PCI Flashcards

1
Q

Processos Ativos da informação

A

Ocorre uma seleção de estímulos.
Sistema 1 – intuitivo e resulta de um humor positivo
Sistema 2 – analítica e resulta de um humor negativo (quando estamos mais tristes temos tendência a observar o mundo com uma maior cautela)

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2
Q

Objeto de estudo de PCI

A

Estuda os processos mentais (como processamos as sensações, informações, atenção, memória …)

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3
Q

Perceção

A
  • Processo adaptativo
    A perceção visual:
  • Seleção da informação;
  • Princípios de organização gestáltica (compreensão da totalidade para que haja a perceção das partes);
  • Perceção da distância;
  • Constâncias percetivas (cor, forma e tamanho);
  • Influência de fatores culturais e sociais;
  • Ilusões percetivas;
  • Perceção visual no bebé
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4
Q

4 momentos do processo adaptativo

A
  • Receção da informação do meio (recetor específico para cada tipo de energia – estímulo)
  • Perceção (tomada de consciência/conhecimento da informação recolhida)
  • Decisão
  • Execução do comportamento
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5
Q

Perceção visual

A

Nível dos recetores periféricos – selecionamos o que vamos processar
Nível de vigilância geral – depende de vários fatores (sociais, culturais e conhecimentos); capta-se melhor ou pior de acordo com as nossas emoções (exemplo: se estamos com muito sono, não captamos tão bem a informação)
Nível de focalização da atenção
Nível de motivação – varia de acordo com o limiar sensorial (ponto a partir do qual já percecionamos o estímulo a 50%); Quanto maior motivação menor o limiar sensorial ?

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6
Q

Princípios gestalticos e princípios da perceção

A

Gestálticos
-Princípio da proximidade
- Princípio da semelhança
- Princípio da continuidade
- Princípio do fechamento
Perceção
- Estímulos ambíguos
- Princípio do fechamento
- Pregnância de formas
- Perceção da distância
- Constância Percetiva

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7
Q

Tato e mecanorecetores

A
  • Através deste órgão, temos sensações como o calor/frio (temperatura), pressão e dor. Estas sensações chegam ao nosso cérebro através de sensores denominados mecanorecetores.
  • Os mecanorecetores informam-nos sobre o toque (movimentos). Quanto maior o número de mecanorecetores numa determinada região, a sua sensibilidade será igualmente maior. Desta forma, o tato depende destes mecanorecetores.
    Quanto maior o número de mecanorecetores numa determinada região, maior a sensibilidade nessa região.
    Homúnculo sensorial significa “Homem pequeno” e representa o tato.
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8
Q

Atenção

A

O estudo da atenção permite perceber os recursos de processamento, sendo eles limitados, são geridos cognitivamente.

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9
Q

Primeiras Teorias da Atenção Auditiva

A

Teoria do filtro inicial (Broadbent,1958)
Teoria da seleção posterior (Deutsch & Deutsch,1963)
Teoria da atenuação (Treisman,1964)

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10
Q

Atenção Visual

A

A atenção visual focalizada caracteriza-se por serem apresentados dois estímulos e o sujeito consegue apenas prestar atenção a um. A cegueira atencional um exemplo desta atenção visual focalizada. E esta pode ser por desatenção ou à mudança.
Reconhecimento de padrões visuais
HIpótese dos “template-matching”
Análise de características

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11
Q

Processos de Bottom-up e top-down

A

Processos de Bottom-Up (Ascendentes) - o processo inicia-se na base (informação sensorial e características físicas do estímulo) e de seguida, é que segue para o topo (conhecimentos). É a informação sensorial que afeta os nossos processos cognitivos. Associado a crianças como por exemplo, uma criança a aprender a ler.
Processos de Top-Down (Descendentes) – o processo inicia-se no topo (conhecimentos previamente adquiridos) e segue para a base (características mais específicas). OS nossos conhecimentos e contextos irão afetar o modo como processamos a informação. Associado aos experts como por exemplo, uma pessoa que consegue mesmo ler com erros na escrita.

