Oncologia Flashcards
Nódulo Pulmonar Solitário.
Lesão assintomática no Rx com até 3 cm (6cm em referências mais modernas). Se maior que isso, chamamos de massa.
- Benigno: imagem 3/3m ou 6/6m por dois anos. Se nenhuma alteração, posso parar o seguimento.
- Maligno: biópsia (idealmente excisional) ou ressecção.
Características do Nódulo Pulmonar Solitário que falam a favor de malignidade.
- Tabagismo
- ≥ 35 anos
- > 2 cm (ou 0,8 cm)
- Crescimento em 2 anos
- Calcificações em padrão excêntrico e salpicado e forma irregular
Os dois últimos são os principais parâmetros.
Carcinomas broncogênicos periféricos.
- Adenocarcinoma
* Grandes células
Carcinomas broncogênicos centrais.
- Epidermoide
* Pequenas células (oat cell)
Adenocarcinoma broncogênico.
• É o câncer de pulmão mais comum (40%), sua incidência vem aumentando.
- Acomete paciente atípico: não fumante, jovem, mulheres
- Periférico: cursa mais com derrame pleural
Carcinoma epidermoide broncogênico.
- Segundo mais comum (40%)
- Acomete paciente típico: idoso, tabagista
- Central: cavitação
Carcinoma de grandes células.
- 10% dos casos
* Periférico
Carcinoma de pequenas células (oat cell)
- 20% dos casos
- Mais agressivo
- Central
Carcinoma bronquioloalveolar.
- Variante do Adenocarcinoma
- Bem diferenciado, melhor prognóstico
- TC: imagem em vidro fosco
Síndrome de Pancoast.
- Dor torácica
- Compressão do plexo braquial
- Síndrome de Horner (compressão do simpático cervical): ptose, miose, anidrose
Mais relacionado com o EPIDERMOIDE.
Síndrome da veia cava superior.
- Edema de face e pletora
- Turgência jugular
- Varizes em tórax e MMSS
Mais relacionada com o OAT CELL.
Diagnóstico do câncer de pulmão.
Histopatológico.
- Periférico: biópsia percutânea, toracotomia ou videotoracoscopia
- Central: broncoscopia, escarro
Rastreio do câncer de pulmão.
Não é consenso!! MS não preconiza.
Se realizado: TC anual sem contraste em tabagistas de 55 a 80 anos (74, segundo o Harrison).
Interromper o rastreio após 15 anos sem a doença ou presença de comorbidade grave, com baixa sobrevida.
Estadiamento do câncer de pulmão pequenas células
- Limitado: um hemotórax
* Extenso: bilateral
Estadiamento do câncer de pulmão não pequenas células.
T1: ≤ 3 cm, basicamente o nódulo pulmonar solitário se N0 M0.
• T1a: ≤ 1 cm
• T1b: ≤ 2 cm
• T1c: ≤ 3 cm
T2: 3 a 5 cm, não pode acometer a carina
• T2a: 3 a 4 cm
• T2b: 4 a 5 cm
T3: 5 a 7 cm, envolvimento de pleura ou pericárdio parietal, parede torácica vou nervo frênico, nódulo satélite ipsilateral.
T4: > 7 cm, acometimento de estrutura adjacente - coração, tranqueia, esôfago, etc; nódulo satélite ipsilateral em lobo diferente. Geralmente contraindica ressecção cirúrgica, a não ser que seja por nódulo satélite.
- N1: linfonodos hilares
- N2: linfonodos mediastinais
- N3: linfonodos contralaterais ou supraclaviculares
• M1: metástase a distância
Tratamento do câncer de pulmão não pequenas células.
- Ia: ressecção
- Ib ou II: ressecção + QT adjuvante
- IIIa: ressecção + QT ou QT + RT, dependendo do caso
- IIIb: QT + RT (irressecável)
- IV: QT paliativa
Tratamento do câncer de pulmão pequenas células.
- Limitado: QT + RT
* Extenso: QT paliativa
Tipos de câncer de tireoide bem diferenciados.
Papilífero e folicular.
Tipos de câncer de tireoide pouco diferenciados.
Medular e anaplásico.
Tipo de disseminação do carcinoma papilífero da tireoide.
Disseminação linfática.
Tipo de disseminação do carcinoma folicular da tireoide.
Disseminação hematogênica.
Câncer de tireoide mais comum.
O mais comum é o papilífero.
O medular é o segundo mais comum.
Fator de risco para carcinoma papilífero de tireoide.
História de irradiação.
Fator de risco para carcinoma folicular de tireoide.
Carência de iodo.
Diagnóstico do carcinoma papilífero de tireoide.
O diagnóstico é citológico, feito com PAAF.
Diagnóstico do carcinoma folicular de tireoide.
Com a PAAF, não é possível definir se trata-se de adenoma ou carcinoma folicular, apenas que é uma jeoplasia folicular. O diagnóstico, portanto, é histopatológico com análise da peça cirúrgica.
Tratamento de carcinoma papilífero de tireoide.
- Lesão < 1 cm: tireoidectomia parcial.
* Lesão ≥ 1 cm ou pacientes < 15 anos ou história de irradiação cervical: tireoidectomia total.
Tratamento de carcinoma folicular de tireoide.
- Lesão ≤ 2 cm: tireoidectomia parcial. Se o histopatológico indicar adenoma, o tratamento está feito. Se indicar carcinoma, está indicada nova cirurgia para totalizar a tireoidectomia.
- Lesão > 2 cm: tireoidectomia total
Seguimento dos carcinomas papilífero e folicular da tireoide.
- Supressão do TSH (levotiroxina)
- USG de 6/6 meses
- Se tireoglobulina > 1 a 2 ng/dL ou cintilografia positiva: ablação com iodo radioativo
Característica histopatológica do carcinoma papilífero de tireoide.
Presença de corpos psamomatosos.
Característica histopatológica do carcinoma folicular de tireoide.
Grande aumento de células foliculares.
Marcador do carcinoma medular de tireoide.
Calcitonina.
Origem do carcinoma medular de tireoide (CMT).
Originário das células C ou parafoliculares (produtoras de calcitonina).
Diagnóstico do carcinoma medular de tireoide.
PAAF.
Câncer de tireoide que possui apresentação familiar.
Carcinoma medular de tireoide (CMT), que em 20% dos casos tem associação com NEM 2A e 2B.
Indicação de tireoidectomia profilática.
Pacientes com história familiar positiva para NEM em parentes de primeiro grau devem realizar pesquisa do proto-oncogene RET. Se positivo, está indicada a tireoidectomia profilática.