PALS Flashcards

1
Q

Como é identificada uma Parada Cardiorrespiratória (PCR) em uma criança?

A

A PCR é identificada quando a criança não responde a estímulos, não respira ou apresenta respiração agônica e não tem pulso central detectável em 10 segundos.

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2
Q

Quais são as duas vias clínicas que levam à Parada Cardiorrespiratória (PCR) pediátrica?

A

Insuficiência respiratória e insuficiência cardiocirculatória

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3
Q

Qual é a abordagem inicial no tratamento de uma criança com PCR?

A

Tratar de forma sistemática, seguindo um algoritmo de condutas e sempre procurando por causas reversíveis.

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4
Q

Quais são os componentes do suporte avançado de vida durante a RCP em ambiente com recursos?

A

: Avaliação e manutenção das funções respiratória e circulatória durante a PCR e no pós-ressuscitação.

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5
Q

Qual é a característica eletrocardiográfica da Taquicardia Supraventricular (TSV) em crianças?

A

O QRS é estreito, não se vê onda P, e a criança apresenta clínica de baixo débito.

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6
Q

Qual é a droga de escolha para o tratamento de Taquicardia Supraventricular (TSV) em crianças?

A

Adenosina.
0.1mg/kg Max 6mg/kg, se ritmo permanecer iremos dobrar dose

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7
Q

Qual é a prioridade no manejo de casos instáveis de Taquicardia Supraventricular (TSV) em crianças?

A

Cardioversão sincronizada.

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8
Q

Qual é a origem mais comum da Parada Cardiorrespiratória (PCR) em adultos e qual é o ritmo cardíaco mais frequente?

A

: A PCR em adultos geralmente é de origem cardíaca, sendo a fibrilação ventricular o ritmo cardíaco mais comum.

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9
Q

Qual é a principal causa de Parada Cardiorrespiratória (PCR) em pediatria e quais são os ritmos cardíacos mais frequentes?

A

: A principal causa de PCR em pediatria é a hipóxia. Os ritmos cardíacos mais frequentes são bradicardia e assistolia.

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10
Q

Qual é a porcentagem de arritmias ventriculares entre as vítimas pediátricas de PCR extra-hospitalar?

A

Arritmias ventriculares ocorrem em menos de 15% das vítimas pediátricas de PCR extra-hospitalar.

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11
Q

Quais são as causas mais comuns de PCR em ambiente hospitalar pediátrico?

A

As causas mais comuns são sepse, insuficiência respiratória, toxicidade por drogas, doenças metabólicas e arritmias.

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12
Q

Quando a fibrilação ventricular é uma causa mais provável de PCR em crianças?

A

Em casos de colapso súbito, como em atletas e crianças portadoras de cardiopatias.

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13
Q

O que significa a sequência C-A-B no Suporte Básico de Vida em Pediatria (SBVP)?

A

Compressão torácica, abertura de via aérea e boa respiração.

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14
Q

Como são classificados lactentes e crianças para fins de Suporte Básico de Vida em Pediatria (SBVP)?

A

Lactentes ou bebês têm menos de 1 ano de idade. Crianças têm mais de 1 ano até os sinais de puberdade.

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15
Q

Quais são as principais diferenças no Suporte Básico de Vida para profissionais de saúde em comparação aos leigos?

A

A principal diferença está na checagem do pulso central e no trabalho simultâneo em equipe.

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16
Q

: Qual é o primeiro componente a ser checado no atendimento de suporte à vida tanto para crianças quanto para bebês?

A

Checar a segurança do ressuscitador e da vítima

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17
Q

Como é feito o reconhecimento da Parada Cardiorrespiratória (PCR) em crianças e bebês:

A

Criança (1 ano até puberdade): Não responsivo + sem respiração ou gasping; Sem pulso + sem respiração (em 10 segundos) para profissionais de saúde.

Bebê (< 1 ano, exceto RN): Não responsivo + sem respiração ou gasping; Sem pulso + sem respiração (em 10 segundos) para profissionais de saúde.

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18
Q

Quando ativar o serviço de emergência para crianças e bebês durante uma PCR?

