PALS Flashcards
Como é identificada uma Parada Cardiorrespiratória (PCR) em uma criança?
A PCR é identificada quando a criança não responde a estímulos, não respira ou apresenta respiração agônica e não tem pulso central detectável em 10 segundos.
Quais são as duas vias clínicas que levam à Parada Cardiorrespiratória (PCR) pediátrica?
Insuficiência respiratória e insuficiência cardiocirculatória
Qual é a abordagem inicial no tratamento de uma criança com PCR?
Tratar de forma sistemática, seguindo um algoritmo de condutas e sempre procurando por causas reversíveis.
Quais são os componentes do suporte avançado de vida durante a RCP em ambiente com recursos?
: Avaliação e manutenção das funções respiratória e circulatória durante a PCR e no pós-ressuscitação.
Qual é a característica eletrocardiográfica da Taquicardia Supraventricular (TSV) em crianças?
O QRS é estreito, não se vê onda P, e a criança apresenta clínica de baixo débito.
Qual é a droga de escolha para o tratamento de Taquicardia Supraventricular (TSV) em crianças?
Adenosina.
0.1mg/kg Max 6mg/kg, se ritmo permanecer iremos dobrar dose
Qual é a prioridade no manejo de casos instáveis de Taquicardia Supraventricular (TSV) em crianças?
Cardioversão sincronizada.
Qual é a origem mais comum da Parada Cardiorrespiratória (PCR) em adultos e qual é o ritmo cardíaco mais frequente?
: A PCR em adultos geralmente é de origem cardíaca, sendo a fibrilação ventricular o ritmo cardíaco mais comum.
Qual é a principal causa de Parada Cardiorrespiratória (PCR) em pediatria e quais são os ritmos cardíacos mais frequentes?
: A principal causa de PCR em pediatria é a hipóxia. Os ritmos cardíacos mais frequentes são bradicardia e assistolia.
Qual é a porcentagem de arritmias ventriculares entre as vítimas pediátricas de PCR extra-hospitalar?
Arritmias ventriculares ocorrem em menos de 15% das vítimas pediátricas de PCR extra-hospitalar.
Quais são as causas mais comuns de PCR em ambiente hospitalar pediátrico?
As causas mais comuns são sepse, insuficiência respiratória, toxicidade por drogas, doenças metabólicas e arritmias.
Quando a fibrilação ventricular é uma causa mais provável de PCR em crianças?
Em casos de colapso súbito, como em atletas e crianças portadoras de cardiopatias.
O que significa a sequência C-A-B no Suporte Básico de Vida em Pediatria (SBVP)?
Compressão torácica, abertura de via aérea e boa respiração.
Como são classificados lactentes e crianças para fins de Suporte Básico de Vida em Pediatria (SBVP)?
Lactentes ou bebês têm menos de 1 ano de idade. Crianças têm mais de 1 ano até os sinais de puberdade.
Quais são as principais diferenças no Suporte Básico de Vida para profissionais de saúde em comparação aos leigos?
A principal diferença está na checagem do pulso central e no trabalho simultâneo em equipe.
: Qual é o primeiro componente a ser checado no atendimento de suporte à vida tanto para crianças quanto para bebês?
Checar a segurança do ressuscitador e da vítima
Como é feito o reconhecimento da Parada Cardiorrespiratória (PCR) em crianças e bebês:
Criança (1 ano até puberdade): Não responsivo + sem respiração ou gasping; Sem pulso + sem respiração (em 10 segundos) para profissionais de saúde.
Bebê (< 1 ano, exceto RN): Não responsivo + sem respiração ou gasping; Sem pulso + sem respiração (em 10 segundos) para profissionais de saúde.
Quando ativar o serviço de emergência para crianças e bebês durante uma PCR?
Criança (1 ano até puberdade): Colapso presenciado: ativar e iniciar RCP; Colapso não presenciado: iniciar RCP e ativar.
Bebê (< 1 ano, exceto RN): Colapso presenciado: ativar e iniciar RCP; Colapso não presenciado: iniciar RCP e ativar.
Qual é a frequência das compressões torácicas recomendada para crianças e bebês durante a RCP?
De 100 a 120 compressões por minuto.
Como deve ser a ventilação em via aérea avançada para crianças e bebês de acordo com a atualização do PALS 2020?
1 ventilação a cada 2 a 3 segundos.
Qual é a sequência de atendimento no Suporte Básico de Vida em Pediatria?
