O Parto Flashcards
Pelvimetria:
~ Estreito Superior:
• Dever ser >= 10,5 cm pro bebê passar - Conjugata Obstétrica
• Se mede a Conjugata Diagonalis e a Conjugata Obstétrica é menos 1,5 cm da Diagonalis
~ Estreito Médio:
• Avaliamos Latero-Lateral, Espinhas Ciáticas não proeminentes indicam um diâmetro bi-isquisiático de mais de 10,5 cm
~ Estreito Inferior:
• Mede 9,5 cm, mas consegue alarga-se até 11 cm. Quando o diâmetro bituberoso é maior que um punho permite inferir que sua medida é maior do que 11 cm
• Medida do Ângulo subpúbico deve ser >= 90°
@@Para Memorizar: 10,5 / 10,5 / 11 / 90
Manobras para correção da Distocia de Ombro:
1- Manobra de MacRoberts:
• Flexão da perna da mulher, o que aumenta o diâmetro de saída da pelve. Geralmente, é a primeira manobra a ser realizada.
2- Manobra de Rubin 1:
• Pressão suprapúbica sobre o ombro anterior do feto, geralmente feita em conjunto com a MacRoberts.
3- Manobra de Jacquemier:
• Retirada do braço posterior fetal do canal de parto.
4- Manobra de Rubin 2:
• Empurrar o ombro anterior do feto em direção ao seu tórax.
5- Manobra de Woods:
• Empurrar o ombro posterior pela frente do feto, em direção à sínfise púbica.
6- Manobra de Woods Reverso:
• Fletindo o ombro posterior sobre o tórax.
7- Posição de Gaskin:
• Mudar a posição da paciente para quatro apoio.
Tipos de Incisão Uterinas na Cesariana:
1- Segmentar Transversal (de escolha - mais utilizada)
2- Corporal Longitudinal:
• Se prematuridade extrema, em que o segmento inferior não é completamente formado, presença de placenta prévia ou acretismo placentário ou miomatose no segmento inferior.
Colo Uterino Favorável para Trabalho de Parto (Índice de Bishop):
Índice de Bishop: vai de 0 a 13, levando em consideração Dilatação, Esvaecimento, Consistência, Posição e Altura da Apresentação, quanto maior o índice maior a maturação do colo, > 6 (preferência > 9) já é considerado favorável para indução do trabalho de parto (pode usar ocitocina).
• Se índice de bishop < 6, primeiro tem que realizar a maturação cervical para depois induzir as contrações.
• Métodos Mecânicos para preparação do colo: Lâminas, Cateter balão de Foley e o Deslocamento digital de membranas.
• Método Farmacológico: Prostaglandinas (E1 Misoprostol 25 mcg 6/6h e E2 Dinoprostone), Relaxina, Hialuronidase e o Óxido Nítrico.
• Contraindicação das Prostaglandinas: Cicatriz Uterina Prévia, Trabalho de Parto, Sangramento Vaginal, Asma, Hepatopatias e Coagulopatias.
Distorcias de Parto no Partograma:
~ Parto Taquitócito ou Precipitado:
• A dilatação cervical, a Descida do Feto pelo canal e o Parto ocorrem em intervalo menor que 4 horas.
[Distorcias de Dilatação] - Fase Ativa Prolongada ou Parada Secundária da Dilatação.
~ Fase Ativa Prolongada:
• Dilatação cervical < 1 cm/h
• OMS: Dilatação na fase ativa pode demorar até 10h nas multiparas e 12h nas primiparas.
~ Prada Secundária da Dilatação:
• Dilatação Cervical que não evolui em pelo menos 2 toques vaginais consecutivos, com intervalo de ao menos 2 horas entre eles, com dinâmica uterina adequada.
• Paciente com pelo menos 6 cm de dilatação com rotura de membranas que não progride após 4h
• Paciente com pelo menos 6 horas após administração de ocitocina com atividade uterina inadequada e nenhuma mudança cervical.
[Distórcia de Descida] - Partos que não Evoluem após Dilatação Cervical Total (Período Expulsivo) - Parada Secundária da Descida ou Período Expulsivo Prolongado.
~ Parada Secundária da Descida:
• Parada de Progressão da Apresentação fetal por mais de 2 horas, quando dilatação cervical total.
