Nutrição - Matéria 2º teste Flashcards

1
Q

FUNÇÕES DO INTESTINO

A

a. Absorção de nutrientes
b. Regulação da água
c. Monitorização imune
d. Produção de hormonas
e. Sistema nervoso entérico
f. Eliminação de produtos do metabolismo

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2
Q

MICROBIOTA INTESTINAL

A

500 espécies diferentes de bactérias para além de vírus, fungos, etc…

✓ O equilíbrio entre bactérias benéficas e patogénicas determina o estado de saúde local e
sistémica dos indivíduos

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3
Q

Cão vs gato

A

Mesocarnívoro (50-70% carne) – Cão

Hipercarnívoro ( >70% carne) – Gato

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4
Q

A mucosa intestinal é constantemente sujeita a estímulos decorrentes da presença de bactérias e de alimentos no lúmen → BARREIRAS DO INTESTINO:

A
  • BARREIRAS NÃO IMUNOLÓGICAS
  • BARREIRAS IMUNOLÓGICAS – TECIDO LINFOIDE ASSOCIADO AO INTESTINO
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5
Q

BARREIRAS NÃO IMUNOLÓGICAS

A

a. Microvilosidades + Junções intercelulares intactas
b. Peristaltismo + Muco o que dificulta a adesão e posterior invasão
c. pH baixo causado pelas secreções gástricas
d. Enzimas digestivas e moléculas bactericidas secretadas pelo estômago, pâncreas e células epiteliais que inibem a adesão e a multiplicação de agentes bacterianos

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6
Q

BARREIRAS IMUNOLÓGICAS – TECIDO LINFOIDE ASSOCIADO AO INTESTINO

A

a. Células residentes na lâmina própria
b. Linfócitos intraepiteliais entre as células epiteliais
c. Células presentes em tecidos linfáticos organizados como Placas de Peyer e LN mesentéricos

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7
Q

PROTEÍNA

A

Disponibilidade depende da ingestão e capacidade do TGI a processar e absorver

Pode ↓ por má digestão – má absorção

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8
Q

PROTEÍNA
FUNÇÕES:

A
  1. Enzimática
  2. Mensageira
  3. Transportadora
  4. Imunitária (anticorpos)
  5. Manutenção e crescimento da massa muscular
  6. Segundo reservatório potencial de energia – Aminoácidos podem ser convertidos em glucose pela neoglucogénese (em situações de jejum/má nutrição)
  7. Essencial para a síntese, renovação e reparação de tecidos (+ mucosa gastrointestinal)
    • → A causa carência pode causar atrofia da mucosa GI, dificultando ainda + a sua absorção
  8. Estimulam a secreção de gastrina e de hormonas pancreáticas e ↑ a pressão no cárdia
    • → Facilita o esvaziamento gástrico e o trânsito intestinal
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9
Q

PROTEÍNA
DIGESTIBILIDADE

A

É importante que a proteína apresente digestibilidade > 87%

A proteína não digerida e não absorvida pelo ID passa ao IG → Alterando a microbiota e formando-se metabolitos indesejáveis (amónia) e gás → Consequente inflamação entérica

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10
Q

VALOR BIOLÓGICO

A

% proteína absorvida, retida e utilizada pelo organismo

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11
Q

PROTEÍNA COMPLETA OU DE ELEVADO VALOR BIOLÓGICO

A

Contém todos os aminoácidos essenciais em quantidades e proporções ideais para atender às necessidades orgânicas

Provenientes de fonte animal (ovo, carne e peixe), caseína do leite ou isolados de soja

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12
Q

CLASSIFICAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS

A

O esqueleto de carbono dos aa pode ser usado para a produção de glucose ou CC

I. AA glucogénicos ou cetogénicos (isoleucina, tirosina, fenilalanina, triptofano)
II. AA puramente cetogénicos (leucina, lisina)
III. AA puramente glucogénicos (alanina, valina, serina, treonina, glicina, metionina, asparagina, glutamina, cisteína, cistina, ácido aspártico, ácido glutâmico, histidina, arginina)

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13
Q

TIPOS PROTEÍNA COMPLETA OU DE ELEVADO VALOR BIOLÓGICO

A

Glutamina
Glicina e Lisina
Arginina

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14
Q

Glutamina

A
  • Aa condicional (stress, anorexia prolongada, infeção, lesão e convalescença de uma cirurgia)
    • Usada nas soluções nutricionais parenterais, mas principalmente eficaz por via oral
  • Agente trófico da mucosa GI (principal alimento dos enterócitos; 40% necessidades energéticas)
  • Estimula a imunidade (alimento dos leucócitos)
  • Estimula a síntese proteica
  • Estimula a gliconeogénese
  • Evita atrofia das vilosidades intestinais (protegendo a função absortiva)
  • ↓suscetibilidade para apoptose de leucócitos e enterócitos
  • Estimula a proliferação celular (síntese nucleótidos)
  • Antioxidante
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15
Q