A

Criança (1 ano até puberdade): Colapso presenciado: ativar e iniciar RCP; Colapso não presenciado: iniciar RCP e ativar.

Bebê (< 1 ano, exceto RN): Colapso presenciado: ativar e iniciar RCP; Colapso não presenciado: iniciar RCP e ativar.

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19
Q

Qual é a frequência das compressões torácicas recomendada para crianças e bebês durante a RCP?

A

De 100 a 120 compressões por minuto.

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20
Q

Como deve ser a ventilação em via aérea avançada para crianças e bebês de acordo com a atualização do PALS 2020?

A

1 ventilação a cada 2 a 3 segundos.

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21
Q

Qual é a sequência de atendimento no Suporte Básico de Vida em Pediatria?

A

: C-A-B (Compressão, Abertura de Via Aérea, Boa Respiração).

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22
Q

Qual é a profundidade recomendada para compressões torácicas em crianças e bebês?

A

Criança (1 ano até puberdade): 1/3 do diâmetro anteroposterior (AP) (aproximadamente 5 cm).

Bebê (< 1 ano, exceto RN): 1/3 do diâmetro AP (aproximadamente 4 cm).

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23
Q

Como deve ser o posicionamento das mãos para realizar compressões torácicas em crianças e bebês?

A

Criança (1 ano até puberdade): 2 mãos ou 1 mão no terço inferior do esterno.

Bebê (< 1 ano, exceto RN):
1 ressuscitador: 2 dedos no centro do tórax abaixo da linha mamilar.

2 ressuscitadores: 2 polegares no terço inferior do esterno.

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24
Q

Como deve ser o retorno do tórax após cada compressão em crianças e bebês?

A

Retorno completo após cada compressão.

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25
Q

Qual é a recomendação para minimizar interrupções durante a RCP?

A

Limitar as interrupções a 10 segundos.

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26
Q

Como deve ser feita a abertura da via aérea durante a RCP em crianças e bebês?
A:

A

Sem trauma e leigo: Inclinação da cabeça e elevação do queixo.

Com trauma ou para profissionais de saúde: Tração da mandíbula.

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27
Q

Qual é a relação compressão-ventilação recomendada durante a RCP para crianças e bebês?

A

1 socorrista: 30 compressões para 2 ventilações (30:2).

2 socorristas: 15 compressões para 2 ventilações (15:2).

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28
Q

Qual é a recomendação para o uso do DEA e retorno às compressões durante a RCP em crianças e bebês?

A

Se DEA disponível, usar. Após o fim das instruções do DEA, com ou sem choque, reiniciar as compressões e manter por dois minutos. Após, verificar pulso.

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29
Q

Qual é a diferença na ativação do serviço de emergência entre um colapso presenciado e um não presenciado para crianças e bebês?

A

Colapso presenciado: Ativar o serviço de emergência e iniciar RCP.

Colapso não presenciado: Iniciar RCP imediatamente e, em seguida, ativar o serviço de emergência.

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30
Q

O que fazer se o DEA indicar um choque durante a RCP em crianças ou bebês?

A

Administrar o choque conforme orientações do DEA, reiniciar as compressões imediatamente após o choque e seguir as instruções para verificar o pulso após dois minutos de compressões.

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31
Q

Quais ritmos cardíacos podem ser observados em crianças com colapso súbito e qual a intervenção imediata?

A

Fibrilação Ventricular (FV) ou Taquicardia Ventricular (TV) sem pulso; é fundamental iniciar a RCP imediata e o choque precoce.

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32
Q

Qual é a intervenção indicada para Taquicardia Ventricular (TV) com pulso em crianças?

A

Cardioversão sincronizada.

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33
Q

O que inclui o Suporte Avançado à Vida em Pediatria durante a Parada Cardiorrespiratória (PCR)?

A

Avaliação e manutenção das funções respiratória e circulatória durante a PCR e no pós-ressuscitação.

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34
Q

Quais são os métodos recomendados para garantir a via aérea avançada durante a PCR pediátrica?

A

Máscara laríngea e tubos traqueais (com ou sem cuff).

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35
Q

Qual é a vantagem dos tubos traqueais com cuff em comparação aos tubos sem cuff?

