PCCE Pós EDITAL 🚨🚨🚨🚨🚨🚨🚨🚨🚨🚨 Flashcards

1
Q

o princípio que determina que nenhuma pena passará da pessoa do condenado é o ….

A

da intranscedência da pena.

O princípio da intranscedência da pena está previsto no art. 5º, inciso XLV da CF:

XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido.

Por outro lado, o princípio da individualização da pena, segundo ensinamentos do professor Rogério Sanches, afirma que a resposta estatal ao autor de um fato punível deve ser observada em três momentos: na definição do crime e da pena, pelo legislador, na imposição de pena, pelo juiz e na fase de execução da pena, momento em que os condenados são classificados segundo seus antecedentes e personalidade. Dito de outra forma, cada infrator responderá de acordo com elementos pessoais que são levados em consideração na aplicação da pena.

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2
Q

para o STJ, o Depositário judicial …. é funcionário público para fins penais

A

não

, porque não ocupa cargo público, mas a ele é atribuído um munus, pelo juízo, em razão do fato de que determinados bens ficam sob sua guarda e zelo.

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3
Q

Os funcionários em cargo em comissão de empresa pública são considerados funcionários públicas para fins penais.

A

Eles só n precisam ser concursados, como os de confiança precisam, mas eles são funcionários públicos tb

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4
Q

No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime:

A
  • resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício,
  • ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima,
  • não procura diminuir as consequências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante.
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5
Q

O princípio da ……. impõe que a responsabilidade deve ser pessoal, subjetiva e pelo fato, afastando-se a influência de qualidades pessoais na formação da culpa.

A

culpabilidade penal.

Tal princípio veda a responsabilização objetiva (aquela despida de dolo ou culpa). Assim, busca-se verificar a intenção do agente, para que haja a sua correta punição.

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6
Q

A ausência de doença ou transtorno mental para ser responsabilidade é sobre o critério

A

Psicológico ( não Biopsicológico)

Vamos revisar esse assunto, segundo nos ensina o professor Cleber Masson:

Ao completar 18 anos de idade todo ser humano presume-se imputável. Essa presunção, todavia, é relativa (iuris tantum), pois admite prova em contrário. E para a aferição da inimputabilidade existem três sistemas ou critérios:

Biológico: basta, para a inimputabilidade, a presença de um problema mental, representado por uma doença mental, ou então por desenvolvimento mental incompleto ou retardado. É irrelevante tenha o sujeito, no caso concreto, se mostrado lúcido ao tempo da prática da infração penal para entender o caráter ilícito do fato e determinar-se de acordo com esse entendimento. O decisivo é o fator biológico, a formação e o desenvolvimento mental do ser humano. Esse sistema atribui demasiado valor ao laudo pericial, pois se o auxiliar da Justiça apontasse um problema mental, o magistrado nada poderia fazer. Seria presumida a inimputabilidade, de forma absoluta (iuris et de iure).

Psicológico: para esse sistema pouco importa se o indivíduo apresenta ou não alguma deficiência mental. Será inimputável ao se mostrar incapacitado de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. Seu inconveniente é abrir espaço para o desmedido arbítrio do julgador, pois competiria exclusivamente ao magistrado decidir sobre a imputabilidade do réu.

Biopsicológico: resulta da fusão dos dois anteriores: é inimputável quem, ao tempo da conduta, apresenta um problema mental, e, em razão disso, não possui capacidade para entender o caráter ilícito do fato ou determinar-se de acordo com esse entendimento. Esse sistema conjuga as atuações do magistrado e do perito. Este (perito) trata da questão biológica, aquele (juiz) da psicológica. A presunção de imputabilidade é relativa (iuris tantum): após os 18 anos, todos são imputáveis, salvo prova pericial em sentido contrário revelando a presença de causa mental deficiente, bem como o reconhecimento de que, por tal motivo, o agente não tinha ao tempo da conduta capacidade para entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

O Código Penal, em seu art. 26, caput, acolheu como regra o sistema Biopsicológico.

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7
Q

A embriaguez provocada pelo uso do álcool pode excluir a culpabilidade quando:

A

for patológica.

A embriaguez patológica é o alcoolismo, resumindo, é equiparado a uma doença mental. A depender do caso concreto pode afastar totalmente a imputabilidade do agente, ou diminuir a pena. (como ja mencionei tem que ser analisado o contexto)

A alternativa (B) está incorreta pois fala em DIMINUIR a capacidade de entender a ilicitude, quando na verdade está hipótese pode atenuar a pena, somente irá excluir a pena quando ele for totalmente incapaz de entender o carater ilicito e também ser de caso fortuito ou força maior.

