MOTRICIDADE E SENSIBILIDADE Flashcards

1
Q

qual primeiro passo do exame

A

pede- ­se ao paciente que execute movimentos de extensão, flexão, rotação e lateralização da
cabeça. Havendo dificuldade ou limitação, isso deve ser assinalado, com a respectiva graduação.

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2
Q

após a movimentação da cabeça e pescoço, vamos realizar a ausculta de quais locais (2)

A

Carótidas e Região supraclavicular

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3
Q

porque é auscultado as carótidas e a região supraclavicular

A

1.palpação e ausculta de ambas as carótidas, separadamente, comparando­-se a amplitude e averiguando se há
frêmito e/ou sopro
2. a ausculta desta região apresenta a mesma importância que a das carótidas, isto porque é neste
ponto que a artéria vertebral tem origem na subclávia

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4
Q

Quais as duas provas de irritação meníngea

A

Brudzinski + rigidez da nuca
e Kernig

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5
Q

como é feita a prova de brudzinski
o que caracteriza o positivo

A

o examinador repousa uma das mãos sobre o tórax do paciente em decúbito dorsal e membros
estendidos e, com a outra, colocada na região occipital, executa uma flexão forçada da cabeça. A prova é positiva quando o
paciente flete os membros inferiores, havendo casos nos quais se observam flexão dos joelhos e expressão fisionômica de
sensação dolorosa e é associada a rigidez na nuca

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6
Q

Como é feito a prova de kernig? o que caracteriza quando positivo? qual outra forma de realizar?

A

consiste na extensão da perna, estando a coxa fletida em ângulo reto sobre a bacia e a perna sobre
a coxa. Considera­se a prova positiva quando o paciente sente dor ao longo do trajeto do nervo ciático e tenta
impedir o movimento. Outra manobra de Kernig é elevar ambos os MMII ao mesmo tempo; positiva se
desencadear dor e flexão nos joelhos. Essas provas são utilizadas para o diagnóstico da meningite, da
hemorragia subaracnóidea e da radiculopatia ciática

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7
Q

O exame do sistema motor compreende a
avaliação dos seguintes elementos:

A
  1. Trofismo muscular;
  2. Tônus muscular;
  3. motricidade espontanea
  4. Força muscular;
  5. Reflexos
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8
Q

A partir dessas avaliações, podemos observar
se existe:
2 tipos de lesões

A

Lesão central e periférica

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9
Q

o que caracteriza a lesão central e quais consequências

A

→ liberação do neurônio motor inferior
→ consequências: hipertonia elástica
(espasticidade), reflexos exaltados, sinal de Babinski.

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10
Q

quais consequências da lesão periférica

A

consequências: atrofia/hipotonia,
reflexos hipoativos.

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11
Q

o que é o trofismo muscular e por quem é garantido

A

volume e ao contorno dos músculos
inervação normal e características do músculo esquelético

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12
Q

a técnica de exame do trofismo muscular é composta por

A

inspeção
palpação
percussão
medida dos músculos

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13
Q

no trofismo muscular observamos os contornos musculares em qual direção

A

rostrocaudal

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14
Q

no trofismo muscular, na palpação avaliamos:

A

determinação do volume e consistência dos músculos

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15
Q

Um músculo normal apresenta consistência

A

semielástica

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16
Q

. Músculos que sofreram substituição
fibroadisposa → consistência

A

mais firme.

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17
Q

Músculos que sofreram atrofia → consistência

A

amolecida.

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18
Q

qual resposta a percussão muscular direta em condições fisiológicas causa
e qual nome dessa resposta

A

contração muscular discreta logo abaixo do ponto de percussão
idiomuscular

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19
Q

o que é o tônus muscular

A

É o estado de tensão constante a que estão
submetidos os músculos, tanto em repouso
(tônus de postura), quanto em movimento (tônus
de ação).

