Pediatria Flashcards

1
Q

Carga do desfibrilador na condução de RCP em paciente pediátrico

A

Primeiro choque: 2 J/Kg
Segundo choque: 4 J/Kg
Terceiro choque: 6-8 J/Kg
Quarto a diante: 10 J/Kg

Não ultrapassar carga do adulto!

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2
Q

Segundo o PALS, quais antiarrítmicos podem ser utilizados na condução de RCP na população pediátrica, quando ritmos chocáveis? Qual a dose e quantidade de administrações?

A

Amiodarona (5 mg/Kg; Dose única máxima: 300 mg) e Lidocaína (1 mg/Kg)
Os antiarrítmicos devem ser administrados intercalados com a dose de adrenalina (EV/Intraóssea: 0,01 mg/Kg; Endotraqueal: 0,1 mg/kg)

Amiodarona pode ser feita até 3 vezes

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3
Q

Exames de triagem neonatal obrigatórios pelo ministério da saúde

A

Teste do olhinho, da orelhinha e da linguinha
Teste do coraçãozinho
Teste do pézinho

3 cabeça, 1 coração, 1 pé

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4
Q

O que avalia o teste do olhinho? Conduta diante de teste do olhinho normal

A

Teste do reflexo vermelho. Deve estar presente bilateralmente e simétrico.
Repetir o exame 3 vezes ao ano até 3 anos de vida

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5
Q

Agente etiológico do sarampo

A

Vírus de RNA, família Paramixovírus, pertencente ao gênero Morbilivírus

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6
Q

Fase de transmissão do sarampo

A

Transmissível de 3 dias antes até 4 a 5 dias após o aparecimento do exantema

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7
Q

Achado patognomônico do Sarampo

A

Manchas de Koplik
Lesões em cavidade oral, sendo pontos vermelhos, com centro branco

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8
Q

As células gigantes de Warthin-Finkeldey ou células epiteliais gigantes são patognomônicas de qual doença?

A

Sarampo

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9
Q

Quais os cinco principais achados (sinais e sintomas) do paciente com sarampo?

A

Febre progressiva, que começa a cair após o início do aparecimento do exantema
Conjuntivite não exsudativa, com FOTOFOBIA associada
Tosse intensa
Manchas de Koplik: lesões em cavidade oral, patognomônicas, com borda eritematosa e centro branco
Exantema morbiliforme de início retroauricular e occipital, com progressão craniocaudal

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10
Q

Complicação mais comum do paciente com sarampo

A

Otite Média Aguda

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11
Q

Complicação mais grave e principal causa de morte do paciente com sarampo

A

Pneumonia Bacteriana

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12
Q

Características do exantema do sarampo

A

Exantema de início retroauricular e occipital, com distribuição craniocaudal, com áreas de pele não acometidas e, ao desaparecer, ocorre uma descamação furfurácea (esfarelando)

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13
Q

Última manifestação clínica a desaparecer no paciente com sarampo

A

Tosse

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14
Q

Diagnóstico laboratorial de sarampo

A

Sorologia (IgM) ou detecção direta do PCR viral em amostras da orofaringe, nasofaringe e urina

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15
Q

Conduta diante de paciente com suspeita de sarampo

A

Vitamina A: 1 dose no momento do diagnóstico + 1 dose no dia seguinte
Notificação compulsória imediata!

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16
Q

Como se dá a transmissão do sarampo? Como deve ser a precaução de transmissão, no caso de internação hospitalar?

A

Por aerossol.
Deve ser feita precaução para transmissão aérea!

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17
Q

Como deve ser feita a profilaxia pós-exposição de caso de sarampo?

A

Vacinação de bloqueio: até 3 dias após o contato. Indicado em crianças > 6 meses. Se receber bloqueio vacinal entre 6m-1a, não contabilizar para o calendário vacinal!
Imunoglobulina: até 6 dias após o contato. Indicada em crianças < 6 meses, gestantes e imunodeprimidos.

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18
Q

Qual o agente etiológico da Rubéola?

A

Vírus de RNA, da família Togaviridae (Togavírus), do gênero Rubivirus

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19
Q

Como ocorre a transmissão da rubéola e qual o período de maior transmissibilidade?

A

Pela secreção nasofaríngea de infectados
Maior exposição: 5 dias antes a 6 dias após início do exantema

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20
Q

Sinais prodrômicos da rubéola

A

Linfadenopatia retroauricular, occipital e cervical posterior

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21
Q

Como é a fase exantemática da rubéola?

