PAC Flashcards

1
Q

Qual é o principal agente etiológico da pneumonia?

A

Streptococcus pneumoniae.

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2
Q

Como é realizado o diagnóstico clínico da pneumonia?

A

: Através de uma história clínica sugestiva associada à presença de taquipneia.

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3
Q

O RX de tórax é sempre necessário para o diagnóstico de pneumonia?

A

: Não, o RX de tórax não é obrigatório; deve ser indicado apenas em casos específicos.

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4
Q

Quais características clínicas sugerem pneumonia atípica?

A

Sintomas menos intensos, como febre baixa, mialgia, cefaleia e sintomas respiratórios menos pronunciados.

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5
Q

Quais são as opções de tratamento antibiótico para pneumonia?

A

Tratamento pode ser ambulatorial com antibióticos orais ou hospitalar com antibióticos intravenosos, dependendo da gravidade do caso.

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6
Q

Qual é a principal complicação da pneumonia?

A

Derrame pleural parapneumônico.

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7
Q

Qual é a principal causa de mortalidade infantil nas últimas duas décadas, segundo a OMS?

A

: Infecções respiratórias agudas.

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8
Q

Qual foi o impacto da introdução da vacina pneumocócica 10-valente no Brasil?

A

Houve uma redução significativa na incidência de infecções invasivas por pneumococos, como meningite e pneumonia.

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9
Q

Quantas infecções respiratórias agudas a maioria das crianças tem por ano e qual a porcentagem que evolui para pneumonia?

A

A maioria das crianças tem de 4 a 8 infecções respiratórias agudas por ano, e 2 a 3% delas evoluem para pneumonia.

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10
Q

Quais são os principais fatores de risco para o desenvolvimento de pneumonia em crianças?

A

Idade < 5 anos, baixo peso ao nascer, prematuridade, ausência de aleitamento materno nos primeiros 6 meses, baixo nível socioeconômico, morar em locais aglomerados, frequentar creche, episódios prévios de sibilância e pneumonia, vacinação incompleta para pneumococo e H. influenzae b, desnutrição, e comorbidades.

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11
Q

Por que a ausência de aleitamento materno nos primeiros 6 meses é um fator de risco para pneumonia?

A

: O aleitamento materno fornece anticorpos e nutrientes essenciais que fortalecem o sistema imunológico do bebê, protegendo-o de infecções respiratórias.

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12
Q

Como o baixo nível socioeconômico contribui para o risco de pneumonia em crianças?

A

Pode estar associado a condições de vida precárias, como má nutrição, falta de acesso a cuidados de saúde, e exposição a ambientes aglomerados.

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13
Q

Quais são os principais agentes etiológicos de pneumonia em recém-nascidos com menos de 3 dias de vida?

A

Streptococcus do grupo B, bactérias gram-negativas e Listeria monocytogenes.

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14
Q

Quais bactérias são mais comuns em pneumonias adquiridas na comunidade em crianças de 3 a 28 dias de vida?

A

: Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis e bactérias gram-negativas.

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15
Q

Quais agentes etiológicos são comuns em crianças de 1 a 3 meses com pneumonia adquirida na comunidade?

A

Vírus, Chlamydia trachomatis, Ureaplasma urealyticum, Streptococcus pneumoniae e Staphylococcus aureus.

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16
Q

Quais são os principais agentes causadores de pneumonia comunitária em crianças de 4 meses a 5 anos?

A

Vírus, Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus aureus, Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis, Mycoplasma pneumoniae e Chlamydophila pneumoniae.

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17
Q

Quais microrganismos são mais comuns em pneumonias adquiridas na comunidade em crianças acima de 5 anos?

A

: Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus aureus, Mycoplasma pneumoniae e Chlamydophila pneumoniae.

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18
Q

Qual o agente viral mais importante causador de pneumonia comunitária em crianças, especialmente menores de 2 anos?

A

: Vírus sincicial respiratório (VSR), responsável por 50 a 70% dos casos.

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19
Q

Quais agentes são comuns em pneumonias adquiridas intra-hospitalar ou em imunodeprimidos?

A

: Staphylococcus aureus e enterobactérias.

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20
Q

Como a etiologia da pneumonia muda conforme a criança envelhece?

A

: As pneumonias por bactérias atípicas, como Mycoplasma pneumoniae e Chlamydophila pneumoniae, tornam-se mais comuns após os 5 anos de idade, enquanto as pneumonias virais se tornam menos comuns.

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21
Q

Por que é importante considerar infecções mistas (bacterianas e virais) no tratamento de pneumonias comunitárias?

A

Infecções mistas podem ocorrer em até 50% dos casos de pneumonia, necessitando de um tratamento direcionado para as bactérias mais prováveis para cada faixa etária.

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22
Q

Qual é a bactéria mais importante na pneumonia adquirida na comunidade em todas as faixas etárias pediátricas, especialmente em lactentes e pré-escolares?

A

: Streptococcus pneumoniae.

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23
Q

Por que o Haemophilus influenzae tipo b se tornou um agente menos frequente de pneumonia bacteriana?

A

Devido ao sucesso da vacinação nos primeiros 6 meses de vida.

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24
Q

Quais são os agentes etiológicos mais comuns em pneumonias adquiridas intra-hospitalar e em pacientes imunodeprimidos?

A

Staphylococcus aureus e enterobactérias.

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25
Q

Quais bactérias causam pneumonias atípicas mais comuns em crianças após os 5 anos de idade?

A

Mycoplasma pneumoniae e Chlamydophila pneumoniae.

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26
Q

Em recém-nascidos, a pneumonia geralmente está associada a que condição clínica?

A

Sepse neonatal.

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27
Q

Quais são os agentes etiológicos mais comuns na sepse neonatal precoce associada à pneumonia nas primeiras 48 horas de vida?

A

Streptococcus agalactiae (estreptococos do grupo B) e bacilos gram-negativos da flora intestinal materna, como Escherichia coli.

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28
Q

Quais são os fatores de risco para pneumonia relacionada à sepse neonatal tardia?

A

Prematuridade e tempo prolongado de ventilação mecânica.

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29
Q

Quais são os agentes etiológicos da pneumonia afebril do lactente nos primeiros 3 meses de vida?

