FIGADO ✏️ Flashcards

1
Q

O tronco gastrocólico de Henle é uma importante referência anatômica para cirurgias abdominais.

Ele é formado pelos vasos:

A

Veias: cólica média, pancreatoduodenal e gastroepiplóica direita.

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2
Q

QUAIS OS SOLUTOS MAIS IMPORTANTES DA BILE?

CONSIDERE UMA FÍSTULA BILIAR

A
  • POTÁSSIO (HIPOCALEMIA)
  • BICABORNATO (ACIDOSE METABÓLICA)
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3
Q

QUAIS OS SEGMENTOS HEPÁTICOS QUE FICAM A ESQUERDA DO LIG. FALCIFORME?

A

II E III
II: ACIMA DA BIFURCAÇÃO DA VEIA PORTA
III: ABAIXO DA BIFURCAÇÃO DA VEIA PORTA

OBS: II E III DRENAM PARA A HEPÁTICA ESQ

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4
Q

O QUE É O LIGAMENTO DE ARANTIUS?

A

DUCTO VENOSO OBLITERADO E ESTÁ LOCALIZADO ENTRE OS LOBOS II / III E O CAUDADO.

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5
Q

SCORE DE FONG (PROGNÓSTICO NEGATIVOS)

A
  • 02 OU + NÓDULOS HEPÁTICOS
  • CEA > 200 NG/ML
  • NÓDULO > 5 CM
  • LINFONODO + NO PRIMÁRIO
  • INTERVALO LIVRE DE DOENÇA < 12 MESES

OBS: A PARTIR DE 03 pontos o PCT TEM QUE FAZER QUIMIO ANTES DA RESSECÇÃO.

Ate 02 pontos pode considerar cx.

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6
Q

QUAIS SÃO AS ESTRATÉGIAS PARA O AUMENTO DO REMANESCENTE HEPÁTICO?

A
  • LIGADURA DA VEIA PORTA
  • EMBOLIZAÇÃO DA VEIA PORTA
  • CIRURGIA EM 02 tempos (pouco usada, perdendo espaço).
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7
Q

O QUE É A VANISHING METASTASES

A

MTX QUE DESAPARECE COM A QUIMIONEO

Obs: considerar marcação percutanea em lesoes < 2 cm

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8
Q

QUAIS SÃO AS INDICAÇÕES DA TERMOABLAÇÃO DE LESÕES TUMORAIS DO FÍGADO?

A
  • LESÕES < 3 CM
  • LESÕES PROXIMAS AO HILO OU VASOS (NÃO INDICADAS)
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9
Q

CONDUTA EM DÇ SINCRÔNICA (CCR + FÍGADO)

A
  • ABORDAGEM CLÁSSICA: CÓLON (RESOLVE A URG) > QT > FIGADO.
  • ABORDAGEM REVERSA “LIVE FIRST”: QT > FÍGADO > QRT > RETO OU CÓLON
  • ABORDAGEM SIMULTÂNEA
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10
Q

QUANDO SOLICITAR PET-TC EM MTX DE FÍGADO?

A

QUANDO SUSPEITAR DE MTX EXTRA-HEPÁTICA

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11
Q

PREVENÇÃO SECUNDÁRIA DE CHC NO BR

A
  • US DE 6/6 M
  • ALFA-FETO > 20 NG/ML

OBS: SE ACHAR LESÃO, REALIZAR RASTREIO (< 1 CM: DIMINUIR INTERVALO DE US) / (>1 CM REALIZAR TC COM CONTRÁSTE TRIFÁSICA).

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12
Q

ACHADOS DE TC CONFIRMATÓRIOS DE CHC

A
  • LESÃO HIPERVASCULAR COM WASH-OUT NA FASE VENOSA;

-HIPERCAPTAÇÃO / REALCE DE PERIFERIA (PSEUDOCAPSULA)

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13
Q

ESTADIAMENTO DO CHC

A
  • TC DE TX
  • CINTILOGRAFIA DE CORPO INTEIRO (TC-99M) - (para casos selecionados).