Glicina e Lisina

A
  • Utilizadas para a síntese proteica e outros processos metabólicos
  • Têm efeitos protetores na mucosa intestinal
  • A Glicina está envolvida na síntese de glutationa com propriedades citoprotetoras:
    • Osmoproteção
    • Quelante de radicais livres de oxigénio
    • Sinalização extracelular
    • Modificação de moléculas biologicamente ativa
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16
Q

Arginina

A

Arginina está envolvida na promoção da função imune (dose dependente):
- Precursor do óxido nítrico, poliaminas e creatinina
- Estimula a síntese de fluído intestinal, a inibição da NO sintetase (que diminui a secreção intestinal e promove isquemia intestinal)
- Estímula a função de barreira intestinal e o desenvolvimento vascular
- Protege da enterite causada por radiação, acelera a regeneração e previne a translocação bacteriana

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17
Q

GORDURA
FUNÇÕES

A
  1. Energia
  2. Blocos de construção para as células (lipoproteínas e colesterol)
  3. Palatibilidade
    • A digestibilidade dos lípidos nas dietas convencionais é de cerca de 85% e nas dietas premium cerca de 95%
      • As dietas GI têm entre 4-15% Gordura Mseca
      • A gordura atrasa o trânsito gástrico no cão, mas não no gato
    • Diminui tónus do EGE inferior com risco esofagite de refluxo e vómito
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18
Q

GORDURA
DIGESTÃO

A

A má absorção das gorduras compromete a absorção de vitaminas lipossolúveis, minerais e sais biliares
- Emulsificação – Sais biliares (↑ área para atuação das enzimas)
- Desdobramento dos TGs em AG e monoglicéridos – Lipase pancreática
- Micelização prévia à absorção
- Formação de TGS cobertos com lipoproteína para formar quilomicrons que entram nos quilíferos – Isto ocorre nos enterócitos

Gordura e AB indigeridos atingem o íleo ou o cólon → Fermentação bacteriana com hidroxilação dos AG e desconjugação dos ácidos biliares → Toxicidade colónica →
↑ permeabilidade, motilidade e diarreia secretora

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19
Q

ÁCIDOS GORDOS

A

ÁCIDOS GORDOS DE CADEIA LONGA
ÁCIDOS GORDOS DE CADEIA MÉDIA E CURTA
ÁCIDOS GORDOS SATURADOS
ÁCIDOS GORDOS INSATURADOS

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20
Q

ÁCIDOS GORDOS DE CADEIA LONGA

A

Os LCFAs são o tipo preponderante na alimentação do cão, pois fornecem os ácidos gordos essenciais

São absorvidos pelos quilíferos antes de entrar no sangue através do ducto torácico

polinsaturados com mais de 12 carbonos

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21
Q

ÁCIDOS GORDOS DE CADEIA MÉDIA E CURTA

A

São pouco palatáveis e cetogénicos (não devem usar-se em animais com cetose ou acidose)

São absorvidos diretamente na veia porta, o que é útil na situação de linfangiectasia

Média - de 6 a 12 carbonos
Curta - menos de 6 carbonos

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22
Q

ÁCIDOS GORDOS SATURADOS

A

Não contêm duplas ligações na cadeia de carbono e são saturados com moléculas de hidrogénio (gordura animal)

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23
Q

ÁCIDOS GORDOS INSATURADOS

A

Contêm duplas ligações, uma (mono) ou mais (polinsaturados - PUFAs), na cadeia de carbono

Ex: Conta-se a partir do metilcarbono terminal , designado por n / ómega e se a primeira dupla ligação ocorre na carbono 3 é um ómega 3; se na 6 um ómega seis e na 9 um ómega 9

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24
Q

Relação ótima ω−6/ ω−3

A

5:1 ou 10: 1

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25
Q

Ácidos ω−6 insaturados

A

(linoleico essencial no cão e gato) → Precursores do ácido araquidónico (precursor pela via da cicloxigenase das prostaglandinas – importantes na reprodução e saúde pele e pelo) e tromboxanos (pro-inflamatórios)

Ácido araquidónico só é necessário no gato (cão sintetiza-o) a partir do linoleico)