A

Exantema maculopapular róseo (rubeoliforme) de distribuição craniocaudal.
Manchas de Forchheimer: lesões puntiformes rosadas no palado mole quando surge o exantema (Não são específicas!!! Também presentes na escarlatina e faringoamigdalite bacteriana)

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22
Q

Como se confirma o diagnóstico de Rubéola?

A

Detecção de anticorpos: IgM (método ELISA)
Detecção do PCR viral, em secreções nasofaríngeas, urina, sangue ou tecidos corporais

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23
Q

Quais as possíveis complicações da Rubéola?

A

Em gestantes, a síndrome da rubéola congênita
Artrite (principalmente pequenas articulações da mão)
Trombocitopenia (petéquias, epistaxe)
Encefalite (complicação bastante rara)

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24
Q

Como é feito a profilaxia pós-exposição da rubéola?

A

Se paciente suscetível, administrar vacina até 3 dias após o contato.
Não pode ser feita em gestantes!

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25
Tratamento da Rubéola e conduta diante de caso suspeito
Sem tratamento específico Sintomáticos Notificação compulsória imediata!
26
Enzima deficiente na hiperplasia adrenal congênita
21-hidroxilase
27
Distúrbios hidroeletrolíticos da Hiperplasia Adrenal Congênita Clássica
Hiponatremia e Hipercalemia
28
Distúrbios hidroeletrolíticos da Estenose Hipertrófica de Piloro
Alcalose metabólica com Hipo ou Normocalemia
29
Sinais de gravidade em lactente com infecção urinária que indicam internação hospitalar
Idade < 1 mês, vômitos, desidratação e sinais de sepse grave
30
Situações em que o sigilo médico pode ser quebrado, quando em atendimento de criança ou adolescente
Situações de risco à saúde do paciente, em que a não revelação possa acarretar danos ao paciente, que o menor não tem capacidade de avaliar seu problema ou de conduzir-se por seus próprios meios para solucioná-lo
31
Alteração liquórica clássica de paciente com Síndrome de Guillain-Barré
Dissociação albumino-citológica, com hiperproteinorraquia sem pleocitose
32
Quais os tipos de medidas mais eficazes na prevenção de acidentes domiciliares com crianças
Medidas passivas, que independem da supervisão constante e atuação ativa do responsável Ex.: impedir acesso da criança ao ambiente de risco (cozinha)
33
Hipótese diagnóstica diante de quadro de faringe associado a adenomegalia generalizada e hepatoesplenomegalia
Mononucleose Infecciosa pelo vírus Epstein-Barr
34
Qual a célula efetora primária da urticária?
Mastócitos, que, após algum estímulo (alérgenos, medicações...), liberam mediadores inflamatórios na pele, com histamina
35
Tratamento da urticária aguda
Anti-histamínicos de segunda geração (loratadina), sem uso de glicocorticoides
36
Definição de urticária crônica
Urticária contínua após pelo menos duas semanas de tratamento
37
Situações que cursam com derrame pleural com ADA > 40 U/L
Tuberculose, Empiema pleural, Linfoma (neoplasias hematológicas em geral) e Artrite Reumatóide
38
Principal causa de constipação na população pediátrica
Constipação funcional
39
Critérios de Roma IV, para menores de 4 anos. Quais são eles e para que são utilizados?
Utilizados no diagnóstico da constipação funcional Presença de 2 ou mais das seguintes características, por pelo menos um mês: - História de retenção fecal excessiva. - Evacuação fecal dolorosa ou endurecida. - Eliminação de fezes volumosas. - Presença de grande massa fecal no reto. Se controle esfincteriano, adicionar os critérios: - Um ou mais episódios por semana de incontinência fecal. - Duas ou menos evacuações por semana. - História de fezes volumosas, capazes de obstruir o vaso sanitário
40
Medicação contraindicada no tratamento de constipação em crianças menores de 1 ano ou com doenças neurológicas/distúrbios da deglutição. Por que?
Óleo mineral Risco de broncoaspiração e pneumonia lipóidica
41
Como é feita a subclassificação do recém-nascido pré-termo, conforme sua idade gestacional?
42
Como é classificado o recém-nascido, de acordo com a relação entre seu peso ao nascimento e a sua idade gestacional?