OBS: MTX MAIS COMUNS: PULMÃO - LINFONODOS INTRA-ABD - OSSO - ADRENAIS

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14
Q

CRITÉRIOS DE RESSECÇÃO CX NO CHC

A
  • CHILD A
  • MELD < OU = 8
  • AUSÊNCIA DE HIPERTENSÃO PORTAL
  • AUSÊNCIA DE COAGULOPATIA (INR NORMAL / PLAQ> 100.000)
  • RESSECÇÃOES REGRADAS (NÃO SEMPRE POSSÍVEL)
  • FIAGADO REMANSCEBTE ADEQUADO
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15
Q

CRITÉRIOS DE MILÃO P/ TRANSPLANTE HEPÁTICO

A
  • 01 NÓDULO DE ATÉ 05 CM
  • ATÉ 03 NÓDULOS DE ATÉ 03 CM (NÓDULO < 2 CM NÃO ENTRA NO CÁLCULO)
  • AUSÊNCIA DE TROMBOSE TUMORAL
  • AUSÊNCIA DE MTX
  • AFP < 1000
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16
Q

CLASSIFICAÇÃO MOLECULAR DOS ADENOMAS HEPÁTICOS

A
  • HNF-1 INATIVADO (ESTEATÓTICO): LFABP NA IMUNOHISTOQUIMICA (BENIGNA).
  • INFLAMATÓRIO: MUTAÇÃO JAK/STAT (ASSOCIAÇÃO COM OBESIDADE / SD. METABÓLICA / ALCOOLISMO). PRT AMILOIDE A E PCR NA IMUNOHISTOQUÍMICA. (PODE DA SINTOMA)
  • B-CATENINA ATIVADO: MUTAÇÃO NO ÉXON 03 (ASSOCIA COM DEGENERAÇÃO MALIGNA). IMUNOHISTOQUÍMICA: GLUTAMINA-SINTASE. HOMEM = CIRURGIA.
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17
Q

ASPECTO DOS NÓDULOS ESTEATÓTICOS NA RM

A
  • HIPERINTENSO EM T2 S/ SUPRESSÃO DE GORDURA
  • HIPOINTESO NA FASE C/ SUPRESSÃO DE GORDURA
  • HIPODENSIDADE EM T1 FORA DE FASE
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18
Q

ASPECTO DOS NÓDULOS INFLAMATÓRIOS NA RM

A
  • T1: ISO OU HIPERINTENSO
  • T2: PERIFERIA HIPERINTENSA
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19
Q

CD CX NO ADENOMA EM GESTANTE

A
  • < 24 S: RESSECA
  • > 24 S: ABLAÇÃO
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20
Q

CONDUTA NO SANGRAMENTO DE ADEMONA:

A

1° ESTABILIZAR / UTI / TRANSFUSÃO;
2° EMBOLIZAÇÃO ARTERIAL;
3° APÓS ESTABILIZAÇÃO ALTA HOSPITAR: IMG ENTRE 3-6 M (RM), SE ADENOMA RESIDUAL: RESSECAR EM CIRURGIA ELETIVA.

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21
Q

HNF NA TC E RM

A
  • TOMOGRAFIA:
    ° FASE ARTERIAL: HIPERVASCULAR + CICATRIZ CENTRAL
    ° FASE VENOSA: ISODENSA
  • RM (LESÕES PEQUENAS, SEM CICATRIZ CENTRAL OU FIGADOS ESTEATÓTICOS):
    ° T1: HIPOINTENSA NA FASE PRÉ-CONTRASTE
    ° T2: HIPERINTENSA (CICATRIZ CENTRAL N CAPTA)
    ° FASE HEPATOBILIAR: HIPERSINAL
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22
Q

SINDROME DE KASABACH-MERRIT

A

TROMBOCITOPENIA, CONAGULOPATIA DE CONSUMO E PURPURA ASSOCIADA AO HEMANGIOMA

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23
Q

HEMAGIOMA NA TC E RM

A
  • TOMOGRAFIA: CAPTAÇÃO PERIFÉRICA E CENTRIPETA DA LESÃO, SENDO Q NA FASE DE EQUILIBRIO FICA ISODENSO.
  • RNM: T1 HIPOINTENSO E T2 HIPERINTENSO
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24
Q

MANEJO DO HEMAGIOMA

A
  • CONSERVADOS
  • INDICAR CX:
    ° SD. DE KASABACH-MERRIT
  • CONSIDERAR IMPORTANTE
    ° SINTOMAS IMPORTANTES
    ° CRESCIMENTO RÁPIDO
    ° DÚVIDAS DX
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25
Q

TRIADE PORTAL

A

Veia porta, artéria hepática e ducto biliar.

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26
Q

Quais os tipos de abordagens cirurgicas do figado?

A

• Hepatectomia Direita: V, VI, VII e VIII.
• Hepate Esquerda: II, III e IV.

