.
-Desloca, invade e destrói estruturas adjacentes por compressão - Não há demonstração de alterações malignas no exame histológico ou metástases
Quais são as lesões pré malignas de pênis?
Esporadicamente associadas ao câncer de penis:
- Papulose Bowenoide
- Liquen escleroso
Lesões pré malignas ( até 1/3 de evolução para câncer invasivo):
- Neoplasias intraepiteliais ( Doença de Bowen, Eritroplasia de Queyrat)
- Condiloma gigante (Buschke-Lowenstein)
- Doença de Paget
TNM câncer de pênis
Tis, Ta: não invasivo
T1a: Invade tecido conjuntivo subepitelial, não indiferenciado (G1 ou G2), sem invasão linfovascular
T1b: Invade tecido conjuntivo subepitelial E indiferenciado (G3) OU/E invasão linfovascular
T2: invade esponjoso SEM invadir uretra
T3: invade cavernoso OU uretra
T4: invade estruturas adjacentes
N1: linfonodo móvel unilateral
N2: multiplos linfonodos unilateral OU bilaterais
N3: massa fixa ou linfonodo pelvico ou extensão extranodal de linfonodo