P2 Flashcards

1
Q

Conceito de Atividades da Vida Diária( AVD)

A

Relacionadas ao autocuidado, quando há limitação de desempenho, requerem um cuidador.

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2
Q

Quais as 7 AVD’s, segundo CAB 19

A
  1. Alimentar-se
  2. Banhar-se
  3. Vestir-se
  4. Mobilizar-se
  5. Deambular
  6. Ir ao banheiro
  7. Manter controle das necessidades fisiológicas
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3
Q

Definição de Pneumonite

A

Inflamaçãoa aguda do parênquima pulmonar, por causa infecciosa ou não,

Pode ser ocasionada por aspiração de conteúdo gástrico

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4
Q

Definição de pneumonia

A

Inflamação aguda do parênquima pulmonar causada por infecção bacteriana, viral ou fúngica dos pulmões

  • Principal causa de morbimortalidade por doença infecciosa nos idosos
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5
Q

Classificação da pneumonia

A

LCP

  • Local de aquisição
    • Pneumonias adquiridas na comunidade (PAC)
    • Pneumonias relacionadas a serviços de saúde
      • Terapia parenteral, terapia renal substitutiva,
        quimioterapia ou curativos para tratamento de feridas até 30 dias antes de adquirida a infecção
      • Pneumonias adquiridas na comunidade em indivíduos que tenham sido hospitalizados nos últimos 90 dias
      • Pneumonias adquiridas nas instituições de longa permanência (asilares)
    • Pneumonias adquiridas nas instituições de longa permanência (asilares)
  • Condição imunológica do hospedeiro
  • Presença de comorbidade
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6
Q

Pneumonia relacionada serviços de saúde

A
  1. Mais comorbidade
  2. Pacientes mais idosos
  3. Pneumonia aspirativa
  4. Mau prognóstico
  5. Pneumococos resistente, estafilococos, gram-neg, bactérias multiresistentes
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7
Q

Pneumonia Nosocomial

A
  1. Início precoce (48 a 72h), início tardio >5d
  2. Maior probabilidade de bactérias resistente( estafilo, pseudomonas, acinetobacter)
  3. Pior prognóstico
  4. Maior risco de morte
  5. Relacionadas a ventilação mecânica
  6. Idade avançada é fator de risco
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8
Q

Epidemiologia

A
  1. Não é uma doença de notificação compulsória
  2. Incidência aumenta com surtos de gripe
  3. Doenças do aparelho respiratório, segunda causa mais comum de morbidade hospitalar ( pneumonia mais comum)
  4. Pacientes>60 anos, doenças do aparelho respiratório foram a segunda causa de hospitalização.
  5. Pacientes idosos são mais hospitalizados por pneumonia
  6. Ventilação mecânica invasiva tem forte relação com o desenvolvimento de pneumonia e altas taxas de mortalidade
  7. ILP’s apresentam 10 vezes mais taxas, com taxas de hospitalização 30 vezes maiores
  8. Nos EUA, são a sexta causa de morte; segunda causa de morte no brasil
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9
Q

Mecanismos de infecção

A
  • Colonização da orofaringe e subsequente aspiração
  • Inalação de aerosóis infectados
  • Disseminação hematogênica
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10
Q

Principais fatores que predispõem o idoso à pneumonia

A
  1. Fatores extrínsecos
    • Infecção pelo Influenza
  2. Fatores intrísecos
    • Desnutrição
    • Fragilidade
    • Doenças pulmonares
    • Doneças cardiovasculares
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11
Q

Fatores predisponentes no idoso para PAC

A
  • Tabagismo
  • Etilismo
  • Desnutrição, baixo peso e perda recente de peso
  • DPOC
  • ICC
  • Insuficiência renal
  • Doença Hepática crônica
  • Diabetes
  • Câncer
  • Doenças neurológicas e psiquiátricas
  • Uso de medicamentos com efeitos sedativos
  • Tubos nasogástricos
  • Cirurgia recente
  • Incapacidade funcional
  • Fragilidade
  • Infecção viral respiratória
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12
Q

Patógenos comuns na Colonização da orofaringe em idosos com DPOC e com diminuição da produção de saliva?

A
  1. Staphylococcus aureus
  2. Gram-negativos
    1. Klebsiella pneumoniae
    2. Pseudomonas aeruginosa
    3. Escherichia coli
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13
Q

Idosos com acidez gástrica diminuída e/ou doença periodontal, higiene oral inadequada e dentes malconservados, pneumonia por ?