• Trissectomia Direita: lobo dir + IV
• Trissec. Esquerda: lobo esq + V e VII

• Hepate central: IV, V e VIII.

• Setorectomia lateral: II e III
• Setorectomia posterior: VI e VII

• Ressecção anterior: V e VIII

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27
Q

Quanto de figado tenho que deixar (remanescente funcional) em hepate por MHCCR?

A

Saudaveis: 20-30%
Exposto a quimio: 30-40%
Cirrose: 40-50%

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28
Q

CARACTERÍSTICAS E CONDUTA PARA CHC MUITO PRECOCE (0):

A

Nódulo único < ou = 2 cm;
Child A;
ECOG 0;

CONDUTA: ABLAÇÃO OU RESSECÇÃO

29
Q

Características e conduta para o CHC estágio precoce (A):

A
  • NÓDULO ÚNICO
  • até 3 nódulos < ou = 3 cm
  • CHILD A-B
  • ECOG 0

Conduta:
1: ressecção ou transplante;
2: Quimioembolização ou ablação;

30
Q

CARACTERÍSTICAS E CONDUTA PARA O CHC INTERMEDIÁRIO (B):

A
  • Multinodular
  • Child A/B
  • ECOG (0)

Conduta:
- QUIMIOEMOLIZAÇÃO
ou
- QT SISTÊMICA: ATEZOLIZUMAB + BEVACIZUMAB

31
Q

CARACTERÍSTICAS E CONDUTA PARA O CHC avançado (C)?

A
  • invasão portal
  • N1
  • M1
  • ECOG 1/2

Conduta:
1° linha: atezolizumab + bevacizumab

2° Sorafenib

3° outras drogas em estudo, anti-PD1

32
Q

CARACTERÍSTICAS E CONDUTA PARA O ESTAGIO TERMINAL (D) DO CHC:

A

Child C
Ecog >3

Conduta:
Cuidados paliativos

33
Q

MELD E PELD

A

MELD: BIC (Bilirrubina, INR e Creatinina)
PELD: BIA (Bilirrubina, INR, Albumina)

34
Q

Quais são os critérios de irresecabilidade do CHC?

A

MELD > 10 / Child B ou C / Na < 135 / > 2 segmentos ressecados / Tumores múltiplos / Hipertensão portal.

35
Q

Classificação dos cistos hidaticos:

A

CL: cisto simples
C1A: Sombras internas
C1B: Septação interna
CE3: Desprendimento de cistos filhos (lirio d’agua signal)
CE4: conteúdo irregular
CE5: calcificação

Ativos: 1-2
Transição: 3
Inativo: 4-5

36
Q

Tipos de cistoadenoma biliar?

A

Neoplasia cistica mucinosa
IPNM (Neoplasia intraductal papilar da via biliar)

37
Q

Classificação de Gigot

A

Tipo 1: poucos cistos volumosos (> 7cm) - CD: Destelhamento + Omentoplastia.

Tipo 2: Múltiplos cistos médios a pequenos - CD: Combinação de ressecções + destelhamento se possível.

Tipo 3: Parênquima tomado por cistos - CD: transplante.

38
Q

O QUE É CIRROSE

A

FIBROSE + NODULOS DE REGENERAÇÃO N FUNCIONANTE

39
Q

ACHADOS CLÍNICOS NA CIRROSE

A

1) Metabolismo da Bilirrubina = Icterícia (BD > BI)
2) Eliminação de Toxinas:
- Encefalopatia
- Vasodilatação
- Acúmulo Ácido Lático
3) Síntese de Proteínas:
- Aumento RNI
- Queda Albumina
4) Regulação Hormonal:
- Queda Testosterona = Perda do libido, impotência sexual masculina,
atrofia testicular, redução da massa muscular
- Aumento Estrógeno = Eritema palmar, Telangectasias
5) Metabolismo Intermediário
- Distúrbio Agudo = Hipoglicemia
- Distúrbio Crônico = Resistência à Insulina (Hiperglicemia)

40
Q

QUAIS ACHADADOS DO EXAME FÍSICO DE UM PACIENTE COM CIRROSE ÁLCOOLICA?

