PÂNCREAS ✏️ Flashcards

1
Q

Quais são os tipos de lesões císticas do pâncreas?

A

• Cistos não neoplásicos (pseudocisto, retenção, infeccioso, duplicação, congênito …) → 30 - 40%;

• Neoplasia cística serosa (cistoadenoma seroso) → 20%;

• IPNM (neoplasia intraductal papilifera mucinosa). 20%;

• Neoplasia cística mucinosa (cistoadenoma mucinoso) → 10%;

• Tumor de Frantz (neoplasia sólida pseudopapilifera) → 3%

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2
Q

Quais as características da neoplasia cistica serosa do pâncreas?

A

“SErosa: SEnhora, SEm elevar marcadores, cuja imagem pode revelar uma SEcatriz, SEntral, e uma imagem de favo de mel (que te leva para o céu!)”

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3
Q

Considerando que o tratamento da neoplasia artística serosa é conservador. Quando ela será cirúrgica?

A

Sintomaticos
Invasivos (possibilidade de degeneração para cistoadenoCA seroso)
Maiores de 4-6 cm
Localizados na cabeça do pâncreas

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4
Q

Quais são as características da neoplasia cística mucinosa? CCCC

A
  • CORPO E CAUDA**
  • Calcificações excêntricas
  • CEA elevado
  • aCucar baixo (< 15mg/dl)

Afeta mais mulheres com 40 anos. (Estroma ovariano) - característico.

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5
Q

Qual a conduta para a neoplasia cistica mucinosa?

A

Cirurgia

Pancreatectomia corpo-caudal + esplenectomia (retirar linfonodos da cadeia 10)

Obs: vacinar pacientes 2 semanas antes

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6
Q

Qual achado na EDA é patognomônico de IPNM?

A

Papila em olho de peixe

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7
Q

Qual é o subtipo histológico de pior prognostico de IPNM?

A

Biliopancreatico (MUC1)

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8
Q

Quanto a indicação de cirurgia em casos de IPNM, quais são os estigmas de alto risco?

A

• Cirurgia

  • Icterícia + lesão na cabeça do pâncreas
  • Dilatação do ducto pancreático principal > 10mm
  • Nódulos intramurais com realce> 5mm
  • novo: Citologia positiva para adenocarcinoma
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9
Q

Quanto a indicação de cirurgia em casos de IPNM, quais são os criterios de preocupação?

A
  • Pancreatite aguda prévia
  • Ducto pancreático principal dilatado 5-9 mm
  • Nodulo Mural < 5 mm
  • Cisto > 3cm
  • Crescimento do Cisto > 5mm/2a
  • Elevação Ca 19.9 sérico
  • Mudança do calibre do ducto principal com atrofia distal
  • linfonodomegalia

Novo: dm novo ou piora da dm

PCT COM ALGUM CRITERIO ACIMA E FEZ ECO EDA QUE MOSTROU: nodulo mural > 5 mm / suspeita de envolvimento do ducto principal / citologia suspeita com conclusiva para malignidade -> CX

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10
Q

Características do TU de FRANTZ

A

Mulher jovem
Cauda do pancreas
Massa solido cistico

Cirurgia: Pancreatectomia corpo-caudal + esplenectomia

Beta-catenina + na imunohistoq

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11
Q

Quais os genes mutados no IPNM? Qual a diferenca de fenotipo e sobrevida nos IPNM q expressam MUC1 e MUC2?

A

Genes: KRAS / GNAS / P53

MUC 1: pior prognostico (adenoca ductal invasivo).
MUC 2: indolente (carcinoma coloide).

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12
Q

QUAIS OS GENES ESTÃO ENVOLVIDOS NA PANCREATITE CRÔNICA IDIOPÁTICA?

E NA PANCREATITE HEREDITÁRIA?

A

• IDIOPÁTICA:
- SPINK1 (gene inibidor da Tripsina)
- CTFR

• HEREDITÁRIA:
- PRSS1 (atividade aumentada da tripsina.