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26
Q

Ácidos ω−3

A

(linolénico) → Transformados pela via da lipoxigenase em leucotrienos, lipoxinas, ácidos hidroperoxieicosatetraenóicos e hidroxieicosatetraenoicos (com pouca ou nenhuma atividade inflamatória)

  • Podem reduzir a pressão sanguínea, reduzir a agregação plaquetária, e assim, reduzir a formação de trombos sanguíneos e a ocorrência de arritmias cardíacas
  • ↑ ω−3: Efeito anti-inflamatório, mas podem ocorrer lesões hemorrágicas
  • ↑ ω−6 :Surgem lesões pro-trombóticas e pro-inflamatórias
    • Essenciais para cão e gato (encontra-se em óleos vegetais como linho, soja, colza, etc)
  • O ácido eicosapentaenóico sintetizado a partir do linolénico (óleos de peixe e algas) é sintetizado por ambos, mas o docosahexaenóico (retina e maturação do cérebro) com a mesma fonte é essencial condicional em ambos os animais (suplementar fêmeas grávidas e recém-nascidos)
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27
Q

CARBOHIDRATOS

A

Variam em digestibilidade, índice glicémico e carga glicémica

  • O cão e o gato não necessitam de carbohidratos na sua alimentação
  • O gato tem menor capacidade de digerir e metabolizar os CH
  • O milho apresenta risco de desenvolvimento de hipersensibilidade
  • Devem ser facilmente digeríveis (milho, arroz, trigo e cevada são mais digeríveis e menos a batata e a tapioca) importando menos a quantidade
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28
Q

CARBOHIDRATOS
Importância

A
  • Visam fornecer energia, reduzindo o teor de gordura e proteína (tornando as dietas mais baratas)
  • Importante em animais com doença hepática e pancreática
  • Índices glicémico e carga glicémica não são importantes para cães com doença GI, mas sim para gatos ou para animais com cancro e com doença pancreática ou hepática
  • Má-absorção causa → Diarreia osmótica, flatulência, perda de água e eletrólitos, fermentação bacteriana com produção de ácidos gordos hidroxilados tóxicos e SIBO
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29
Q

COBALAMINA (Vit. B12)

A
  • Surge em vegetais fermentados / partes dos animais que aportam a sua microbiota intestinal
  • Absorvida no intestino delgado distal
  • Uma redução na [ ] de Cobalamina pode significar → Doença intestinal distal e Insuficiência Pancreática Exócrina (++ gatos onde o (fator intrínseco é sintetizado apenas no pâncreas)
  • Consumida pelas bactérias quando ocorre sobrecrescimento bacteriano
  • Na inflamação difusa ocorre a diminuição da [ ] de ambos Cobalamina e Ácido fólico
  • A cobalamina é um cofator em numerosas reações energéticas, crescimento celular, mecanismos reparadores, assim como no metabolismo hepático da glutationa (antioxidante)
  • A [ ] de cobalamina deve ser sempre medida em cães com doença GI crónica (diarreia persistente), sobretudo nas respostas subotimizadas ao tratamento e em todos os gatos com anorexia e doença GI
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30
Q

ÁCIDO FÓLICO (Vit. B9)

A
  • Nas rações de cães e gatos provém geralmente do fígado, subprodutos de origem animal / óleo de soja sob a forma de folilpoliglutamato
  • Os cães absorvem-no facilmente no intestino delgado proximal enquanto os gatos apenas absorvem a forma livre de folilmonoglutamato após o primeiro sofrer desconjugação
  • Uma redução da [ ] de ácido fólico pode significar doença intestinal proximal
  • Sintetizado pelas bactérias quando ocorre sobrecrescimento bacteriano
  • Pode causar alteração na síntese de ADN e ARN e alterar a multiplicação celular (suplemento indicado na gravidez para desenvolvimento SNC)
  • O tratamento consiste na administração durante 1 mês de 200 μg de ácido fólico por dia
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31
Q

FIBRA

A
  • Carbohidratos complexos (ligações β enquanto no amido as ligações são α) de origem vegetal
    • Indigeríveis pelas enzimas digestivas endógenas dos animais, passando pelo estômago e intestino delgado intactas
  • Têm valor nutricional pela sua importância na manutenção da integridade do TGI
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32
Q

FIBRA
Exemplos

A
  • Β-glicanos de ligação mista
  • Celulose e hemicelulose
  • Gomas
  • Lenhinas
  • Mucilagens
  • Pectinas
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33
Q

FIBRA
CLASSIFICAÇÃO

A
  • Taxa de fermentação por bactérias intestinais
  • Solubilidade em água
  • Digestíveis ou não digestíveis
  • Capacidade de se ligarem à água
  • Viscosidade
  • Volume fecal
  • Capacidade de troca de catiões
  • Capacidade de adsorverem sais biliares
  • Valor de combustível para microrganismos
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34
Q