A

Contratura Palmar de Dupuytren e Tumefação Parótidas

41
Q

Escore Funcional da Cirrose: Child-Pugh = Prognóstico

A

FATORES
Bilirrubina sérica
( <2,0 ) / (2,0-3,0 ) / (> 3,0 )

Albumina sérica
(> 3,5 ) / (3,0-3,5) / (< 3,0)

Ascite
Nenhuma
Controlada
Mal controlada

Encefalopatia:
Nenhum
Mínimo
Coma

INR
<1,7 / 1,7 – 2,3 / >2,3

42
Q

QUAIS SÃO AS CONSEQUENCIAS DE UMA HIPERTENSÃO PORTAL?

A

1) Varizes Esofagogástricas e Hemorróidas
2) Esplenomegalia = Pode levar à Pancitopenia por sequestro (Hemácias em Alvo)
3) Circulação Colateral Abdominal = Desobliteração da veia umbilical
4) Ascite = Extravasamento líquido pelos sinusóides
5) Encefalopatia Hepática = Desvio da Amônia, não passando pelo metabolismo
hepático

43
Q

CLASSIFICAÇÃO DA HIPERTENSÃO PORTA:

A

Pré-Hepática = Não acomete função hepática e não leva à ascite
1) Trombose de Veia Porta = Crianças e Trombofilias / BARI

2) Trombose de Veia Esplênica —> Hipertensão Segmentar
- Etiologia = Pancreatite Crônica
- Clínica = Varizes de Fundo Gástrico Isoladas com Esplenomegalia
- Conduta = Esplenectomia

Intra-Hepática:
1) Pré-Sinusoidal = Esquistossomose —> ↑ Varizes + ↓ Ascite
2) Sinusoidal = Cirrose
3) Pós-Sinusoidal = Doença Veno-Oclusiva (Veia Centro-Lobular)
- Etiologias:
- Doença enxerto versus hospedeiro
- Doença Chá da Jamaica

Pós-Hepática = Hepatomegalia + Ascite
1) Síndrome de Budd-Chiari (Trombose de Veia Hepática)
- Etiologias = Hipercoagulabilidade (Policitemia Vera, HPN, CHC e Meta)
2) Veia Cava Inferior (Trombose, Neoplasias Renais e Hepáticas) = Edema MMII
3) Cardíacas (Principal é Pericardite Constrictiva) = Turgência Jugular + Edema
MMII e MMSS

44
Q

DEFINA TIPS

A

TIPS (Shunt Portossistêmico Intra-Hepático Transjugular)

Shunt entre Veia Hepática direita e Ramo direito da Porta com Stent de 8-12mm
Comunicação entre sistema porta e veia hepática, através de acesso jugular
Consegue-se localizar Veia Porta através de contraste via acesso femoral

45
Q

QUANDO FAZER TIPS?

A

Indicação:
1) HDA por Varizes esofagogástricas
REFRATÁRIO a EDA + Drogas
2) Ascite REFRATARIA

46
Q

PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES DA TIPS

A

3) Estenose:
- 8% após 1 ano com stents
recobertos
4) Encefalopatia hepática:
- Shunt NAO seletivo -> Amônia
- 2 a 3 semanas após implantação
- Responde bem a lactulose

47
Q

QUAIS AS VANTAGENS DA TIPS?

A

Vantagens:
1) Reduz Ascite
2) Preserva Anatomia para Transplante

OBS: ACOMPANHAR O PCT DE 6/6M COM US

48
Q

CONTRA-INDICAÇÕES PARA TIPS

A
  • IC Direita
  • Múltiplos Cistos Hepáticos
  • Hipertensão Pulmonar
  • Câncer
  • Trombose de Porta
  • Encefalopatia Previa
  • Dilatação de Via Biliar Intra hepática
49
Q

QUANDO SE FAZ CX PARA HIPERTENSÃO PORTA?

A
  • Falência no tratamento Endoscópico e medicamentoso (na impossibilidade
    de TIPS)
  • VARIZES GÁSTRICAS ou Gastropatia Hipertensiva Portal
  • Cirurgia de Urgência em HDA Refrataria (na impossibilidade de TIPS)
50
Q

QUAIS SÃO OS PROCEDIMENTOS CIRURGICOS PARA HIPERTENSÃO PORTAL DITOS DERIVATIVOS

A

° Não Seletivos:
1) Shunt Porto-Cava Termino-Lateral:
- Shunt de 16mm
- Realizado na Urgência (ultimo caso)
- Complicações = Encefalopatia e Isquemia
Hepática

2) Shunt Porto-Cava Latero-Lateral:
- Realizado na Urgência
- Complicações = Encefalopatia e Isquemia Hepática