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13
Q

Classificação de Rosemont

A

Utilizado para avaliação da pancreatite por meio da EUS

MAIOR A
- lobularidade com favos de mel do DP
- calcificacao no ducto principal

Menores:
- Dilatação do DS
- irregularidade do DP
- hiperecogenicidade + SAP no DP
- lobularidade leve

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14
Q

Teste de SUDAM na pancreatite crônica é positivo quando?

A

USADO PARA IDENTIFICAR GORURA FECAL, É POSITIVO QUANDO > 7g/dia.

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15
Q

Como é a tecnica cirúrgica de PUESTOW E GILLESBY original para PANCREATITE CRÔNICA?

A
  • Criada em 1957

Pancreatojejunostomia L-L + Pancreatecromia distal + Esplenectomia

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16
Q

Qual a tecnica cirurgica de PARTINGON E ROCHELE?

A

Pancreatojejunostonia L-L

OBS: Não realiza a retirada do baço e nem retirada parcial do pâncreas.

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17
Q

Qual a tecnica cx de FREY na PC?

A

Pancreatojejunoanastomose L-L + ressecção da cabeça do pâncreas.

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18
Q

Quais os tipos histológicos e características dos canceres de Pancreas?

A

Adenocarcinoma ductal (70%): mais comum, pior prognóstico, sobrevida de 3 meses, localização 70% na cabeça e processo uncinado.

Adenocarcinoma Acinar (<1%): raro, melhor prognostico do q o ductal, eleva enzimas pancreaticas (>20.000), paniculite pancreática, poliartralgia e eosinofilia.

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19
Q

Como se da o estadiamento do Ca de pancreas?

A
  • TC de TAP com contraste venoso e arterial.
  • CA19.9
  • CEA
  • ECOEDA + PAAF, se tu boderline ou irressecável / metastático.
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20
Q

Estadiamento TNM do pancreas

A

Estadiamento TNM:
• T: ≤2 cm;
• T2: >2 cm;
• T3: extensão além do pâncreas sem envolvimento arterial;
• T4: envolvimento arterial (tronco celíaco / AMS).

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21
Q

Critérios de ressecabilidade do Ca de pâncreas:

A

RESSECÁVEL
Sem acometimento de ramos arteriais ou venosos.

BODERLINE
Envolvimento venoso > 180° graus, com possibilidade de reconstrução;
Envolvimento venoso < 180° com irregularidade de parede;
Abaulamento arterial < 180 graus.

IRRESECAVEL
Impossibilidade de reconstrução venosa;
Envolvimento arterial > 180° graus.

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22
Q

Quais são as indicações de laparoscopia para estadiamento?

CA DE PANCREAS

A

• Indicações mais bem-aceitas:
- Tumores maiores que 4 cm (particularmente à esquerda da veia porta - corpo e cauda);
- Ascite;
- CA19.9 muito elevado (> 1000 U/l);
- Lesões hepáticas ou peritoneais pequenas e incaracterísticas aos exames de imagem.

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23
Q

Indicação da cirurgia de Appleby

A

Invasão por Tu de Pâncreas do TC: necessitando de ressecção do TC (se preservar a gastroduodenal e a hepatica própria).

24
Q

Conduta nas lesões ressecáveis e quando drenar a VB no CA de pâncreas?

A

Ressecável: CG + QX ADJ

• Critérios para Drenagem da via biliar:
- Colangite;
- Complicações sistêmicas (Insuficiência renal aguda/Coagulopatia grave);
- Atraso para cirurgia. (>14d)

25
Q

Conduta nas lesões borderline (CA DE PANCREAS)

A

Borderline:
- EcoEndoscopia + PAAF;
- Drenagem da via biliar por CPRE (metálica);
- Quimioterapia neoadjuvante; (Folforinox)
- Cirurgia se boa resposta ou estabilidade do tumor e boa performance do paciente.

26
Q

O que é a: Artery-first Approach

A

Manobra de Kocher ampla (até a aorta retropancreática) e tenta palpar AMS para verificar se ela está livre;

Realizada antes de iniciar a ressecção pancreatica.

27
Q

O que é a tecnica cirurgica de blumgart

A

Anastomose ducto do pancreas - mucosa do delgado

28
Q

O que é a técnica de Dunking?