A
  1. Agentes anaeróbios
  2. Gram-negativos
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14
Q

Qual o principal mecanismo para o desenvolvimento de pneumonias?

A

Aspiração muitas vezes inaparente dos microorganismo da naso e orofaringe.

Paciente alimentado com sonda tem risco maior

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15
Q

Fatores de risco no paciente hospitalizado

A
  1. Descuido da equipe com procedemintos de assepsia
  2. Intervenções terapêuticas e diagnósticas
  3. Intubação traqueal
  4. Ventilação mecânica
  5. Sondas nasoenterais
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16
Q

Etiologia das pneumonias

A
  1. Diagnóstico etiológico apenas em metade dos casos
  2. Idosos é mais díficil, dificuldade de produzir muco para exame bacteriológico+
  3. Pneumococo é o mais comum 50%
  4. H. influenzae, L. Pneumophila, S . Aureus, Chlamydia Pneumoniae e pelos gram-negativos
  5. Declínio funcional, institucionalização, múltiplas comorbidades favorecem gram negativos
  6. Em pacientes com Bronquites crônicas e DPOC, suspeitar de Pneumoco, L. Pneumophila, M. catarrhalis.
  7. Bacilos gram-negativos tem destaque na pneumonia hospitalar, com os fatores de risco
    • Aspiração
    • Hospitalização prévia
    • Antibioticoterapia recente
    • Doença pulmonar
  8. No hospital suspeitar de etiologia polimicrobiana
  9. Nas ILP, germes da comunidade
  10. Germes atípicos ( L. Pneumoniae e C. Pneuminae ) representam até 30 %
  11. Incidência de pneumococo resistente tem aumentado, fatores de risco
    • Antibiótico prévio
    • Alcoolismo
    • Imunodepressão
    • Múltiplas comorbidade
17
Q

Quadro clínico da pneumonia em idosos

A
  1. Atípico ou com sintomas inespecíficos
  2. Apresentações “típicas” em idosos frágeis
  3. Tosse
  4. Febre > 37,8 melhor, 38º aceitável
  5. Dispneia( taquipneia >25 inc/ min )
  6. Expectoração purulenta
  7. Calafrios
  8. Dor pleurítica
  9. Confusão mental (Delirium)
  10. Sinais pulmonares (Estertores finos)
18
Q

Critérios diagnósticos para Pneumonia em ILP

A

Suspeitar de pneumonia, quando houver 2 ou mais dos seguintes:

  • Aparecimento ou piora da tosse
  • Aumento da quantidade e/ou alteração no aspecto da expectoração (purulência)
  • Temperatura > 38°C ou < 35,6°C, ou ainda variação > 1,1°C na temperatura basal
  • Frequência respiratória > 25 irpm
  • Taquicardia
  • Aparecimento ou piora da hipoxemia
  • Dor pleurítica
  • Declínio da função cognitiva e/ou da capacidade funcional
19
Q

Indicação de radiografia de tórax em hospitais

A
  1. Alteração da função mental
  2. Inapetência
  3. Perda funcional
  4. Descompensação de doença crônica e/ou taquipneia
20
Q

Diagnóstico diferencial da pneumonia do idoso

A
  1. Insuficiência cardíaca, com ou sem IAM
  2. Tromboembolismo pulmonar
  3. Tuberculose
  4. Micoses
  5. Neoplasias
21
Q

Avaliação dianóstica da pneumonia

A
  1. Radiografia de tórax+ hemograma
  2. Mesmo na ausência do sintomas clássicos, mas indispensáveis nos sintomas inespecíficos
  3. As vezes o idoso apresenta leucograma sem variação, leucopenia é sinal de mal prognóstico
  4. Se não houver radiografia, deve haver taquipneia e pelo menos mais um sintoma:
    • Febre
    • Tosse
    • Dor torácica
    • Roncos ou estertores finos à ausculta
    • Delirium/ alteração do nível de consciência
    • Dispenia
    • Taquicardia
    • Hipoxemia ou piora desta
  5. Resolução radiográfica pode demorar até 12 semanas
  6. Exame bacteriológico
    • Cultura ou coloração de gram
    • Antes da antibioticoterapia
    • Secreção pulmonar
  7. Casos mais graves requerem broncoscopia e lavado brônquico
  8. Septicemia requer hemocultura
  9. Legionela> exame de urina
  10. Sorologia para vírus em casos supeitos
  11. Exames gerais podem ser feitos para avaliação diagnóstica
  12. PCR, se negativo exclui pneumonia
  13. TC é mais sensível, e afasta presença de comorbidades
  14. Estado funcional avaliado pela escala de Katz
  15. Ultrassonografia para detectar derrames e guiar toracocentese
22
Q