< p10: Pequeno para a IG Entre o p10 e o p90: Adequado para a IG > p90: Grande para a IG
43
Como é classificado o recém-nascido, de acordo com o seu peso ao nascimento?
1.500-2.499 (<2.500): Baixo peso. 1.000-1.499: Muito baixo peso. < 1.000: Extremo baixo peso.
44
Anticorpo materno que pode passar pela placenta e estar presente na avaliação sorológica do recém-nascido
IgG IgM sempre será do recém-nascido!
45
Conduta diante de recém-nascido com IgG positivo e IgM negativo para alguma infecção
Pode-se seriar o IgG e colher nova amostra após um tempo Se IgG for materna, espera-se a redução dos títulos Se for do próprio feto, devido infecção, espera-se o incremento dos valores
46
Suspeita diante de recém-nascido com quadro de secreção sanguinolenta pela cavidade nasal
Rinite sifilítica Ocorre pela erosão do septo nasal pelo Treponema, podendo cursar com obstrução nasal
47
O que leva à Pseudoparalisia de Parrot?
Ocorre devido ao processo de osteocondrite, com lesão da região metafisária pelo Treponema, próxima à placa de crescimento. Apresenta-se com dor intensa, principalmente à movimentação, com diminuição da movimentação ("Parrot" de mexer)
48
Lesões cutâneas que podem estar presentes no recém-nascido com sifilis congênita
Pênfigo palmoplantar: exantema vesicobolhoso. Placas mucosas: bordas eritematosas e elevadas. Condiloma plano. Rinite sifilítica: secreção sanguinolenta.
49
Parâmetros do líquor do RN que confirmam o diagnóstico de neurossífilis
Celularidade > 25 Proteína > 150 (Proteinorraquia) VDRL reagente
50
Conduta diante de RN com neurossífilis. Tratamento e seguimento
Tratamento com 10 dias de penicilina cristalina IV. Primeiros 7 dias de vida: 12/12h. A partir do 8º dia de vida: 8/8h. Seguimento, após o tratamento, com punção lombar a cada 6 meses, até normalização do líquor.
51
Seguimento de criança com sífilis congênita
VDRL nos meses 1, 3, 6, 12 e 18. Espera-se queda documentada a partir do 3º mês e VDRL não reagente a partir do 6º
52
Conduta diante de RN em que a mãe foi adequadamente tratada durante a gestação
Coletar VDRL da criança (sangue periférico) VDRL ≥ Materno em 2 diluições: - Sim: coletar demais exames e iniciar tratamento com penicilina por 10 dias. - Não: Avaliar exame físico. Se exame físico normal, continuar com acompanhamento (criança exposta). Exame físico alterado, VDRL reagente: tratar sífilis congênita. Exame físico alterado, VDRL negativo: procurar outra infecção.
53
Quais as diferenças esperadas na resposta cardiovascular de paciente pediátrico em sepse em comparação com população adulta
O paciente pediátrico, quanto mais jovem, mais a sua frequência cardíaca opera no limite da contratilidade (Ex.: RN tem FC entre 100-205 bpm). Assim, não consegue apresentar a resposta hiperdinâmica à sepse com aumento da FC, necessitando precocemente de vasoconstrição e aumento da resistência vascular periférica
54
Quais as diferenças esperadas na resposta respiratória do paciente pediátrico à sepse, em comparação com indivíduo adulto
Risco maior de colapso respiratório precoce, devido à menor superfície alveolar, menor capacidade residual funcional e menor complacência da caixa torácica
55
Alvo do débito urinário no tratamento de paciente pediátrico com quadro de sepse
> 1 ml/Kg/hora
56
Principal ritmo cardíaco em parada cardiorrespiratória (PCR) na população pediátrica e qual a principal causa de PCR nesse grupo etário?
Assistolia Principal causa de PCR em crianças: Hipóxia
57
Medicação que pode ser utilizada em paciente pediátrico em PCR com o seguimento ritmo no ECG
Ritmo do ECG: Torsades de Pointes Medicação: Sulfato de Magnésio (20-50 mg/Kg) EV. Trata e previne batimentos ectópicos ventriculares
58
Tumor sólido mais frequente em idade < 15 anos. Quais seus fatores de risco?
Tumor de Sistema Nervoso Central Fatores de risco: exposição a radiação ionizante e distúrbios genéticos
59
6 Sinais e sintomas da tumor de sistema nervoso central
São relacionados, principalmente, com o aumento de pressão intracraniana - Papiledema - Diplopia e desvio da cabeça, com desvio medial do olho, por paralisia do VI par craniano - Letargia - Vômitos em jato - Cefaleia, com piora ao decúbito (dificuldade de retorno venoso), podendo acordar o paciente - Macrocefalia ou abaulamento de fontanelas (crianças pequenas)