° Parcial / Calibrado
Prótese de PTFE 8-10 mm entre Porta e Cava
- Sem passagem livre de sangue para Cava, evitando complicações graves
- Alternativa para Profilaxia Secundaria em paciente com Ascite (SE TEM ASCITE É ESSA)

° Seletivo
Cirurgia de Warren (Esplenorrenal Distal)
1) Ligadura de Veias Gástricas: Gástrica Esquerda e Gastroepiploica
2) Ligadura de Veia mesentérica inferior
3) Anastomose da Esplênica à Renal Esquerda
- Vantagem: Diminuição de Varizes
- Desvantagem: Piora Ascite (Descomprime apenas Esôfago e Baço) - MELHOR PARA PCT SEM ASCITE

51
Q

QUAIS SÃO OS PROCEDIMENTOS CIRURGICOS PARA HIPERTENSÃO PORTAL DITOS: DESCONEXÃO ÁZIGO-PORTAL

A

° Cirurgia de Vasconcelos
- ESCOLHA para Esquistossomose
- Ligadura de Veias Gástricas com Esplenectomia

° Cirurgia de Sugiura:
- Ligadura de Veias Gástricas com Esplenectomia + Transeccao Esofágica
com Grampeador + Anastomose

52
Q

QUAIS EXAMES SOLICITAR NA PARACENTESE DX E A QUANTIDADE?

A

Solicitar = Celularidade Diferencial, Proteína, Albumina, Glicose, DHL, Amilase
e Cultura

QTD: 20 ML

53
Q

PONTOS DE CORTE E EXEMPLOS DE PATOLOGIAS QUE PODEM ESTAR RELACIONADOS A GASA

A

GASA (Gradiente Albumina Soro-Ascite) = Albumina Sérica - Albumina Ascite
GASA > 1,1 = Transudato —> Hipertensão Portal (Cirrose, ICC e BuddChiari)
GASA < 1,1 = Exsudato —> Doenças do Peritônio (Neoplasia, TB e
Pancreatite)

Proteína Total < 2,5 g / dL =
GASA > 1,1 —> Cirrose
GASA < 1,1 —> Síndrome Nefrótica

54
Q

QUAL A FISIOPATOLOGIA DA SD. HEPATORRENAL

A

Vasodilatação Esplâncnica (NO) —> Vasoconstrição Renal Reflexa

55
Q

O QUE FAZER FRENTE A UMA SD. HEPATORRENAL?

A

Conduta = Albumina + Terlipressina (Vasoconstrição Esplâncnica)
Definitivo = Transplante Hepático
Profilaxia:
1) PBE / Parecentese Volumosa (Repor Albumina)
2) Hepatite Alcoólica (Pentoxifilina)

56
Q

HEPATITE FULMINANTE, PRINCIPAIS ETIOLOGIAS

A

HBV E PARACETAMOL

57
Q

Situações Especiais com PRIORIDADE para Tx (Maior mortalidade):

A

1) CHC = MELD 20
- Nao operou em 3m = MELD 24
- Nao operou em 6m = MELD 29
2) Ascite Refrataria
3) Encefalopatia Hepática: Grau II persistente ou Grau III
4) Colangite de repetição
5) Prurido intratável
6) Carcinoma Fibrolamelar irressecável
7) Adenomatose múltipla irressecável
8) Síndrome Hepatopulmonar (PaO2 < 60 em AA)
9) Metástases irressecáveis de Tu Neuroendócrino após Resseccao do Tu
primário

58
Q

QUAL LEESÃO HEPATICA BENIGNA SE ASSOCIA a Telangectasias Hereditárias (Osler-Weber-Rendu)

A

HEMANGIOMA

59
Q

Indicação de Resseccao Concomitante de Metástase Hepática + outros sítios:

A

1) Linfonodos acometidos no hilo hepático:
- Condição: Aqueles que responderam bem a QT sistêmica
- Linfadenectomia do hilo
2) Carcinomatose Peritoneal:
- Condição: < 3 nódulos Hepáticos + ICP < 12
- Pode se associar HipQT
3) Recidiva local:
- Condição: Se Ressecável
- Abordar no primeiro tempo da cirurgia -> Se irressecável esta contra
indicada a ressecção hepática
4) Pulmão:
- Na maioria das vezes CONTRAINDICADO no mesmo procedimento

60
Q

INDICAÇÃO DA Hepatectomia em Dois Tempos EM CASO DE TU IRRESECAVEL.