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12
Q

Teorias da Capacidade

A

As Teorias da Capacidade explicam como é que a atenção dividida funciona. Isto é, permite-nos inferir se duas modalidades não entrarem em conflito podem ocorrer ao mesmo tempo.

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13
Q

Processos Automáticos e controlados

A

Processos automáticos – desencadeados sem intervenção da vontade; difíceis de parar; apresentam um efeito facilitador no desempenho (Processos Top-Down); requerem menos atenção; forma inconsciente. Experiência de Stroop (o cérebro lê palavras mais rápido do que identifica cores – teoria da velocidade de processamento e precisa de um maior foco de atenção para reconhecer uma cor do que uma palavra – teoria da atenção seletiva)
Processos controlados – desencadeados voluntariamente; efeito facilitador para a tarefa eleita (atenção central); efeito inibidor para outras tarefas

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14
Q

Efeito de Stroop

A

é um aumento no tempo de reação para uma determinada tarefa, quando o cérebro simultaneamente lida com informações conflitantes.

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15
Q

Teoria da velocidade de processamento e teoria da atenção seletiva

A

Teoria da velocidade de processamento
* O cérebro lê palavras mais rápido (automático) do que reconhece as cores, então há um atraso enquanto o cérebro reconhece a cor
Teoria a atenção seletiva
* O cérebro precisa de usar mais atenção para reconhecer uma cor do que ler uma palavra, por isso demora um pouco mais. Para uma resposta correta, o cérebro necessita de inibir o processo de reconhecimento mais forte com atenção seletiva.
Quando os indivíduos apresentam erros em reconhecer as cores que estavam associadas às palavras pode ser uma ferramenta de diagnóstico (impulsividade e hiperatividade e défice de atenção – inibição insuficiente no córtex pré-frontal)

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16
Q

Memória

A

Codificação ou criação ou aquisição – transformação das informações do meio em representações e códigos
Retenção ou armazenamento– arquivamento da informação armazenada
Recuperação ou recordação ou reactualização – acesso à informação armazenada

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17
Q

Memória Sensorial

A

Memória Sensorial (MS) – capacidade muito limitada e constitui a primeira etapa no estabelecimento de um registo duradouro das nossas experiências. Permite conservar as características físicas de um estímulo (visual, auditivo, olfativo, tátil ou gustativo) captado pelos órgãos sensoriais durante algumas frações de segundo. Por exemplo, a memória sensorial visual (icónica) contribui para a perceção do movimento e a memória sensorial auditiva (ecóica) é indispensável para que percebamos palavras e frases.
A atenção seletiva ocorre quando nos concentramos em alguns estímulos e ignoramos os outros. Este tipo de atenção permite-nos realizar tarefas simples como ler um livro ou conversar com um amigo.
A atenção dividida ocorre quando focamos os nossos sentidos em mais do que um estímulo ou quando intercalamos a nossa atenção com outra tarefa, por exemplo quando usamos o telemóvel enquanto estamos a conduzir.

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17
Q

Memória Sensorial

A

Memória Sensorial (MS) – capacidade muito limitada e constitui a primeira etapa no estabelecimento de um registo duradouro das nossas experiências. Permite conservar as características físicas de um estímulo (visual, auditivo, olfativo, tátil ou gustativo) captado pelos órgãos sensoriais durante algumas frações de segundo. Por exemplo, a memória sensorial visual (icónica) contribui para a perceção do movimento e a memória sensorial auditiva (ecóica) é indispensável para que percebamos palavras e frases.
A atenção seletiva ocorre quando nos concentramos em alguns estímulos e ignoramos os outros. Este tipo de atenção permite-nos realizar tarefas simples como ler um livro ou conversar com um amigo.
A atenção dividida ocorre quando focamos os nossos sentidos em mais do que um estímulo ou quando intercalamos a nossa atenção com outra tarefa, por exemplo quando usamos o telemóvel enquanto estamos a conduzir.

