Dor lombar Flashcards

Osteoartrite, lombalgia idiopática, hérnia de disco, espondilite anquilosante, mieloma múltiplo, nefrolitíase.

1
Q

Nódulos de Heberden.

A

Apresentam-se nas interfalangeanas distais. Característicos da osteoartrite.

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2
Q

Nódulos de Bouchar.

A

Apresentam-se nas interfalangeanas proximais. Característicos da osteoartrite.

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3
Q

Dor crônica que melhora com o repouso; rigidez pós-repouso < 30 minutos; dor uniarticular no início, progressiva; sem manifestações sistêmicas.

A

Osteoartrite.

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4
Q

Clínica da osteoartrite.

A
  • Dor crônica que melhora com o repouso;
  • Rogidez pós-repouso < 30 minutos;
  • Dor uniarticular no início, progressiva;
  • Sem manifestações sistêmicas;
  • Exames normais (VHS normal, FR negativo);
  • Articulações mais acometidas: cervical e lombar, quadril, joelho, interfalangeanas.
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5
Q

Diagnóstico da osteoartrite.

A

Através da radiografia:
• presença de osteófitos
• redução do espaço articular
• esclerose subcondral.

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6
Q

Tratamento da osteoartrite.

A
  • Fisioterapia (reforço muscular)
  • Perda de peso
  • Sintomáticos (AINE).
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7
Q

O que é a lombociatalgia idiopática ou mecânica?

A

É um espasmo doloroso muscular.

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8
Q

Clínica da lombociatalgia idiopática.

A
  • Dor lombar;
  • Raramente irradia;
  • Pode ser súbita;
  • Dura em média 3 a 4 dias.
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9
Q

Diagnóstico da lombalgia idiopática.

A

O diagnóstico é clínico de exclusão.

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10
Q

Tratamento da lombociatalgia idiopática.

A

Repouso e sintomáticos.

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11
Q

Local mais comum da hérnia de disco.

A

L4 - L5; L5 - S1.

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12
Q

O que é a hérnia de disco?

A

Herniação do núcleo puposo pelo anel fibroso do disco intervertebral, mais comente na região póstero-lateral, justamente o local da raiz de nervo sensitivo.

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13
Q

Clínica da hérnia de disco.

A
  • Lombociatalgia
  • Diminuição da força, sensibilidade e reflexos
  • Sinal de Lasègue positivo (unilateral, podendo ser ipsi ou contralateral à dor).
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14
Q

Raiz envolvida no reflexo biceptal.

A

C5.

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15
Q

Raiz envolvida no reflexo supinador.

A

C6.

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16
Q

Raiz envolvida no reflexo triceptal.

A

C7.

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17
Q

Raiz envolvida no reflexo patelar.

A

L4.

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18
Q

Raiz envolvida no reflexo aquileu.

A

S1.

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19
Q

Raiz nervosa acometida em hérnia de disco lombar que não cursa com diminuição de nenhum reflexo tendinoso.

A

L5.

20
Q

Diagnóstico da hérnia de disco.

A

Através de RM.

21
Q

Tratamento da hérnia de disco.

A
  • Repouso
  • Analgésico / AINE
  • Corticoide
22
Q

Quando fazer o tratamento cirúrgico da hérnia de disco?

A
  • Refratário ao tratamento clínico;
  • Presença de fraqueza;
  • Síndrome da cauda equina (incontinência, anestesia em sela…)
23
Q

Clínica da espondilite anquilosante.

A
  • Lombalgia + rigidez matinal
  • Melhora com atividade física
  • Posição do esquiador (coluna em bambú na radiografia)
  • Uveíte anterior (manifestação extra-articular mais comum)
  • Sinovite / entesite de outras articulações (atenção para o calcâneo!)
24
Q

O que é a espondilite anquilosante?

A

É uma entesite ascendente da coluna vertebral que sempre começa como uma sacroileíte, acometendo principalmente homens jovens (média de 23 anos).

25
Q

Diagnóstico da espondilite anquilosante.

A
  • Clínica (> 3 meses) + Imagem (sacroileíte)

* HLA-B 27 positivo e FR / anti-CCP negativos.

26
Q

Tratamento da espondilite anquilosante.

A
  • Cessação do tabagismo
  • AINE
  • Anti-TNF alfa (ex: Infliximab)
27
Q

O que é o mieloma múltiplo?

A

Tumor de plasmócitos que produz excesso de imunoglobulinas.