A

Telescopagem do Delgado que envolve o pancreas.

29
Q

RESUMÃO - CAD

TEMA: TU DE PAPILA

A

CLINICA:
- sintomas precoces
- icterícia flutuante
- HDA

DIAGNÓSTICO:
- EDA c/ visão lateral;
- COLANGIORNM: DD de TU de coledoco distal
- TC TAP

TTO:
GDP
RESSECÇÃO EDA: adenoma (ampulectomia)

30
Q

RESUMÃO - CAD

TEMA: TU DE DUODENO

A

FR:
- LYNCH
- PAF
- VON RECKLINGHAUSEN
- CHRON E DC CELIACA

CLÍNICA:
- ICTERÍCIA OBSTRUTIVA
- SINTOMAS OBSTRUTIVOS TGI
- EMAGRECIMENTO

LOCALIZAÇÃO:
- Periampular (+ frequente)
- Supra-ampular
- Infra-ampular (até o Treitz)

TTO:
- GDP
- Gastrojejunoanastomose (paliativo)

31
Q

Principal fator de risco para colangioCA?

A

Colangite esclerosante primaria - CEP

32
Q

Classificação de Bismuth Corlette

A

Tipo I: Tumores abaixo da confluência dos ductos hepáticos
Tipo II: Tumores acometendo a confluência dos ductos hepáticos (Tumor de Klatskin propriamente dito)
Tipo IIIA: Tumores envolvendo o ducto hepático comum e o ducto hepático direito
Tipo IIIB: Tumores envolvendo o ducto hepático comum e o ducto hepático esquerdo
Tipo IV: Tumores que envolvem a confluência e se estendem para o ducto hepático direito e esquerdo.
Tipo V: acometimento difuso

33
Q

Exames complementares para ColangioCA

A

US: inicial (vai ver dilatação)
Colangio: topografia da obstrução *
TC: averiguar o acometimento vascular *
EcoEDA: para TU distal

34
Q

Fatores locais e distantes de irresecabilidade do TU de Klatskin:

A

• Fatores do Paciente: Condições clínicas desfavoráveis, cirrose com hipertensão portal.

Fatores Locais:
• Envolvimento bilateral de ductos biliares até ramificações secundárias
• Envolvimento circunferencial / oclusão da veia porta
• Envolvimento circunferencial de ramo portal com atrofia do lobo hepático contralateral
• Envolvimento ductal até ramos secundários com atrofia do lobo contralateral

• Fatores Distantes:
+ Linfonados para além do ligamento hepatoduodenal
• Metástases à distância

35
Q

Tratamento cirurgico para Colangiocarcinoma distais e intrahepáticos?

A

Distais: DPT/GDP

Intra-hepático: Hepatectomia + Linfadenectomia do hilo hepático

36
Q

Qual tto cx para cada grau do ColangioCA PERI-HILARES:

A

I e Il - Ressecção da via biliar extra-hepática (com congelação das margens) +
Linfadenectomia + Hepaticojejunostomia em Y de Roux

III - Hepatectomia (c/ ressecção de toda via biliar envolvida) + Linfadenectomia +
Hepaticojejunostomia em Y de Roux

IV - Ressecções complexas (trissegmentectomias), por vezes inclusive envolvendo reconstruções vasculares (quando há envolvimento da porta e da sua bifurcação).

APENAS EM CENTROS QUATERNÁRIOS.
Frequentemente os tipos Ill e IV são irressecáveis ao diagnóstico!

37
Q

Quando devemos considerar um TU NEUROENDÓCRINO como maligno?

A
  • TU > 2 CM
  • TU COM MTX LINFONODAL OU A DISTÂNCIA
  • INVASÃO LINFOVASCULAR OU PERINEURAL
  • INDICE DE PROLIFERAÇÃO KI67>2%
38
Q

QUAL A TRÍADE DE WHIPPLE DO INSULINOMA?

