DIP Flashcards
Formas de contaminação hepatite A e E
Fecal oral
Formas de transmissão hepatites B, C e D
Parenteral e sexual
Tipos de hepatite que cronificam
B e C
Hepatite fulminante
- Reações imunológicas muito potentes que levam a necrose maciça do parênquima hepático
- Encefalopatia, coagulopatias, alterações metabólicas
Diagnóstico de Hepatite A (imunidade e infecção atual)
Anti HAV:
- IgM: infecção atual
- IgG: imunidade (infecção curada ou vacina)
HBsAg
- ## Indica infecção ativa (aguda ou crônica) por hepatite B
Antígeno contra superfície viral
Anti HBc
- Anticorpo contra a proteína interna do vírus (Core)
- Indica CONTATO direto com o vírus B
- IgM: infecção aguda ou recente
- IgG: infecção passada
Anti HBs
- Anticopo contra antígeno de superfície do virus B
- Indica imunidade que pode ser por vacinação ou contato prévio
HBeAg
- Marcador de replicação viral
Anti HBe
- Declínio de replicação viral
- Sinal de recuperação
Infecção aguda por hepatite B
Positivo para:
- HBsAg
- Anti HBc IgM
Evolução de infecção por hepatite B
Solicitar:
- HBsAg
- HBeAg
- Anti HBe
Diagnóstico de hepatite C
- Anti HCV (qualitativo)
- Se positivo, solicitar PCR
- 2 PCR positivos com intervalo de 6 meses = infecção crônica
Agente causador Leishmaniose visceral
- Protozoário (leishmani ap)
- Parasito intracelular obrigatório que se multiplica nas células do sistema fagocítico mononuclear
Principal reservatório urbano Leishmaniose visceral
Cão
Vetores Leishmaniose visceral
Fêmeas dos flebotomíneos
Transmissão Leishmaniose visceral
Picada dos vetores infectados pelo protozoário
Forma vetorial e intracelular do parasita na Leishmaniose visceral
- Vetorial: promastigota
- Intracelular: amastigota
Patogenia Leishmaniose visceral
- Compromete a resposta imune do indivíduo gerando predisposição a infecçõe
- Protozoário invadem a medula óssea levando a pancitopenia
Sintomas mais característicos Leishmaniose visceral
- hepatoESPLENOMEGALIA
- Anemia (palidez)
- trombocitopenia
- prostação
- febre recorrente
Laboratório na Leishmaniose visceral
- Anemia
- neutropenia com ausência de eosinófilos
- plaquetopenia
- aumento do VHS
- Inversão da relação albumina globulina (globulina > albumina)
Diagnóstico Leishmaniose visceral (para fechar)
Identificação de formas amastigotas do parasito em amostras de aspirado de medula óssea
Tratamento Leishmaniose visceral
- Antimoniato de meglumina (escolha)
- Anfortericina B (casos específicos*)
- gravidez, HIV, IC, IRC ou IH
Agente causador da esquistossomose
São causados pelo helminto S. mansoni
Hospedeiro definitivo esquistossomose
Ser humano (nele o parasita se desenvolve e se reproduz sexuadamente)
Hospedeiro Intermediário esquistossomose
Caramujos gastrópodes que habitam coleções de água doce
Neles ocorre reprodução assexuada
Transmissão esquistossomose
Penetração ativa de cercárias na pele
Ciclo biológico dentro do hospedeiro humano esquistossomose
- Migram até o fígado onde evoluem para a forma adulta
- Reprodução sexuada com oviposição nos vasos portais mesentéricos
- Parte dos ovos alcança o lumem do intestino sendo eliminado na fezes
Principal fator patogênico da esquistossomose
Ovos do parasita:
- formação de granulomas
- Fibrose de Symers
Manifestações clínicas da esquistossomose
- Dermatite cercariana (inicial)
- Hipertensão portal
- Varizes esofagianas
- Ascite
- Hepato megalia (lobo esquerdo)
Diagnóstico esquistossomose
Detecção de ovos viaveis nas fezes do indivíduo
Quando fazer biópsia retal ou hepática na esquistossomose
3 a 6 exames de fezes negativos com alta suspeita clínica e epidemiológica
Tratamento esquistossomose
- Corticoides: diminuir resposta inflamatória
- Praziquantel
Diagnóstico diferencial de esquistossomose e Calazar
- Calazar: protozoário, zero de eosinófilo, esplenomegalia acentuada
- Esquistossomose: helminto, aumento de eosinófilo, aumento do lobo esquerdo do fígado
Agente etiológico Leptospirose
Espiroqueta aeróbica orbigatória
Reservatórios principais da Leptospirose
Roedores (ratos) que albergam as leptospiras nos rins e eliminam a mesma na urina
São portadores crônicos: eliminam bactéria por toda a vida
Modo de transmissão da Leptospirose
- Exposição direta ou indirera a urina de animais infectados
- Leptospira pode penetrar em pele com lesões ou íntegra imersa por longos períodos
Formas não usuais de transmissão da Leptospirose
- Mordedura de animal infectado em fase de leptospiremia