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20
Q

de que é composto a tecnica de exame do tônus muscular e o que é avaliado em cada

A

a) Inspeção: vamos verificar se existe ou não
achatamento das massas musculares que ficam
de encontro ao plano do leito. É mais evidente nas
coxas, e só apresenta valor significativo quando
há uma diminuição acentuada do tônus.

b) Palpação: vamos investigar o grau de
consistência muscular, que se mostra aumentada
nas lesões motoras centrais, e diminuída nas
periféricas. Não é muito eficiente, devido às
variações individuais.

c) Movimentos Passivos: nós vamos realizar
movimentos de flexão e extensão nos membros
do paciente e observar: passividade e extensibilidade, movimentar cada articulação de forma lenta e rápida e realizar todos os movimentos possíveis para aquela articulação

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21
Q

no tônus muscular, na questão dos movimentos passivos
o que avaliaremos na passividade e extensibilidade

A

Passividade: se há resistência e a passividade está diminuída (em razão do tônus aumentado) ou se a passividade está aumentada (em razão do tônus
diminuído).

Extensibilidade: se existe exagero ou não no grau de extensibilidade da fibra muscular. Ex.: flexão da perna sobre a coxa → diminuição do tônus quando calcanhar toca região glútea facilmente

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22
Q

para o tônus muscular temos quais testes 2

A

Teste do balaço
Teste do pêndulo de watenberg

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23
Q

o que caracteriza o teste do balanço, o que avalia, como é feito, e o que o amplo balanço sugere

A

É por meio dele que vamos avaliar o tônus dos
membros superiores.
amos mover rápida e alternativamente cada
ombro do paciente para trás e para frente
algumas vezes, e observar as oscilações dos
braços, com o paciente em pé. O amplo balanço
sugere hipotonia.

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24
Q

o que caracteriza o teste do pêndulo de watenberg, o que vamos avaliar, como fazer e o que ocorre em casos de hipertonia e hipotonia

A

– É por meio dele que vamos avaliar o tônus dos
membros inferiores.
– Com o paciente sentado no leito e com as
pernas pendendo para fora, nós vamos empurrar
as pernas rapidamente para trás.
– Em condições fisiológicas, vamos observar
oscilações das pernas que diminuem
progressivamente até uma parada gradual do
movimento.
– Em casos de hipertonia → com o aumento do
tônus, os movimentos se tornam bruscos e
irregulares.
– Em casos de hipotonia → amplitude e duração
dos movimentos aumentam.

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25
Q

sobre as alterações do tônus o que vamos observar na hipotonia (5)

A
  1. Achatamento das massas musculares no plano do
    leito;
  2. Consistência muscular diminuída;
  3. Passividade aumentada → tônus diminuído;
  4. Extensibilidade aumentada;
  5. Prova de balanço com oscilações exageradas.
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26
Q

A hipotonia ocorre quando há: 7

A

● Lesões do cerebelo;
● Coma profundo;
● Lesões das vias de sensibilidade proprioceptiva
consciente;
● Lesões das pontas anteriores da medula;
● Lesões dos nervos;
● Coreia aguda;
● Algumas encefalopatias

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27
Q

sobre as alterações do tônus o que vamos observar na hipertonia (4)

A
  1. Consistência muscular aumentada;
  2. Extensibilidade diminuída;
  3. Passividade diminuída → tônus aumentado;
  4. Prova do balanço com oscilações reduzidas.
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28
Q

A hipertonia ocorre nas lesões das vias motoras piramidal e extrapiramidal.
Explique a hipertonia piramidal e suas duas características

A

é chamada de
espasticidade. Observada comumente na
hemiplegia, na diplegia cerebral infantil, na
esclerose lateral amiotrófica e na mielopatia
compressiva

