Pediatria Flashcards
Definição de epilepsia
Ocorrência transitória de sinais ou sintomas decorrentes da atividade neuronal excessiva ou sincrônica do cérebro
Crise epilética X epilepsia
- Crise epilética: sintoma com manifestações motoras, sensitivas, sensoriais ou autonômicas
- Epilepsia: ocorrência de crises recorrentes não provocadas
Crise Focal X crise generalizada
- Focal: originada em uma região do cérebro
- Generalizada: origem em ambos hemisférios cerebrais simultâneamente
Crise focal perceptiva
- Origem em um foco anatômico específico
- Pode ou não se propagar para outras regiões cerbrais
- Tem conservação da consciencia
Crise Focal Disperceptiva
- A diferença para a perceptiva é que há alteração do estado de consciência
Marcha Jacksoniana
Forma de propagação da crise epilética focal com progressão da face ao membro superior ou inferior
Crises generalizadas
- Originada ou rapidamente distribuida a redes neuronais bilaterais
- Tem perda da consciência
Crises de Ausência
- São crises generalizadas não motoras
- Perda breve da consciência ambiental
Atitudes que podem precipitar uma crise de ausência
Hiperventilação ou fotoestimulação
Crise mioclônica
- Abalo súbito de todo corpo ou parte dele
- Geralmente presente em multiplos tipos de crise
Manifestação clônica
Contração e relaxamento ritmado
Manifestação Tônica
Hipertonia mantida
Manifestação Atônica
Sem Tônus, tem tendência a queda
geralmente seguida de mioclonia
Mioclonia
Contração súbita de um grupamento muscular com duração curta
Espasmo
Contração sustentada
Características gerais crise febril
- Ocorrencia de crise epilética em vigência de febre
- Ocorre em <5 anos (pico entre 1 e 2 anos)
- Dura menos de 15 min
- Ocorrem somente uma vez em 24h
Quando a crise febril é considerada atípica
Se primeiro episódio ocorrer em menores de 6 meses e maiores de 3 anos
Mecanismo fisiopatológico da crise febril
Falha na bioeletrogênese devido ao aumento de temperatura em ŕapida velocidade
Manejo da crise febril
- Tratar febre e crise
- Investigação
- Orientar família sobre baixa gravidade
Quando fazer profilaxia para crise febril
Em caso de:
- crise atípicas
- EEG alteradi
- recorrência > 3 crises
Qual a profilaxia para crise ferbil
Diazepam retal intermitente ou valproato de sódio
Características epilepsia focal
- Crise motora em parte do corpo relacionada a área ativada
- Mais comumente relacionada a lesão estrutural (sequela ou malformação)
- Se idiopática é autolimitada
- Pode ocorrer em qualquer faixa etária
Selects X Selas
Classificação da epilepsia focal autolimitada:
- selects: pontas centrotemporais, acomete face
- selas: crises autonômicas : palidez, olhar fixo desviado acompanhado de naúseas e vômitos
Profilaxia epilepsia focal autolimitada
Carbamazepina ou oxcarbazepina
Epilepsia generalizada idiopática: características gerais
- Ausência ou crises motoras
- Tipicamente entre 4 a 10 anos
Classificação Epilepsia generalizada idiopática
- Ausência da infância
- Epilepsia mioclônica juvenil
- Epilepsia generalizada com crises tonico clônicas
Profilaxia Epilepsia generalizada idiopática
Valproato de sódio ou fenobarbital
Características gerais ausência não motora
- Escolares de 4 a 10 anos
- Baixa morbidade
- Investigar com EEG e RM
Profilaxia ausência não motora
Vlaproato de sódio ou etosuximida
Estado de mal epilético definição
Crise sem retorno da consciência por mais de 30 min
EME iminente
5 a 30 min de crise
EME estabelecido
30 a 60 min de crise
EME refratário
> 60 min de crise
EME super refratário
> 24h em crise
Medidas iniciais no manejo da crise epilética
Estabilizar paciente:
- VAS pérvias
- oxigenação
- correção de distúrbios (hidroeletrolíticos e acido-básicos)
+ DIAZEPAM IV/Retal
ou midazolam nasal
Se primeiras medidas no manejo na crise não resolverem, conduta
Mais uma dose de Diazepam IV/retal
ou midazola,
Após 2 doses de diazepam paciente continua em crise, conduta
Fenitoina IV (ataque) OU fenobarbital IV (ataquel)
Após uso de fenitoina paciente continua em crise, conduta
Midazolam: dose de ataque e infusão contínua
Ultimo manejo caso crise epilética não se resolve com medidas iniciais
Tiopental ou propofol adaque + infusão contínua
Conduta paciente em EME super refratário
- Anestesia feral
- Quetamina
- Imunoterapia
- Outras drogas
Principais causas de lesões encefálicas que levam a deficit na força mucular
- AVE
- Encefalites virais na infâncua
- Encefalomielie aguda disseminada (ADEM)
Deficit muscular: quando pensar em causa vascular
Quando a instalação dor súbita
Deficit muscular: quando pensar que a causa é encefalite
Sintomas progressivos em vigência de febre inespecífica ou IVAS
Deficit muscular: quando pensar que a causa é ADEM
Instalação súbita ou rapidamente progressiva em criança com história de infecção viral 1 a 3 semanas antes ou imunização (tríplice viral)
MMR = tríplice viral
Resultado do exame do líquor nas encefalites
- Normal ou com pleocitose e proteínas discretamente elevadas
Solicitar PCR para investigar HSV e enterovírus
Resultado do exame do líquor no ADEM
- Proeína elevada com celularidade normal ou discretamente elevada
Principal causa de defict de força muscular medular
Mielite transversa
Cursa com síndrome de secção medular
Acometimento do corno anterior da medula: características
defict de força muscular medular
- Paraparesia flácida e arreflexa
- Sem alteração da sensibilidade
- Acometimento progressivo e ascendente
- Principal causa é guillain Barré