A

Chlamydia trachomatis e Ureaplasma urealyticum, transmitidos através do corrimento vaginal materno durante o parto normal.

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30
Q

Como a introdução da vacina pneumocócica 10-valente em 2010 influenciou o perfil dos sorotipos de Streptococcus pneumoniae em infecções invasivas?

A

: Houve uma mudança nos sorotipos mais prevalentes para aqueles não contidos na vacina, como os sorotipos 3, 6A e 19A, frequentemente associados a quadros mais graves, como a pneumonia necrosante.

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31
Q

Quais são as definições de taquipneia de acordo com a faixa etária, segundo a OMS?

A

< 2 meses: > 60 incursões por minuto (ipm)

2 meses a 1 ano: > 50 ipm

1 a 5 anos: > 40 ipm

> 5 anos: > 20 ipm

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32
Q

Quais mecanismos de defesa do trato respiratório inferior mantêm-no livre de agentes patogênicos?

A

: Mecanismos de defesa inatos, como o sistema mucociliar e a tosse, e mecanismos adaptativos, como macrófagos alveolares e imunoglobulinas (IgA secretória).

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33
Q

Como a pneumonia viral pode predispor a infecções bacterianas secundárias?

A

Ao interferir nos mecanismos normais de defesa do hospedeiro, como alterar as secreções e modificar a flora respiratória.

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34
Q

Quais são os sinais clínicos típicos de pneumonia bacteriana?

A

Febre persistente e/ou elevada, prostração, taquipneia, desconforto respiratório, tosse produtiva, e dor abdominal (em casos de pneumonia de base ou com derrame pleural).

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35
Q

Como as pneumonias atípicas geralmente se apresentam?

A

Com quadros mais prolongados, tosse persistente, febre ausente ou baixa, e poucos sinais de queda do estado geral.

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36
Q

Quais manifestações sistêmicas podem ser encontradas na pneumonia por Mycoplasma pneumoniae?

A

Otite (miringite bolhosa), exantemas maculopapulares, eritema multiforme, artralgia e artrite.

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37
Q

Qual é a diferença clínica entre pneumonia bacteriana típica e bronquiolite?

A

Pneumonia bacteriana típica apresenta febre alta, maior comprometimento do estado geral, e ausculta pulmonar localizada sem sibilância, enquanto bronquiolite apresenta coriza nasal, tosse, sibilância difusa e febre baixa.

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38
Q

Qual sinal clínico tem maior predição para o diagnóstico de pneumonia e boa correlação com hipoxemia e gravidade?

A

Taquipneia.

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39
Q

O que os estertores indicam na ausculta pulmonar?

A

Comprometimento brônquico.

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40
Q

O que a redução do murmúrio vesicular pode sugerir na pneumonia?

A

Condensação, atelectasia ou derrame pleural grande. Deve ser diferenciada pela palpação do frêmito toracovocal e pelo sinal de Signorelli.

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41
Q

O que o frêmito toracovocal aumentado indica?

A

: Consolidação pulmonar.

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42
Q

Qual é o significado de frêmito toracovocal reduzido na avaliação semiológica?

A

Derrame pleural.

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43
Q

O que o sinal de Signorelli positivo indica?

A

: Derrame pleural.

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44
Q

O que o sinal de Signorelli negativo sugere em um paciente com redução do murmúrio vesicular?

A

Atelectasia, devido à expansão do pulmão contralateral.

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45
Q

Quais são os achados clínicos da síndrome da condensação na pneumonia?

A

Frêmito toracovocal aumentado, macicez à percussão e estertores crepitantes com sopro tubáreo.

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46
Q

Como é pesquisado o sinal de Signorelli e o que ele indica?

A

É pesquisado pela percussão da coluna vertebral; um som de macicez indica derrame pleural.

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47
Q

Como a OMS classifica a pneumonia em crianças de acordo com a gravidade?

A

Pneumonia não grave: Clínica sugestiva (taquipneia + história sugestiva), sem sinais de desconforto respiratório.

Pneumonia grave: Presença de tiragem subcostal.

Pneumonia muito grave: Tiragem subcostal e pelo menos um outro sinal de perigo.

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48
Q

Quais são os sinais clínicos de perigo em crianças menores de 2 meses com pneumonia muito grave?

A

FR > 60 ipm, febre alta, sibilância, estridor em repouso, letargia, irritabilidade, sonolência anormal, ou recusa ao seio materno > 3 vezes.

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49
Q

Quais são os sinais clínicos de perigo em crianças maiores de 2 meses com pneumonia muito grave?

A

Estridor em repouso, recusa de líquidos, convulsão, alteração do sensório e vômitos incoercíveis.

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50
Q

Quais são os sinais clínicos de gravidade da pneumonia, conforme o Quadro 4?
Resposta:

A

Desconforto respiratório (tiragens, batimento de asa nasal, gemido expiratório)

Hipoxemia (SatO2 < 92%)

Cianose ou palidez

Alternância entre sonolência e agitação

Prostração ou toxemia

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51
Q

Qual o papel da saturação de oxigênio (SatO2) na avaliação da pneumonia?

A

Hipoxemia é definida como SatO2 < 92% e é um sinal de gravidade da pneumonia.

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52
Q

Qual é o primeiro sinal de esforço respiratório que pode surgir na pneumonia grave?

A

Tiragem subcostal.

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53
Q

Qual a importância da classificação de gravidade da pneumonia pela OMS em locais com poucos recursos complementares?

A

: Auxilia na decisão de internação ou manejo ambulatorial dos pacientes; pneumonia muito grave sempre requer internação, enquanto pneumonia não grave pode ser manejada ambulatorialmente.

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54
Q

Quais sinais clínicos indicam a necessidade de hospitalização em casos de pneumonia?

A

Pneumonia muito grave, caracterizada por tiragem subcostal e pelo menos um sinal de perigo (conforme descrito para < 2 meses e > 2 meses de idade).

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55
Q

Qual é a principal abordagem diagnóstica para pneumonia em países em desenvolvimento e regiões com poucos recursos?

A

: Diagnóstico clínico baseado na história associada a alterações no exame físico, principalmente na presença de taquipneia.