60
Drogas de escolha na sequência rápida de intubação em paciente com sinais de hipertensão intracraniana
Pré-medicação (Analgesia): Lidocaína / Fentanil Sedação: Etomidato Bloqueador Neuromuscular: Rocurônio
61
Sedativo utilizado na sequência rápida de intubação que deve ser evitado em quadro de sepse. Por que?
Etomidato Risco de supressão adrenal Preferir Cetamina nesses casos
62
Cálculo para determinar a profundidade da inserção da cânula após intubação orotraqueal na população pediátrica
RN: Peso (Kg) + 6 cm Demais: 3x o diâmetro da cânula
63
Indicação de antibioticoterapia para tratamento de Otite Média Aguda
OMA em < 6 meses OMA bilateral em < 2 anos Sinais de gravidade: dor intensa, febre > 39ºC, sintomas > 48 horas)
64
Principais agentes etiológicos da Otite Média Aguda em população pediátrica
Vírus: Vírus sincicial respiratório e adenovírus Streptococcus pneumoniae (Pneumococo; mais comum de todos) Haemophilus influenzae não tipável (pensar quando conjuntivite purulenta associada) Moraxella catarrhalis
65
Antibiótico de escolha no tratamento da Otite Média Aguda (OMA) em população pediátrica
Amoxicilina 50mg/Kd/dia (< 2 anos ou caso grave: 10 dias / 2-5 anos, caso moderado: 7 dias / > 6 anos E caso leve: 5-7 dias. Se associado com conjuntivite purulenta: Amoxicilina + Clavulanato, visto que o principal agente etiológico é Haemophilus (resistente a amoxicilina)
66
Antibiótico de escolha no tratamento da Otite Média Aguda, em paciente alérgico a amoxicilina
Alergia a amoxicilina = Alergia a penicilinas em geral. Opta-se por cefalexina neste caso, preferencialmente Cefuroxima (Cefa oral 2ª geração) ou Ceftriaxona (Cefa 3ª geração IM/IV, em caso de falha ao tratamento oral)
67
Parâmetros de suspeita de Asfixia Perinatal
Apgar ≤ 5 em 10 minutos de avaliação Gasometria arterial da artéria umbilical: pH < 7,0, BE < -16 ou déficit de bases ≥ 12 Necessidade de ventilação mecânica após 10 minutos Evento agudo perinatal → DPP, prolapso de cordão...
68
Indicações de Hipotermia Terapêutica no RN
Necessários os 3 critérios: 1. IG > 35 semanas, peso > 1.800 g e < 6 horas de vida. 2. Evidência de asfixia: Apgar ≤ 5 em 10 min, Necessidade de ventilação em 10 min de avaliação, Evento agudo perinatal e Acidose em GAA da Artéria Umbilical Fetal (pH < 7,0 ou BE < -16) 3. Encefalopatia Hipóxico Isquêmica Moderada/Grave
69
Como é feita a Hipotermia Terapêutica no Recém-Nascido?
Mantem a temperatura entre 33-34ºc por 72 horas, com aferição da Temp Esofágica ou Retal. Reaquecimento deve ser lento e gradual, na temp de 0,2-0,5ºC por hora
70
Principal causa de síndrome nefrítica em crianças
Glomerulonefrite Pós-Estreptocócica (GNPE)
71
Fatores de Risco para Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ)
Sexo feminino, história familiar +, apresentação pélvica, oligodrâmnia, torcicolo congênito
72
Exame complementar para avaliação de paciente com suspeita de Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ)
Ultrassonografia do quadril e das articulações. Não realizar nas primeiras quatro semanas: ↑↑↑ incidência de falso-positivo Radiografia é contraindicada nos primeiros 4 meses de vida: ossificação da cabeça do fêmur não está desenvolvida, com exame pouco sensível.
73
Tratamento da Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ)
Utilização do Suspensório de Pavlik
74
Conduta diante de Recém-Nascido com testes de Barlow e Ortolani positivos
Reexaminar ao final da 3ª e 4ª semana, antes de instituir o uso do suspensório de Pavlik. Um percentual de RNs evolui com melhora espontânea ao final do primeiro mês de vida
75
O que ocorre nas manobras de Barlow e Ortolani?
Manobra de Barlow: detecta o quadril instável e faz a luxação do quadril. Manobra PROVOCATIVA. Manobra de Ortolani: faz a redução do quadril luxado na manobra de Barlow
76
Conduta diante de RN filho de mãe com sífilis que não fez tratamento adequado durante gestação