: C-A-B (Compressão, Abertura de Via Aérea, Boa Respiração).
Qual é a profundidade recomendada para compressões torácicas em crianças e bebês?
Criança (1 ano até puberdade): 1/3 do diâmetro anteroposterior (AP) (aproximadamente 5 cm).
Bebê (< 1 ano, exceto RN): 1/3 do diâmetro AP (aproximadamente 4 cm).
Como deve ser o posicionamento das mãos para realizar compressões torácicas em crianças e bebês?
Criança (1 ano até puberdade): 2 mãos ou 1 mão no terço inferior do esterno.
Bebê (< 1 ano, exceto RN):
1 ressuscitador: 2 dedos no centro do tórax abaixo da linha mamilar.
2 ressuscitadores: 2 polegares no terço inferior do esterno.
Como deve ser o retorno do tórax após cada compressão em crianças e bebês?
Retorno completo após cada compressão.
Qual é a recomendação para minimizar interrupções durante a RCP?
Limitar as interrupções a 10 segundos.
Como deve ser feita a abertura da via aérea durante a RCP em crianças e bebês?
A:
Sem trauma e leigo: Inclinação da cabeça e elevação do queixo.
Com trauma ou para profissionais de saúde: Tração da mandíbula.
Qual é a relação compressão-ventilação recomendada durante a RCP para crianças e bebês?
1 socorrista: 30 compressões para 2 ventilações (30:2).
2 socorristas: 15 compressões para 2 ventilações (15:2).
Qual é a recomendação para o uso do DEA e retorno às compressões durante a RCP em crianças e bebês?
Se DEA disponível, usar. Após o fim das instruções do DEA, com ou sem choque, reiniciar as compressões e manter por dois minutos. Após, verificar pulso.
Qual é a diferença na ativação do serviço de emergência entre um colapso presenciado e um não presenciado para crianças e bebês?
Colapso presenciado: Ativar o serviço de emergência e iniciar RCP.
Colapso não presenciado: Iniciar RCP imediatamente e, em seguida, ativar o serviço de emergência.
O que fazer se o DEA indicar um choque durante a RCP em crianças ou bebês?
Administrar o choque conforme orientações do DEA, reiniciar as compressões imediatamente após o choque e seguir as instruções para verificar o pulso após dois minutos de compressões.
Quais ritmos cardíacos podem ser observados em crianças com colapso súbito e qual a intervenção imediata?
Fibrilação Ventricular (FV) ou Taquicardia Ventricular (TV) sem pulso; é fundamental iniciar a RCP imediata e o choque precoce.
Qual é a intervenção indicada para Taquicardia Ventricular (TV) com pulso em crianças?
Cardioversão sincronizada.
O que inclui o Suporte Avançado à Vida em Pediatria durante a Parada Cardiorrespiratória (PCR)?
Avaliação e manutenção das funções respiratória e circulatória durante a PCR e no pós-ressuscitação.
Quais são os métodos recomendados para garantir a via aérea avançada durante a PCR pediátrica?
Máscara laríngea e tubos traqueais (com ou sem cuff).
Qual é a vantagem dos tubos traqueais com cuff em comparação aos tubos sem cuff?
Menor incidência de extubações e maior proteção contra aspirações.
Qual é a importância da monitoração do EtCO2 (capnometria) durante a RCP?
Avalia a qualidade da compressão torácica e ajuda a reconhecer o Retorno da Circulação Espontânea (RCE).
Qual é a droga de escolha para PCR em pediatria e qual seu mecanismo de ação?
Epinefrina; leva à vasoconstrição alfa-adrenérgica, aumentando a pressão diastólica da aorta e melhorando a perfusão coronariana.
Qual é a dose recomendada de epinefrina durante a PCR em pediatria?
0,01 mg/kg (0,1 mL/kg da solução 1:10.000), via endovenosa ou intraóssea, repetida a cada 3 a 5 minutos.
: Em quais situações o cálcio é indicado e qual é a dose recomendada em pediatria?
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Hipocalcemia documentada, hiperpotassemia, hipermagnesemia, intoxicação por bloqueadores de canais de cálcio; dose de 5 a 7 mg/kg.
Quando é indicado o uso de magnésio e qual é a dose recomendada em pediatria
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Hipomagnesemia documentada e TV Torsades de Pointes (TV polimórfica com QT longo); dose de 25 a 50 mg/kg.
Quais são as indicações para o uso de bicarbonato de sódio durante a PCR pediátrica e qual é a dose recomendada?