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56
Q

Quando é indicada a radiografia de tórax para pneumonia em crianças?

A

Na presença de sinais de gravidade, dúvida diagnóstica, ou falha na resposta ao tratamento antibiótico após 48 a 72 horas.

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57
Q

Quais achados radiológicos são mais sugestivos de infecções virais?

A

Hiperinsuflação, espessamento peribrônquico e atelectasias.

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58
Q

Quais são os achados radiológicos sugestivos de pneumonia bacteriana?

A

Condensações lobares são mais sugestivas de infecções bacterianas.

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59
Q

Como a pneumonia atípica pode se apresentar na radiografia de tórax?

A

Espessamentos peribrônquicos e opacidades de padrão alvéolo-intersticial, possivelmente associadas a atelectasias subsegmentares.

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60
Q

Por que a dosagem de marcadores inflamatórios como PCR e pró-calcitonina não é útil na diferenciação entre pneumonias virais e bacterianas?

A

Porque tanto infecções bacterianas quanto virais podem apresentar valores normais ou elevados de PCR e pró-calcitonina.

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61
Q

Quais exames laboratoriais devem ser realizados em crianças com indicação de internação por pneumonia?

A

: Hemograma completo, PCR, hemocultura, e pesquisa do agente etiológico (PCR ou imunofluorescência direta para vírus em swab de nasofaringe).

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62
Q

Qual é a sensibilidade da pesquisa de vírus respiratórios por imunofluorescência direta e o que deve ser considerado ao interpretar seus resultados?

A

: Apresenta elevada sensibilidade, mas deve ser interpretada com cautela devido à alta taxa de infecções mistas.

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63
Q

Qual a limitação da sorologia para a identificação de agentes atípicos na pneumonia?

A

: Necessita de uma segunda coleta na fase de convalescença para confirmação, o que limita sua aplicabilidade na fase aguda.

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64
Q

Qual é a taxa de identificação do agente etiológico na pneumonia pediátrica?

A

Em até 60% dos casos, não é possível identificar o agente etiológico.

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65
Q

Quais são os critérios de internação para pneumonia em crianças com idade menor que 6 meses?

A

idade menor que 6 meses é um critério de internação devido à maior vulnerabilidade a complicações.

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66
Q

Qual é o critério de internação relacionado à frequência respiratória em crianças com pneumonia?

A

Apneia ou taquipneia ≥ 70 incursões por minuto (ipm) em menores de 1 ano ou ≥ 50 ipm acima dessa idade.

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67
Q

Qual valor de saturação de oxigênio indica a necessidade de internação em casos de pneumonia?

A

Hipoxemia (SatO2 < 92%) ou cianose central.

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68
Q

Quais sinais neurológicos indicam a necessidade de internação em crianças com pneumonia?

A

: Sonolência ou convulsões.

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69
Q

Quais sinais de desconforto respiratório indicam internação em crianças com pneumonia?

A

Desconforto respiratório importante.

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70
Q

Por que a má aceitação oral do medicamento é um critério de internação na pneumonia?

A

Porque compromete o tratamento ambulatorial, necessitando de administração intravenosa e monitoramento hospitalar.

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71
Q

Quando a falha do tratamento ambulatorial indica internação para pneumonia?

A

Quando não há melhora clínica após 48 a 72 horas do início da antibioticoterapia.

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72
Q

O que caracteriza uma pneumonia complicada, justificando a internação?

A

Presença de complicações como derrame pleural, abscesso pulmonar ou necrose pulmonar.

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73
Q

Quais doenças graves concomitantes justificam a internação em casos de pneumonia?

A

Cardiopatia congênita, anemia falciforme, síndrome nefrótica, imunodeficiências, entre outras

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74
Q

Qual é o agente etiológico mais comum na pneumonia bacteriana típica?

A

Streptococcus pneumoniae (S. pneumoniae).

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75
Q

Quais são os achados clínicos comuns na pneumonia bacteriana típica?

A

Febre alta (> 38°C), tosse produtiva, toxemia, insuficiência respiratória.

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76
Q

Qual é o padrão de febre observado na pneumonia bacteriana típica?

A

Febre alta, geralmente acima de 38°C.

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77
Q

Como é a tosse na pneumonia bacteriana típica?

A

Tosse produtiva

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78
Q

Quais sinais de gravidade podem ser observados na pneumonia bacteriana típica?

A

Toxemia e insuficiência respiratória.

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79
Q

Quais são os achados radiológicos sugestivos na pneumonia bacteriana típica?

A

Consolidação lobar e derrame pleural.

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80
Q

O que indica a presença de consolidação lobar na radiografia de tórax?

A

Sugere pneumonia bacteriana típica, especialmente por S. pneumoniae.

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81
Q

O que o derrame pleural indica em uma pneumonia bacteriana típica?

A

Pode indicar complicação ou gravidade da infecção.

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82
Q

Qual é o agente etiológico mais comum na pneumonia viral em crianças pequenas?

A

Vírus sincicial respiratório (VSR).

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83
Q

Quais são os achados clínicos comuns na pneumonia viral?

A

Idade < 2 anos, febre baixa (< 38,5°C), tosse seca, sibilância, hipoxemia.

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84
Q

Qual é o padrão de febre observado na pneumonia viral?

A

Febre baixa, geralmente abaixo de 38,5°C.

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85
Q

Como é a tosse na pneumonia viral?

A

: Tosse seca.

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86
Q

Quais sintomas respiratórios são comuns na pneumonia viral?

A

Sibilância e hipoxemia.

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87
Q

Quais são os achados radiológicos sugestivos na pneumonia viral?

A

: Hiperinsuflação, espessamento peribrônquico e atelectasias.

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88
Q

O que a hiperinsuflação pulmonar sugere na pneumonia viral?

A

: Indica aprisionamento de ar, comum em infecções virais.

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89
Q

O que são atelectasias na pneumonia viral?

A

Colapso parcial dos pulmões devido à obstrução das vias aéreas.

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90
Q

Quais são os agentes etiológicos comuns na pneumonia atípica?

A

: Mycoplasma pneumoniae e Chlamydophila pneumoniae.

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91
Q

Quais são os achados clínicos comuns na pneumonia atípica?