Coletar TODOS os exames e tratar TODOS os casos: Exames: LÍQUOR (VDRL+, Cel > 25, Ptn > 150), Hemograma, Função hepática, Eletrólitos, Rx Ossos Longos e Tórax, Avaliação auditiva e visual Se assintomático, TODOS exames normais e VDRL negativo: Penicilina Benzatina DU Se alteração em algum exame: 10 dias de penicilina (Líquor alterado: Cristalina IV; Líquor normal: Cristalina IV ou Procaína IM)
77
Como deve ser feita a suplementação de ferro em RN nascido a termo E > 2.500g?
Iniciar após os primeiros 6 meses de vida, quando iniciar a alimentação complementar Dose: 1 mg/Kd/dia de Ferro Elementar até 24 meses
78
Quais os fatores de risco para anemia ferropriva que estão relacionados a lactente com < 1 ano de vida com ingestão regular de leite de vaca integral?
No leite de vaca, há menor biodisponibilidade de ferro (O Fe é baixo tanto no leite humano quanto no de vaca, mas no leite humano tem melhor biodisponibilidade e absorção) Risco aumentado de desenvolver alergia a proteína do leite de vaca e ocorrência de micro-hemorragias intestinais, contribuindo para a deficiência de Fe
79
Relação da ingesta de alimentos ricos em fitatos e oxalatos com a absorção de ferro
Diminuem a absorção gastrointestinal de ferro
80
Quando se deve iniciar a administração profilática de ferro em RNs prematuros e/ou < 2.500g ao nascer?
Ao final do primeiro mês de vida
81
No que consiste a leucocoria, alteração que pode estar presente no teste do olhinho do RN?
Reflexo pupilar branco Presente quando alguma alteração na opacidade visual, posterior à pupila
82
No que consiste a dacrioestenose? Conduta.
Obstrução do canal lacrimal, manifestada por lacrimejamento constante/remelas... Pode complicar com inflamação, sendo denominado dacriocistite Conduta: massagem do seio lacrimal Bom prognóstico. A grande maioria se resolve no primeiro ano de vida. Cirurgia se persistência em > 1 ano ou infecções de repetição: Sondagem das vias
83
Qual a instância de atuação do Conselho Tutelar? Como seus membros são escolhidos?
Atua na instância municipal e do distrito federal. Membros são eleitos pela comunidade.
84
O tratamento da febre tifóide, em indivíduos sãos e doentes, deve ser feito por quanto tempo? Quais medicações podem ser utilizadas?
Tratamento deve ser feito por 14 dias. Via Oral: Ciprofloxacino, Amoxicilina, Bactrim (sulfametoxazol-trimetoprima), Cloranfenicol EV/IM: Ceftriaxona, Ampicilina
85
Quadro clínico clássico de PFAPA e tratamento
PFAPA: Febre periódica, Afta, Faringite (Pharyngitis), Adenite. Episódios recorrentes, curta duração, com culturas negativas, sem melhora com antibiótico!!! Conduta: prednisona/prednisolona em dose única, com resposta dramática
86
Como deve ser realizada a avaliação da função tiroidiana em indivíduo com Sd. de Down?
Dosagem de TSH ao nascimento, 6 meses e 1 ano de vida. Após, anualmente. Risco aumento de hipotireoidismo congênito e adquirido!!!
87
Como é dado o diagnóstico da Sd. de Down? Qual o papel do cariótipo na avaliação?
Sd. Down: carga genética excessiva do cromossomo 21 (classicamente trissomia 21, podendo ocorrer também por translocação ou mosaicismo) O diagnóstico é dado a partir das características fenotípicos O cariótipo tem papel no aconselhamento genético da família
88
Principal translocação envolvida no desenvolvimento da Sd. de Down. Quais as complicações relacionadas a futuras gestações?
Translocação do cromossomo 21 com o cromossomo 14 Nesse caso, o genitor (cariótipo normal) produz gametas com maior quantidade de cromossomo 21 (cromossomo 21 normal + 14 com parte translocada do 21), com risco da prole subsequente também desenvolver Sd. de Down
89
Incidência de Cardiopatia Congênita em paciente com Sd. de Down. Qual exame indicado para avaliação?
50% terão cardiopatia congênita. Mais comum: defeito do septo atrioventricular. Obrigatória a realização de ecocardiograma logo após o nascimento!!! Se exame normal, sem necessidade de repetição
90
Anomalia cromossomial mais frequente
Síndrome de Down
91
Causa genética mais frequente de deficiência intelectual
Síndrome de Down Não impede integração social, devendo esta ser estimulada!!!
92
Principal fator de risco para Síndrome de Down
Idade materna avançada (> 35 anos)
93
