Neoplasias - Generalidades e Nomenclatura Flashcards

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seila

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Neoplasia versus Tumor

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Q

Proliferação Celular

A
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Q

Displasia

Características da Displasia

1.	Perda de Uniformidade entre as Células:

2.	Pleomorfismo Celular:

3.	Anormalidades Nucleares:

4.	Perda da Organização Arquitetural:

5.	Frequência e Localização:

Significado Clínico

1.	Condição Pré-Maligna:

2.	Reversibilidade:

Displasia e Neoplasia

A

Características da Displasia

1.	Perda de Uniformidade entre as Células:
•	A displasia se caracteriza por uma perda de uniformidade celular, o que é evidente na variação de tamanhos e formas das células.
2.	Pleomorfismo Celular:
•	As células displásicas exibem anisocitose (diferença de tamanho entre as células) e anisocariose (diferença de tamanho entre os núcleos), refletindo a instabilidade celular.
3.	Anormalidades Nucleares:
•	Hipercromasia: O núcleo das células displásicas é mais escuro devido ao aumento do conteúdo de DNA.
•	Aumento da Relação Núcleo/Citoplasma: O núcleo fica proporcionalmente maior em relação ao citoplasma.
•	Nucleolos Proeminentes: Os nucleolos são frequentemente mais visíveis e maiores.
4.	Perda da Organização Arquitetural:
•	Há uma perda da polaridade celular, onde as células perdem a orientação normal que acompanha o crescimento organizado do tecido saudável.
•	Mitoses são mais frequentes e podem estar presentes em áreas não habituais.
5.	Frequência e Localização:
•	A displasia ocorre com maior frequência em epitélios, especialmente onde há áreas metaplásicas, como no epitélio do esôfago de Barrett ou na metaplasia intestinal do estômago.

Significado Clínico

1.	Condição Pré-Maligna:
•	A displasia é considerada uma lesão pré-maligna, aumentando o risco de progressão para carcinoma.
•	Contudo, nem todas as displasias progridem para neoplasias malignas; algumas são reversíveis se o estímulo agressor for removido.
2.	Reversibilidade:
•	Em alguns casos, se o fator de agressão for eliminado, como em displasias leves, o tecido pode retornar ao estado normal.

Displasia e Neoplasia

•	A displasia é uma etapa intermediária entre alterações adaptativas (como metaplasia) e a transformação neoplásica. No diagrama, a displasia representa um passo na sequência de alterações celulares que podem culminar em câncer.
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Carcinoma “in situ”

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6
Q

Tumores - Nomenclatura

Terminologia

1.	Neoplasia:

Conceito de Tumor

Componentes dos Tumores

1.	Parênquima:

2.	Estroma:
A

Terminologia

1.	Neoplasia:
•	Refere-se a um “crescimento novo” de tecido, ou seja, uma proliferação celular descontrolada e autônoma.
•	Tumor: Termo sinônimo de neoplasia, embora “tumor” possa referir-se a qualquer massa anormal.
•	Oncologia: Estudo das neoplasias, com a palavra derivada do grego “oncos” (tumor).
•	Câncer: Usado para descrever tumores malignos, derivado do latim “caranguejo,” devido à semelhança visual com o animal.

Conceito de Tumor

•	Tumores são massas de tecido com crescimento autônomo e excessivo que persiste mesmo após a cessação de um estímulo. Esse crescimento é incontrolado e ocorre devido a mutações adquiridas em células, que se replicam clonamente.

Componentes dos Tumores

1.	Parênquima:
•	Refere-se ao componente neoplásico que prolifera, constituído por células clonais, que são as células verdadeiramente neoplásicas do tumor.
•	Esse componente determina a natureza e o comportamento biológico do tumor, definindo se ele é benigno ou maligno.
2.	Estroma:
•	Tecido conjuntivo que fornece suporte estrutural ao tumor, contendo vasos sanguíneos que nutrem o parênquima.
•	Também contém células inflamatórias.
•	Quando o estroma é abundante, o termo usado é desmoplasia, indicando um aumento de tecido conjuntivo fibroso em torno do tumor.
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7
Q

Características Básicas da Biologia
do Crescimento Tumoral

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8
Q

Diferenciação e Anaplasia

A
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9
Q

Morfologia da Perda de Diferenciação

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10
Q

Determinantes da Taxa de Crescimento

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11
Q

Implicações da Taxa de Crescimento

A
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12
Q

Invasão Local

A
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13
Q

Metástase

Conceito de Metástase

1.	Definição:

2.	Frequência:

Vias de Disseminação da Metástase

1.	Disseminação Linfática:

2.	Disseminação Hematogênica:

3.	Disseminação Transcelômica:

Linfonodo Sentinela

1.	Definição:

2.	Importância Clínica:
A

Conceito de Metástase

1.	Definição:
•	A metástase é o processo pelo qual células neoplásicas se disseminam da lesão primária para locais distantes, formando novas colônias de tumor que não estão conectadas diretamente com o tumor original.
•	Esse processo é exclusivo das neoplasias malignas, sendo um critério definidor de malignidade, pois tumores benignos não metastatizam.
2.	Frequência:
•	Nem todas as neoplasias malignas metastatizam com a mesma frequência. Tumores como os gliomas e os carcinomas basocelulares raramente produzem metástases, mesmo sendo malignos.
•	A capacidade de metástase não está necessariamente relacionada ao tamanho ou velocidade de crescimento do tumor primário.