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18
Q

Memória a curto prazo

A

devido à atenção, uma parte da informação chega aos órgãos sensoriais e é transferida para a memória a curto prazo. Esta memória é limitada em termos de capacidade e duração. Permite-nos guardar informação durante cerca de 20 segundos. No fundo, funciona como uma unidade processadora e ativa e extremamente útil, a memória a curto prazo constitui uma importante memória de trabalho, permitindo a exploração da informação da memória sensorial (através da repetição) e mantendo presente informação guardada na memória a longo prazo (através da recuperação). O esquecimento resulta do apagamento dos traços mnésicos.

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19
Q

Memória do trabalho

A

sistema para manter/manipular temporariamente a informação. Está presente em diversas atividades cognitivas, como é o caso da aprendizagem, raciocínio e compreensão

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20
Q

Memória do trabalho - componentes

A
  • Elo fonológico ou articulatório - manutenção da informação verbal, funciona como “voz interior”
  • Registo visuo-espacial - informação gráfica e espacial (imagens mentais)
  • Executivo central - coordena a informação necessária à tarefa; retém ou armazena informação nos sistemas escravos e possui também um armazém temporário que ajuda na tomada de posições
  • Armazém episódico - mantém a informação das várias modalidades que foram unidas pelo executivo central
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21
Q

Memória a longo prazo

A

é relativamente ilimitada, permanente e construída, tal como a MS e a MCP, a partir de todas as modalidades dos sentidos, armazenando os conhecimentos que possuímos de nós mesmo e do mundo durante longos períodos

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22
Q

Memória Explícita

A

Memória Declarativa
Memória Semântica
Memória Episódica

23
Q

Memória Implícita

A

Memória Não-declarativa
Memória Condicional
Memória Procedimental

24
Q

Esquecimento

A

Curva do esquecimento Ebbinghaus (1885)
* Não é uma função linear
* Nos primeiros momentos há um grande acréscimo e depois, enquanto o tempo passa, vai havendo uma aceleração negativa
* A função de retenção mostra assim uma diminuição da perda de informação ao longo do tempo, após o grande decréscimo dos primeiros momentos
Existem dois mecanismos que podem produzir o esquecimento:
* declínio da força do traço (tempo…)
* interferência de outras memórias

25
Q

Interferências

A

Interferência proativa – ocorre quando a aprendizagem é perturbada por hábitos antigos. Isto é, esquecimento de uma aprendizagem nova por interferência antiga
Interferência retroativa – ocorre quando uma nova aprendizagem perturba velhos hábitos (exemplo, esquecer antigo telefone; testemunhos oculares). Isto é, o esquecimento de uma aprendizagem antiga por uma interferência nova.

26
Q

Memória prospectiva e retrospectiva

A

Memória prospectiva - lembrar de fazer coisas (quando)
Memória retrospectiva - lembrar coisas passadas; memórias para eventos, palavras, pessoas, etc.

27
Q

Mnemónicas

A
  • Auxiliares/estratégias de memória
  • Geralmente verbais e utilizados para memorizar listas ou fórmulas
  • Formas simples de memorizar maiores construções, baseando-se no princípio de que a mente humana tem mais facilidade em memorizar dados quando estes são associados a informação pessoal, espacial ou de carater importante
  • Estas sequências têm de fazer sentido ou então, serão igualmente difíceis de memorizar
28
Q

Memória e contexto

A

Congruência do contexto- Recordamo-nos melhor se, no momento de recuperação, estivermos no mesmo contexto em que aprendemos/memorizámos algo
Quanto maior for a semelhança entre os contextos de aprendizagem e recuperação, maior é a probabilidade recuperação
Congruência do humor- Se o estado emocional na recuperação de informação for o mesmo que o do ato de aprendizagem, vai ser mais facilmente recordada. Um mal-estar/mood negativo é mais favorável à recordação de informações negativas. O mesmo se verifica se o indivíduo estiver num mood positivo.