FIBRA SOLÚVEL (FERMENTÁVEL) (polpa de beterraba)
TEMPO DE TRÂNSITO

A

Sem efeito no cólon
Atrasa trânsito no ID
➔ Lactulose – Laxante osmótico

35
Q

FIBRA SOLÚVEL (FERMENTÁVEL) (polpa de beterraba)
VOLUME FECAL

A

Diminui
Fezes pequenas e moles

36
Q

FIBRA SOLÚVEL (FERMENTÁVEL) (polpa de beterraba)
BACTÉRIA/FERMENTAÇÃO

A
  • Nas de fermentação elevada (pectina, goma, guar) é metabolizada pelas bactérias com produção de AGCC (AG de cadeira curta), mas também CO2, metano e hidrogénio (perigo de flatulência, diarreia e cólica)
  • Não ocorre nas de não fermentação moderada (polpa de beterraba, farelo de arroz, goma arábica e goma xantana)
37
Q

FIBRA SOLÚVEL (FERMENTÁVEL) (polpa de beterraba)
LIGAÇÃO À ÁGUA

A

Alta ligação à água, forma geis finos
Aumenta água fecal
Fezes são húmidas e pequenas

38
Q

FIBRA INSOLÚVEL (NÃO FERMENTÁVEL) (celulose, metilcelulose)
TEMPO DE TRÂNSITO

A

Normaliza trânsito no cólon
Incrementa a segmentação (mistura) e aumentando a propulsão, parece aumentar a velocidade de trânsito no intestino delgado

39
Q

FIBRA INSOLÚVEL (NÃO FERMENTÁVEL) (celulose, metilcelulose)
VOLUME FECAL

A

Aumenta
Fezes grandes e secas
Não adsorvem água

40
Q

FIBRA INSOLÚVEL (NÃO FERMENTÁVEL) (celulose, metilcelulose)
BACTÉRIA/FERMENTAÇÃO

A
  • Fermentação colónica, mas em menor extensão — menos produção de AGCC
  • Alteração mínima na microbiota fecal
41
Q

FIBRA INSOLÚVEL (NÃO FERMENTÁVEL) (celulose, metilcelulose)
LIGAÇÃO À ÁGUA

A

Eficiente absorção de água
Fezes podem secar se não são expelidas rapidamente ou o animal está desidratado

42
Q

FIBRA IDEAL

A
  • Porção de fibra moderadamente fermentável:
    • Produção AGGC
    • Não ocorre flatulência e diarreia
  • Porção de fibra não fermentável:
    • Aumenta volume fecal
    • Incrementa peristaltismo
43
Q

FIBRAS INSOLÚVEIS (POUCO / NÃO FERMENTÁVEIS)

A

✓ Celulose e hemicelulose
- Fibras do centeio e do trigo
- As lenhinas nas cascas de frutas oleaginosas e leguminosas como a linha e a soja
- A inulina é encontrada principalmente na raiz da chicória, alho, cebola, espargos e alcachofra
- Não tem efeito no esvaziamento gástrico e na absorção dos nutrientes

44
Q

FIBRAS INSOLÚVEIS (POUCO / NÃO FERMENTÁVEIS)
FUNÇÃO

A
  1. Normalizar a motilidade (colón irritável)
  2. Adsorvente de agentes bacterianos (colite bacteriana ou por toxinas)
  3. Animais suscetíveis à constipação
    - Não usar em gatos desidratados / com ↓ da função colónica (obstipação/megacólon)
45
Q

PREBIÓTICOS

A

✓ Fibras fermentáveis/solúveis resistentes à degradação pelo ácido gástrico, enzimas e pela hidrólise (Lactosucrose, lactulose e Inulina) – São alimento para as bactérias benéficas

As bactérias do IG devem ser capazes de os digerir produzindo SCFAs ou AGCC (acetato, propionato e butirato) que asseguram 5% das necessidades energéticas do organismo (nos ruminantes 75%)

46
Q

PREBIÓTICOS
FUNÇÃO

A
  1. Estimular o crescimento e a atividade das bactérias benéficas (↑ a saúde do hospedeiro)
  2. Otimizam as características fecais e reduzem o odor → Pois reduzem a concentração fecal de amónia, indois e fenois, toxinas
47
Q

FRUTOLIGOSSACÁRIDOS (FOS) E GALATOOLIGOSSACÁRIDOS (GOS)

A

Estão presentes em alimentos como o alho, tomate, banana, cevada, aveia, trigo, raiz de beterraba, soja, chicória e mel