Vias de Disseminação da Metástase

1.	Disseminação Linfática:
•	É a via mais comum para carcinomas (tumores epiteliais malignos).
•	As células cancerosas invadem os vasos linfáticos próximos e podem ser transportadas para linfonodos regionais.
2.	Disseminação Hematogênica:
•	Mais comum em sarcomas (tumores malignos de origem mesenquimal), mas também pode ocorrer em carcinomas.
•	A invasão de vasos sanguíneos permite que as células tumorais viajem pelo sistema circulatório, alcançando órgãos distantes como fígado e pulmões. Tumores próximos à coluna vertebral, como de tireoide e próstata, tendem a metastatizar para vértebras.
3.	Disseminação Transcelômica:
•	Envolve o implante direto em cavidades corporais (como peritônio, pleura e pericárdio), formando metástases superficiais. É comum em tumores de ovário, apêndice e outras neoplasias intra-abdominais.

Linfonodo Sentinela

1.	Definição:
•	O linfonodo sentinela é o primeiro linfonodo a receber drenagem linfática da área ao redor do tumor. É o local mais provável para uma metástase inicial em tumores que disseminam via linfática.
2.	Importância Clínica:
•	A biópsia do linfonodo sentinela é uma técnica importante para determinar se o câncer se espalhou para o sistema linfático.
•	Se o linfonodo sentinela está livre de células tumorais, é provável que outros linfonodos na cadeia também estejam livres de metástase, poupando o paciente de cirurgias mais extensas.
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14
Q

Comportamento Biológico x Localização

A
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15
Q

Tumores Benignos x Tumores Malignos

A
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16
Q

Nomenclatura

A
17
Q

Classificação Histogenética

A

Vamos revisar a Classificação Histogenética dos Tumores, que se baseia na origem e no tipo de tecido envolvido, diferenciando tumores benignos e malignos.

Tumores de Origem Epitelial

1.	Benignos:
•	Escamoso: Papiloma (tumor benigno de células epiteliais escamosas).
•	Glandular: Adenoma (tumor benigno das células glandulares).
2.	Malignos:
•	Escamoso: Carcinoma de células escamosas (ou epidermoide).
•	Glandular: Adenocarcinoma (tumor maligno de origem glandular).
3.	Tumores Mistos:
•	Adenoma pleomórfico: Um clone capaz de produzir células epiteliais e mioepiteliais, característico de algumas neoplasias mistas.

Tabela de Classificação por Tecido

Abaixo está uma amostra dos principais tipos de tumores, classificados de acordo com o tecido de origem:

Tecido Benigno Maligno
Conjuntivo Fibroma Fibrossarcoma
Adiposo Lipoma Lipossarcoma
Cartilagem Condroma Condrossarcoma
Osso Osteoma Osteossarcoma
Vaso Sanguíneo Hemangioma Hemangiossarcoma
Vaso Linfático Linfangioma Linfangiossarcoma
Músculo Liso Leiomioma Leiomiossarcoma
Músculo Estriado Rabdomioma Rabdomiossarcoma
Sinóvia - Sarcoma Sinovial
Meninge Meningioma Meningioma Invasivo
Melanócitos Nevo Melanoma

Observações Importantes

•	Tumores benignos geralmente têm crescimento mais lento e são bem delimitados, enquanto os malignos tendem a crescer de forma invasiva e podem metastatizar.
•	A classificação histogenética ajuda a prever o comportamento biológico do tumor com base no tipo de célula de origem.

Exemplos Histológicos

As imagens fornecidas demonstram a arquitetura de tumores benignos e malignos, ilustrando características como a forma e disposição das células, que auxiliam no diagnóstico histopatológico.

Esses conceitos e classificações são fundamentais para o entendimento da patologia dos tumores e para orientar o diagnóstico e tratamento.

18
Q

Teratoma

A

Teratoma

Conceito

•	O teratoma é uma neoplasia (benigna ou maligna) que contém em sua composição tecidos originados de mais de um folheto embrionário (ectoderma, mesoderma e endoderma).
•	Esses tumores se desenvolvem a partir de células totipotentes, que têm a capacidade de se diferenciar em diversos tipos de tecidos.

Exemplos

•	Teratomas de ovário: Mais comuns em mulheres jovens, podem conter tecidos como cabelo, cartilagem, dentes e glândulas sebáceas.
•	Teratomas de testículo: Mais frequentes em homens, podendo ser benignos ou malignos dependendo de sua composição e diferenciação.

Imagem

•	A figura apresentada mostra um teratoma macroscópico (com tecidos como cabelo e dentes visíveis) e sua análise histológica, onde se observa a presença de estruturas dispostas de maneira desorganizada.

Diferenciação de Outras Lesões

Os teratomas devem ser diferenciados de outras condições que podem gerar confusão diagnóstica:
1. Coristomas:
• São tecidos ectópicos (presentes em locais anormais do corpo).
• Exemplo: Pâncreas ectópico, onde tecido pancreático é encontrado em outra localização, como a parede do estômago.
2. Hamartomas:
• Representam uma proliferação desorganizada de tecidos normais do local onde estão presentes.
• Exemplo: Hamartoma pulmonar, que pode conter cartilagem, vasos sanguíneos e epitélio respiratório.

Diferenciação Diagnóstica

A distinção entre teratomas, coristomas e hamartomas é fundamental, pois:
• Teratomas são neoplasias e podem ser malignos.
• Coristomas e hamartomas não são neoplasias, mas sim anomalias de desenvolvimento, geralmente sem risco de malignidade.