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8
Q

Culpa própria: é aquela que é causada por imprudência, negligência ou imperícia.

Culpa imprópria, por equiparação ou por assimilação: é a culpa que ocorre nos casos de erro de tipo ….. e no excesso culposo das excludentes de ilicitude.

A

vencível ou inescusável.

A culpa imprópria ou culpa por equiparação, por assimilação, ou por extensão é aquela em que o agente, por erro evitável, imagina certa situação de fato que, se presente, excluiria a ilicitude do seu comportamento.

O agente provoca intencionalmente determinado resultado típico, mas responde por culpa por razões de política criminal.
Vejamos o que diz o art. 20, § 1°, do CP, que trata das descriminantes putativas:

§ 1º É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de foto que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.

Eu costumo pensar de uma forma que consigo sempre acertar questões de culpa impropria.

É uma culpa com “dolo”.
O agente tem “dolo” em cometer um culposo.

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9
Q

O crime de sequestro e cárcere privado:

Art. 148 - Privar alguém de sua liberdade, mediante sequestro ou cárcere privado:

Pena - reclusão, de um a três anos.

§ 1º - A pena é de reclusão, de dois a cinco anos:

– se a vítima é ascendente, descendente, cônjuge ou companheiro do agente ou maior de 60 (sessenta) anos;
- se o crime é praticado mediante internação da vítima em casa de saúde ou hospital;
- se a privação da liberdade dura mais de …. dias.
– se o crime é praticado contra menor de 18 (dezoito) anos;
– se o crime é praticado com fins libidinosos.

A

quinze

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10
Q

A ideia de que a pena será a mesma para todos os participantes de um crime é equivocada. O Código Penal Brasileiro, em seu art. 29, caput, determina que quem concorre para o crime responde na medida de sua culpabilidade. Portanto, o grau de participação (seja como autor, coautor ou partícipe) influencia a dosimetria da pena.

A
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11
Q

CRIME CONTINUADO

Requisítos: qualificado/espesífico.

mais de uma ação (ou Omissão).
pratica dois ou mais crimes.
mesma espécie.
semelhantes condições.
crime doloso.
vítimas diferentes.
com violencia ou grave ameaça.

Consequência
aplica a pena mais grave, aumentada de 1/6 ao 2/3

A

Ex. Um cara que arrombou um shopping e roubou 8 lojas diferentes. Poderia ser confundido com formal próprio, mas n é pq ele foi de porta em porta de cada loja roubar, é um crime continuado sim.

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12
Q

O crime de prevaricação pode ser unissubsistente ou plurissubsistente, a depender do núcleo. Nas modalidades omissivas (retardar ou deixar de praticar), é crime unissubsistente. Na forma comissiva (praticar contra disposição expressa de lei), é crime plurissubsistente.

A
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13
Q

Crime plurissubsistente é aquele que se consuma por meio de vários atos ou uma sequência de atos. Em outras palavras, a conduta criminosa pode ser dividida em etapas, onde cada uma delas contribui para a consumação do crime.Um exemplo de crime plurissubsistente é o homicídio praticado com várias ações, como golpear a vítima repetidamente com uma faca. A principal característica desse tipo de crime é que ele pode ser interrompido em qualquer uma das etapas antes de sua consumação, permitindo a configuração de tentativa. Portanto, se a sequência de atos for interrompida antes que o resultado final seja atingido, o agente pode ser responsabilizado por tentativa de crime.

A
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14
Q

“Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral: (…)

§2° O fato deixa de ser punível se…..

A

antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade.”

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15
Q

Crime falho e quase crime são institutos penais diferentes, vejamos: o crime impossível, também conhecido por tentativa inidônea, inadequada ou quase crime, é a tentativa não punível, porque o agente se vale de meios absolutamente ineficazes ou volta-se contra objetos absolutamente impróprios, tornando impossível a consumação do crime. Ou seja, é considerado fato atípico. O crime falho é também conhecido como tentativa perfeita, acabada ou frustrada. O agente pratica todos os atos executórios que podia, mas não consegue consumar o crime.

A
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16
Q

Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o …… da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.

A

recebimento

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17
Q

Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo: (…)

II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.”

A

Isso vc sabia. O que não estava fazendo era levar o art 181 a sério. Então, mesmo falsificar assinatura em cheque NÃO É CRIME no caso de um Filho pro pai ( a não ser que o pai seja igual ou maior de 60 anos, aí não incide a escusa absolutória).
Mas se o cheque não foi do pai dele aí responde por este:

Art. 298 - Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa

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18
Q

ERROU
Resposta correta: E
A questão afirma que Paulo (falsamente), falou para os jurados que o Promotor aceitou suborno.