48
Q

FRUTOLIGOSSACÁRIDOS (FOS) E GALATOOLIGOSSACÁRIDOS (GOS)
FUNÇÃO

A
  1. Normaliza o trânsito digestivo
  2. ↑ volume e a consistência normal das fezes (prevenindo assim a diarreia e a constipação intestinal)
  3. Colaboram para que somente sejam absorvidas pelo intestino as substâncias necessárias, eliminando o excesso de glicose, colesterol e triglicéridos totais no sangue
  4. Aumentam a conversão alimentar e o ganho de peso
    • Em grande quantidade são agentes laxantes (colite irritativa) / produzem fecalomas (megacólon)
  5. Originam, por fermentação bacteriana no cólon, AGCC/AGV→ ↓ pH intestinal (limitando o crescimento das bactérias patogénicas)
    • Animais com SIBO respondem positivamente à adição de FOS
    • Impedem pelo princípio da exclusão competitiva pelo alimento o crescimento de bactérias potencialmente patogénicas (ex. Clostridium perfringens; Salmonella spp., Eubacterium, Bacteroides e Escherichia coli) que produzem carcinogéneos, toxinas e substâncias putrefativas
  6. Estimulam seletivamente o crescimento e a atividade metabólica de um número limitado de bactérias benéficas residentes no cólon (ex. Lactobacillus spp. e Bifidobacterium spp) → Criando uma microbiota mais saudável e promovendo a saúde do hospedeiro (estimulam a função imune, facilitam digestão/absorção e a síntese de vitamina K)
  7. Atrasam o esvaziamento gástrico, estimulam a motilidade ileal e colónica
  8. Contribuem para a manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico
  9. Estimulam a proliferação de colonócitos (renovação e reparação) por estímulo da vascularização da mucosa e devido aos AGV que lhe servem de alimento preferencial (70% das suas necessidades energéticas)
49
Q

EFEITO DOS ÁCIDOS GORDOS VOLÁTEIS NO INTESTINO

A

Embora a produção de AGCC no IG de cães e gatos forneça muito pouca energia, ele tem vários efeitos benéficos que incluem:
1. UMA FONTE DE ENERGIA PARA ENTERÓCITOS E COLONÓCITOS
- Os colonócitos obtêm > 70% da sua energia a partir dos AGCC luminais, o que ajuda a manter a saúde e a função dessas células o Importantes para a renovação e reparação celular (As células epiteliais do TGI renovam-se rapidamente e devem ser substituídas em média uma vez a cada três dias. Ao fornecer energia para as células intestinais, os AGCC facilitam a substituição das células que foram descartadas durante o processo normal de renovação celular)
2. MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO HIDRO-ELECTROLÍTICO INTESTINAL
- Facilitam a absorção de sódio, cloreto e água no cólon
3. MANUTENÇÃO DA MOTILIDADE INTESTINAL
- A motilidade intestinal normal parece ser influenciada pela presença de AGCC
4. MELHORIA E PREVENÇÃO DO SUPERCRESCIMENTO BACTERIANO PATOGÉNICO
- Bactérias nocivas podem produzir 1) toxinas, 2) carcinogénicos, e 3) substâncias putrefativas
- Bactérias benéficas 1) inibem a presença de bactérias nocivas, 2) estimulam a função imunológica, 3) ajudam na digestão e (ou) absorção de alimentos, e 4) sintetizam vitaminas
- A manutenção de populações bacterianas indígenas benéficas é importante para a prevenção do supercrescimento bacteriano patogénico no intestino; Populações bacterianas indígenas no TGI de cão ou gato fermentam certas fontes de fibra que resultam na produção de AGCC que inibe o crescimento de bactérias patogénicas
5. MANUTENÇÃO DA MORFOLOGIA COLÓNICA ÓTIMA
- Cães alimentados com uma fonte fermentável de fibra apresentam aumento do peso do cólon, aumento da área superficial da mucosa e hipertrofia da mucosa
- Estes efeitos no cólon também ajudam na recuperação após cirurgia intestinal
6. MELHORIA DA INFLAMAÇÃO INTESTINAL
- Dietas contendo fibra não fermentável (celulose) como única fonte de fibra alimentar fornecida aos cães resultou em uma maior incidência de mucodistensão e criptite, quando comparadas com dietas similares que continham uma fonte de fibra fermentável

50
Q

MANANOLIGOSACÁRIDOS (MOS)

A

Os MOS são oligossacáridos provenientes das paredes de leveduras, que não são hidrolisados pelas enzimas digestivas do intestino delgado, sendo moderadamente fermentados no cólon por Lactobacillus spp. e Bifidobacterium spp