A

Idade > 5 anos, afebril, tosse coqueluchoide, sibilância, taquipneia leve, hipoxemia leve.

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92
Q

Em qual faixa etária a pneumonia atípica é mais comum?

A

: Em crianças maiores de 5 anos.

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93
Q

Como é a febre na pneumonia atípica?

A

Geralmente, o paciente está afebril ou apresenta febre leve.

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94
Q

Como é a tosse na pneumonia atípica?

A

Tosse coqueluchoide (tosses em paroxismos, similar à coqueluche).

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95
Q

Quais sintomas respiratórios podem ser observados na pneumonia atípica?

A

: Sibilância e taquipneia leve.

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96
Q

Quais são os achados radiológicos sugestivos na pneumonia atípica?

A

: Espessamento peribrônquico, opacidades intersticiais e atelectasias.

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97
Q

O que as opacidades intersticiais indicam na pneumonia atípica?

A

Podem indicar inflamação do interstício pulmonar, comum em infecções atípicas.

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98
Q

Quais são os agentes etiológicos comuns na pneumonia afebril do lactente?

A

: Chlamydia trachomatis e Ureaplasma urealyticum.

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99
Q

Quais são os achados clínicos comuns na pneumonia afebril do lactente?

A

: Idade < 3 meses, afebril, conjuntivite, tosse seca persistente, história de parto normal em mãe com corrimento.

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100
Q

Em qual faixa etária a pneumonia afebril do lactente é mais comum?

A

Em lactentes menores de 3 meses.

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101
Q

Qual é um sinal ocular associado à pneumonia afebril do lactente?

A

: Conjuntivite.

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102
Q

Como é a tosse na pneumonia afebril do lactente?

A

Tosse seca persistente.

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103
Q

Quais são os achados radiológicos sugestivos na pneumonia afebril do lactente?

A

Hiperinsuflação, opacidades peri-hilares intersticiais e atelectasias.

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104
Q

Quais são as indicações para a internação de um paciente pediátrico com pneumonia na UTI?

A

Sepse ou insuficiência respiratória grave.

105
Q

Qual é o critério de saturação de oxigênio que indica insuficiência respiratória grave em pneumonia?

A

Saturação de oxigênio (SatO2) < 92% mesmo em uso de FiO2 > 60%.

106
Q

Quais sinais de desconforto respiratório grave indicam a necessidade de internação na UTI?

A

Aumento da taquipneia ou da taquicardia com desconforto respiratório grave.

107
Q

O que sugere fadiga muscular respiratória em pacientes com pneumonia?

A

Indica necessidade de internação em UTI devido à falha no esforço respiratório.

108
Q

Quais outros sinais respiratórios indicam internação na UTI?

A

Apneias e respiração irregular.

109
Q

Quando está indicada a repetição de radiografia de tórax no manejo da pneumonia?

A

Em caso de falha de resposta ao tratamento, com persistência ou piora dos sintomas após 48 a 72 horas do início do antibiótico.

110
Q

Por que não está indicada a realização de radiografia de tórax de controle após o tratamento de pneumonia?

A

Porque a imagem residual da pneumonia pode persistir por semanas após o tratamento efetivo.

111
Q

Quando está indicada a repetição da radiografia de tórax em um paciente que evoluiu bem?

A

Em casos de pneumonia recorrente com suspeita de malformações, aspiração de corpo estranho, pneumonia redonda, ou atelectasia.

112
Q

Qual é o intervalo recomendado para a repetição da radiografia de tórax em casos de pneumonia redonda ou atelectasia?

A

Após 4 a 6 semanas do final do tratamento.

113
Q

Os achados clínico-radiológicos são confiáveis para diferenciar a etiologia da pneumonia?

A

Não, o quadro clínico-radiológico não é confiável para diferenciação etiológica da pneumonia.

114
Q

Qual é a abordagem inicial para antibioticoterapia em pacientes pediátricos sem critérios de internação?

A

: Antibiótico por via oral por 5 a 10 dias em manejo domiciliar.

115
Q

Quais orientações devem ser dadas aos responsáveis de crianças em tratamento domiciliar para pneumonia?

A

Manejo da febre com antitérmicos e identificação de sinais de alerta para procurar o pronto-socorro.

116
Q

Quais são os sinais de alerta para procurar atendimento médico durante o tratamento domiciliar da pneumonia?

A

Piora do desconforto respiratório, má aceitação oral do medicamento e persistência da febre por mais de 72 horas após o início da antibioticoterapia.

117
Q

Como devem ser manejados os pacientes com pneumonia que atendem aos critérios de internação?

A

Com antibioticoterapia endovenosa.

118
Q

Quando um paciente hospitalizado pode completar o tratamento antibiótico em casa?

A

Após melhora clínica, o tratamento pode ser completado com antibiótico por via oral.

119
Q

Qual é o tratamento indicado para pneumonia atípica em lactentes?

A

: Macrolídeos como claritromicina por 10 dias ou azitromicina por 5 dias.

120
Q

Por que não se recomenda a introdução precoce de macrolídeos em todas as crianças maiores de 5 anos com pneumonia?

A

Porque não se mostrou mais eficaz do que o tratamento inicial com amoxicilina e deve ser reservado para suspeita clínica de pneumonia atípica.

121
Q

Quando deve ser considerado o uso de macrolídeos em pacientes pediátricos com pneumonia?

A

Quando há suspeita clínica de pneumonia atípica ou falta de melhora clínica após o esquema terapêutico inicial.

122
Q

Qual abordagem deve ser considerada para pacientes com pneumonia extensa, de evolução rápida e comprometimento do estado geral?

A

Ampliação da antibioticoterapia com cefalosporina de 3ª geração associada à oxacilina para cobertura de S. aureus.

123
Q

Como é definida a antibioticoterapia para pneumonia em pediatria?

A

De forma empírica, baseada na epidemiologia local e na gravidade do paciente.

124
Q

Por quanto tempo deve durar o tratamento com claritromicina para pneumonia afebril do lactente?

A

: 10 dias.

125
Q

Por quanto tempo deve durar o tratamento com azitromicina para pneumonia afebril do lactente?

A

: 5 dias.

