Operação Financeiro Flashcards

1
Q

O que é o TAE

A
  • tem subjacente o regime de juros composto
  • é a taxa de renumeração dos capitais emprestados pelo banco
  • a base de cálculo é o dia, mas considerando o ano comercial, 360 dias
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2
Q

O que é o TAER

A
  • incluí no seu cálculo os custos do diretos do crédito + os custos dos produtos que o consumidor tem de subscrever para obter uma redução do spread
  • permitindo avaliar se vale ou não apena a proposta do banco
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3
Q

Oque é o TAEG

A

o mutuário deve averiguar:
- custos do financiamento
-comissões bancárias: cobram comissões ao mutuário no momento da celebração do contrato, incidindo o imposto de selo de 4%, nesse momento.

-imposto: Nas operações de crédito há que contar o imposto de selo. NEste caso pode ser:
1. imposto de selo sobre o crédito (motante financial)
2. Imposto de selo sobre os juros (sujeitos a 4% anual)
3. Imposto de selo sobre as comissões bancárias ( taxa anual de 4%)

-seguros: algumas instituições exigem ao mutuário a subscrição de seguros, o respetivo prémio é cobrado no momento da celebração do contrato (valor pedido do mutuário + prémio do seguro)

Variando de instituito para instituto…

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4
Q

O que é o regime juro simples

A

Em RJS (puro e dito simples):
- não existe distinção entre as diversas taxas, existe apenas uma taxa que pode ser nominal, periódica equivalente ou efetiva
- não existem juros de juros

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5
Q

O que é o regime de Juro composto

A

Em RJC
- prestar atenção á taxa anual ou periodica e as respetivas periodicidades
- na taxa anual nominal: calcular a taxa proporcional (taxa efetiva dessa capitalização)
- na taxa anual efetiva: pretendemos calcular uma capitalização

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6
Q

o que é a atualização

A
  • consiste no cálculo do valor atual do capital
  • é a redução sofrida por um certo espaço de tempo, é o preço a pagar por se dispor de um cpaital antes do vencimento.
  • atualizar um capital é portanto reportá-lo a um momento anterior
    =/
  • capitalizar um capital: reportar um valor a um momento posterior

A equivalência entre capitais pode ser obtida através da autalização ou da capitalização:
c: capital nominal
c’ : capital atual ou valor atualizado
s : capital acumulado ou valor capitalizado
d : desconto, ou seja é a parcela a obater para obter c’ (c’= C- D)
j : juro ou seja, parcela a adicionar a C para obter S, ou sej,a S= C+J

Em RJS para calcular o D:
1. Desconto comercial simples: ou por fora DE, desconto bancário de letras, poderão ser cobrados juros antecipados em regime de capitalização simples
2. Desconto racional simples: desconto por dentro Dd, á titulos de dívida pública de curto prazo~

Em RJC
1. Desconto comercial composto:
2. Desconto comercial composto: corresponde à operação inversa da capitalização

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7
Q

Atualização em RJS

A

O capital equivalente c’, a um outro capital c, n períodos antes do vencimento destre, à taxa de i, é genericamente, c’ = C-D

  1. abordagem comercial: a taxa i incide sobre concepções do capital nominal c:
    D= C x n x i ( DCS)
  2. abordagem racional dentro: a taxa i incide sobre o valor do capital anula de c’
    D= C’ x n x i (DRS)

DESCONTO COMERCIAL SIMPLES: C’cs= C (1-ni)

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8
Q

Definição de letra comercial

A

é título de crédito pelo qual uma pessoa (Sacador ou credeor) ordena a outra que lhe pague. A letra +e um título de crédito no qual consta o montante da dívida (valor nominal da letra =L ) e a respetiva data de vencimento.

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9
Q

Intervenientes e Operações com letra

A

Intervenientes numa letra:
- sacador: aquele que recebe pelo preenchimento da letra
-sacado/ aceitante: aquele que tem de pagar e aceitar a letra
- tomador: aquele a que deve ser pago
- avalista: um terceito que garante o pagamento da letra em substituição do sacado ou aceitante.

Operações com letras:
- saque: emissão da letra
- aceite: manifestação de concordância pelo sacado
- aval: garantia pessoal, por um terceiro
- endoso: transferÊncia do direito a receber para outrem
- reforma: substituição de uma letra por uma nova
- desconto: o portador da letra recebe da instituição bancária, antes da data de vencimento ou valor nominal.