Impedem a adesão e consequente multiplicação de bactérias na parede intestinal, pois estas em vez de aderirem às manoses da parede intestinal aderem às manoses dos MOS e são expulsas pelas fezes conjuntamente com estas

Contribuem para a prevenção das doenças infeciosas gastrointestinais que evoluem com diarreia

51
Q

PROBIÓTICOS
CARATERÍSTICAS

A
  1. Devem ser resistentes ao processamento industrial e ao armazenamento (sem ar e com baixa humidade)
  2. Devem sobreviver e ser encontrados vivos nas fezes (resistir à digestão do ácido clorídrico, enzimas biliares e pancreáticas)
  3. Capacidade de adesão ao muco e às superfícies epiteliais (enterócitos) ocupando locus, multiplicando-se e colonizando em grande número
  4. Devem impedir colonização de agentes patogénicos → Ocupa os seus nichos + Produzem bacteriocinas + Imunorregulação do hospedeiro + Inibição da produção de toxinas bacterianas
  5. Fermentam prebióticos produzindo AGCC e melhoram as características das fezes
  6. Não patogénicos e não tóxicos
  7. Não resistentes aos antibióticos
  8. Não capazes de absorção por via sanguínea
52
Q

NÃO USAR PROBIÓTICOS

A
  • Cães e gatos < 3-4 semanas de idade
  • Debilitados/Imunossuprimidos
  • Com diarreia hemorrágica (ex. fase aguda de Parvovirose ou Panleucopenia, pelo risco de translocação bacteriana)
  • Na pancreatite necrosante – ↑ a mortalidade
53
Q

PROBIÓTICOS
FUNÇÃO

A

A. MODULAÇÃO DA MICROBIOTA INTESTINAL
B. MODIFICAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE
C. EFEITOS NA BARREIRA EPITELIAL
D. OUTROS EFEITOS

54
Q

PROBIÓTICOS
FUNÇÃO: MODULAÇÃO DA MICROBIOTA INTESTINAL

A
  • ↓ população de Clostrídeos:
  • Competem pelo alimento
  • Competem pelos sítios de adesão às superfícies epiteliais
  • Diminuem o pH luminal entérico
  • Secretam substâncias antibacterianas bactericidas (bacteriocinas), ácidos orgânicos e peróxido protetores e inibem a produção e a ação de toxinas bacterianas
55
Q

PROBIÓTICOS
FUNÇÃO: MODIFICAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE

A

ao nível sistémico e da mucosa intestinal (varia com espécie utilizada e com o animal onde é utilizada):
- Fortalecem o sistema imunológico através de maior produção de células protetoras (macrófagos) e fortalecem as respostas reguladoras dos Linfócitos T
- Incremento produção de anticorpos como IgA (fecal e sérico) (participando, portanto na redução do risco de cancro e de doenças infeciosas)

56
Q

PROBIÓTICOS
FUNÇÃO: EFEITOS NA BARREIRA EPITELIAL

A

Mantém a integridade, auxiliam na reparação e aumentam produção de muco

57
Q

PROBIÓTICOS
FUNÇÃO: OUTROS EFEITOS

A
  • ↑ o valor nutritivo e terapêutico dos alimentos, pois ocorre um ↑ dos níveis de vitaminas do complexo B e de aminoácidos
  • ↑ a absorção e a fixação de minerais (cálcio e ferro)
58
Q

SIMBIÓTICO

A

✓ Mistura de Prebiótico e Probiótico que exerce efeito benéfico no hospedeiro

Contém uma mistura patenteada de 3 bactérias benéficas para o metabolismo intestinal de toxinas urémicas (Enterococcus thermophilus, Lactobacilus acidophilus, e Bifidobacterium longum) + Um prebiótico – Casca de Psyllium

Beneficia animais com IR

59
Q

ALIMENTAÇÃO IDEAL

A
  1. Digestibilidade (Proteínas e glícidos 70-85% MS)
  2. Teor moderadamente baixo em gordura (15% MS cães e 6-15% MS gatos) para não reduzir palatibilidade
  3. Isenta de lactose e de glúten (nos animais com hipersensibilidade)
  4. Baixo teor em fibras insolúveis
  5. Pode adicionar ácidos gordos Ω3, FOS
60
Q

ALIMENTAÇÃO ADEQUADA

A

✓ Prevenção da má-nutrição (fornecimento de nutrientes)
✓ Reparação de lesões epiteliais intestinais
✓ Reposição das populações bacterianas comensais
✓ Promoção da motilidade gastrointestinal
✓ Manutenção da função imune (imunotolerância para comensais e nutrientes e proteção contra agentes patogénicos)