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PCR prolongada, choque com acidose metabólica grave documentada, hiperpotassemia sintomática, hipermagnesemia, intoxicação por antidepressivos tricíclicos ou bloqueadores de canais de cálcio; dose inicial de 1 mEq/kg (1 mL/kg da solução a 8,4%).
dose da adrenalina
ATENÇÃO!
A dose da adrenalina na PCR é 0,01 mg/kg (0,1 mL/kg da solução 1:10.000).
Qual é o antiarrítmico de escolha para paradas cardiorrespiratórias com ritmos chocáveis em pediatria?
: Amiodarona.
: Quando a amiodarona deve ser usada durante a PCR pediátrica?
Quando há Taquicardia Ventricular (TV) ou Fibrilação Ventricular (FV) que não respondem à cardioversão.
Qual é a dose de ataque da amiodarona em pediatria e quantas vezes pode ser repetida?
5 mg/kg; pode ser repetida até 3 vezes.
Quais são os princípios básicos da Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) para todos os pacientes em PCR?
RCP de alta qualidade, ventilação, oxigenação (CAB) e administração de epinefrina.
Por que a monitoração cardíaca precoce é essencial durante a RCP?
Para direcionar condutas distintas e determinar um prognóstico mais favorável.
Quais são algumas das causas reversíveis que devem ser consideradas durante a RCP?
Hipovolemia, hipoxemia, hipotermia, acidose, hipo ou hipercalemia, hipoglicemia, e intoxicações.
O que significa a sequência CAB na ressuscitação cardiopulmonar?
Compressão torácica (C), Abertura de via aérea (A), e Boa Respiração (B
Qual é a importância de considerar causas reversíveis durante a PCR?
A identificação e o tratamento de causas reversíveis podem melhorar as chances de retorno da circulação espontânea e o prognóstico geral.
O que caracteriza a Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP) no eletrocardiograma?
Atividade elétrica organizada, geralmente com ritmo lento e QRS alargado, mas sem pulso palpável.
Como é representada a assistolia no monitor cardíaco?
Por uma linha reta no traçado eletrocardiográfico.
O que deve ser checado em todos os casos de emergência cardiovascular quando a assistolia é suspeitada?
Checar os cabos, os ganhos e as derivações, pois um eletrodo solto também pode causar uma linha reta no monitor.
Qual é a conduta inicial em casos de AESP ou assistolia?
Iniciar a RCP imediatamente, evitando interrupções nas compressões e providenciar um acesso vascular para administração de epinefrina.
: Qual é a dose e frequência de administração da epinefrina em casos de AESP ou assistolia?
A dose de epinefrina é de 0,01 mg/kg (0,1 mL/kg da solução 1:10.000), repetida a cada 3 a 5 minutos.
Qual é a recomendação atualizada do PALS 2020 para ventilação após obtenção de via aérea avançada em RCP?
Realizar 1 ventilação a cada 2 a 3 segundos (20 a 30 ventilações por minuto).
Como devem ser organizadas as funções dos ressuscitadores durante a RCP para AESP ou assistolia?
Um ressuscitador realiza compressões de alta qualidade sem interrupções, enquanto o outro realiza ventilações através do tubo traqueal.
: A cada quanto tempo devem ser rotacionadas as funções dos ressuscitadores e o ritmo cardíaco verificado durante a RCP?
A cada 2 minutos.
O que fazer se um ritmo organizado é detectado durante a RCP em AESP ou assistolia?
Verificar a presença de pulso para identificar o Retorno da Circulação Espontânea (RCE). Se não houver RCE, reiniciar a RCP.
Quais são as causas reversíveis mais frequentes de AESP ou assistolia em pediatria, conhecidas como Hs e Ts?
: Hipóxia, hipovolemia, e hipoglicemia.
Quais são os ritmos cardíacos chocáveis na Parada Cardiorrespiratória (PCR)?
: Fibrilação Ventricular (FV) e Taquicardia Ventricular (TV) sem pulso.
Qual é o tratamento definitivo para a Fibrilação Ventricular (FV) e a Taquicardia Ventricular (TV) sem pulso?
Desfibrilação precoce.
Qual é a intensidade inicial recomendada para o primeiro choque em casos de FV/TV sem pulso?
2 J/kg.
O que fazer se o primeiro choque (2 J/kg) for refratário na FV/TV sem pulso?
Administrar o segundo choque com dose de 4 J/kg.
Quais são as doses subsequentes de desfibrilação para FV/TV se os ritmos chocáveis persistirem?