Em paciente com Síndrome de Down, devido à instabilidade da articulação atlantoaxial, deve-se realizar Rx de cervical obrigatoriamente em qual idade? Quais os cuidados que devem ser tomados neste paciente para evitar lesões cervicais?
3 e 10 anos de idade Depois dessa idade, somente se sintomáticos Evitar flexão e extensão total da coluna (cambalhotas) Risco de lesão cervical com compressão medular!!!
94
Principal causa de síndrome de Down
Trissomia simples do cromossomo 21
95
Exame realizado para rastreio da fibrose cística
Dosagem do tripsinogênio imunorreativo (IRT), feita no teste do pezinho Na fibrose cística ocorre obstrução no lúmen de várias glândulas A obstrução no lúmen pancreático leva a uma dificuldade de eliminação das enzimas pancreáticas, com aumento sérico dessas substâncias
96
Conduta diante de RN com tripsinogênio imunorreativo (IRT) elevado no teste do pezinho
Repetir a dosagem do IRT após 2 semanas, até no máximo 30 dias de vida. A partir do primeiro mês, aumenta a quantidade de falso negativo. Exame alterado: > 70. Se manter a alteração, confirmar o diagnóstico com o teste do suor (padrão-ouro!!! Dosagem de Cloro no suor da criança)
97
Principal contraindicação à administração da vacina BCG ao nascimento
Peso ao nascer < 2.000 gramas
98
Como deve ser feita a profilaxia para Influenza em RN Pré-Termo?
Vacinar os comunicantes domiciliares para proteger a criança enquanto ela mesma não pode receber a vacina
99
Benefícios do clampeamento tardio em recém-nascidos
Se RN < 34 sem: menor risco de hemorragia intracraniana e enterocolite necrosante, além de menor necessidade de transfusões sanguíneas Se RN > 34 sem: melhores índices hematológicos nos primeiros 6 meses de vida
100
O que leva à ocorrência da Doença Metabólica Óssea da Prematuridade (DMOP)?
Deficiência de cálcio e fósforo na vida EXTRAuterina (principalmente pela deficiência de ingestão), o que leva a hipomineralização óssea e possível osteopenia
101
Diferenças entre os tipos de choque na criança e droga vasoativa de escolha
Choque quente (Compensado): vasodilatação periférica adequada, TEC < 2 seg, extremidades aquecidas. Droga: Noradrenalina Choque frio (Descompensado): redução da perfusão periférica, > TEC, extremidades frias. Droga: Adrenalina.
102
Como calcular a PA em criança > 1 ano?
PAs Mínima: 70 + 2x Idade
103
Medicação indicada para manter o canal arterial aberto, em cardiopatias congênitas dependentes deste canal
Prostaglandina EV
104
Complicação que pode estar presente em Trauma Raquimedular alto (acima de T6)
Hiperativação da cadeia simpática adrenérgica toracolombar (neurônios pré-ganglionares)
105
Quadro clínico do paciente com hiperativação de cadeia simpática
Cefaleia, sudorese, hipertensão arterial, sudorese, rubor de pele
106
Exame diagnóstico padrão-ouro para fibrose cística
Teste do suor Positivo quando a dosagem de Cl no suor for maior ou igual a 60 mEq/L
107
Como é feita a avaliação da função pancreática em paciente com fibrose cística?
Dosagem da elastase fecal e da gordura fecal
108
A partir de que idade é indicada a espirometria em paciente com fibrose cística?
Realizar a partir dos 5 anos de idade
109
Conduta diante de paciente de 1 a 8 anos com quadro de síndrome nefrótica
Diagnóstico mais provável: Doença de Lesão Mínima (DLM) Idiopática. Tratamento: corticoterapia em dose imunossupressora, com prednisona 1mg/Kg/dia Não fazer biópsia renal de início!!! Resposta dramática a corticoterapia!
110
Estratégia utilizada para prevenção de coqueluche no RN, logo após o nascimento
Administração da vacina dTpa na gestante, a partir de 20 semanas de gestação, com passagem dos anticorpos via placentária para o feto. A vacinação direta do bebê para coqueluche só se dará a partir dos 2 meses de vida, com a vacina penta (DTP + Hib + Hep B)
111
Frequência de refeições diárias para a criança ao iniciar o aleitamento complementar
Se ainda em aleitamento materno: 3 vezes ao dia Se sem aleitamento materno: 5 vezes ao dia
112
Principal câncer na faixa etária pediátrica
Leucemia Linfocítica Aguda
113
Tríade da Síndrome de Kartagener
Pansinusite crônica + Bronquiectasia + Dextrocardia (Sinus invertido)
114
O que ocorre na Discinesia Biliar Primária? Com qual síndrome ela geralmente se relaciona?
