Dor abdominal Flashcards
Abordagem da dor abdominal.
- Avaliar gravidade
- Alívio dos sintomas
- Excluir gravidez e doença pélvica
- Definir se clínico ou cirúrgico.
O que pensar em caso de: dor abdominal + encefalopatia?
Se história de exposição (especialmente ocupacional), pensar em intoxicação.
Se história familiar sugestiva ou presença de fatores precipitantes, pensar em quadro metabólico.
Porfiria intermitente aguda.
Adulto jovem com sintomas abdominais, de hiperatividade simpática, neurológicos e psiquiátricos.
Devida a deficiência de HMB-sintetase levando ao aumento retrógrado de PBG e ALA, que podem ser dosados na urina para diagnóstico.
Tratamento com soro glicosado hipertônico (10%), geralmente.
Porfiria cutânea tarda.
Devida à deficiência de urobilinogênio-descarboxilase.
Doença do vampiro: palidez e procura sangue (anemia), queima no sol (lesões cutâneas desencadeadas por exposição solar), dentes marcantes (as lesões cicatrizam e fibrosamz levando à retração da pele).
Saturnismo.
Intoxicação por chumbo.
Fatores que configuram exposição ao chumbo
Contato com mineradoras, baterias de automóveis e indústria automobilística em geral, tintas (Portinari), projéteis e destilados clandestinos.
Clínica do saturnismo.
Dor/distensão abdominal, anemia, diminuição da libido e disfunção erétil, distúrbios neurológicos e psiquiátricos, linha gengival de Burton (roxa).
Diagnóstico de saturnismo.
Dosagem do chumbo sérico.
Tratamento do saturnismo.
Interrupção da exposição e uso de agentes quelantes do chumbo: dimercaprol, DMSA, EDTA
Agente etiológico da febre tifoide.
Salmonella enterica sorotipo Typhi.
Fatores de risco para febre tifoide.
Falta de saneamento e higiene (pois a transmissão é fecal-oral); hipocloridria (pois a bactéria não morre no estômago).
Clínica da febre tifoide.
- febre + sinal de Faget + dor abdominal
- roséolas tifoídicas, torpor
- melhora. Às vezes cursa com hepatoesplenomegalia e, raramente, com complicações (hemorragia digestiva, que é a mais comum, e perfuração ileal, que é a mais grave)
- Menos de 5% evoluem para portador crônico (na vesícula). O risco é maior em mulheres adultas com doença biliar.
Complicação mais comum da febre tifoide.
Hemorragia digestiva.
Complicação mais grave da febre tifoide.
Perfuração ileal.
Diagnóstico da febre tifoide.
Por meio de cultura do sangue, das fezes ou da medula, que é a mais sensível e permanece positiva até 5-6 dias de uso de antibiótico.
Tratamento agudo da febre tifoide.
Cloranfenicol 14 a 21 dias é a droga de escolha segundo MS.
Cefalosporina de terceira geração por 10 a 14 dias ou
Ciprofloxacino por 7 a 10 dias.
Dexametasona em casos graves para evitar complicações.
Existe vacina!!!
Tratamento do portador crônico da febre tifoide.
Ciprofloxacino por 4 semanas. Se não resolver, colecistectomia.
Dor no abdome superior que irradia para o dorso, com vômitos importantes.
Pancreatite aguda.
Dor contínua > 6 horas no hipocôndrio direito, com irradiação escapular, após alimentação gordurosa.
Colecistite.
Dor abdominal súbita, difusa, grande intensidade, com defesa e rebote.
Perfuração.
Dor subesternal, em queimação, que melhora com alimentação ou antiácidos.
Úlcera duodenal.
Dor súbita, mesogástrica + massa pulsátil + hipotensão.
Rotura de aneurisma da aorta abdominal.
Dornperiumbilical que localiza na fossa ilíaca direita.
Apendicite aguda.
Dor abdominal no hipocôndrio direito, febre com calafrios e icterícia.
Colangite.
Dor abdominal difusa desproporcional ao exame físico + acidose metabólica + fibrilação atrial.
Isquemia mesentérica.
Dor periumbilical que localiza já fossa ilíaca esquerda.
Diverticulite.
Dor abdominal difusa + distensão + hiperperistaltismo.
Início da obstrução.
Sinal de Bloomberg.
Descompressão súbita dolorosa no ponto de McBurney (apendicite aguda).
Sinal de Rovsing.
Compressão em FIE e dor em FID ( apendicite aguda).