Entre 4 e 10 J/kg, ou a dose máxima indicada para adultos (120 a 200 J).
: Qual é a sequência de intervenção após o primeiro choque na ressuscitação de FV/TV sem pulso?
Ritmo chocável → 1º choque (2 J/kg) → RCP por 2 minutos.
Ritmo chocável → 2º choque (4 J/kg) → RCP por 2 minutos + 1ª dose de epinefrina.
Ritmo chocável → 3º choque (6 J/kg) → RCP por 2 minutos + 1ª dose de amiodarona.
Ritmo chocável → 4º choque → RCP por 2 minutos + 2ª dose de epinefrina.
Qual é a dose de amiodarona utilizada para ritmos chocáveis e com que frequência pode ser repetida?
5 mg/kg, podendo ser repetida até 3 vezes a cada 3 a 5 minutos.
Qual é a dose e frequência de administração da epinefrina em ritmos chocáveis durante a ressuscitação?
A dose é de 0,01 mg/kg (0,1 mL/kg da solução 1:10.000), podendo ser repetida a cada 3 a 5 minutos.
O que deve ser feito se, durante a ressuscitação, o ritmo no monitor mudar de um ritmo chocável para um não chocável?
Aplicar o algoritmo de assistolia e Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP).
Qual é a importância de minimizar as interrupções durante a RCP em ritmos chocáveis?
Para garantir compressões torácicas de alta qualidade, o que é crucial para aumentar as chances de sucesso da desfibrilação e sobrevida.
Qual é o primeiro passo ao identificar um paciente que não responde, não respira e não tem pulso?
Iniciar RCP, fornecer oxigênio e usar monitor/desfibrilador.
: Qual é o próximo passo após o primeiro choque em um ritmo chocável?
Realizar RCP por 2 minutos, obter acesso intraósseo (IO) ou endovenoso (EV) (passo 4).
Após 2 minutos de RCP em um ritmo chocável, o que deve ser verificado?
: Verificar se o ritmo permanece chocável (passo 5).
Se o ritmo ainda for chocável após o segundo choque, qual é o próximo passo?
Administrar o segundo choque e continuar com RCP por 2 minutos. Administrar epinefrina a cada 3-5 minutos e considerar via aérea avançada (passo 6).
: Após 2 minutos de RCP em um ritmo não chocável, o que deve ser feito?
Verificar se o ritmo se tornou chocável. Se sim, seguir para o passo 5 ou 7. Se não, continuar com RCP por 2 minutos e tratar causas reversíveis (passo 11).
Qual é o próximo passo se, durante o atendimento de um ritmo não chocável, for detectado um ritmo organizado?
Checar pulso e, se houver retorno espontâneo da circulação, seguir cuidados pós-parada (passo 10).
O que deve ser considerado durante toda a ressuscitação em qualquer tipo de ritmo?
A identificação e tratamento das causas reversíveis (Hs e Ts).
O que deve ser feito se a RCP for realizada por 2 minutos e o ritmo não for chocável?
Continuar o ciclo de RCP e medicação de acordo com o protocolo, verificando regularmente o ritmo (passo 12).
: O que é Taquicardia Supraventricular (TSV) e como ela se diferencia da taquicardia sinusal?
A TSV é a taquiarritmia mais comum que necessita de tratamento em pacientes pediátricos. Diferente da taquicardia sinusal, a TSV não é uma resposta compensatória ao estresse psicológico.
Qual é a frequência cardíaca geralmente observada na TSV em bebês e crianças?
Bebês: Frequência cardíaca acima de 220 bpm.
Crianças: Frequência cardíaca acima de 180 bpm.
Como é o traçado eletrocardiográfico (ECG) típico da Taquicardia Supraventricular (TSV)?
Mostra um ritmo regular com QRS estreito (≤ 0,09), sem variação com atividade ou estimulação. As ondas P geralmente não são discerníveis devido à frequência rápida.
Quais são as manifestações clínicas comuns de TSV em crianças?
Letargia, baixa ingesta, sudorese, palidez e desconforto respiratório (se houver insuficiência cardíaca congestiva). Adolescentes podem sentir desmaio, síncope e palpitações.
Quais são os três mecanismos distintos que podem causar TSV?
Reentrada por via acessória.
Reentrada no nó atrioventricular (NAV).
Foco atrial ectópico.
Qual é o manejo inicial de uma criança com TSV na emergência?