126
Q

Qual antibiótico é sugerido inicialmente para o tratamento de pneumonia em crianças, mesmo com alta incidência de pneumonias atípicas?

A

Amoxicilina.

127
Q

Qual é o tratamento inicial recomendado para pneumonia em crianças de 2 meses a 5 anos no manejo domiciliar?

A

Amoxicilina.

128
Q

Qual é o tratamento recomendado para falha terapêutica em crianças de 2 meses a 5 anos no manejo domiciliar?

A

: Amoxicilina-clavulanato ou cefuroxima.

128
Q

Qual é o tratamento inicial recomendado para pneumonia em crianças maiores de 5 anos no manejo domiciliar?

A

Amoxicilina, claritromicina ou azitromicina.

128
Q

Qual é o tratamento recomendado para falha terapêutica em crianças maiores de 5 anos no manejo domiciliar?

A

Amoxicilina-clavulanato ou cefuroxima.

129
Q

Qual é o tratamento inicial recomendado para pneumonia em crianças menores de 2 meses no manejo hospitalar?

A

: Ampicilina + gentamicina.

129
Q

Qual é o tratamento recomendado para falha terapêutica em crianças menores de 2 meses no manejo hospitalar?

A

Cefotaxima ou ceftriaxona.

129
Q

Qual é o tratamento inicial recomendado para pneumonia em crianças de 2 meses a 5 anos no manejo hospitalar?

A

Penicilina cristalina ou ampicilina.

130
Q

Qual é o tratamento recomendado para falha terapêutica em crianças de 2 meses a 5 anos no manejo hospitalar?

A

: Cefuroxima ou ceftriaxona.

131
Q

Qual é o tratamento inicial recomendado para pneumonia em crianças maiores de 5 anos no manejo hospitalar?

A

Penicilina cristalina ou ampicilina.

132
Q

Qual é o tratamento recomendado para falha terapêutica em crianças maiores de 5 anos no manejo hospitalar?

A

Cefuroxima ou ceftriaxona associadas à claritromicina.

133
Q

Por que o tratamento de pneumonia em menores de 2 meses é sempre hospitalar?

A

Devido ao maior risco de complicações graves e a necessidade de tratamento endovenoso.

134
Q

Qual é a combinação de antibióticos usada inicialmente no tratamento hospitalar de pneumonia em crianças menores de 2 meses?

A

: Ampicilina e gentamicina.

135
Q

Por que a cefuroxima e a ceftriaxona são opções para falha terapêutica em crianças com pneumonia no hospital?

A

Elas são cefalosporinas de espectro mais amplo, eficazes contra patógenos que podem não responder a antibióticos iniciais.

136
Q

Quando se considera adicionar claritromicina ao tratamento hospitalar em crianças maiores de 5 anos com pneumonia?

A

Em casos de falha terapêutica para cobrir possíveis patógenos atípicos.

137
Q

Quais são os antibióticos recomendados para o tratamento inicial de pneumonia em crianças maiores de 5 anos, considerando patógenos típicos e atípicos?

A

Amoxicilina, claritromicina ou azitromicina para cobertura empírica inicial.

138
Q

Qual é a indicação para oxigenoterapia em pacientes hospitalizados com pneumonia?

A

: Saturação de oxigênio (SatO2) < 92%.

139
Q

Quais métodos podem ser utilizados para administrar oxigenoterapia em pacientes com pneumonia?

A

Cânula nasal ou máscara facial.

140
Q

Qual é o objetivo da oxigenoterapia em pacientes com pneumonia?

A

: Manter a saturação de oxigênio entre 92-94%.

141
Q

Quando a fluidoterapia está indicada no tratamento hospitalar de pneumonia?

A

: Quando há desconforto respiratório que impede a ingestão oral.

142
Q

Como deve ser administrada a fluidoterapia em pacientes com pneumonia que não conseguem se alimentar oralmente?

A

Por sonda nasogástrica ou hidratação endovenosa (EV).

143
Q

Qual tipo de solução é recomendado para fluidoterapia em pacientes com pneumonia?

A

Sempre com soro isotônico.

144
Q

Qual é a evidência sobre o benefício da fisioterapia na redução da duração de internação para pneumonia?

A

Não há benefício comprovado na redução da duração de internação ou na melhora radiológica.

145
Q

Qual é a recomendação para posicionamento do paciente durante o tratamento de pneumonia?

A

Recomenda-se manter o paciente em decúbito elevado.

146
Q

Por que é importante manter a SatO2 entre 92-94% em pacientes com pneumonia?

A

: Para garantir oxigenação adequada dos tecidos e evitar complicações decorrentes de hipóxia.

147
Q

Qual é o risco de usar soluções não isotônicas na fluidoterapia para pacientes com pneumonia?

A

Pode levar a distúrbios eletrolíticos e complicações adicionais.

148
Q

O que é o derrame pleural parapneumônico?

A

É uma complicação da pneumonia bacteriana, caracterizada pela saída de líquido, proteínas e leucócitos para o espaço pleural devido ao dano endotelial dos vasos do parênquima e da pleura.

149
Q

Quais são as três fases do derrame pleural parapneumônico?

A

Fase exsudativa, fase fibrinopurulenta, e fase crônica

150
Q

Como é caracterizada a fase exsudativa do derrame pleural parapneumônico?

A

Primeiras 24 a 72 horas, caracterizada apenas pela presença de exsudato, sem invasão bacteriana.

151
Q

O que caracteriza a fase crônica do derrame pleural parapneumônico?

A

Intensa fibrose devido à migração de fibroblastos, podendo culminar no encarceramento pulmonar que restringe a expansão do pulmão. Duração de até 4 semanas.

152
Q

O que ocorre na fase fibrinopurulenta do derrame pleural parapneumônico?

A

: Invasão bacteriana e reação inflamatória no espaço pleural, com deposição de fibrina e tendência à formação de loculações. Duração de até 10 dias.

153
Q

Quais são os fatores de risco para maior mortalidade no derrame pleural parapneumônico?

A

Idade inferior a 2 anos, infecções por S. aureus e infecções intra-hospitalares com empiema.

153
Q

Qual é a taxa de mortalidade associada ao derrame pleural parapneumônico?

A

Até 12%.