Prognóstico da pneumonia

A
  1. Taxa de mortalidade
    • 30% das PAC
    • 57% nos casos de ILP
  2. O tratamento depende da classificação de Fine
  3. Idosos com idade inferior a 50 anos, são tratados ambulatorialmente, se:
    • sem comorbidades
    • sem alterações sensoriais
    • Com sinais vitais estáveis
23
Q

Classificação de Fine

A

Avalia idade, sexo, local de habitação, presença de comorbidade, alterações do exame físico, dos exame laboratoriais e radiológicos servem para guiar a estratificação de risco e guiar a escolha do regime de tratamento.

Risco baixo

  • Classe I- Menos de 50 anos, sem comorbidade e estável >>> ambulatorial
  • Classe II- < ou igual 70 >>> ambulatorial
  • Classe III- 71-90 >>>Breve internação para antibioticoterapia inicial

Risco moderado

  • Classe IV- 91-130>>> Hospitalar
  • Classe V- >130 >>> Hospitalar
24
Q

Incapacidade funcional é fator de risco para…

A
  1. Hospitalização prolongada
  2. Morte
  3. Alta com declínio funcional
25
Q

Fatores de risco para mortalidade em 30 dias com pneumonia adquirida em ILP

A
  1. Leucocitose
  2. Linfopenia
  3. Baixo IMC
  4. Incapacidade funcional para AVD
  5. Alteração do humor
26
Q

Critérios para escolha do local de tratamento

A
  1. Condições sociais e de suporte familiar
  2. Condições financeiras
  3. Presença de demência avançada e de doença terminal
  4. Escala de Barthel e Fine
27
Q

Determinantes da pneumonia em pacientes acamados

A
  1. Fluxo reduzido de saliva por drogas
  2. Fluxo reduzido por ausência de mastigação ou redução desta
  3. Desbalanços imunes
  4. Fluxo reduzido por Má nutrição (SIgA)
  5. Fluxo reduzido por Falta de atividade física(SIgA)
  6. Morte das bactérias comensais
    • Má higiene
    • Acidez
    • Degradação do biofilme
28
Q

Cuidados profiláticos

A
  1. Boa higiene oral
  2. Mudança de decúbito
  3. Boa dieta
  4. Fisioterapia
29
Q

Etiologia da desnutrição

A

Alterações metabólicas, orgânicas ou psicossociais

  1. Anorexia multifatorial
  2. Mudanças sensoriais
  3. Em hospitais podem apresentar fatores que dificultam como necessidade de auxílio para alimentação
  4. 9D’s do emagrecimento
    1. Drogas
    2. Depressão
    3. Disfagia
    4. Dentição
    5. Demência
    6. Doenças
    7. Diarreia
    8. Disgeusia
    9. Disfunção.
30
Q

Consequências da desnutrição para o idoso

A

Atrofia generalizada

  1. O rim sofre atrofia
  2. perda de massa instetinal
  3. Aumento de PH intestinal
  4. Atrofia da musculatura
  5. Redução do sistema imune
31
Q

Avaliação nutricional

A
  1. Anamnese investigatória, com destaque para
    • sobre os hábitos alimentares
    • uso de alcool
    • drogas
    • medicamentos
  2. Exame físico completo com observação da pele, dos fâneros, estado de hidratação
  3. Ingestão dietética
  4. Estado nutricional
    • Avalia a ingestão dietética
    • Antropometria
    • Massa corporal
    • Distribuição da gordura
    • Provas bioquímicas
    • Provas fisiológicas
    • Avaliação funcional
  5. Miniavaliação Nutricional (MAN)
    • MAN= ou maior que 24 normal
    • MAN 23,5-17 risco de desnutrição
    • MAN <17 desnutrido
    • Medidas antropométricas
    • Questionário dietético
    • Avaliação subjetiva
32
Q

Marcadores laboratoriais para desnutrição

A
  1. Albumina sérica
  2. pré-albumina ligada à tiroxina
  3. transferrina
  4. colesterol
33
Q

Alterações dentárias pela desnutrição

A
  1. Evidência sugere que limitações nutricionais estão relacionadas com a perda de dentes
  2. Consumo descrescente de vitamina A, C, frutas, latícinios e fibras
  3. Consumo crescente de carboidratos
  4. Maior incidência de cáries
34
Q

IMC

A

Altera ponto de corte pra 22

  • <22–> desnutrido
  • 22-26,9–> normal
  • de 27 pra cima–> sobrepeso