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10
Q

Quais o valor de uma letra

A
  1. Valor nominal:valor inscrito na letra que corresponde ao valor da letra no seu vencimento Vn
  2. VAlor atual: é um valor financeiro, que corresponde ao valor atualizado do valor nominal Va= Vn- Df (juros regra geral em rjs)
  3. Valor liquido: na hipótese de a letra ser descontada, para além dos juros, o banco desconta outras despesas. O valor dai resultante constitui o valor disponibilizado ou liquido.
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11
Q

O que é comissão de cobrança

A

Trata-se da comissão de cobrança bancária, é o preço de um serviço prestado pelo banco, expresso através de uma percentagem. O valor da comissão de cobrança será o resultado da aplicação da respetiva taxa ao valor nominal da letra
CC= L x i Cc (Icc: é a percentagem calculada da comissão)

Imposto de selo: encargo fiscal imposto por lei
IS= Is (J + Cc)

Portes: trata-se de um rubrica residual, regra geral os bancos não cobram portes se a letra for domiciliaria
A= J+ Cc+ Is+ P

No regime racional simples: assume-se a taxa que incide sobre o próprio capital anual (Va) , ou seja, C’ = C-D

Drs= Dd= C’ * n x i

c’ * (1+ ni) = c J

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12
Q

Atualização em RJC

A
  1. Desconto racional composto (DRC)
    De forma generalizada, o drc é o que se utiliza na prática, consiste em efetuar a operação inversa da capitalização em RJC, ao qual resulta o (1+ i) elevado a n.
  • para atuzalizar um capital C, basta dividi-lo por (1+ i)* n ou multiplicá-lo por (1+ i)- n
  • a sua solução corresponde ao FARC
    FARC = (1+i ) * -n
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13
Q

Rendas em juro composto

A
  • Renda: renda o conjunto de capitais (chamados termos da renda) pagos ou recebidos, constantes ou não, com vencimentos a intervalos de tempo constantes
  • O intervalo de tempo que medeia entre dois termos consecutivos designa-se por período da renda. Porventura, se o período da renda for o ano tomará a designação de anuidades; se for o semestre, são semestralidades…

Os momentos relevantes na “vida” de uma renda são definidos como:
- Origem da renda: é o momento que fica situado um período antes do vencimento do 1º termo.

  • Momento de referência de uma renda: é o momento em que se considera que a renda se inicia. Podem acontecer três situações distintas:
    1. O momento de referência coincide com a origem à MR = origem.
    2. O momento de referência coincide com o vencimento do 1º termo da renda, ou seja, fica situado um período após a origem à MR = origem + 1.
    3. O momento de referência fica situado k períodos antes da origem à MR = origem – k).

MR = ORIGEM: na representação gráfica vamos identificar sempre o MR como sendo o momento 0 e assumir que a renda é composta por n termos constantes de t euros cada].

MR= ORIGEM +1
[Na representação gráfica vamos identificar sempre o MR como sendo o momento 0 e assumir que a renda é composta por n termos constantes de t euros cada].

MR= ORIGEM -K
[Na representação gráfica vamos identificar sempre o MR como sendo o momento 0 e assumir que a renda é composta por n termos constantes de t euros cada].

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14
Q

Valor acumulado da Renda

A
  • Representa a soma dos valores de todos os termos da renda capitalizados a uma taxa i, para o momento em que ocorre o último termo.
  • Apesar do último termo (neste caso) fazer parte do valor acumulado da renda, este não é objeto de qualquer capitalização.
  • Por outro lado, o penúltimo termo é capitalizado um período; o antepenúltimo termo é capitalizado dois períodos; e assim sucessivamente (por exemplo, renda postecipada).
  • Assim, o valor acumulado de uma renda com n termos, V1, V2, V3, …, Vn-1, Vn, pode representar-se graficamente do seguinte modo:

Face ao exposto, o valor acumulado de uma renda com n termos, V1, V2, V3, …, Vn-1, Vn, é dado pela seguinte:

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15
Q

Valor atual da renda

A
  • Valor Atual (ou na Origem) da Renda Corresponde à soma dos valores de todos os termos da renda atualizados a uma taxa i, para a origem.
  • O primeiro termo atualiza um período; o segundo é atualizado dois períodos; e assim sucessivamente (por exemplo, renda postecipada).
  • Assim, o valor atual de uma renda com n termos, V1, V2, V3, …, Vn-1, Vn, pode representar-se graficamente do seguinte modo:
    Face ao exposto, o valor atual de uma renda com n termos, V1, V2, V3, …, Vn-1, Vn, é dado pela seguinte:
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16
Q