~ Período Pélvico Prolongado:
• Dilatação Cervical Total e Apresentação Fetal que desce de forma mais lenta
Fases do Trabalho de Parto, o que fazer e o que Não fazer:
1ª- Fase - Dilatação
• Fase Latente até 5 cm • Fase Ativa a partir de 5 cm de dilatação • Duração variável, com fase ativa em torno de 12h para primíparas • Controle Intermitente dos BCFs a cada 15-30 min • Toque Vaginal a cada 4 horas (avaliação dilatação cervical) • Opção de Alívio da Dor: Analgesia Epidural, Opioides e Medidas não farmacológicas. • Ingestão de Líquidos e Alimentos • Encorajar movimentos e posição vertical. **~ Não Recomendado:** • Usar o critério de evolução da dilatação 1 cm/h • Intervenção de rotina na fase Latente • Pelvimetria Clínica • Cardiotocografia de Rotina • Tricotomia e enemas • Embrocação vaginal de rotina com antisséptico • Amniotomia e ocitocina para prevenir o TP Prolongado • Antiespasmódicos e fluidos Endovenosos de rotina.
2ª- Período Expulsivo
• Duração variável, geralmente inferior a 2h em multípara e 3h em primípara • A posição do parto deve ser escolhida pela gestante • Controle intermitente dos BCFs a cada 5min • Recomenda-se massagem perineal, compressas quentes e proteção perineal com as mãos • Realizar puxos espontâneos **~ Não Recomendado:** • Uso rotineiro e liberal de episiotomia • Pressão manual do fundo uterino (manobra de Kristeller)
3°- Dequitação
• Ocitocina 10UI **IM** para todas as pacientes • Tração controlada do cordão • Retardar o clampeamento do cordão por pelo menos 1min **~ Não Recomendado:** • Massagem uterina contínua em paciente que recebeu ocitocina
** RECÉM-NASCIDO**
• Contato pele a pele na 1ª hora de vida • Estimular amamentação na 1ª hora de vida • Vitamina K 1mg **IM** após o nascimento • Banho adiado até 24h após o nascimento • Mãe e bebê não devem ser separados **~ Não Recomendado:** • Aspiração em boca e nariz do RN se líquido amniótico for claro e respiração espontânea
PUERPÉRIO
• Avaliação materna regular nas primeiras 24h
• Mãe e recém-nascido devem receber cuidados por pelo menos 24h após o nascimento
~ Não Recomendado:
• Antibiótico profilático para partos não complicados ou para episiotomia
Indicação de Amniotomia no Trabalho de Parto:
~ Não se preconiza esse procedimento de rotina em trabalhos de parto que estão evoluindo de forma eutócica.
~ Essa intervenção é reservada para casos em que o trabalho de parto não está evoluindo de maneira fisiológica e suspeita-se de distocia, pois aumenta o risco de prolapso de cordão e corioamnionite.
Quando inicia-se a Fase Ativa do Trabalho de Parto:
Quando houver pelo menos 3 contrações em 10 minutos e dilatação cervical a partir de 5 a 6 cm.
Antes desse período, a gestante está na fase latente do trabalho de parto e não deve permanecer internada.
Bossa Sanguinolenta e Cavalgamento dos Ossos, são achados em que situação:
Desproporção CefaloPélvica
Fórcipes e suas Indicações:
Para usar qualquer fórcipes
~ Colo uterino deve estar completamente dilatado
~ As membranas fetais precisam estar rotas ~ Não deve haver suspeita de desproporção cefalopélvica
~ O concepto deve estar vivo, com a cabeça insinuada e com a variedade de posição identificada.
1- Simpson-Braun
• É o mais utilizado de todos, É usado para as variedades oblíquas e pegas diretas (OP e OS), uma vez que não pode ser usado para rotação maior do que 45 graus.
2- Kielland
• Permite a correção do assinclitismo e o seu uso para rotação, por isso, pode ser usado em todas as variedades de posição, inclusive nas transversas.
3- Luikart
• Mesmas características do Kielland
4- Piper
• Utilizado nas apresentações pélvicas quando há cabeça derradeira.
Sobre a Apresentação Fetal Cefálica e seus graus de deflexão:
1- Cefálica fletida ou de vértice:
• Caracteriza-se pela flexão generalizada do feto em que o mento se aproxima do esterno. Ocorre em cerca de 95% das gestações a termo, e representa o melhor prognóstico para o parto vaginal.
2- Cefálica defletida de 1º grau ou bregmática
• Ocorre quando a cabeça fetal está apenas parcialmente fletida, permitindo que a fontanela anterior ou bregma seja palpável.
3- Cefálica defletida de 2º grau ou de fronte
• O mento está ainda mais afastado do esterno e é possível palpar a glabela ou raiz do nariz.
4- Cefálica defletida de 3º grau ou de face
• Ocorre quando o occipício aproxima-se do dorso devido à extensão do pescoço fetal. Nesse caso, é possível palpar o mento do feto.
Manobra de Leopold-Zweifel:
1° Tempo
~ Avaliação do Fundo Uterino
2° Tempo
~ Manobra de Budin (dorso fetal)
3° Tempo
~ Manobra de Leopold (mobilidade da cabeça fetal)
4° Tempo
~ Avaliação da escava
~ Definir a apresentação Fetal