Doença genética que afeta a função ciliar e cursa com retenção de muco, levando a hipersecretividade e múltiplas infecções respiratórias, com sinusite crônica Muito associada a Síndrome de Kartagener (doença autossômica recessiva rara): pansinusite crônica + bronquiectasia + dextrocardia
115
Critérios para classificar um evento, ocorrido em uma criança, como BRUE (Brief Resolved Unexplained Event)
Evento que ocorre sem explicação aparente e é de rápida resolução (duração < 1 minuto)
116
Critérios para um evento de BRUE (Brief Resolved Unexplained Event) ser classificado como de baixo risco
Idade > 2 meses (60 dias) Se pré-termo: IG corrigida de 45 dias Primeiro episódio de BRUE Sem necessidade de RCP por PROFISSIONAL DE SAÚDE TREINADO Ausência de alterações no exame físico e sem achados importantes na anamnese
117
Condutas diante de paciente com tetralogia de Fallot em crise hipercianótica
Colocar em posição genupeitoral (flexão dos membros sobre o tronco) Oxigênio + Expansão volêmica + Morfina SC ou EV + Betabloqueador
118
Onde se dá a produção de surfactante?
Nos pneumócitos tipo 2
119
Após tratamento para doença de Kawasaki, com administração de dose imunossupressora de imunoglobulina, quais vacinas devem ser evitadas?
As vacinas PARENTERAIS de vírus vivos atenuados devem ser adiadas por 11 meses Não há necessidade de contraindicar aquelas de via oral, como VOP
120
Conduta que deve ser tomada em paciente que faz uso crônico de AAS e recebe a vacina contra varicela
Suspender o uso de AAS por 6 semanas após a vacinação
121
Principal causa de hipotiroidismo congênito
Disgenesia tireoidiana (alteração na formação da tireoide), sendo condição esporádica
122
O que ocorre na doença de Osgood-Schlatter?
SchlaTTer → Tuberosidade Tíbia (onde se insere o tendão patelar) Mais comum em meninos que praticam atividades físicas repetitivas, após exercício de corrida
123
Conduta diante de paciente com doença de Osgood-Schlatter
Conservador!!! Repouso + Analgésico + AINE + joelheira
124
O que ocorre na doença de Legg-Calvé-Perthes?
Necrose Avascular da Cabeça do Fêmur Calvé → Calvo → Cabeça do Fêmur
125
O que ocorre na mielomeningocele?
Não fechamento da parede posterior do canal espinhal, com herniamento das meninges e da medula espinhal Tipo mais comum de espinha bífida
126
Profilaxia de vitamina D em recém-nascidos
Iniciar a partir da primeira semana de vida, para todos os RNs, com 400 U/dia até 12 meses e 600 U/dia entre 12 e 24 meses
127
Caso suspeito de poliomielite (Paralisia Infantil)
Paralisia flácida assimétrica, principalmente em MMII, com arreflexia e sensibilidade preservada, de início súbito 90% dos casos são assintomáticos
128
Diagnóstico de Poliomielite
Clínico-Laboratorial Coleta de fezes até 14 dias do início das manifestações clínicas Quadro clínico de paralisia flácida, assimétrica (principalmente em MMII), com sensibilidade preservada, de início súbito
129
Período de transmissibilidade da Poliomielite
Secreção da orofaringe: até 3 dias do início da infecção Eliminação de vírus nas fezes por até 6 semanas do início dos sintomas
130
Critérios diagnósticos para síndrome torácica aguda, em portador de Anemia Falciforme
(1) Consolidação Nova à Radiografia + (2) Manifestações de acometimento pulmonar (uma é o bastante): febre ≥ 38,5ºC, queda na SatO2 ≥ 3%, dor torácica, sibilância, estertoração, taquipneia e sinais de desconforto respiratório (tiragem intercostal, batimento de asa de nariz, uso de musculatura acessória)
131
Indicação de suporte respiratório para paciente falcêmico com síndrome torácica aguda e alvo de saturação
Indicado para todos!!! Meta de Saturação de pelo menos 92%
132
Bactéria mais envolvida em infecções pulmonar e em infecções crônicas, no paciente com fibrose cística, estando associada a perda precoce de função pulmonar. Qual a estratégia de antibioticoterapia indicada?
Pseudomonas aeruginosa (mais comum inclusive que pneumococo!) Uso de tobramicina inalatória para erradicação da bactéria, 1 ampola 300mg/5ml, duas vezes ao dia, por 28 dias. Intercalar com períodos de 28 dias sem a medicação e retomar o uso
133
Contraindicação ao uso de tobramicina inalatória em crianças com fibrose cística