153
Q

Qual a prevalência do derrame pleural parapneumônico em crianças com pneumonia?

A

: Ocorre em 7% dos casos de pneumonia na infância e até 40% dos pacientes hospitalizados por pneumonia.

153
Q

Qual é a principal complicação da pneumonia bacteriana?

A

Derrame pleural parapneumônico.

154
Q

Quais são os principais agentes etiológicos do derrame pleural parapneumônico?

A

: Streptococcus pneumoniae e Staphylococcus aureus; agentes atípicos como Mycoplasma pneumoniae também podem causar.

155
Q

Qual é o principal achado clínico que sugere derrame pleural parapneumônico?

A

Persistência da febre por mais de 7 dias ou após 48 a 72 horas do início do tratamento antibiótico adequado.

156
Q

Quais outros sintomas clínicos podem estar presentes no derrame pleural parapneumônico?

A

: Dor torácica irradiada para o ombro ou abdome, piora à inspiração profunda, queda do estado geral, toxemia, e piora do desconforto respiratório.

157
Q

Quais achados à propedêutica pulmonar podem sugerir derrame pleural parapneumônico?

A

Atrito pleural inicial, seguido por redução do murmúrio vesicular, som vocal e frêmito toracovocal reduzidos, macicez à percussão e postura antálgica.

158
Q

Quais exames de imagem são indicados para suspeita de derrame pleural parapneumônico?

A

Radiografia de tórax em posteroanterior, perfil e em decúbito lateral (incidência de Laurell).

159
Q

Quais são os principais achados radiológicos do derrame pleural parapneumônico?

A

Sinal do menisco, velamento dos seios costofrênico e cardiofrênico, espessamento pleural.

160
Q

Qual é o propósito da incidência de Laurell na radiografia de tórax?

A

: Diferenciação do derrame pleural pela visualização da linha de derrame.

161
Q

O que o sinal do menisco indica em uma radiografia de tórax?

A

A presença de derrame pleural.

162
Q

Como a ultrassonografia torácica auxilia no diagnóstico de derrame pleural parapneumônico?

A

Detecta a presença de líquido pleural a partir de 5 mL, com sensibilidade de 100% nos derrames.

163
Q

O que é o encarceramento pulmonar, uma complicação possível na fase crônica do derrame pleural?

A

Restrição da expansão pulmonar devido à intensa fibrose.

164
Q

Quais são os sinais clínicos de um derrame pleural que evoluiu para uma complicação mais grave?

A

Febre persistente, dor torácica intensa, e piora significativa do desconforto respiratório.

165
Q

Qual é o papel da ultrassonografia (USG) no manejo do derrame pleural parapneumônico?

A

a: A USG quantifica o derrame pleural, investiga loculações e guia procedimentos invasivos, como toracocentese e drenagem pleural.

166
Q

Quando a tomografia computadorizada (TC) de tórax deve ser realizada em pacientes com derrame pleural parapneumônico?

A

Apenas em casos de dúvida diagnóstica diferencial para abscesso pulmonar, mediastinal ou derrames encistados.

167
Q

Como o tamanho do derrame pleural influencia a conduta?

A

Derrames grandes requerem intervenção devido ao comprometimento clínico, enquanto derrames pequenos geralmente resolvem espontaneamente.

168
Q

Qual é a conduta para derrames pleurais pequenos?

A

: Não há necessidade de toracocentese, pois a chance de resolução espontânea é alta.

169
Q

Quando a toracocentese diagnóstica é indicada em casos de derrame pleural?

A

Em derrames pleurais moderados a graves, para coleta de líquido pleural para investigação etiológica e análise bioquímica.

170
Q

Qual é a taxa de positividade da cultura de líquido pleural em comparação com a hemocultura?

A

A cultura de líquido pleural tem uma taxa de positividade de 60 a 70%, muito superior à hemocultura.

171
Q

Qual é a conduta em pacientes com pneumonia complicada e derrame pleural pequeno?

A

Internação para antibioticoterapia endovenosa inicial.

172
Q

Como deve ser escolhida a antibioticoterapia para derrame pleural parapneumônico?

A

Baseada na epidemiologia local ou nos resultados das culturas de sangue ou líquido pleural.

173
Q

Qual é a duração usual do tratamento para derrames pleurais causados por pneumococos, hemófilos e estreptococos?

A

: 10 a 14 dias.

174
Q

Qual é a duração do tratamento para derrames pleurais estafilocócicos?

A

3 a 4 semanas.

175
Q

Quando a drenagem pleural está indicada em pacientes com derrame pleural parapneumônico?

A

Em derrames pleurais grandes com desconforto respiratório importante e em empiemas pleurais.

176
Q

O que deve ser suspeitado se houver falha de resposta clínica após 48 a 72 horas de drenagem pleural?

A

: Loculações pleurais.

177
Q

Qual tipo de drenagem pleural é comumente utilizado e quando ela deve ser mantida?

A

: Drenagem fechada contínua sob selo d’água com dreno tubular, mantida até que o débito seja inferior a 100 mL/dia.

178
Q

Quais opções de tratamento podem ser consideradas para derrames pleurais loculados?

A

Uso de substâncias fibrinolíticas, como uroquinase, ou toracoscopia videoassistida para lise das aderências.

179
Q

Como as loculações pleurais podem ser avaliadas?

A

Por meio de ultrassonografia (USG) de tórax.

179
Q

Como é classificado um derrame pleural moderado?

A

Opacifica menos de 1/2 do hemitórax ou > 10 mm no decúbito lateral.

180
Q

Como é classificado um derrame pleural pequeno?

A

Opacifica menos de 1/4 do hemitórax ou < 10 mm no decúbito lateral.

181
Q

Qual é a conduta para um derrame pleural pequeno?

A

Não fazer toracocentese.

182
Q

Qual é a conduta para um derrame pleural moderado?

A

: Realizar toracocentese diagnóstica.

183
Q

Como é classificado um derrame pleural grande?

A

Opacifica mais de 1/2 do hemitórax.

184
Q

Qual é a conduta para um derrame pleural grande?

A

Toracocentese e drenagem pleural.

185
Q

Qual é o objetivo da toracocentese diagnóstica em derrames pleurais moderados a grandes?