– Apresenta duas características:
● Eletiva: atinge globalmente os músculos, mas existe
um predomínio nos extensores dos mms. inferiores e
nos flexores dos mms. superiores. Essas alterações
resultam na postura de Wernicke-Mann.
● Elástica: ocorre o retorno à posição inicial no
segmento do corpo em que o movimento passivo de
extensão foi interrompido. -> relacionado a AVC/ELA SINAL DE CANIVETE

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29
Q

a postura de wernicke mann é relacionado a qual tipo de hipertrofia e qual caracteristica

A

piramidal eletiva

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30
Q

A hipertonia ocorre nas lesões das vias motoras piramidal e extrapiramidal.
Explique a hipertonia extrapiramidal e suas duas características

A

é denominada de
rigidez. Acontece na doença de Parkinson, na
degeneração hepatolenticular e em outras
doenças do sistema extrapiramidal.

● Não é eletiva: acomete globalmente a musculatura
agonista, sinergista e antagonista.
● É plástica: apresenta resistência constante à
movimentação passiva, como se o segmento fosse
de cera. Associada frequentemente ao sinal da roda
dentada → interrupções sucessivas ao movimento

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31
Q

quais são os 3 indivíduos que possuem tônus diminuido

A

crianças, mulheres e idosos

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32
Q

sobre outras alterações do tônus, o que é a miotonia, distonia e paratonia

A

Miotonia: é o relaxamento lento após contraçãomuscular. Pode ser demonstrada pedindo para o paciente para que ele feche a mão e abra em seguida rapidamente. Se houver miotonia, a mão abre lentamente.

Distonia: é a contração simultânea da musculatura
agonista e antagonista, o que pode ocasionar
posturas anômalas intermitentes ou persistentes

Paratonia (gegenhalten): existe oposição à tentativa
de movimentar o membro

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33
Q

qual exame de motricidade que é passivo e ativo

A

passivo: tônus muscular
ativo: força muscular

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34
Q

na força muscular o que é a motricidade espontânea

A

Vamos pedir para o paciente realizar uma série
de movimentos, especialmente dos membros
(exs.: abrir e fechar a mão, estender e fletir o
antebraço, abduzir e elevar o braço, fletir a coxa,
fletir e estender a perna e o pé).

Durante a execução desses movimentos, vamos
observar se estão sendo realizados em toda sua
amplitude. Se não estiverem, devemos avaliar o
grau e a sede da limitação (ex.: moderada
limitação da amplitude do movimento de
elevação do braço esquerdo; acentuada redução
da amplitude de movimento de extensão do pé
direito).

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35
Q

como é a avaliado a força muscular nos membros inferiores

A

Em decúbito dorsal, o paciente deve executar
movimentos de flexão e extensão dos pés, pernas
e coxas

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36
Q

como é a avaliado a força muscular nos membros superiores

A

Sentado ou deitado, o paciente realiza
movimentos de oponência entre o polegar e cada
um dos dedos, de abrir e fechar as mãos, de
flexão e extensão dos punhos e dos antebraços,
de abdução e de adução dos braços e de
elevação dos ombros

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37
Q

como é a avaliado a força muscular nos troncos e pescoço

A

Devem ser realizados movimentos de flexão,
extensão, lateralidade e rotação.

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38
Q

para avaliar a força muscular qual exame mais usado

A

O paciente realiza os mesmos movimentos do
exame de motricidade espontânea, só que agora
contra oposição aplicada por nós.

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39
Q

como registra o exame da força de maneira literal

A

anotando a a graduação e a sede
ex: força normal nos quatro membros
força discretamente diminuída na extensão do antebraço direito

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40
Q

como registra o exame da força muscular convencionalmente

A

5: força normal
4+: mov submáximo contra a resistência
4: mov moderado contra a resistência
4-: mov discreto contra a resistência
3: mov contra a gravidade, mas não contra a resistência
2: mov quando a gravidade é eliminada
1: contração muscular sem deslocamento articular
0: sem contração

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41
Q

em relação a classificação convencional do exame da força muscular
do grau 1 ao 4 → X. Grau 0 →
Y.