28
Q

Como indentificar o excesso de imunoglobulinas (gamaglobulinas) do mieloma múltiplo?

A

Através da eletrofese de proteínas, que apresentará uma gamopatia monoclonal.

29
Q

Clínica do mieloma múltiplo.

A
  • Mais comum em homem, idoso, negro
  • Anemia: invasão da medula e doença crônica
  • Lesão óssea lítica: ativação de osteoclastos, logo, FA e cintilografia óssea normais
  • Hipercalcemia pela lesão óssea lítica
  • Insuficiência renal: cadeia leve lesa o túbulo (proteína de Bencd-Jones); ácido úrico; nefrocalcinose; amiloidose primária (macroglossia, ICC, síndrome nefrótica)

Outros:
• VHS aumentado
• Compressão medular
• Predisposição a infecções.

(mnemônico CARO)
Cálcio: Hipercalcemia
Anemia
Rim: insuficiência renal
Osso: lesão óssea lítica.
30
Q

Diagnóstico de mieloma múltiplo

A

• ≥ 10% de plasmócitos na MO ou plasmocitoma
+
• Pelo menos 1 CARO

31
Q

Mieloma indolente.

A

≥ 10% de plasmócitos na MO e presença de componente M, mas sem CARO.

32
Q

Mieloma não secretor.

A

≥ 10% de plasmócitos na MO e presença de CARO, mas sem componente M.

33
Q

Principal fator prognóstico no mieloma múltiplo.

A

Beta 2-microglobulina.

34
Q

Tratamento do mieloma múltiplo.

A
  • Quimiorradioterapia: lenalinomida, bortezomib e dexametasona
  • Transplante autólogo de medula óssea, se < 76 anos com boa resposta à quimioterapia.
35
Q

Tipos de cálculos na nefrolitíase.

A
  • Oxalato de cálcio: 70-80% –> hipercalciúria idiopática
  • Estruvita (fosfato amoníaco magnesiano): 10-20% –> ITU por produtores de urease (pH > 6)
  • Ácido úrico: 5-10% –> hiperuricosúria (pH < 5)
36
Q

Clínica da nefrolitíase.

A
  • Maioria assintomática
  • Hematúria (mais comum)
  • Cólica nefrética: dor em flanco com ou sem irradiação
37
Q

Diagnóstico da nefrolitíase.

A

TC de abdome sem contraste é o padrão-ouro.

* USG é mais disponível.

38
Q

Tratamento agudo da nefrolitíase.

A
  • Analgesia (AINE)
  • Alfa-bloqueador (tansulosina)
  • Evitar a desidratação
  • Avaliar intervenção urológica
39
Q

Quando está indicada intervenção urológica na nefrolitíase?

A
  • > 10 mm
  • Sintomas refratários
  • Recorrentes
  • Obstrução com IR
  • Coraliforme…
40
Q

Quando optar pela LECO (litotripsia extracorpórea)?

A

Em caso de cálculo proximal (rim, ureter proximal); < 2 cm: densidade < 1000 UH; < 10 cm de distância da pele.

41
Q

Quando optar pela nefrolitotomia percutânea?

A

Em caso de cálculo proximal (rim, ureter proximal) e > 2 cm ou densidade > 1000 UH; > 10 cm da pele, polo renal inferior, coraliforme.

42
Q

Quando optar pela ureteroscopia na nefrolitíase?

A

Em caso de cálculos localizados no ureter médio e distal

43
Q

Tratamento crônico da nefrolitíase por oxalato de cálcio.

A
  • Estimular a ingesta hídrica
  • Restrição de sódio e proteína
  • Tiazídico se refratário
  • NÃO restringir cálcio! –> aumenta a absorção intestinal de oxalato.
44
Q

Tratamento crônico nada nefrolitíase por estruvita.

A
  • Estimular a ingesta hídrica
  • Tratar a infecção
  • Ácido aceto-hidroxâmico (inibidor da urease)
45
Q

Tratamento crônico da nefrolitíase por ácido úrico.

A
  • Estimular a ingesta hídrica
  • Dieta com restrição de purinas
  • Citrato de potássio (alcalinizar a urina)
  • Alopurinol
46
Q

Quando consideramos a litíase urinária como complicada e qual a conduta?

A

A litíase é dita complicada quando se associa à pielonefrite ou insuficiência renal obstrutiva.

A conduta é a desconstrução imediata, através de catéter duplo J ureteral ou nefrostomia percutânea.