Administrar oxigênio suplementar, garantir ventilação e oxigenação adequadas, obter acesso vascular e monitorização cardíaca, e avaliar se a criança está estável ou instável.
O que deve ser considerado no tratamento de uma criança sintomática e estável com TSV?
Considerar a manobra vagal:
Lactentes: Colocar uma bolsa com gelo ou água gelada na face e olhos (evitando cobrir as vias aéreas).
Crianças mais velhas: Pedir que soprem em um canudo obstruído ou em uma bexiga.
: Qual é o tratamento medicamentoso de escolha para TSV e qual é a dosagem?
A adenosina é o medicamento de escolha.
Primeira dose: 0,1 mg/kg (máximo de 6 mg).
Segunda dose: 0,2 mg/kg (máximo de 12 mg).
Qual é a técnica de administração da adenosina e por que é importante?
A infusão de adenosina deve ser feita de forma rápida e eficaz, pois o medicamento é metabolizado em cerca de 10 segundos pelo organismo.
Qual é a abordagem inicial para tratar uma taquiarritmia em uma criança com sinais de instabilidade hemodinâmica ou choque?
A taquiarritmia deve ser tratada o mais rápido possível com cardioversão sincronizada ou administração de adenosina, dependendo da situação.
Qual é a dose inicial recomendada para cardioversão sincronizada em casos de taquiarritmia pediátrica?
A carga inicial é de 0,5 a 1 J/kg. Se necessário, a carga pode ser aumentada para 2 J/kg em doses subsequentes.
O que deve ser administrado antes de realizar a cardioversão sincronizada em uma criança?
Sedação e analgesia rápida devem ser administradas antes da cardioversão sincronizada.
Quando a adenosina é indicada no tratamento de taquiarritmias em pediatria e qual deve ser o tipo de acesso para sua administração?
A adenosina é indicada se houver um acesso venoso calibroso, acesso intraósseo, ou acesso central disponível.
Qual é a prioridade no manejo de uma taquiarritmia instável em pediatria?
Deve ser feito o que for mais rápido entre cardioversão sincronizada e administração de adenosina.
Qual antiarrítmico pode ser considerado após a reversão do ritmo ou se houver refratariedade ao tratamento inicial?
Amiodarona.
Qual é a dose de ataque e a dose de manutenção da amiodarona para o tratamento de taquiarritmias em pediatria?
Dose de ataque: 5 mg/kg, administrada em 20 a 30 minutos.
Dose de manutenção: 5 a 20 mg/kg/dia, em infusão contínua.
: Qual é a característica de início da taquicardia sinusal em pediatria?
Início gradativo compatível com a doença de base.
Como se apresenta o início da taquicardia supraventricular (TSV) em pediatria?
Início abrupto, com sintomas que variam conforme a idade. Podem incluir insuficiência cardíaca congestiva e choque; em crianças mais velhas, palpitações e dor torácica.
Quais sinais são encontrados no exame físico de uma criança com taquicardia sinusal?
Sinais relacionados à causa de base.
Quais sinais são observados no exame físico de uma criança com taquicardia supraventricular?
Sinais de insuficiência cardíaca congestiva e choque, como estertores crepitantes e hepatomegalia.
Qual é a frequência cardíaca típica para lactentes e crianças com taquicardia sinusal?
Lactentes: Frequência cardíaca < 220 bpm.
Crianças: Frequência cardíaca < 180 bpm.
Qual é a frequência cardíaca típica para lactentes e crianças com taquicardia supraventricular (TSV)?
Lactentes: Frequência cardíaca > 220 bpm.
Crianças: Frequência cardíaca > 180 bpm.
Como é a variabilidade da frequência cardíaca no monitor para taquicardia sinusal em pediatria?
A frequência cardíaca varia conforme a condição ou nível de estresse da criança.
: Como é a variabilidade da frequência cardíaca no monitor para taquicardia supraventricular (TSV)?
Variabilidade mínima da frequência cardíaca.
: Quais são as características do ECG na taquicardia sinusal?
Intervalo RR variável, ondas P presentes e normais.
Quais são as características do ECG na taquicardia supraventricular (TSV)?
: Intervalo RR constante, onda P ausente ou anormal (invertida em DII, DIII e aVF).
Qual é a característica da bradicardia em pediatria em comparação aos adultos?
: Diferentemente do adulto, a bradicardia em pediatria corresponde a um ritmo terminal que pode evoluir para Parada Cardiorrespiratória (PCR).
Qual é a causa mais comum de bradicardia em crianças?