A

Menor incidência de extubações e maior proteção contra aspirações.

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36
Q

Qual é a importância da monitoração do EtCO2 (capnometria) durante a RCP?

A

Avalia a qualidade da compressão torácica e ajuda a reconhecer o Retorno da Circulação Espontânea (RCE).

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37
Q

Qual é a droga de escolha para PCR em pediatria e qual seu mecanismo de ação?

A

Epinefrina; leva à vasoconstrição alfa-adrenérgica, aumentando a pressão diastólica da aorta e melhorando a perfusão coronariana.

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38
Q

Qual é a dose recomendada de epinefrina durante a PCR em pediatria?

A

0,01 mg/kg (0,1 mL/kg da solução 1:10.000), via endovenosa ou intraóssea, repetida a cada 3 a 5 minutos.

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39
Q

: Em quais situações o cálcio é indicado e qual é a dose recomendada em pediatria?
4

A

Hipocalcemia documentada, hiperpotassemia, hipermagnesemia, intoxicação por bloqueadores de canais de cálcio; dose de 5 a 7 mg/kg.

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40
Q

Quando é indicado o uso de magnésio e qual é a dose recomendada em pediatria
2

A

Hipomagnesemia documentada e TV Torsades de Pointes (TV polimórfica com QT longo); dose de 25 a 50 mg/kg.

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41
Q

Quais são as indicações para o uso de bicarbonato de sódio durante a PCR pediátrica e qual é a dose recomendada?
7

A

PCR prolongada, choque com acidose metabólica grave documentada, hiperpotassemia sintomática, hipermagnesemia, intoxicação por antidepressivos tricíclicos ou bloqueadores de canais de cálcio; dose inicial de 1 mEq/kg (1 mL/kg da solução a 8,4%).

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42
Q

dose da adrenalina

A

ATENÇÃO!
A dose da adrenalina na PCR é 0,01 mg/kg (0,1 mL/kg da solução 1:10.000).

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43
Q

Qual é o antiarrítmico de escolha para paradas cardiorrespiratórias com ritmos chocáveis em pediatria?

A

: Amiodarona.

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44
Q

: Quando a amiodarona deve ser usada durante a PCR pediátrica?

A

Quando há Taquicardia Ventricular (TV) ou Fibrilação Ventricular (FV) que não respondem à cardioversão.

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45
Q

Qual é a dose de ataque da amiodarona em pediatria e quantas vezes pode ser repetida?

A

5 mg/kg; pode ser repetida até 3 vezes.

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46
Q

Quais são os princípios básicos da Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) para todos os pacientes em PCR?

A

RCP de alta qualidade, ventilação, oxigenação (CAB) e administração de epinefrina.

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47
Q

Por que a monitoração cardíaca precoce é essencial durante a RCP?

A

Para direcionar condutas distintas e determinar um prognóstico mais favorável.

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48
Q

Quais são algumas das causas reversíveis que devem ser consideradas durante a RCP?

A

Hipovolemia, hipoxemia, hipotermia, acidose, hipo ou hipercalemia, hipoglicemia, e intoxicações.

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49
Q

O que significa a sequência CAB na ressuscitação cardiopulmonar?

A

Compressão torácica (C), Abertura de via aérea (A), e Boa Respiração (B

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50
Q

Qual é a importância de considerar causas reversíveis durante a PCR?

A

A identificação e o tratamento de causas reversíveis podem melhorar as chances de retorno da circulação espontânea e o prognóstico geral.

51
Q

O que caracteriza a Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP) no eletrocardiograma?

A

Atividade elétrica organizada, geralmente com ritmo lento e QRS alargado, mas sem pulso palpável.

52
Q

Como é representada a assistolia no monitor cardíaco?

A

Por uma linha reta no traçado eletrocardiográfico.

53
Q

O que deve ser checado em todos os casos de emergência cardiovascular quando a assistolia é suspeitada?

A

Checar os cabos, os ganhos e as derivações, pois um eletrodo solto também pode causar uma linha reta no monitor.

54
Q

Qual é a conduta inicial em casos de AESP ou assistolia?

A

Iniciar a RCP imediatamente, evitando interrupções nas compressões e providenciar um acesso vascular para administração de epinefrina.