A

X=paresia
Y= plegia

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42
Q

o que são as provas deficitarias

A

Consistem na adoção de uma postura e sua
manutenção por dois minutos.
Déficits motores verdadeiros e graves são
mostrados pela incapacidade de adotar a
postura indicada
quando tem dúvida de uma paresia se faz

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43
Q

quais são as provas deficitárias dos membros superiores (2)

A

Manobra dos braços estendidos ou Mingazzini dos membros superiores
Manobra de Raimiste

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44
Q

o que caracteriza a manobra mingazzini dos m superiores
5 tópicos que acontecem se o membro for afetado por paresia

A

O paciente deve manter os braços estendidos
horizontalmente à frente do corpo, mãos e olhos
abertos, dedos abduzidos, preferencialmente
sentado ou em pé. As mãos devem estar
supinadas.
O membro afetado por paresia desenvolve uma
mudança lenta e gradual de posição na seguinte
ordem:
1. Adução dos dedos;
2. Pronação da mão;
3. Queda do punho;
4. Flexão do cotovelo;
5. Queda do braço.

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45
Q

o que caracteriza a manobra de ramiste
o que ocorre se houver paresia

A

É realizada em decúbito dorsal ou sentado. Os
braços ficam ao longo do corpo, com os
cotovelos fletidos a 90º, com posição neutra do
punho (semipronada) e com os dedos
maximamente abduzidos.
– A prova é mais sensível com o paciente em
decúbito dorsal horizontal.
– Se houver paresia, ocorre: adução dos dedos →
flexão do punho → queda do braço.

46
Q

quais são as provas deficitárias dos membros inferiores

A

Manobra de mingazzini
manobra de barré

47
Q

o que caracteriza a manobra de mingazzini
o que ocorre nas plegias e parasia

A

Paciente permanece em decúbito dorsal, flexão
do quadril sobre o tronco e flexão do joelho e
tornozelo, todos a 90

Nas plegias (ex.: hemiplegia), há incapacidade
de adotar a posição. Já nas paresias, ocorrem
oscilações e queda gradual do membro afetado,
em geral do distal para o proximal.

48
Q

o que caracteriza a manobra de barré
e quais seus 3 tempos

A

Paciente em decúbito ventral. O examinador
flexiona os joelhos ao mesmo tempo. Essa
manobra possui 3 tempos:
1) O examinador posiciona a perna em um ângulo de
90°, e o paciente é solicitado a manter-se imóvel por
dois minutos.
2) Se não houver alterações no primeiro tempo, mas
ainda houver suspeita de déficit motor, vamos
orientar o paciente a flexionar ao máximo os joelhos e
tornozelos, tentando tocar os glúteos com os pés. O
lado afetado não consegue manter a posição
durante 2 minutos.
3) O examinador estende as pernas do paciente,
mantendo-as em um ângulo maior que 90°, havendo
queda gradual do membro do lado parético.

49
Q

A base anatomofuncional dos reflexos motores,
que nos interessam no presente estudo, é o arco
reflexo, que apresenta os seguintes componentes:

A

● Via aferente: receptor e fibras sensitivas do nervo.
● Centro reflexológico: substância cinzenta do sistema
nervoso.
● Via eferente: fibras motoras do nervo.
● Órgão efetor: músculo.

50
Q

onde é feito e com que é feito os reflexos superficiais e qual seu outro nome

A

O estímulo é feito na pele ou na mucosa,
utilizando um estilete rombo

exteroceptivos

51
Q

quais são os reflexos superificiais 2

A

cuteneoplantar
cutaneoabdominais

52
Q

o que caracteriza o reflexo cutaneoplantar
como é feito, qual resposta normal

A

Paciente em decúbito dorsal, com membros
inferiores estendidos. O examinador estimula
superficialmente a região plantar, próxima da
borda lateral, no sentido posteroanterior, fazendo
um leve semicírculo na parte mais anterior.
– A resposta normal é a flexão dos dedos. A
abolição desse reflexo ocorre quando há
interrupção do arco reflexo e algumas vezes na
fase inicial de lesão da via piramidal

53
Q

o que é sinal de babinski

A

acontece quando, ao invés
de uma flexão, nós temos uma extensão do hálux
(“dedão” do pé). Indica lesão da via piramidal ou
corticoespinal.