61
Q

CARACTERÍSTICAS DO ALIMENTO

A

Considerar na manutenção da função do TGI e na melhoria dos sinais clínicos em caso de doença GI
a. Quantidade
b. Forma
c. Frequência de fornecimento
d. Composição do alimento

62
Q

TIPOS DE DIETAS:

A
  1. DE ELEVADA DIGESTIBILIDADE
  2. RICA EM FIBRAS
  3. COM RESTRIÇÃO DE GORDURA
  4. HIPOALERGÉNICA
  5. SEM GLÚTEN
  6. SEM LACTOSE
63
Q

DIETA DE ELEVADA DIGESTIBILIDADE

A

A digestibilidade depende de: Ingredientes,
Processamento,
Tamanho do alimento,
Função GI

64
Q

DIETA HIPOALERGÉNICA

A

Perfil nutricional → Dieta com antigenicidade limitada/controlada:
1. Evitar proteínas em excesso
2. Número limitado de diferentes fontes de proteína
3. Privilegiar as fontes novas de proteína
4. Proteínas de elevada digestibilidade
5. Sem aditivos
6. Livre de aminas vasoativas

65
Q

DIETA COM PROTEÍNAS HIDROLISADAS
VANTAGENS

A

✓ Verdadeira dieta hipoalergénica
✓ Não suscita a resposta de desgranulação mediada pelas IgE (menos histamina, citocinas, leucotrienos, quimases, triptases, TNF-α, etc…)
✓ A fonte torna-se menos importante

66
Q

DIETA COM PROTEÍNAS HIDROLISADAS DESVANTAGENS

A

× Cara
× Tecnologicamente difícil de produzir
× Sabor amargo

67
Q

DIETA SEM GLÚTEN

A
  • Arroz não tem glúten, facilmente digerível e não suscita hipersensibilidade
  • Batata, milho e tapioca também não têm glúten
68
Q

DIETA SEM LACTOSE

A

Adultos podem ser intolerantes, pois os níveis de lactase diminuem na bordadura em escova

A lactose causa diarreia osmótica e SIBO

69
Q

DIETA IDEAL PARA ANIMAIS COM DOENÇA GI

A

TER EM CONTA:
✓ A doença GI ESPECÍFICA (quando determinada)
✓ A ÁREA afetada do sistema GI
✓ HISTÓRIA dietética
✓ COMORBILIDADES que possam influenciar a escolha (doença renal)
✓ TIPO, QUANTIDADE e DIGESTIBILIDADE dos nutrientes (proteína, CHO, gordura e fibra)

70
Q

DIETA EM CASO DE VÓMITO E DI ARREIA

A
  • Alimento dietético de elevada digestibilidade
  • O alimento deve permanecer o mínimo tempo no estômago para não distender as paredes inflamadas
  • Incrementa a mistura e digestão dos alimentos
  • Reduz secreção ácida, náusea e refluxo gastroesofágico
  • Alimento húmido/líquido com baixo teor em gordura (lata ou saqueta) ou arroz cozido com carne frango, queijo fresco ou requeijão
71
Q

REAÇÕES ADVERSAS AO ALIMENTO

A

A. ALERGIA / HIPERSENSIBILIDADE → Reação adversa que pressupõe exposição prévia à substância e que ocorre numa % baixa da população exposta
B. IDIOSSINCRASIA → Resposta anómala/não usual a um fármaco, determinada geneticamente ex: aspirina causar grave hemorragia gástrica

72
Q

DIETA DE ELIMINAÇÃO

A
  • Deve ser nutricionalmente adequada para o animal em causa no estadio atual
  • Durante a vigência não deve consumir nada mais
  • Evite aditivos e aminas vasoativas (conservantes, corantes, espessantes, aromatizantes, estabilizadores, emulsificantes)
  • Número reduzido de novas fontes proteicas de elevada digestibilidade
73
Q

DIETA HÍDRICA

A
  • O Jejum (NPO) por 24/48 h com correção dos desequilíbrios hidroeletrolíticos permite facilitar a recuperação e diminui contrações gástricas e peristálticas
  • No caso de vómito permite atuação antieméticos
74
Q

MÁ NUTRIÇÃO

A
  1. Causa uma DA CAPACIDADE DE DIGESTÃO (subnutrição)
  2. ÍLEO PARALÍTICO
  3. LESÃO da mucosa intestinal (atrasa a renovação celular com atrofia das vilosidades e translocação bacteriana)
  4. ESTADO CATABÓLICO (deficiência em calorias ou proteínas) com diminuição da massa muscular, força e vigor
  5. DISFUNÇÃO IMUNITÁRIA e aumenta suscetibilidade para a infeção
  6. Diminuição da DISPONIBILIDADE DE ANTIOXIDANTES
  7. Perda de massa CORPORAL MAGRA
  8. Diminuição GLUTAMINA (fonte principal de energia, renovação celular e função imune)
75
Q