29
Q

Esquecimento motivado

A

Supressão
Recalcamento

30
Q

Memória no mundo real

A

Abordagem ecológica
Abordagem Laboratorial
Abordagem Mista - Naturalista

31
Q

Métodos de investigação

A
  • Auto-relatórios – associados à introspeção
  • Protocolos verbais – dizer em voz alta a tarefa ou processos inerentes à tarefa realizada
  • Inquéritos ou questionários
  • Experiências naturalísticas – abordagem mista
32
Q

Áreas de investigação

A
  • Memórias para intenções – ações e planos
  • Memória para lugares – mapas e localizações
  • Memória para eventos – testemunhos oculares e “flashbulb” (Memórias vividas e detalhadas de eventos dramáticos, surpreendentes, importantes e emocionalmente excitantes, reportados com mais detalhes e relembrados de uma forma mais clara que outras vivências. O que difere estas de outras memórias é não só o detalhe ou precisão com que as mesmas são relembradas, como também a sua longevidade)
  • Memórias para pessoas – caras, vozes e nomes
  • Memórias para experiências pessoais – memórias autobiográficas
  • Memória para conhecimentos
  • Memória para ‘expertise’
  • Memória para discurso – conversas, textos e histórias
  • Memória para pensamentos e sonhos
33
Q

Efeitos típicos encontrados nas experiências de memória

A

Efeito de primazia
Efeito de Recência

34
Q

Memórias Falsas

A

memórias que as pessoas acabam por genuinamente acreditarem ser verdadeiras. Em termos criminais pode se bastante perigoso uma vez que pessoas inocentes podem ser culpadas e os criminosos podem não ser punidos.

35
Q

Entrevista Cognitiva

A

1ºRestabelecer mentalmente o contexto do evento alvo (recordar a cena, o tempo, o que pensou e sentiu na altura, etc)
2º Reportar todos os detalhes que recorda, mesmo que pareçam irrelevantes ou triviais.
3º Reportar o episódio em diversas ordens temporais diferentes.
4º Tentar descrever o episódio como sendo visto de diferentes perspetivas, e não apenas a partir da sua

36
Q

Identificação

A

Efeito cruzado da raça
Expectativas prévias (estereótipos ou preconceitos)
Transferência inconsciente
Confiança – precisão
Tipo de Lineups

37
Q

Amnésia Anterógrada e retrógrada

A

Amnésia Anterógrada - Responsável pela incapacidade de criar novas memórias depois do dano cerebral
Amnésia Retrógrada - Responsável pela incapacidade de se lembrar de coisas que aconteceram antes do dano cerebral
Relacionada com o síndrome Korsakoff

38
Q

Memória Episódica VS Memória Semântica na Amnésia

A

1ºTeoria - A amnésia implicava uma boa memória semântica e uma má memória episódica. Isto é, apresentavam uma boa memória para conhecimentos gerais (exemplo, aprender a ler) mas uma má memória em qualquer tipo de episódios. Esta teoria demonstrava que as duas memórias trabalhavam de forma isolado – FALSO
2ºTeoria -Defende que não está relacionado com a memória, mas sim com a lesão. Ambas as memórias estão preservadas antes de ocorrer a lesão e danificadas depois da lesão.

39
Q

Memória e Aprendizagem

A
  • Ambiente de aprendizagem passivo (leitura)
  • Ambiente de aprendizagem ativo (adivinhação - informação gerada pelo próprio)
40
Q

Efeito da geração

A

*Ativação semântica - associação de duas coisas, partilha de significados existe um melhor aprofundamento
*Abordagem multifatores - momento teste, gera uma tarefa mais próxima do momento de avaliação, processos mais semelhantes.
O efeito geração verifica-se mesmo quando as pessoas dão uma resposta errada e recebem feedback corretivo imediatamente. Além disto, se esta foi rapidamente corrigida parece melhorar a aprendizagem de forma correta comparativamente à leitura. Nota: verifica-se uma maior diferença quando os indivíduos não sabem que se trata de um teste se memória

41
Q

Representações Mentais

A

Interna
Externa

42
Q

Representações mentais internas

A

Analógicas
Proposicionais

43
Q

Imagens Mentais

A

imagens que construímos na nossa mente, que representam objetos/coisas do mundo. As características dessas imagens mentais podem ser manipuladas e operacionalizadas. Exemplo, mapa.
As imagens mentais podem sofrer rotação mental, percorrerem um percurso, comparar tamanhos ou localizações. As grandes imagens mentais são decompostas hierarquicamente em partes. As imagens mentais (visuais) são bastante semelhantes à perceção visual, no entanto não são totalmente idênticas, pois podemos ter uma perceção visual, mas não conseguir formar uma imagem mental da mental por falta de atenção, tempo, etc.