Hipoxemia.
Quais são algumas das condições clínicas que podem levar à bradicardia em crianças?
Hipoxemia, hipotermia, acidose, hipotensão, hipoglicemia, reflexo vagal exacerbado, aumento de pressão intracraniana, e bloqueio cardíaco.
Qual é a definição de bradicardia sintomática em pediatria?
Frequência cardíaca (FC) < 60 bpm acompanhada de sinais de hipoperfusão.
Qual é o manejo inicial para uma criança com bradicardia sintomática?
Abertura da via aérea, ventilação e oxigenação. Se a bradicardia persistir, iniciar RCP e administrar drogas como adrenalina.
Quais são alguns sintomas inespecíficos que podem estar associados à bradicardia em crianças?
Cefaleia, fadiga, tontura e síncope.
Quais são os principais sinais de alerta em uma criança com bradicardia?
Choque com hipotensão, perfusão insuficiente de órgãos-alvo, alterações do nível de consciência e colapso súbito.
O que caracteriza uma bradicardia sinusal?
Causada por redução da demanda metabólica (repouso, sono ou hipotermia) ou por aumento do volume sistólico.
O que é um bloqueio atrioventricular (AV) de primeiro grau e como ele se manifesta no ECG?
Ocorre quando há uma lentidão na condução através do nó atrioventricular (NAV), caracterizado por intervalo PR prolongado, geralmente sem sintomas associados.
Quais são as causas mais comuns de bloqueio atrioventricular (AV) de primeiro grau em pediatria?
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Doenças intrínsecas do NAV, aumento do tônus vagal, miocardite, distúrbios hidroeletrolíticos, febre reumática e intoxicações.
Qual é a principal diferença na apresentação de bradicardia em pediatria comparada aos adultos?
Em pediatria, a bradicardia é considerada um ritmo terminal que pode evoluir para parada cardiorrespiratória (PCR).
: Quais são as causas mais comuns de bradicardia em crianças?
Hipoxemia (mais comum), hipotermia, acidose, hipotensão, hipoglicemia, reflexo vagal exacerbado, aumento da pressão intracraniana e bloqueio cardíaco.
Como deve ser tratada a bradicardia sintomática (FC < 60 bpm com sinais de hipoperfusão) em crianças?
Abertura da via aérea, ventilação e oxigenação imediatas. Se persistir, iniciar RCP e administrar adrenalina.
Quais são os sintomas associados à bradicardia em crianças?
Cefaleia, fadiga, tontura, síncope, choque com hipotensão, perfusão insuficiente de órgãos-alvo, alterações do nível de consciência e colapso súbito.
O que caracteriza o bloqueio atrioventricular (AV) de primeiro grau e quais são suas causas comuns?
Prolongamento do intervalo PR no ECG, sem sintomas associados. Causas incluem doenças intrínsecas do nó AV, aumento do tônus vagal, miocardite, distúrbios hidroeletrolíticos, febre reumática e intoxicações.
Qual é a característica do bloqueio AV de segundo grau Mobitz tipo I (Fenômeno de Wenckebach)?
Prolongamento progressivo do intervalo PR até uma onda P ser bloqueada. Causas incluem intoxicações, aumento do tônus parassimpático e infarto agudo do miocárdio.
Como se apresenta o bloqueio AV de segundo grau Mobitz tipo II e quais são suas causas?
Algumas ondas P não são seguidas por complexos QRS, normalmente na proporção de 2:1. Causas incluem lesões orgânicas das vias de condução, aumento do tônus parassimpático e infarto do miocárdio.
O que caracteriza o bloqueio AV de terceiro grau (bloqueio AV total)?
Nenhum impulso atrial é conduzido para o ventrículo; as ondas P e os complexos QRS não têm relação entre si. Causas incluem doença ou lesão do sistema de condução, infarto do miocárdio, bloqueio AV congênito e miocardite.
Qual é a dose de adrenalina recomendada para bradicardia persistente em pediatria e como ela é administrada?
0,01 mg/kg (diluição 1:10.000 – 0,1 mL/kg) por via endovenosa ou intraóssea, repetida a cada 3 a 5 minutos.
Quais são as opções de tratamento contínuo para bradicardia persistente em pediatria?
Infusão contínua de adrenalina (0,1 a 0,3 mcg/kg/min) ou dopamina (5 a 15 mcg/kg/min). Marcapasso pode ser indicado para bradicardia por bloqueio AV total ou disfunções do nó sinusal.