Tal conduta PODE caracterizar o crime de Calúnia, art. 138, CP, que consiste em imputar a alguém falsamente fato definido como crime (Afirmar que o Promotor aceitou suborno - Corrupção passiva, art. 317, CP).

A questão afirma também que tal afirmação seria considerada ofensa irrogada em juízo e não seria crime punível. Porém o CP dispõe em diverso:

Art. 142 - Não constituem injúria ou difamação punível:

I - a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador.

A exceção acima só serve para os crimes de Injúria ou Difamação.

Portanto, caso Paulo tivesse realmente caluniado o Promotor, tal conduta será punível sim.

A
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19
Q

Trata-se de um delito contra a …….

Exercício arbitrário das próprias razões

Art. 345 - Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legítima, salvo quando a lei o permite:

Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa, além da pena correspondente à violência.

A

administração da justiça, que é um dos capítulos dos crimes contra a Administração Pública:.

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20
Q

Receptação x Favorecimento real

A

A receptação é dirigida contra o patrimônio alheio e o favorecimento real é perpetrado contra a Administração Pública e consiste em prestar o agente auxílio ao criminoso, permitindo ‐lhe prestar o proveito do delito praticado (RT 573/400).

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21
Q

Sobre crime impossível, qual é a teoria adotada pelo CP)?

A

Teoria objetiva: o agente não deve ser punido porque, do ponto de vista objetivo, o crime não ocorreu. Possui duas subdivisões:

a) Teoria objetiva pura: o agente não deve ser punido se a inidoneidade for relativa ou absoluta.

👉👉👉👉 Teoria objetiva temperada: A ineficácia do meio ou a impropriedade do objeto devem ser absolutas

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22
Q

Quais são as 2 espécies do erro de tipo?

A

Erro de tipo essencial (evitável/inescusável e inevitável/escusável)
Erro de tipo acidental (sobre o objeto, sobre a pessoa, na execução, resultado diverso do pretendido e sobre o nexo causal).

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23
Q

Art. 5º, § 3º Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá, ……., comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito.

A

verbalmente ou por escrito.

Qual é aquele que só aceita por escrito?

Obs. Qual é aquele

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24
Q

Nos Juizados Especiais Criminais, conforme o artigo 82 da Lei nº 9.099/95, da decisão que rejeita a denúncia ou queixa cabe …..:

A

apelação

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25
A legitimidade para propor o ANPP é exclusiva do ...... O delegado de polícia não possui atribuição legal para propor tal acordo, ainda que o crime seja afiançável pela autoridade policial. ​
Ministério Público. O delegado de polícia não possui atribuição legal para propor tal acordo, ainda que o crime seja afiançável pela autoridade policial. ​
26
27
O artigo 28-A, I, do CPP prevê que uma das condições para o ANPP é reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto ....
na impossibilidade de fazê-lo:
28
Art. 28-A. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e ..... a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime, mediante as seguintes condições ajustadas cumulativa e alternativamente: [...]
circunstancialmente. A fdp da banca botou " judicialmente "
29
Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime: Pena -
detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
30
Difamação Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação: Pena -
detenção, de três meses a um ano, e multa.
31
É facultado ao Ministério Público deixar de propor o acordo de não persecução penal mesmo quando presentes os requisitos legais, desde que fundamente sua decisão.
Embora estejam presentes os requisitos legais, o Ministério Público possui discricionariedade para não propor o ANPP, desde que fundamente a sua decisão, conforme entendimento doutrinário e jurisprudencial consolidado.
32
O procedimento ordinário é aplicável quando a infração penal tiver pena máxima cominada superior a .... anos
( ordinária, ela fica de 4 e mto mais). 4 anos, conforme o art. 394, § 1º, I, do Código de Processo Penal. É o rito mais completo, utilizado para delitos mais graves: Art. 394. O procedimento será comum ou especial. § 1º O procedimento comum será ordinário, sumário ou sumaríssimo: I - ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade.
33
Art. 396. Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de .....
10 (dez) dias.​ Portanto, a citação ocorre após o recebimento da denúncia, permitindo que o acusado tome ciência formal da acusação e exerça seu direito à ampla defesa e ao contraditório.​ A citação é um ato inicial do processo penal, essencial para que o acusado possa se defender das acusações. Dessa forma, realizar a citação apenas após o julgamento do mérito violaria os princípios do contraditório e da ampla defesa, tornando o processo nulo.​
34
Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, autoridade policial ..... apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais.
deverá ( não pode, deve!!!)
35
o inquérito policial é um procedimento administrativo, escrito, sigiloso, mas não é de natureza acusatória. O IP possui natureza .....
inquisitiva, ou seja, as atividades persecutórias ficam concentradas nas mãos de uma única autoridade e não há garantia do contraditório e da ampla defesa.
36
O princípio da ....... prevê que a lei penal brasileira se aplica a crimes cometidos por brasileiros no exterior, não por estrangeiros contra brasileiros, pois aplica a lei do país a que pertence o agente, pouco importando o local do crime, a nacionalidade da vítima ou do bem jurídico violado.
nacionalidade ativa
37
A interpretação ....... ocorre quando o próprio legislador esclarece o sentido da norma penal por meio de outra lei, fornecendo uma definição oficial para determinado termo ou disposição legal. Um exemplo é o artigo 327 do Código Penal, que define "funcionário público" para efeitos penais.​ Esse tipo de interpretação é também conhecido como interpretação legislativa.
autêntica
38
A interpretação analógica ..... é admitida no Direito Penal
SIM e não se confunde com a analogia. Ela ocorre quando a lei, após listar exemplos específicos, utiliza uma cláusula genérica para abranger casos semelhantes, por exemplo, o artigo 121, §2º, I, do Código Penal menciona "paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe". ​ No entanto, não pode ser utilizada para criar novos tipos penais.
39
Os crimes de ......... são aqueles em que o tipo penal prevê necessariamente mais de um sujeito passivo, ou seja, mais de uma vítima. Um exemplo clássico é o crime de violação de correspondência, que possui como vítimas tanto o remetente quanto o destinatário da correspondência. ​
dupla subjetividade passiva
40
O sujeito passivo é o titular do bem jurídico lesado ou ameaçado pela conduta criminosa, ou seja, aquele que sofre as consequências da infração penal. Pode ser uma pessoa física, jurídica ou mesmo um ente indeterminado, destituído de personalidade jurídica (ex: coletividade, família, etc.), caso em que é chamado de crime vago.
41
Embora o Código Penal preveja expressamente algumas causas excludentes de ilicitude, como o estado de necessidade, a legítima defesa, o estrito cumprimento do dever legal e o exercício regular de direito, a doutrina e a jurisprudência admitem causas supralegais de exclusão da ilicitude, como o consentimento do ofendido em determinados casos, por exemplo.
42
Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. Isso significa que tanto autores quanto partícipes respondem pelo mesmo crime, com a pena sendo aplicada conforme o grau de participação de cada um, o que a doutrina denomina de Teoria Monista. Contudo, adicionalmente, o §1º do mesmo artigo prevê que, se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço, vejamos: Art. 29, § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de ....
um sexto a um terço.
43
V ou f O concurso de pessoas só ocorre em crimes dolosos.
Embora mais comum em crimes dolosos, o concurso de pessoas também pode ocorrer em crimes culposos, desde que haja cooperação consciente e voluntária entre os agentes para a prática da infração penal. ​
44
Com a redação dada pela Lei nº 13.968/2019, o crime se consuma com a prática de qualquer das condutas descritas (induzir, instigar ou auxiliar), independentemente da ocorrência de lesão ou morte da vítima. Portanto, se o agente presta auxílio material para a prática de automutilação, já se configura o crime, ainda que........​
a vítima não sofra qualquer lesão
45