44
Q

Modelos Mentais

A

espécie de representação mental. É icónico, ou seja, análogo àquilo que foi descrito, sendo que as suas partes e relações entre elas corresponde às do estado de coisas que representa. É uma estrutura abstrata, independente do ponto de vista.

45
Q

Imagem Visual

A

Representa a aparência de uma coisa de um certo ponto de vista. É uma representação egocêntrica – perspetiva subjetiva por parte do sujeito. Exemplo, pensar num cão.

46
Q

Teoria do Código Dual/Duplo (Paivio, 1971,1986)

A

Palavras concretas (que tem dois códigos potenciais) são melhores recordadas do que palavras abstratas. Exemplo: a palavra “cão”, sendo um conceito concreto, mais depressa representa uma imagem concreta na nossa cabeça do que a palavra “moral” (conceito mais abstrato e subjetivo).
- Figuras são melhor recordadas do que as palavras que representam essas figuras – efeito de superioridade da figura. Exemplo: mais depressa nos lembramos da imagem de um cão, do que o conceito associado à palavra (i.e., animais domésticos, quatro patas, etc.).

47
Q

Experiência de Santa (1977)

A

A tarefa dos participantes era dizer se os novos estímulos tinham os mesmos elementos que o inicial, independentemente da configuração
Resultados: No caso das figuras foi mais rápida na configuração igual à do estímulo inicial. No caso das palavras a reação mais rápida foi na configuração linear.
- A nossa mente não representa da mesma maneira informações visuais e verbais.

48
Q

Experiência de Kosslyn (1976)

A

O primeiro grupo (imagem mental) teve menor tempo de reação a responder às questões relacionadas com “cabeça” dado este detalhe ter maior peso que as garras. Já o segundo grupo (pensamento) teve melhor desempenho nas questões sobre as garras, por ser uma característica que se destaca e relaciona com o animal.

49
Q

Organização dos Conhecimentos

A

Redes Semânticas
Conceitos
Esquemas e scripts

50
Q

Tipos de Conceitos

A

Superordenados
Nível Básico
Subordinado

51
Q

Organização de Conceitos

A

Atributos definidores
Protótipos
Subordinados

52
Q

Problemas dos Scripts

A

Pouco flexíveis
Não contemplam o imprevisto
Teorias de memória mais dinamica

53
Q

Perspetiva Cognitivista VS Perspetiva Comportamentalista

A

Perspetiva Cognitivista - Interessa-se em saber o processo cognitivo entre um estímulo e a resposta. Bruno Bara refere a importância que o conhecimento tem na cognição:
* Perceção – recebemos um estímulo externo
* Conhecimento
* Mediado pela memória, pensamento, linguagem e emoção
* Assume um papel central na tomada de ação
* Ação – resposta ao estímulo
Perspetiva Comportamentalista - Como esse processo não é diretamente observável, não pode ser estudado, chamando de “caixa-negra” ao esquema e Bara, apenas existindo um estímulo e uma resposta.

54
Q

Tipos de conhecimento

A

Knowing-that (declarativo)
Knowing-how (procedimental)

55
Q

Importância do Significado na Memória

A

A boa memória para figuras está ligada à habilidade/possibilidade para dar sentido a essas figuras, como mostram também Bower, Karlin, & Dueck (1975).
A memória de qualquer material é melhor quando lhe podemos dar sentido. Representações do conhecimento estão baseadas no significado que se abstraem dos detalhes percetivos e incorporam o significado da experiência.
Não olhamos para a imagem como um conjunto de objetos específicos, mas sim para a imagem em geral à qual atribuímos um certo significado