54
Q

quando é normal estender os dedos no reflexo cutaneoplantar

A

criança < 2 anos

55
Q

o que caracteriza o reflexo cutaneoabdominais
como é feito, qual resposta normal

A

Paciente permanece em decúbito dorsal,
mantendo a parede abdominal em completo
relaxamento. Vamos estimular a linha mediana
em três níveis: superior, médio e inferior.
– A resposta normal é a contração dos músculos
abdominais, que provoca um leve desvio da
cicatriz umbilical para o lado estimulado

56
Q

quais os reflexos profundos e qual outro nome que pode ser chamado (7)

A

miotáticos
Aquileu ou aquiliano
Patelar
Flexor dos dedos
Supinador
Pronador
Bicipital
Tricipital

57
Q

Em relação aos reflexos profundos, o aquileu ou aquiliano como é realizado, qual músculo estimulado, qual centro medular, sede do estimulo, resposta e nervo responsavel

A

● Músculos: tríceps sural.
● Centro medular: L5-S1.
● Sede do estímulo: tendão de Aquiles.
● Resposta: flexão do pé.
● Nervo responsável: nervo ciático

– Paciente em decúbito dorsal. Uma das pernas é
colocada em ligeira flexão e rotação externa,
sendo cruzada sobre a outra.
– O examinador mantém o pé em ligeira flexão
dorsal e percute o tendão de Aquiles ou a região
plantar, observando como resposta a flexão
plantar do pé.
– Também pode ser examinado com o paciente
ajoelhado sobre uma cadeira, mantendo os pés
para fora. Em seguida, nós vamos percutir o
tendão de Aquiles.

58
Q

Em relação aos reflexos profundos, o Patelar como é realizado, qual músculo estimulado, qual centro medular, sede do estimulo, resposta e nervo responsavel

A

● Músculos: quadríceps.
● Centro medular: L2-L4.
● Sede do estímulo: tendão rotuliano.
● Resposta: extensão da perna.
● Nervo responsável: nervo ciático.
– Paciente sentado com as pernas pendentes ou
em decúbito dorsal, com joelhos em semiflexão
apoiados pelo examinador. Percutir o ligamento
patelar (entre a patela e a epífise da tíbia),
observando a extensão da perna.

59
Q

Em relação aos reflexos profundos, mais especificadamente o Patelar
Algumas pessoas sem alterações podem ainda
assim apresentar reflexos muito fracos ou
aparentemente abolidos. Podemos aplicar a
manobra de X como reforço.

Dor no nervo ciatico nessa manobra pode indicar?

A

Jendrassik

suspeita de meningite

60
Q

Em relação aos reflexos profundos, o flexor dos dedos como é realizado, qual músculo estimulado, qual centro medular, sede do estimulo, resposta e nervo responsavel

A

● Músculos: flexor dos dedos da mão.
● Centro medular: C7-C8-T1.
● Sede do estímulo: face palmar.
● Resposta: flexão dos dedos da mão.
● Nervo responsável: nervo mediano.