A lesão corporal seguida de morte é considerada crime preterdoloso, pois o agente age com dolo no resultado morte e culpa na conduta inicial. PARABÉNS! Você acertou! Caveiras, a questão aborda as classificações das lesões corporais conforme o Código Penal Brasileiro. Vejamos a análise das assertivas: Alternativa A - Incorreta. A lesão corporal de natureza grave ocorre quando a vítima fica incapacitada para suas ocupações habituais por mais de trinta dias, conforme o artigo 129, §1º, I, do Código Penal: Lesão corporal Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano. Lesão corporal de natureza grave § 1º Se resulta: I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias. Alternativa B - Correta. A lesão corporal de natureza gravíssima é caracterizada, entre outras hipóteses, pela perda ou inutilização de membro, sentido ou função, conforme o artigo 129, §2º, III, do Código Penal: Lesão corporal Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano. § 2° Se resulta: III perda ou inutilização do membro, sentido ou função. Alternativa C - Incorreta. A aceleração de parto resultante de lesão corporal configura lesão corporal de natureza grave, conforme o artigo 129, §1º, IV, do Código Penal: Lesão corporal Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano. Lesão corporal de natureza grave § 1º Se resulta: IV - aceleração de parto. Alternativa D - Incorreta. A incapacidade permanente para o trabalho, decorrente de lesão corporal, é classificada como lesão corporal de natureza gravíssima, conforme o artigo 129, §2º, I, do Código Penal: Lesão corporal Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano. § 2° Se resulta: I - Incapacidade permanente para o trabalho; Alternativa E - Incorreta. A lesão corporal seguida de morte é considerada crime preterdoloso, pois o agente age com dolo na conduta inicial (lesionar) e culpa no resultado morte, conforme o artigo 129, §3º, do Código Penal: Lesão corporal seguida de morte § 3° Se resulta morte e as circunstâncias evidenciam que o agente não quís o resultado, nem assumiu o risco de produzí-lo: Pena - reclusão, de quatro a doze anos.
46
47
Extorsão indireta Art. 160 - Exigir ou receber, como garantia de dívida, abusando da situação de alguém, documento que pode dar causa a procedimento criminal contra a vítima ou contra terceiro: Pena - reclusão, de um a três anos, e multa. Dessa forma, esse crime ocorre quando o agente, aproveitando-se da vulnerabilidade da vítima, exige ou recebe um documento que possa ser usado para incriminá-la ou a terceiro, como forma de garantir uma dívida.​
48
Tanto crianças como adolescentes cometem ato infracional. No entanto, as medidas aplicáveis a cada um são diferentes. Dessa forma, não se aplica medida socioeducativa à criança. BIZU: Criança – medida de proteção. Adolescente – medida socioeducativa.
49
É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território.
50
Disparo de arma de fogo acidental, sem dolo, não configura o crime de disparo de arma de fogo.
Lembra da história do Juliano no banheiro
51
Art. 1º O Sistema Nacional de Armas – Sinarm, instituído no Ministério da ....., no âmbito da Polícia Federal, tem circunscrição em todo o território nacional.​
Justiça. O Cabra vai fazer justiça com as próprias māos
52
A pena do crime de tortura será aumentada de um sexto até um terço se o fato delituoso for cometido por agente público.
53
A exigência de que o crime cometido seja punível com pena privativa de liberdade máxima superior a quatro anos não se aplica no caso de a prisão preventiva ser decretada para se garantir a execução de medidas cautelares anteriormente cominadas.
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
54
é firme a jurisprudência do STJ no sentido de que a defesa preliminar, prevista no art. 514 do CPP, é peça facultativa, cuja falta pode configurar nulidade relativa e, como tal, suscetível de preclusão e dependente de comprovação de prejuízo, sobretudo quando se trata de ação penal precedida de inquérito policial. Letra C (ERRADA) -> CPP, Art. 514, parágrafo único: Se não for conhecida a residência do acusado, ou este se achar fora da jurisdição do juiz, ser-lhe-á nomeado defensor, a quem caberá apresentar a resposta preliminar. Letra B, D, E (ERRADA) -> Art. 514, Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de 15 DIAS.
55
A exigência de que o crime cometido seja punível com pena privativa de liberdade máxima superior a quatro anos não se aplica no caso de a prisão preventiva ser decretada para se garantir a execução de medidas cautelares anteriormente cominadas.
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
56
É da competência da Justiça estadual o julgamento de contravenções penais, mesmo que conexas com delitos de competência da Justiça Federal.
Havendo a prática de contravenção penal contra bens e serviços da União em conexão probatória com crime de competência da justiça federal, opera-se a separação dos processos, cabendo à justiça estadual processar e julgar a contravenção penal.
57
O Superior Tribunal de Justiça é o órgão competente para homologar a sentença penal condenatória expedida no estrangeiro
Lembra do MJ
58
A denúncia anônima não tem valor jurídico a embasar a instauração de inquérito policial.
A denúncia anônima não é suficiente para instaurar a ação penal e nem o inquérito policial, mas que, a partir dela, poderia a polícia realizar diligências preliminares para apurar a veracidade das informações obtidas anonimamente e, então, instaurar o procedimento investigatório propriamente dito. É a posição do STF, conforme destacado acima.
59
Conforme prevê o Art. 60 do CPP, nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal: I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos; II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36; III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais; IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.
60
Não cabe mandado de segurança contra os .... praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público.
atos de gestão comercial
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O controle externo da Administração Pública é de competência do {{........ com o auxílio do Tribunal de Contas da União
c1::Congresso Nacional}},