CANDIDATADOS PARA SUPORTE NUTRICIONAL

A
  • Má condição corporal
  • Não comem há 3 dias/+
  • Perda de peso súbita de 5-10%
76
Q

MANEIO NUTRICONAL

A
  • Calcular as necessidades de energia em repouso (NER)=70 (PV Kg)0,75
  • Volume diário a fornecer = RER/densidade energética (inicialmente fornecer ¼ ou ½ da energia diária e ir aumentando)
  • Pese diariamente e ajuste a ingestão para manter / ganhar peso
  • Dar medicamentos antes do alimento
  • Dar comida durante 10-15 minutos
    • A salivação e o desconforto indicam náusea
  • Lave o tubo com água morna depois da alimentação
77
Q

DIETAS DE CONVALESCENÇA

A
  • Proteína – 30%-50% ME
  • Gordura – 35%-70% ME
  • Carbohidratos – 20%-30% ME

Completa, equilibrada e de elevada digestibilidade para além de passar facilmente pelos tubos

78
Q

NUTRIÇÃO ENTÉRICA

A

O método ideal deve fornecer toda a energia e proteína necessária sem incremento no stress ou na morbilidade do animal ou do profissional de saúde

  • ALIMENTAÇÃO ASSISTIDA (FORÇADA)
  • COLOCAÇÃO DE TUBO NASOESOFÁGICO
  • COLOCAÇÃO DE TUBOS DE ESOFAGOSTOMIA
  • COLOCAÇÃO DE TUBOS DE GASTROSTOMIA
  • COLOCAÇÃO DE TUBOS DE JEJUNOSTOMIA
79
Q

ALIMENTAÇÃO ASSISTIDA (FORÇADA)

A
  • Não há colocação de tubos e é fácil se o doente aceita o alimento
  • Pode aumentar o stress em gatos que recusam alimentar-se ou causar-lhe aversão aos alimentos
  • A alimentação forçada não fornece as calorias necessárias!
80
Q

COLOCAÇÃO DE TUBO NASOESOFÁGICO

A
  • Excelente método de alimentação de curto prazo para gatos com trato gastrointestinal normal, mas que não estão interessado em comer
  • Só pode usar dietas líquidas através do tubo
  • Não use em animais grandes
  • Por vezes o tubo entope
  • A colocação do tubo requer apenas anestesia local (no nariz)
  • Deve garantir que o tubo esteja no esófago, não na traqueia, para evitar a aspiração
81
Q

COLOCAÇÃO DE TUBOS DE ESOFAGOSTOMIA

A
  • Permite alimentar com dieta líquida e pastosa durante um tempo prolongado  Não deve usar-se em animais que vomitam
  • Pode ocorrer infeção no local
  • A colocação é relativamente fácil e rápida, não requer equipamento especial, mas requer anestesia geral de curta duração para colocar o tubo
  • Deve envolver o pescoço para proteger o tubo da remoção acidental
  • Pode ser removido a qualquer momento após a colocação
82
Q

COLOCAÇÃO DE TUBOS DE GASTROSTOMIA

A
  • Permite alimentar com dieta líquida e pastosa
  • Bem tolerado para uma alimentação a muito longo prazo com um mínimo de desconforto do paciente
  • Vazamento ao redor do tubo ou má colocação do tubo pode resultar em peritonite
  • Requer anestesia geral e equipamento especial para colocar o tubo
  • Não deve ser removido após a colocação por 10-14 dias para
    permitir que um selo se forme em torno do estoma
83
Q

COLOCAÇÃO DE TUBOS DE JEJUNOSTOMIA

A
  • De 1º escolha para administrar dieta líquida entérica em animais com Pancreatite / Distúrbios do fluxo gástrico
  • Permite a alimentação com vómito grave
  • A sua colocação requer anestesia geral e um procedimento cirúrgico assistido por laparoscopia/fluoroscopia
  • Só é admissível em animais internados
  • O tubo pode ser removido a qualquer momento
84
Q

NUTRIÇÃO ENTÉRICA
COMPLICAÇÕES

A
  • Entupimento do tubo
  • Vómito/Diarreia
  • Pneumonia por aspiração
  • Alterações metabólicas (hiperglicemia, hipocalemia e hipofosfatemia)