61
Q

Em relação aos reflexos profundos, o supinador como é realizado, qual músculo estimulado, qual centro medular, sede do estimulo, resposta e nervo responsavel

A

● Músculos: supinadores.
● Centro medular: C5-C6.
● Sede do estímulo: apófise estiloide do rádio ou um
pouco acima, na extensão dos tendões.
● Resposta: flexão do antebraço e às vezes ligeira
pronação e flexão dos dedos.
● Nervo responsável: nervo ulnar

62
Q

Em relação aos reflexos profundos, o pronador como é realizado, qual músculo estimulado, qual centro medular, sede do estimulo, resposta e nervo responsavel

A

● Músculos: pronadores.
● Centro medular: C6-C7-C8-T1.
● Sede do estímulo: processo estiloide da ulna.
● Resposta: pronação da mão e do antebraço.
● Nervo responsável: nervo radial.

63
Q

Em relação aos reflexos profundos, o bicipital como é realizado, qual músculo estimulado, qual centro medular, sede do estimulo, resposta e nervo responsavel

A

● Músculos: bíceps.
● Centro medular: C5-C6.
● Sede do estímulo: tendão distal do bíceps.
● Resposta: flexão do antebraço.
● Nervo responsável: nervo musculocutâneo.
O antebraço semifletido e com a mão em
supinação é apoiado sobre o antebraço do
examinador. A percussão do tendão distal do
bíceps, com extraposição do polegar do
examinador, provoca flexão e supinação do
antebraço.

64
Q

Em relação aos reflexos profundos, o tricipital como é realizado, qual músculo estimulado, qual centro medular, sede do estimulo, resposta e nervo responsavel

A

● Músculos: tríceps.
● Centro medular: C6-C7-C8.
● Sede do estímulo: tendão distal do tríceps.
● Resposta: extensão do antebraço.
● Nervo responsável: nervo radial.
– O braço abduzido é sustentado pelo
examinador, de modo que o antebraço fique
pendente em semiflexão. A percussão do tendão
distal do tríceps provoca extensão do antebraço.

65
Q

como deve ser feito o registro dos reflexos miotáticos
(5)

A

● Arreflexia ou reflexo abolido: 0
● Hiporreflexia ou reflexo diminuído: –
● Normorreflexia ou reflexo normal: +
● Reflexo vivo: ++
● Hiper-reflexia ou reflexo exaltado: +++

66
Q

– Uma coordenação adequada significa o bom
funcionamento de pelos menos dois setores do
sistema nervoso:

A

cerebelo (centro coordenador) e
sensibilidade proprioceptiva.

67
Q

– A perda da coordenação é chamada de X ,
que pode ser (3)

A

ataxia

cerebelar, sensitiva e mista

68
Q

o que ocorre nas lesões da sensibilidade proprioceptiva

A

paciente utiliza a visão para ajustar os
movimentos incoordenados. Fechando-se as
pálpebras, aumenta a ataxia. Nas lesões
cerebelares, esse fato não ocorre.

69
Q

Utilizamos três provas para avaliar a
coordenação:

A

Indicador nariz
Calcanhar joelho
Movimentos alternados

70
Q

como é realizada a prova indicador nariz

A

Com o membro superior estendido
lateralmente, vamos pedir para o paciente tocar
a ponta do nariz com o indicador.
– Vamos repetir a prova algumas vezes, primeiro
com os olhos abertos, depois com os olhos
fechados. O paciente deve estar
preferencialmente de pé ou sentado.

71
Q

como é feita a prova calcanhar joelho

A

Com o paciente em decúbito dorsal, vamos
pedir para que ele toque o joelho com o
calcanhar do membro a ser examinado.
– Vamos realizar a prova várias vezes, primeiro de
olhos abertos e depois de olhos fechados.
– Se houver dúvida quanto à alteração, para
intensificar a prova, vamos pedir para o paciente
deslizar o calcanhar pela crista tibial após tocar o
joelho.

72
Q

o que pensamos se prova calcanhar joelho passar do joelho e se não consegue alcançar o joelho

A

não consegue: hipometria
ultrapassa: hipermetria

73
Q

como realiza a prova dos movimentos alternados

A

– Vamos pedir para o paciente realizar
movimentos rápidos e alternados
(diadococinesia), como abrir e fechar a mão,
movimento de supinação e pronação, extensão e
flexão dos pés.