55
Q

: Qual é a dose e frequência de administração da epinefrina em casos de AESP ou assistolia?

A

A dose de epinefrina é de 0,01 mg/kg (0,1 mL/kg da solução 1:10.000), repetida a cada 3 a 5 minutos.

56
Q

Qual é a recomendação atualizada do PALS 2020 para ventilação após obtenção de via aérea avançada em RCP?

A

Realizar 1 ventilação a cada 2 a 3 segundos (20 a 30 ventilações por minuto).

57
Q

Como devem ser organizadas as funções dos ressuscitadores durante a RCP para AESP ou assistolia?

A

Um ressuscitador realiza compressões de alta qualidade sem interrupções, enquanto o outro realiza ventilações através do tubo traqueal.

58
Q

: A cada quanto tempo devem ser rotacionadas as funções dos ressuscitadores e o ritmo cardíaco verificado durante a RCP?

A

A cada 2 minutos.

59
Q

O que fazer se um ritmo organizado é detectado durante a RCP em AESP ou assistolia?

A

Verificar a presença de pulso para identificar o Retorno da Circulação Espontânea (RCE). Se não houver RCE, reiniciar a RCP.

60
Q

Quais são as causas reversíveis mais frequentes de AESP ou assistolia em pediatria, conhecidas como Hs e Ts?

A

: Hipóxia, hipovolemia, e hipoglicemia.

61
Q

Quais são os ritmos cardíacos chocáveis na Parada Cardiorrespiratória (PCR)?

A

: Fibrilação Ventricular (FV) e Taquicardia Ventricular (TV) sem pulso.

62
Q

Qual é o tratamento definitivo para a Fibrilação Ventricular (FV) e a Taquicardia Ventricular (TV) sem pulso?

A

Desfibrilação precoce.

63
Q

Qual é a intensidade inicial recomendada para o primeiro choque em casos de FV/TV sem pulso?

A

2 J/kg.

64
Q

O que fazer se o primeiro choque (2 J/kg) for refratário na FV/TV sem pulso?

A

Administrar o segundo choque com dose de 4 J/kg.

65
Q

Quais são as doses subsequentes de desfibrilação para FV/TV se os ritmos chocáveis persistirem?

A

Entre 4 e 10 J/kg, ou a dose máxima indicada para adultos (120 a 200 J).

66
Q

: Qual é a sequência de intervenção após o primeiro choque na ressuscitação de FV/TV sem pulso?

A

Ritmo chocável → 1º choque (2 J/kg) → RCP por 2 minutos.

Ritmo chocável → 2º choque (4 J/kg) → RCP por 2 minutos + 1ª dose de epinefrina.

Ritmo chocável → 3º choque (6 J/kg) → RCP por 2 minutos + 1ª dose de amiodarona.

Ritmo chocável → 4º choque → RCP por 2 minutos + 2ª dose de epinefrina.

67
Q

Qual é a dose de amiodarona utilizada para ritmos chocáveis e com que frequência pode ser repetida?

A

5 mg/kg, podendo ser repetida até 3 vezes a cada 3 a 5 minutos.

68
Q

Qual é a dose e frequência de administração da epinefrina em ritmos chocáveis durante a ressuscitação?

A

A dose é de 0,01 mg/kg (0,1 mL/kg da solução 1:10.000), podendo ser repetida a cada 3 a 5 minutos.

69
Q

O que deve ser feito se, durante a ressuscitação, o ritmo no monitor mudar de um ritmo chocável para um não chocável?

A

Aplicar o algoritmo de assistolia e Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP).

70
Q

Qual é a importância de minimizar as interrupções durante a RCP em ritmos chocáveis?

A

Para garantir compressões torácicas de alta qualidade, o que é crucial para aumentar as chances de sucesso da desfibrilação e sobrevida.

71
Q

Qual é o primeiro passo ao identificar um paciente que não responde, não respira e não tem pulso?

A

Iniciar RCP, fornecer oxigênio e usar monitor/desfibrilador.

72
Q

: Qual é o próximo passo após o primeiro choque em um ritmo chocável?

A

Realizar RCP por 2 minutos, obter acesso intraósseo (IO) ou endovenoso (EV) (passo 4).