A

: Coletar líquido pleural para investigação etiológica e análise bioquímica.

186
Q

Quais são os achados bioquímicos sugestivos de empiema no derrame pleural?

A

aspecto purulento do líquido, pH < 7,2, glicose < 40 mg/dL, DHL > 1.000 U/L, bacterioscopia positiva.

187
Q

Qual é o aspecto do líquido pleural sugestivo de empiema?

A

: Aspecto purulento.

188
Q

Qual valor de pH do líquido pleural indica empiema?

A

: pH < 7,2.

189
Q

Quais são os níveis de glicose no líquido pleural sugestivos de empiema?

A

Glicose < 40 mg/dL.

190
Q

Qual nível de desidrogenase láctica (DHL) no líquido pleural sugere empiema?

A

DHL > 1.000 U/L.

191
Q

Qual exame direto do líquido pleural confirma a presença de empiema?

A

: Bacterioscopia positiva.

192
Q

Por que é importante analisar o pH e a glicose no líquido pleural em casos de suspeita de empiema?

A

Baixos níveis de pH e glicose são indicativos de infecção e acúmulo de pus no espaço pleural

193
Q

Quando está indicada a drenagem pleural em pacientes com derrame pleural?

A

: Em derrames grandes ou em casos de empiema pleural.

194
Q

O que é uma pneumatocele?

A

É uma cavidade pulmonar cística de paredes finas contendo ar, que aparece como sequela de algumas pneumonias bacterianas.

195
Q

Como a pneumatocele se forma no parênquima pulmonar?

A

: A infecção do parênquima leva à necrose do tecido, permitindo a passagem de ar para o interstício, formando um cisto de paredes finas.

196
Q

Quais infecções bacterianas estão frequentemente associadas à formação de pneumatoceles?

A

Infecções por Staphylococcus aureus e Streptococcus pneumoniae.

197
Q

Qual agente etiológico, apesar de ser o principal causador de pneumonias comunitárias, também está associado à formação de pneumatoceles?

A

Streptococcus pneumoniae.

198
Q

Quais são os achados clínicos de uma pneumatocele?

A

A clínica se sobrepõe ao quadro pneumônico, mas pode haver persistência da tosse e dificuldade respiratória. Não são identificados achados sugestivos no exame físico.

199
Q

Como é feito o diagnóstico de uma pneumatocele?

A

O diagnóstico é radiológico, com a visualização de uma formação cística de paredes finas delimitada pelo parênquima pulmonar, geralmente sem nível hidroaéreo

200
Q

Qual é a importância de utilizar mais de uma incidência radiológica no diagnóstico de pneumatocele?

A

Mais de uma incidência pode revelar pneumatoceles não percebidas na radiografia em postero-anterior (PA).

201
Q

Quando a drenagem está indicada no manejo de uma pneumatocele?

A

Nos casos complicados, como pneumatocele hipertensiva ou infectad

202
Q

Qual é o tratamento usual para a pneumatocele?

A

Tratamento conservador na maioria dos casos, pois a pneumatocele geralmente apresenta resolução espontânea em seis a doze meses.

203
Q

É necessário o acompanhamento radiológico frequente das pneumatoceles?

A

: Não, o acompanhamento deve ser inicialmente clínico, com radiografia recomendada apenas após 6 a 12 meses ou na presença de sintomas (tosse, febre).

204
Q

Por que o tratamento da pneumatocele é geralmente conservador?

A

Porque a maioria das pneumatoceles regride espontaneamente sem intervenção.

205
Q

Em quanto tempo as pneumatoceles costumam regredir espontaneamente?

A

Em seis a doze meses.

206
Q

O que é um abscesso pulmonar?

A

É a necrose do parênquima pulmonar causada pela interação entre a patogenicidade do agente bacteriano e a resposta imunológica do hospedeiro, resultando em uma cavitação supurativa.

207
Q

Como ocorre a formação de um abscesso pulmonar?

A

A resposta inflamatória intensa causa necrose supurativa, culminando em uma cavitação central que pode se comunicar com um brônquio, permitindo a drenagem parcial da secreção acumulada.

208
Q

Quais condições predispõem ao desenvolvimento de abscessos pulmonares secundários à aspiração?

A

Doenças neurológicas e neuromusculares, refluxo gastroesofágico.

209
Q

Quais são as possíveis origens de um abscesso pulmonar?

A

Pode ser secundário à pneumonia, aspiração pulmonar, disseminação hematogênica, ou contiguidade de abscessos de faringe ou coleções intra-abdominais.

210
Q

Quais são os agentes etiológicos comuns em abscessos pulmonares pós-pneumonia?

A

Streptococcus pneumoniae, Streptococcus pyogenes, Staphylococcus aureus.

211
Q

Quais são os agentes etiológicos comuns em abscessos pulmonares nosocomiais?

A

: Gram-negativos como Pseudomonas aeruginosa e Klebsiella.

212
Q

Quais agentes etiológicos são comuns em abscessos pulmonares de causa aspirativa?

A

: Anaeróbios como Peptoestreptococcus, Prevotella, Bacteroides, e Fusobacterium.

213
Q

Quais são os sintomas típicos de um abscesso pulmonar secundário à pneumonia?

A

: Tosse, expectoração purulenta (grande volume e odor fétido), mal-estar, dispneia, e febre alta.

214
Q

Como o abscesso pulmonar causado por infecção anaeróbia, geralmente por aspiração, pode se manifestar?

A

Evolui de forma subaguda, com semanas de sintomas como tosse produtiva e febre intermitente.

215
Q

O que a presença de um nível hidroaéreo em uma radiografia de tórax sugere em um paciente com pneumonia?

A

Sugere a presença de um abscesso pulmonar.

216
Q

Como o abscesso pulmonar pode ser identificado radiologicamente?

A

Como uma cavitação com nível hidroaéreo, devido à comunicação da cavidade com um brônquio.

217
Q

Por que os abscessos pulmonares são considerados uma condição de alta morbidade?

A

Devido à necrose significativa e à supuração do parênquima pulmonar, que requer tratamento intensivo e prolongado.

218
Q

Quais são os sinais indiretos de abscesso pulmonar que podem ser identificados ao exame físico?