74
Q

na prova dos movimentos alternados o que é a eudiadococinesia, disdiadococinesia, adiadococinesia

A

● Eudiadococinesia: paciente consegue
realizar os movimentos.
● Disdiadococinesia: paciente tem
dificuldade de realizar os movimentos.
● Adiadococinesia: paciente não consegue
realizar os movimentos.

75
Q

a sensibilidade pode ser classificada em

A

objetiva e subjetiva

76
Q

o que é a sensibilidade objetiva

A

alguem provoca o estímulo e avalia a resposta

77
Q

o que é a sensibilidade subjetiva

A

parte do paciente

78
Q

a sensibilidade objetica pode ser classificada em

A

geral e especial

79
Q

o que é a sensibilidade objetiva especial

A

da olfação, visão, gustação e audição

80
Q

a sensibilidade objetiva geral pode ser classificada em

A

profunda e superficial

81
Q

o que caracteriza a sensibilidade objetiva geral profunda (4) e superficial (3)

A

profunda: fibras grossas -> vibratorias, pressão, cinetico postural e dolorosa
superficial: fibras finas -> tatil, termica e dolorosa

82
Q

quais são as regras gerais do exame física da sensibilidade

A

➢ O ambiente deve ser adequado (silencioso e com
temperatura agradável);
➢ As roupas devem ser sumárias (se necessário, despir
o paciente respeitando o seu pudor).
➢ Apresentar o estímulo ao paciente.
➢ O paciente deverá manter os olhos fechados durante
o exame físico.
➢ Vamos comparar áreas simétricas.
➢ Vamos comparar áreas distais com proximais do
membro/região em si.
➢ Vamos começar pelas áreas de sensibilidade menor,
e depois passar para as áreas de sensibilidade
maior.
➢ Vamos variar o tempo de estímulo.
➢ Devemos evitar sugestionar o paciente.
➢ O tempo do exame não deve ser muito prolongado
para não provocar desatenção e impaciência.

83
Q

qual é a via da sensibilidade profunda

A

trato da coluna posterior

84
Q

o que vai ser analisado na sensibilidade vibratoria e como iremos realizar o teste

A

– Vamos testar a capacidade da pessoa sentir as
vibrações (quando começam e quando param).
– Vamos percutir um diapasão e posicioná-lo
sobre as proeminências ósseas.
– Devemos comparar bilateralmente e de forma
proximal e distal.

85
Q

o que vai ser analisado na sensibilidade cinetico postural e como iremos realizar o teste

A

– Vamos testar a capacidade da pessoa
perceber movimentos passivos nas extremidades.
– Antes de começar o teste, lembrar de mostrar
para o paciente qual posição é para cima, e qual
é para baixo.
– Para isso, vamos mover um dedo da mão ou o
1º artelho do pé para cima, para baixo e pedir para o paciente falar para qual posição foi
movida a extremidade

86
Q

na discriminação tatil, – Para avaliá-la, podemos realizar 3 testes
diferentes

A

discriminação entre dois pontos
esterognosia
grafestesia

87
Q

como é realizado o teste de discriminação entre dois pontos

A

● Podemos usar uma pinça ou um compasso.
● Vamos perguntar quantos pontos o paciente sente.
● Vamos diminuir a distância entre os pontos.
● Lembrar sempre de comparar os lados

88
Q

como é realizado o teste de esterognosia

A

● Paciente de olhos fechados.
● Vamos colocar um objeto na mão do paciente, e
pedir para que ele o identifique.
● Sempre comparar lado esquerdo e lado direito

89
Q

como é realizado o teste de grafestesia

A

● Paciente de olhos fechados.
● Vamos fazer um desenho na palma da mão do
paciente, e perguntar o que nós desenhamos.
Desenhar letras ou números.
● Sempre comparar lado esquerdo e lado direito.