73
Q

Após 2 minutos de RCP em um ritmo chocável, o que deve ser verificado?

A

: Verificar se o ritmo permanece chocável (passo 5).

74
Q

Se o ritmo ainda for chocável após o segundo choque, qual é o próximo passo?

A

Administrar o segundo choque e continuar com RCP por 2 minutos. Administrar epinefrina a cada 3-5 minutos e considerar via aérea avançada (passo 6).

75
Q

: Após 2 minutos de RCP em um ritmo não chocável, o que deve ser feito?

A

Verificar se o ritmo se tornou chocável. Se sim, seguir para o passo 5 ou 7. Se não, continuar com RCP por 2 minutos e tratar causas reversíveis (passo 11).

76
Q

Qual é o próximo passo se, durante o atendimento de um ritmo não chocável, for detectado um ritmo organizado?

A

Checar pulso e, se houver retorno espontâneo da circulação, seguir cuidados pós-parada (passo 10).

77
Q

O que deve ser considerado durante toda a ressuscitação em qualquer tipo de ritmo?

A

A identificação e tratamento das causas reversíveis (Hs e Ts).

78
Q

O que deve ser feito se a RCP for realizada por 2 minutos e o ritmo não for chocável?

A

Continuar o ciclo de RCP e medicação de acordo com o protocolo, verificando regularmente o ritmo (passo 12).

79
Q

: O que é Taquicardia Supraventricular (TSV) e como ela se diferencia da taquicardia sinusal?

A

A TSV é a taquiarritmia mais comum que necessita de tratamento em pacientes pediátricos. Diferente da taquicardia sinusal, a TSV não é uma resposta compensatória ao estresse psicológico.

80
Q

Qual é a frequência cardíaca geralmente observada na TSV em bebês e crianças?

A

Bebês: Frequência cardíaca acima de 220 bpm.

Crianças: Frequência cardíaca acima de 180 bpm.

81
Q

Como é o traçado eletrocardiográfico (ECG) típico da Taquicardia Supraventricular (TSV)?

A

Mostra um ritmo regular com QRS estreito (≤ 0,09), sem variação com atividade ou estimulação. As ondas P geralmente não são discerníveis devido à frequência rápida.

82
Q

Quais são as manifestações clínicas comuns de TSV em crianças?

A

Letargia, baixa ingesta, sudorese, palidez e desconforto respiratório (se houver insuficiência cardíaca congestiva). Adolescentes podem sentir desmaio, síncope e palpitações.

83
Q

Quais são os três mecanismos distintos que podem causar TSV?

A

Reentrada por via acessória.

Reentrada no nó atrioventricular (NAV).

Foco atrial ectópico.

84
Q

Qual é o manejo inicial de uma criança com TSV na emergência?

A

Administrar oxigênio suplementar, garantir ventilação e oxigenação adequadas, obter acesso vascular e monitorização cardíaca, e avaliar se a criança está estável ou instável.

85
Q

O que deve ser considerado no tratamento de uma criança sintomática e estável com TSV?

A

Considerar a manobra vagal:

Lactentes: Colocar uma bolsa com gelo ou água gelada na face e olhos (evitando cobrir as vias aéreas).

Crianças mais velhas: Pedir que soprem em um canudo obstruído ou em uma bexiga.

86
Q

: Qual é o tratamento medicamentoso de escolha para TSV e qual é a dosagem?

A

A adenosina é o medicamento de escolha.

Primeira dose: 0,1 mg/kg (máximo de 6 mg).

Segunda dose: 0,2 mg/kg (máximo de 12 mg).

87
Q

Qual é a técnica de administração da adenosina e por que é importante?

A

A infusão de adenosina deve ser feita de forma rápida e eficaz, pois o medicamento é metabolizado em cerca de 10 segundos pelo organismo.

88
Q

Qual é a abordagem inicial para tratar uma taquiarritmia em uma criança com sinais de instabilidade hemodinâmica ou choque?

A

A taquiarritmia deve ser tratada o mais rápido possível com cardioversão sincronizada ou administração de adenosina, dependendo da situação.