A

Tiragens, macicez à percussão, redução do murmúrio vesicular à ausculta e presença de estertores.

219
Q

Como o diagnóstico de um abscesso pulmonar pode ser confirmado radiologicamente?

A

Pela radiografia de tórax em posteroanterior e perfil, mostrando uma formação arredondada hipotransparente com parede espessada e nível hidroaéreo.

220
Q

Quanto tempo pode levar para que o abscesso pulmonar apareça na radiografia após o início da infecção?

A

Até 14 dias.

221
Q

Quais outras condições podem ter achados radiológicos semelhantes aos do abscesso pulmonar, dificultando o diagnóstico diferencial?

A

Pneumonia necrosante, piopneumotórax e pneumatoceles infectadas.

222
Q

Em que situações a tomografia de tórax é indicada no diagnóstico de abscesso pulmonar?

A

Nos casos de dúvida diagnóstica diferencial com outras lesões pulmonares.

223
Q

Como a ultrassonografia (USG) de tórax pode ser útil no manejo de abscessos pulmonares?

A

Para identificar abscessos periféricos e guiar punções com finalidade diagnóstica ou terapêutica.

224
Q

Qual é o tratamento inicial recomendado para abscessos pulmonares?

A

Antibioticoterapia direcionada para os agentes etiológicos mais prováveis, inicialmente por via parenteral.

225
Q

Quais antibióticos são comumente utilizados no tratamento de abscesso pulmonar?

A

Clindamicina (anaeróbios), oxacilina (Staphylococcus aureus), e cefuroxima (Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae).

226
Q

Por quanto tempo deve ser administrada a antibioticoterapia parenteral no tratamento de abscesso pulmonar?

A

Por 2 a 3 semanas, seguida de transição para a via oral.

227
Q

Qual é a duração total do tratamento para um abscesso pulmonar, incluindo a fase oral?

A

De 4 a 8 semanas.

228
Q

Em quais situações a punção aspirativa transtorácica guiada por USG ou TC é indicada no tratamento de abscesso pulmonar?

A

Em abscessos periféricos que não melhoram apenas com o tratamento clínico.

229
Q

Quais são os objetivos da punção aspirativa transtorácica em abscessos pulmonares?

A

: Esvaziamento da coleção purulenta, identificação etiológica por cultura (positiva em mais de 90% dos casos) e redução da duração da internação hospitalar.

230
Q

O que a localização de um abscesso pulmonar nos lobos superiores ou segmentos apicais dos lobos inferiores pode sugerir?

A

Associação com aspiração pulmonar.

231
Q

Qual é a implicação clínica de abscessos localizados no lobo médio do pulmão?

A

Podem estar relacionados à aspiração na posição de bruços.

232
Q

Qual é a taxa de resolução clínica de abscessos pulmonares com o tratamento adequado?

A

80 a 90% dos casos.

233
Q

O que é a pneumonia necrosante?

A

É uma complicação grave da pneumonia caracterizada pela necrose do parênquima pulmonar causada por toxinas bacterianas e alterações vasculares secundárias (vasculite e trombose intravascular).

234
Q

Quais são os principais sorotipos do Streptococcus pneumoniae associados à pneumonia necrosante?

A

: Sorotipos 3 e 19A.

235
Q

Por que o sorotipo 3 do Streptococcus pneumoniae está associado à pneumonia necrosante?

A

: Possui uma cápsula polissacarídea muito espessa que resiste à fagocitose e promove uma resposta inflamatória acentuada.

236
Q

Por que o sorotipo 19A do Streptococcus pneumoniae é relevante na pneumonia necrosante?

A

: Apresenta maior potencial invasivo e um perfil de resistência a diferentes antimicrobianos.

237
Q

Quais são os principais agentes etiológicos da pneumonia necrosante?

A

Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus aureus e Streptococcus pyogenes.

238
Q

Como a pneumonia necrosante se manifesta clinicamente?

A

Doença grave com febre alta prolongada, dispneia, redução do murmúrio vesicular e macicez à percussão.

239
Q

Quais são as complicações comuns associadas à pneumonia necrosante?

A

: Derrame pleural ou empiema (63-94%), fístula broncopleural (15-67%), pneumotórax, sepse, e insuficiência respiratória.

240
Q

O que indica a presença de áreas hiperluscentes na radiografia de tórax de um paciente com pneumonia necrosante?

A

Indica áreas de necrose no pulmão, características da pneumonia necrosante.

241
Q

Quais achados tomográficos são típicos na pneumonia necrosante?

A

Múltiplas áreas de necrose e cavitações sem delimitação da parede.

242
Q

Quais exames laboratoriais são indicados para pacientes com pneumonia necrosante?

A

Hemograma, proteína C reativa (PCR), hemocultura e análise do líquido pleural.

243
Q

Quais achados são comuns no hemograma de pacientes com pneumonia necrosante?

A

Leucocitose com predomínio de polimorfonucleares.

244
Q

Quando a tomografia de tórax é indicada em pacientes com pneumonia necrosante?

A

Em casos de falha terapêutica para auxiliar no diagnóstico diferencial.

245
Q

Qual é o tratamento recomendado para pneumonia necrosante?

A

: Antibiótico de amplo espectro parenteral por 4 semanas.

246
Q

Por que a drenagem pleural deve ser mantida pelo menor tempo possível na pneumonia necrosante?

A

Devido à associação entre a duração da drenagem pleural e a incidência de fístula broncopleural.

247
Q

Qual é o prognóstico geral da pneumonia necrosante com tratamento conservador?

A

: Bom, com resolução clínico-radiológica completa na maioria dos casos.

248
Q

Por que a abordagem cirúrgica precoce na pneumonia necrosante não é recomendada

A

Está associada a pior prognóstico, alta mortalidade (20%) e risco elevado de fístula broncopleural (40%).

249
Q

Como deve ser o seguimento radiológico em pacientes com pneumonia necrosante?

A

Repetição da radiografia após 2 semanas da alta, entre a 6ª e a 8ª semana, e no 6º mês de evolução.

250
Q

Quanto tempo geralmente leva para a resolução da tosse e da dispneia em pacientes com pneumonia necrosante?

A

Cerca de 2 meses.