- Contato com sangue, tecidos e órgãos de animais infectados
raramente ocorre transmissão por ingestão: pH gástrico inviabiliza a bactéria
Patogenia Leptospirose
- Bactéria se dissemina por via hematogênica e transcelular
- Produz hemolisinas e proteases que permitem atividade lítica
Manifestações clínicas Leptospirose
- Febre abrupta
- Mialgia
- anorexia
- nauseas e vômitos
- sufusão conjuntival (hiperemia e edema)
Síndrome de Weil
Manifestação clássica da letptospirose grave:
- icterícia
- insuficiência renal
- hemorragia pulmonar
Icterícia na Leptospirose
- Sinal característico
- Icterícia rubínica (tonalidade alaranjada)
Acometimento pulmonar na Leptospirose
- Lesão pulmonar aguda e sangramento maciço
- Tosse seca, dispneia, hemoptoicos, dor torácica
- Indica extrema gravidade
Características da insuficiência renal na Leptospirose
- Não oligurica (inicialmente)
- Hipopotassemica
Diagnóstico leptospirose
Clínico epidemiológico:
- Síndrome febril ictero hemorrágica
- História de exposição
Principais achados laboratoriais
- Anemia
- plaquetopenia
- leucocitose com neutrofilia e desvio a esquerda
- Aumento de bilirrubinas (direta)
-Transminases < 200
Sinais de alerta leptospirose e conduta
Internação se:
- dispneia, tosse e taquipneia
- fenomenos hemorrágicos
- hipotensão
- icterícia
- alteração do nível de consciência
- arritmias
Tratamento Leptospirose
ATB + diálise precoce + O2 + hidratação
- COM sinais de alerta: ceftriaxona
- SEM sinais de alerta: doxiciclina
Quimioprofilaxia Leptospirose
- Uso de EPIs adequados
- Doxiciclina para profissionais expostos
Espécies de Plasmodium que causam malária humana
- Falciparum
- Vivax
- Malariae
- Ovale
- Knowlesi
Em negrito os mais comuns no Brasil
Espécie mais prevalente no Brasil e a associada a formas graves
- Mais prevalente: Vivax
- Formas graves: falciparum
Formas de transmissão da malária
- Picada de mosquito fêmea infectados pelo parasito (principal)
- Transfusão sanguínea
- Transplante de órgãos
- Usuários de drogas IV
Forma infectante do plasmodium na malária
Esporozoíta (fica nas glândulas salivares do mosquito, sendo transmitido na picada)
Formas de diferenciação que surgem no hepatócito (em ordem)
- Criptozoitas
- Esquizonte
- Merozoita (rompe o hepatócito)
- Hipnozoítas* (Vivax)
- diferenca do esporozoita
Hipnozoítas
- Infecção por vivax, sendo essa uma forma capaz de permanecer em latência no fígado e gerar recaídas da doença em períodos variáveis
Primeiros estágios de diferenciação do plasmodium na hemácia
- Trofozoíta
- Pode ocorrer a formação de gametócitos que são infetantes de mosquitos
Fatores que contribuem para virulência do Vivax
- Capacidade de formar hipnozoítas
- Formar gametócitos rapidamente
Imunidade na malaria
- Todo indivíduo é suscetível
- Quem ja teve pode paresentar imunidade parcial
- Não existe imunidade esterilizante
- Imunidade é espécie-específica, cepa-específica e estágio específica
Fatores que impedem imunidade plena a malária
- Diversidade de antigenos
- Modificação de Ags entre as formas evolutivas
Sintomas crise aguda de malaria
- Febre( > ou = a 40°)
- Calafrios
- Sudorese
Principal fator de virulência do Falciparum
- ROSETAS: capacidade de adesão das hemácias parasitadas ao endotélio e a hemácias sadias
Malaria grave nas crianças (sintomas mais característicos)
Hipoglicemia ou anemia grave
Malaria grave nos adultos (sintomas mais característicos)
- Edema pulmonar
- Dano renal
- Icterícia
Critérios para malária grave
São muitos, saber alguns
- Rebaixamento do nível de consciência
- Múltiplas convulsões
- Desconforto respiratório
- Edema pulmonar
- Choque
- IRA ou Cr > 2
- Icterícia ou bilirrubina > 3
- sangramenti
- hipoglicemia
- acidose
População de risco para malária grave
- Crianças de 3 meses a 5 anos
- Gestantes
- Indivíduos de regiões não malarígenas
Exames e resultados para diagnóstico (inespecífico) na malária
- Hemograma com anemia hemolítica
- Aumento de LDH
- Hiperbilirrubinemia indireta
- Creatinina e ureia elevados
- hipoglicemia
- lactato aumentado
Métodos de confirmação etiológica de malária
Demosntração do parasito ou Ags no sangue periférico do paciente
- Gota espessa
- Esfregaço
- Testes rápidos
- PCR
- IF
Exame padrão ouro para diagnóstico de malaria
- GOTA ESPESSA: visualização do parasito em microscopia
Tratamento para malária por Vivax
Cloroquina + primaquina
Tratamento malária grave
Artesunato
Medicação para quimioprofilaxia de malária
Doxiciclina