Pediatria Flashcards
Carga do desfibrilador na condução de RCP em paciente pediátrico
Primeiro choque: 2 J/Kg
Segundo choque: 4 J/Kg
Terceiro choque: 6-8 J/Kg
Quarto a diante: 10 J/Kg
Não ultrapassar carga do adulto!
Segundo o PALS, quais antiarrítmicos podem ser utilizados na condução de RCP na população pediátrica, quando ritmos chocáveis? Qual a dose e quantidade de administrações?
Amiodarona (5 mg/Kg; Dose única máxima: 300 mg) e Lidocaína (1 mg/Kg)
Os antiarrítmicos devem ser administrados intercalados com a dose de adrenalina (EV/Intraóssea: 0,01 mg/Kg; Endotraqueal: 0,1 mg/kg)
Amiodarona pode ser feita até 3 vezes
Exames de triagem neonatal obrigatórios pelo ministério da saúde
Teste do olhinho, da orelhinha e da linguinha
Teste do coraçãozinho
Teste do pézinho
3 cabeça, 1 coração, 1 pé
O que avalia o teste do olhinho? Conduta diante de teste do olhinho normal
Teste do reflexo vermelho. Deve estar presente bilateralmente e simétrico.
Repetir o exame 3 vezes ao ano até 3 anos de vida
Agente etiológico do sarampo
Vírus de RNA, família Paramixovírus, pertencente ao gênero Morbilivírus
Fase de transmissão do sarampo
Transmissível de 3 dias antes até 4 a 5 dias após o aparecimento do exantema
Achado patognomônico do Sarampo
Manchas de Koplik
Lesões em cavidade oral, sendo pontos vermelhos, com centro branco
As células gigantes de Warthin-Finkeldey ou células epiteliais gigantes são patognomônicas de qual doença?
Sarampo
Quais os cinco principais achados (sinais e sintomas) do paciente com sarampo?
Febre progressiva, que começa a cair após o início do aparecimento do exantema
Conjuntivite não exsudativa, com FOTOFOBIA associada
Tosse intensa
Manchas de Koplik: lesões em cavidade oral, patognomônicas, com borda eritematosa e centro branco
Exantema morbiliforme de início retroauricular e occipital, com progressão craniocaudal
Complicação mais comum do paciente com sarampo
Otite Média Aguda
Complicação mais grave e principal causa de morte do paciente com sarampo
Pneumonia Bacteriana
Características do exantema do sarampo
Exantema de início retroauricular e occipital, com distribuição craniocaudal, com áreas de pele não acometidas e, ao desaparecer, ocorre uma descamação furfurácea (esfarelando)
Última manifestação clínica a desaparecer no paciente com sarampo
Tosse
Diagnóstico laboratorial de sarampo
Sorologia (IgM) ou detecção direta do PCR viral em amostras da orofaringe, nasofaringe e urina
Conduta diante de paciente com suspeita de sarampo
Vitamina A: 1 dose no momento do diagnóstico + 1 dose no dia seguinte
Notificação compulsória imediata!
Como se dá a transmissão do sarampo? Como deve ser a precaução de transmissão, no caso de internação hospitalar?
Por aerossol.
Deve ser feita precaução para transmissão aérea!
Como deve ser feita a profilaxia pós-exposição de caso de sarampo?
Vacinação de bloqueio: até 3 dias após o contato. Indicado em crianças > 6 meses. Se receber bloqueio vacinal entre 6m-1a, não contabilizar para o calendário vacinal!
Imunoglobulina: até 6 dias após o contato. Indicada em crianças < 6 meses, gestantes e imunodeprimidos.
Qual o agente etiológico da Rubéola?
Vírus de RNA, da família Togaviridae (Togavírus), do gênero Rubivirus
Como ocorre a transmissão da rubéola e qual o período de maior transmissibilidade?
Pela secreção nasofaríngea de infectados
Maior exposição: 5 dias antes a 6 dias após início do exantema
Sinais prodrômicos da rubéola
Linfadenopatia retroauricular, occipital e cervical posterior
Como é a fase exantemática da rubéola?
Exantema maculopapular róseo (rubeoliforme) de distribuição craniocaudal.
Manchas de Forchheimer: lesões puntiformes rosadas no palado mole quando surge o exantema (Não são específicas!!! Também presentes na escarlatina e faringoamigdalite bacteriana)
Como se confirma o diagnóstico de Rubéola?
Detecção de anticorpos: IgM (método ELISA)
Detecção do PCR viral, em secreções nasofaríngeas, urina, sangue ou tecidos corporais
Quais as possíveis complicações da Rubéola?
Em gestantes, a síndrome da rubéola congênita
Artrite (principalmente pequenas articulações da mão)
Trombocitopenia (petéquias, epistaxe)
Encefalite (complicação bastante rara)
Como é feito a profilaxia pós-exposição da rubéola?
Se paciente suscetível, administrar vacina até 3 dias após o contato.
Não pode ser feita em gestantes!