A

Indicação: Doença Hepática DIFUSA
1° RESSECA OS LOBOS MENOS ACOMETIDOS.
2° LIGA A PORTA E ESPERAR HIPERTROFIAR PARA RESSECAR OS LOBOS MAIS ACOMETIDOS: EMBOLIZA OU LIGA
3° RESSECA OS LOBOS MAIS ACOMETIDOS

61
Q

INDICAÇÃO DA ALLPS - Associating Liver Partition and Portal Vein Ligation for
Staged Hepatectomy

A

: Doença DIFUSA BILOBAR com REMANESCENTE < 30%

62
Q

CHC Variante Fibrolamelar

A

Variante do CHC
Ocorre em MULHER JOVEM (25-30 anos)
SEM HEPATOPATIA
SEM FATOR DE RISCO
Nao relacionado a ACO, Hepatite B ou C
NÃO AUMENTA AFP
NÃO TEM CIRROSE
NÃO É INDOLENTE, É GRAVE

DX: NA TC E RM É HIPO

TTO: RESSECAR, SOBREVIDA PESSIMA

63
Q

ABSCESSO HEPATICO, GERME MAIS COMUM E CARACTERISTICA PRINCIPAL DO AMEBIANO

A
  • E. COLI
  • NODULO MULTIPLO (PIOGENICO) / AMEBIANO (PARECE UM CISTO, É UNICO)
64
Q

TUMORES DO IAMSPE

A

° Angiossarcoma Hepatico
Homens 60 - 70 anos
Sarcoma primário mais comum do fígado
2% das neoplasias hepáticas malignas
Histórico de exposição a substâncias químicas como o óxido de tório, CLORETO
DE VINIL e arsênico e anabolizantes esteroides.
TC: Massa hepática heterogênea, hipodensa, hipervascular com realce
persistente (≠ de CHC)

° Angiomiolipoma
Mulheres meia idade
TC e RM:
Semelhante ao carcinoma hepatocelular
Sem hepatopatia
Marcadores tumorais (CEA e CA 19.9) negativos
Presença de gordura intralesional

° Hemangioendotelioma Epitelioide
Mulheres adultas em uso de estrógenos
TC/ RM: Múltiplos nódulos periféricos com retração capsular
Metástases pulmonares calcificadas
Lollipop sign: Terminação abrupta da veia porta ou da artéria hepática na periferia
da massa
CD: TX

65
Q

SE LITIASE INTRA-HEPÁTICA, QUAIS AS INDICAÇÕES PARA HEPATE?

A

1) Litíase apenas a Esquerda (Mais fácil Resseccao lobo esquerdo)
2) Cirrose biliar secundaria
3) Colangite de repetição ou Abscesso
4) Sem possibilidade de descartar CHC
5) Cálculos e estenoses sem possiblidade de abordagem endoscópica
ou percutânea

66
Q

indicações de TX HEPÁTICO

A

As indicações resumidas para o transplante hepático são:

  1. Cirrose hepática (Child-Pugh A) com complicações graves como hemorragia digestiva, síndrome hepato-pulmonar, ou encefalopatia porto-sistêmica.
  2. Cirrose hepática (Child-Pugh B ou C), independentemente de complicações.
  3. Cirrose biliar primária com prognóstico de sobrevida de 1 ano ≤ 90%.
  4. Colangite esclerosante primária com colangite recorrente ou prognóstico de sobrevida de 1 ano ≤ 90%.
  5. Insuficiência hepática aguda grave conforme critérios de O’Grady (King’s College) ou Clichy (Hôpital Beaujon).
  6. Carcinoma hepatocelular restrito ao fígado, com nódulo único ≤ 5 cm ou até 3 nódulos de 3 cm, sem metástases.
  7. Hepatoblastoma ou carcinoma fibrolamelar restritos ao fígado.
  8. Alta suspeita de doença maligna hepática com alfafetoproteína elevada.
  9. Polineuropatia amiloidótica familiar (PAF) graus I, II e III.
  10. Defeitos congênitos do metabolismo não cirróticos, com avaliação e autorização da câmara técnica/CNCDO.
67
Q

QUAIS SÃO OS LIMITES DO FORAME DE WINSLOW?

A
  • Anterior: Ligamento hepatoduodenal e seus conteúdos (Veia Porta, Artéria Hepática e Colédoco);
  • Posterior: Veia cava inferior e pilar direito do diafragma;
  • Superior: Borda inferior do fígado;
  • Inferior: Primeira porção do duodeno.
68
Q

Criterios KIGS COLLEGE

A