89
Q

Qual é a dose inicial recomendada para cardioversão sincronizada em casos de taquiarritmia pediátrica?

A

A carga inicial é de 0,5 a 1 J/kg. Se necessário, a carga pode ser aumentada para 2 J/kg em doses subsequentes.

90
Q

O que deve ser administrado antes de realizar a cardioversão sincronizada em uma criança?

A

Sedação e analgesia rápida devem ser administradas antes da cardioversão sincronizada.

91
Q

Quando a adenosina é indicada no tratamento de taquiarritmias em pediatria e qual deve ser o tipo de acesso para sua administração?

A

A adenosina é indicada se houver um acesso venoso calibroso, acesso intraósseo, ou acesso central disponível.

92
Q

Qual é a prioridade no manejo de uma taquiarritmia instável em pediatria?

A

Deve ser feito o que for mais rápido entre cardioversão sincronizada e administração de adenosina.

93
Q

Qual antiarrítmico pode ser considerado após a reversão do ritmo ou se houver refratariedade ao tratamento inicial?

A

Amiodarona.

94
Q

Qual é a dose de ataque e a dose de manutenção da amiodarona para o tratamento de taquiarritmias em pediatria?

A

Dose de ataque: 5 mg/kg, administrada em 20 a 30 minutos.

Dose de manutenção: 5 a 20 mg/kg/dia, em infusão contínua.

95
Q

: Qual é a característica de início da taquicardia sinusal em pediatria?

A

Início gradativo compatível com a doença de base.

96
Q

Como se apresenta o início da taquicardia supraventricular (TSV) em pediatria?

A

Início abrupto, com sintomas que variam conforme a idade. Podem incluir insuficiência cardíaca congestiva e choque; em crianças mais velhas, palpitações e dor torácica.

97
Q

Quais sinais são encontrados no exame físico de uma criança com taquicardia sinusal?

A

Sinais relacionados à causa de base.

98
Q

Quais sinais são observados no exame físico de uma criança com taquicardia supraventricular?

A

Sinais de insuficiência cardíaca congestiva e choque, como estertores crepitantes e hepatomegalia.

99
Q

Qual é a frequência cardíaca típica para lactentes e crianças com taquicardia sinusal?

A

Lactentes: Frequência cardíaca < 220 bpm.

Crianças: Frequência cardíaca < 180 bpm.

100
Q

Qual é a frequência cardíaca típica para lactentes e crianças com taquicardia supraventricular (TSV)?

A

Lactentes: Frequência cardíaca > 220 bpm.
Crianças: Frequência cardíaca > 180 bpm.

101
Q

Como é a variabilidade da frequência cardíaca no monitor para taquicardia sinusal em pediatria?

A

A frequência cardíaca varia conforme a condição ou nível de estresse da criança.

102
Q

: Como é a variabilidade da frequência cardíaca no monitor para taquicardia supraventricular (TSV)?

A

Variabilidade mínima da frequência cardíaca.

103
Q

: Quais são as características do ECG na taquicardia sinusal?

A

Intervalo RR variável, ondas P presentes e normais.

104
Q

Quais são as características do ECG na taquicardia supraventricular (TSV)?

A

: Intervalo RR constante, onda P ausente ou anormal (invertida em DII, DIII e aVF).

105
Q

Qual é a característica da bradicardia em pediatria em comparação aos adultos?

A

: Diferentemente do adulto, a bradicardia em pediatria corresponde a um ritmo terminal que pode evoluir para Parada Cardiorrespiratória (PCR).

106
Q

Qual é a causa mais comum de bradicardia em crianças?

A

Hipoxemia.

107
Q

Quais são algumas das condições clínicas que podem levar à bradicardia em crianças?

A

Hipoxemia, hipotermia, acidose, hipotensão, hipoglicemia, reflexo vagal exacerbado, aumento de pressão intracraniana, e bloqueio cardíaco.

108
Q

Qual é a definição de bradicardia sintomática em pediatria?

A

Frequência cardíaca (FC) < 60 bpm acompanhada de sinais de hipoperfusão.

109
Q

Qual é o manejo inicial para uma criança com bradicardia sintomática?