Rendas temporárias de termos constantes

A
  • Rendas temporárias de termos constantes e postecipados Genericamente, vamos considerar uma renda composta por n termos constantes de v euros cada um, aos quais estão associados juros compostos à taxa i.
  • De facto, capitalizou-se todos os termos da renda para o momento n. Como são capitais únicas, essa capitalização é feita através da aplicação do fator de capitalização (1 + i)n. Facilmente se constata que, se os termos tenderem para o infinito, ou seja, quando são muitos, a resolução deste modo torna-se impraticável à Como fazer?
  1. Valor acumulado (reportado ao momento em que ocorre o vencimento do último termo), de uma renda temporária, imediata, postecipada e de n termos constantes, no valor de v euros cada, à taxa de juro i. Tendo em consideração que:
    R(n) -| = V x ((1+i) n - 1) : i
    Sn -|i = (1+ i )
    n -1 :i

Valor atual [reportado à origem, ou seja, reportado ao momento que fica situado um período antes do vencimento do primeiro termo],

R(0) -| = V.a *n -| i

17
Q

Rendas temporárias variáveis Progressão Aritmética

A

Rendas temporárias de termos variáveis em progressão aritmética
- Quando os termos de uma renda não apresentam um padrão de evolução, a única forma de calcular os seus valores acumulado e atual consiste em capitalizar e/ou atualizar todos os termos, um a u m, para o momento desejado, através dos fatores (1 + i)n e/ou (1 + i)-n.

  • Porém, se os termos variarem de acordo com um determinado padrão – por exemplo, em progressão aritmética ou geométrica – é possível calcular os seus valores acumulado e atual de forma mais rápida e cómoda.
  • Genericamente, os n termos de uma renda variando em progressão aritmética de razão r, sendo o primeiro deles no valor de v euros, podem ser traduzidos da seguinte forma:
  1. Valor acumulado [reportado ao momento em que ocorre o último termo], de uma renda temporária, inteira, imediata, POSTECIPADA, variando em progressão aritmética com o 1º termo = v e razão = r:
  2. Valor acumulado [reportado ao momento em que ocorre o último termo], de uma renda temporária, inteira, imediata, ANTECIPADA, variando em progressão aritmética:
18
Q

Rendas temporárias progressão geométrica

A
  • Quando os termos de uma renda não apresentam um padrão de evolução, a única forma de calcular os seus valores acumulado e atual consiste em capitalizar e/ou atualizar todos os termos, um a um, para o momento desejado, através dos fatores (1 + i)n e/ou (1 + i)-n.
  • Porém, se os termos variarem de acordo com um determinado padrão – por exemplo, em progressão aritmética ou geométrica – é possível calcular os seus valores acumulado e atual de forma mais rápida e cómoda.
  • Genericamente, os n termos de uma renda variando em progressão geométrica de razão r, podem ser traduzidos da seguinte forma:
  1. Valor acumulado [reportado ao momento em que ocorre o último termo], de uma renda temporária, inteira, imediata, postecipada, variando em progressão geométrica com o 1º termo = v e razão = r

R(n) corresponde ao valor acumulado da renda no período n.
v corresponde ao valor do termo/prestação de uma renda.
n corresponde ao número de termos.
i é a taxa de juro.
r é a razão/acréscimo (para r ≠ 1 + i).

19
Q

Renda perpétua

A
  • Uma renda é perpétua se o número dos seus termos é (ou pode ser) considerado ilimitado. Aparentemente, esta situação parece de pouca utilidade.
  • Na realidade, existem várias aplicações úteis que fundamentam a utilização teórica das rendas perpétuas. Casos como, por exemplo, alguns modelos de avaliação de empresas ligadas à atividade seguradora.
  • Deve notar-se que, relativamente às rendas perpétuas, apenas faz sentido falar do seu valor atual, nunca do seu valor acumulado.
  • Por outro lado, quando se diz que o número de termos é (ou pode ser) considerado ilimitado não significa, obrigatoriamente, que n tenha que ser (ou tender para) infinito à Apenas tem que ser suficientemente elevado.