A

SINTOMAS DE HIPOGLICEMIA + HIPOGICEMIA DOCUMENTADA + REVERSÃO DE SINTOMAS AO ADM GLICOSE

  • únicos, pequenos, benignos
39
Q

DIAGNÓSTICO DE INSULINOMA

A
  • TESTE DE HIPOGLICEMIA PROVOCADO: (JEJUM 72h OU REFEIÇÃO MISTA) = HIPERINSULINEMIA
  • PEPITIDEO-C (EXÔGENA)
  • CINTILOGRAFIA MARCADA COM GLP-1
  • GLUCONATO DE CALCIO
  • INSULINOMA É O PRINCIPAL BENIGNO
40
Q

TTO DO INSULINOMA?

A

ENUCLEAÇÃO DO INSULINOMA

41
Q

LIMITES DO TRIGONO DE PÁSSARO

A
  • 2° e 3° PORÇÃO DO DUODENO
  • DUCTO CÍSTICO E CÓLEDOCO
  • COLO E CORPO DO PÂNCREAS
  • GASTRINOMA É O PRINCIPAL MALIGNO
42
Q

GLUCAGOMA, O QUE EU PRECISO SABER?

A

APRESENTAÇÃO: DM PRECOCE + TVP + ERITEMA NECROLITICO MIGRATÓRIO

CONDUTA: CX OU OCTREOTIDE

  • maligno
43
Q

VIPOMA, O QUE EU PRECISO SABER?

A

VINCULADO A SD. DA DIARREIA COLÉRICA (VERNER-MORRISON)
- DIARREIA AQUOSA
- HIPOCALEMIA
- HIPOCLORIDRIA / ACLORIDRIA

CONDUTA: CX OU OCTREOTIDE

*tto paliativo (no dx geralmente já é mtx).

44
Q

Indicacoes de cx em caso de pancreatite cronica?

A

Dor grave e incapacitante
Suspeita de carcinoma de pqnxreas
Ictericia obstrutiva
Paseudocisto

45
Q

Principais complicacoes da pancreatite cronica?

A

Pseudocisto
Ascite Pancreática
Derrame Pleural
Trombose Venosa + Hip. Portal
Pseudoaneurisma Arterial
Surgimento de Câncer

46
Q

Hemosicua pancreatico

A

Fistuslazicao de pseudoaneurisma para o pancreas da esplenica ou gastroduoedenal:

47
Q

Quais sao os tipos de epitelio do IPNM?

A

Intestinal: esse é o + associado ao ipnm do ducto primario e relacionado com carcinoma coloide. MUC2 (melhor prognostico).

Gástrico: ipnm de ducto secundario, mais comum no BD-IPNM, baixo pontencial de malignizar.

Oncocitico: ipnm de grande proporcao, mutacao p53 e kras.

Biliopancreatico: MUC1, adenoca ductal, pessimo prognostico.

48
Q

Defina mesopâncreas:

A

Conceito criado em 2007 (em referência à ETM realizada em tumores do reto extraperitoneal)

Racional: Realizar dissecção completa de todo tecido linfático e neural posterior à cabeça pancreática e ao processo uncinado e adjacentes ao tronco celíaco e vasos mesentéricos superiores

49
Q

O que é a Arterial Divestment?

A

Pacientes com aparente envolvimento arterial que fazem tratamento de conversão e apresentam aparente resposta / sobrevida livre de progressão
- Cirurgia com dissecção da bainha adventícia e da túnica muscular
arterial + congelação
- Possível alternativa a pacientes antes irressecáveis?
(menos mórbido que ressecção arterial?)

50
Q

Qual o DHE mais especifico de uma pancreatite necrohemorragica?

A

Hipocalcemia (lembrar do Fechou do Ranson)

51
Q

Tipo de diabetes da pancreatite cronica

A

Tipo 3c (so reduz a prod de insulida pelas cel B)

Beta: insulina
Alfa: glucagon
Delta: somatostatinOFF

52
Q

Criterios de atlanta para fechar PAB

A

2 de 3 (clinica/ lab e img)

53
Q

Criterios de balthazar para pab

A

Inag

54
Q

Criterios de bisap para PAB

A

Imag

55
Q

Criterios de RANSON para PAB

A

Img

56
Q

Tratamento das complicações da PAB

A

Img

57
Q

FISIOLOGIA DO PÂNCREAS

A

Imag