A

Abertura da via aérea, ventilação e oxigenação. Se a bradicardia persistir, iniciar RCP e administrar drogas como adrenalina.

110
Q

Quais são alguns sintomas inespecíficos que podem estar associados à bradicardia em crianças?

A

Cefaleia, fadiga, tontura e síncope.

111
Q

Quais são os principais sinais de alerta em uma criança com bradicardia?

A

Choque com hipotensão, perfusão insuficiente de órgãos-alvo, alterações do nível de consciência e colapso súbito.

112
Q

O que caracteriza uma bradicardia sinusal?

A

Causada por redução da demanda metabólica (repouso, sono ou hipotermia) ou por aumento do volume sistólico.

113
Q

O que é um bloqueio atrioventricular (AV) de primeiro grau e como ele se manifesta no ECG?

A

Ocorre quando há uma lentidão na condução através do nó atrioventricular (NAV), caracterizado por intervalo PR prolongado, geralmente sem sintomas associados.

114
Q

Quais são as causas mais comuns de bloqueio atrioventricular (AV) de primeiro grau em pediatria?
6

A

Doenças intrínsecas do NAV, aumento do tônus vagal, miocardite, distúrbios hidroeletrolíticos, febre reumática e intoxicações.

115
Q

Qual é a principal diferença na apresentação de bradicardia em pediatria comparada aos adultos?

A

Em pediatria, a bradicardia é considerada um ritmo terminal que pode evoluir para parada cardiorrespiratória (PCR).

116
Q

: Quais são as causas mais comuns de bradicardia em crianças?

A

Hipoxemia (mais comum), hipotermia, acidose, hipotensão, hipoglicemia, reflexo vagal exacerbado, aumento da pressão intracraniana e bloqueio cardíaco.

117
Q

Como deve ser tratada a bradicardia sintomática (FC < 60 bpm com sinais de hipoperfusão) em crianças?

A

Abertura da via aérea, ventilação e oxigenação imediatas. Se persistir, iniciar RCP e administrar adrenalina.

118
Q

Quais são os sintomas associados à bradicardia em crianças?

A

Cefaleia, fadiga, tontura, síncope, choque com hipotensão, perfusão insuficiente de órgãos-alvo, alterações do nível de consciência e colapso súbito.

119
Q

O que caracteriza o bloqueio atrioventricular (AV) de primeiro grau e quais são suas causas comuns?

A

Prolongamento do intervalo PR no ECG, sem sintomas associados. Causas incluem doenças intrínsecas do nó AV, aumento do tônus vagal, miocardite, distúrbios hidroeletrolíticos, febre reumática e intoxicações.

120
Q

Qual é a característica do bloqueio AV de segundo grau Mobitz tipo I (Fenômeno de Wenckebach)?

A

Prolongamento progressivo do intervalo PR até uma onda P ser bloqueada. Causas incluem intoxicações, aumento do tônus parassimpático e infarto agudo do miocárdio.

121
Q

Como se apresenta o bloqueio AV de segundo grau Mobitz tipo II e quais são suas causas?

A

Algumas ondas P não são seguidas por complexos QRS, normalmente na proporção de 2:1. Causas incluem lesões orgânicas das vias de condução, aumento do tônus parassimpático e infarto do miocárdio.

122
Q

O que caracteriza o bloqueio AV de terceiro grau (bloqueio AV total)?

A

Nenhum impulso atrial é conduzido para o ventrículo; as ondas P e os complexos QRS não têm relação entre si. Causas incluem doença ou lesão do sistema de condução, infarto do miocárdio, bloqueio AV congênito e miocardite.

123
Q

Qual é a dose de adrenalina recomendada para bradicardia persistente em pediatria e como ela é administrada?

A

0,01 mg/kg (diluição 1:10.000 – 0,1 mL/kg) por via endovenosa ou intraóssea, repetida a cada 3 a 5 minutos.

124
Q

Quais são as opções de tratamento contínuo para bradicardia persistente em pediatria?

A

Infusão contínua de adrenalina (0,1 a 0,3 mcg/kg/min) ou dopamina (5 a 15 mcg/kg/min). Marcapasso pode ser indicado para bradicardia por bloqueio AV total ou disfunções do nó sinusal.