Idade < 6 anos
134
Tipo de herança genética da Fibrose Cística
Herança autossômica recessiva, com mutação no gene CFTR, que está situado no braço longo do cromossomo 7 (locus7q31)
135
Tratamento do paciente com Fibrose Cística
Reposição de enzimas pancreáticas (Ex.: insulina), inalação de solução hipertônica (fluidifica secreções da via aérea) e moduladores da proteína CFTR, sendo eles de três tipos, conforme a mutação: ivacaftor (Kalydeco®), lumacaftor/ivacaftor (Orkambi ®), e tezacaftor/ivacaftor (SymdekoTM))
136
Tratamento da síndrome inflamatória multissistêmica por COVID-19
Imunoglobulina IV (2g/Kg em 8-102 horas) + Corticoterapia para casos graves ou refratários Casos graves, com instabilidade hemodinâmica: associar antibioticoterapia de amplo espectro TVP prévia ou atual, disfunção grave de VE ou aneurisma gigante de coronária: anticoagulação Isolamento respiratório!!! Não é possível excluir infecção ativa
137
Critérios diagnósticos da Síndrome Inflamatória Multissistêmica por COVID-19
(1) Idade < 21 anos (2) Febre, por pelo menos 3 dias (3) Envolvimento multissistêmico (pelo menos 2: conjuntivite não purulenta, lesão cutânea bilateral ou inflamação muco-cutânea; hipotensão, choque; disfunção miocárdica; pericardite; valvulite ou anormalidade coronariana; coagulopatia; clínica de TGI aguda) (4) Elevação de marcadores inflamatórios (VHS, PCR, procalcitonina) (5) Evidência de infecção por COVID-19 (teste positivo ou história de contato) (6) Sem outra causa aparente (ausência de outros patógenos em hemocultura ou outras culturas)
138
Sinal clínico mais confiável para diagnóstico de Displasia do Desenvolvimento do Quadril, em criança de 6-18 meses
Limitação da abdução do quadril, ou sinal de Hart
139
Sinal de Galeazzi
Assimetria dos membros inferiores em flexão, sugestivo de Displasia do Desenvolvimento do Quadril. Aparece em crianças mais velhas (> 6 meses) e não permite o diagnóstico de displasia bilateral
140
Suspeita clínica diante de RN com bexigoma e hidroureteronefrose bilateral
Válvula de uretra posterior (uretra não estará pérvia, com hidratação a montante) Sd de Prune Belly: ausência, deficiência ou hipoplasia da musculatura da parede abdominal + criptorquidia bilateral + Anormalidades do trato urinário
141
Sequência de avaliação pediátrica de emergência pediátrica, conforme o PALS
Avaliar, identificar, intervir, reavaliar
142
Definição de febre sem sinais localizatórios
Febre < 7 dias de duração, sem causa evidente pelo exame físico ou história clínica Maioria é autolimitada
143
Principal causa de febre sem sinais localizatórios de etiologia bacteriana, em crianças de 3 a 36 meses
Infecção Urinária
144
Características do sopro cardíaco inocente
Sempre sistólico, sem frêmito, sem irradiações, timbre baixo, musical Sopro diastólico indica cardiopatia
145
Principais achados no exame físico de Recém-Nascido com Cardiopatia Congênita
Taquipneia, taquicardia, dispneia durante as mamadas, hepatomegalia e ritmo de galope
146
Alteração cardíaca mais relacionada com síndrome de Turner
Valva aórtica bicúspide
147
Principais fatores de risco para infecção do trato urinário em lactentes
Resíduo pós-miccional aumentado Estase urinária Esvaziamento completo da bexiga é importante. Refluxo vesicoureteral está associado a pielonefrite em lactentes
148
Valores aproximados de bilirrubina conforme a zona de Kramer
Zona 1: 5,9 Zona 2: 8,9 Zona 3: 11,8 Zona 4: 15 Zona 5: > 15
149
Valores de dextro em hipoglicemia neonatal
< 45 Manifestações clínicas inespecíficas, com tremores, irritabilidade, sucção débil, taquipneia, palidez, choro fraco, alteração de nível de consciência, convulsões, hipotonia, cianose, hipotermia
149
Valores de dextro em hipoglicemia neonatal. Quais as manifestações clínicas?
< 45 mg/dL Manifestações clínicas inespecíficas, com tremores, irritabilidade, sucção débil, taquipneia, palidez, choro fraco, alteração de nível de consciência, convulsões, hipotonia, cianose, hipotermia
150
Tratamento da hipoglicemia neonatal
Se dextro < 45 + sintomas de hipoglicemia SG 10% 2ml/Kg em bolus
151
Chance de transmissão de toxoplasmose para o feto em gestante contamionada