90
Q

qual é a via da sensibilidade superficial

A

via do trato espinotâmico

91
Q

na sensibilidade superficial irá ser analisado quais tipos de sensibilidade

A

dolorosa, térmica e tátil grosseira (protopática)

92
Q

como será realizado o teste da sensibilidade dolorosa e quais alterações que podem ser observadas (3)

A

– Vamos testar a sensibilidade utilizando uma
ponta afiada e uma romba.
– Vamos pedir para o paciente dizer afiado ou
rombo de acordo com o estímulo.
– Lembra sempre de comparar os lados. Realizar
das regiões mais distais para as proximais,
comparando-as.
– Alterações que podemos observar: hipoalgesia,
analgesia ou hiperalgesia.

93
Q

como será realizado o teste da sensibilidade térmica e quais alterações que podem ser observadas (3)

A

– Vamos usar dois tubos de ensaio. Um com água
quente (40-45ºC) e um com água fria (5-10ºC).
– Podemos usar também algodão com álcool
para o frio e seco. Também podemos utilizar café
quente e o diapasão.
– Devemos comparar os lados.
– Alterações que podemos observar: hipoestesia,
anestesia e hiperestesia.

94
Q

como será realizado o teste da sensibilidade tatil grosseira

A

– Vamos aplicar um chumaço de algodão em
posições aleatórias e pedir para o paciente dizer
“agora” ou “sim” quando sentir o contato.
– Vamos comparar pontos simétricos nos
membros e no tórax

95
Q

o que é alodinia

A

sensação desagradável, dolorosa, provocada pela estimulação tátil, sobretudo se repetitiva, de uma área com limiar de excitabilidade aumentado (área parcialmente desaferentada, hipoestésica). Muitas vezes os pacientes relatam que “o mero contato da roupa ou do lençol é extremamente doloroso”

96
Q

o que é a hiperestesia

A

exagero da sensibilidade

97
Q

o que é a Anestesia e hipoestesia:

A

ausência e diminuição da sensibilidade

98
Q

o que é a hiperalgesia

A

resposta exagerada aos estímulos aplicados em uma região que se apresenta com limiar de excitabilidade reduzido, podendo manifestar-se sob a forma de dor a estímulos inócuos ou de dor intensa a estímulos leves ou moderadamente nóxicos.

99
Q

o que é a parestesia

A

sensação de formigamento, dormência ou picadas sem estímulos desencadeantes

100
Q

como é a marcha helicópode, ceifante ou hemiplégica
qual causa mais comum

A

ao andar, o paciente mantém o membro superior fletido em 90° no
cotovelo e em adução e a mão fechada em leve pronação. O membro inferior do mesmo lado é espástico, e o joelho não
flexiona. Por essa razão, a perna tem de se arrastar pelo chão, descrevendo um semicírculo quando o paciente troca o
passo. Este modo de caminhar lembra o movimento de uma foice em ação, daí o nome de marcha ceifante. Ocorre nos
pacientes que apresentam hemiplegia, cuja causa mais comum é acidente vascular cerebral

101
Q

o que é a marcha anserina ou de pato

A

para caminhar, o paciente acentua a lordose lombar e inclina o tronco ora para a direita
ora para a esquerda, lembrando o andar de um pato. É observada em doenças musculares e traduz uma diminuição da força
dos músculos pélvicos e das coxas

102
Q

o que é a marcha parnkisoniana

A

o doente anda como um bloco, enrijecido, sem o movimento automático dos braços. A cabeça
permanece inclinada para frente e os passos são miúdos e rápidos, dando a impressão de que o doente “corre atrás do seu
centro de gravidade” e que irá sofrer uma queda para frente. Ocorre na síndrome parkinsoniana

103
Q

o que é a marcha cerebelar ou do ébrio

A

ao caminhar, o doente ziguezagueia como uma pessoa embriagada. Este tipo de
marcha traduz incoordenação de movimentos em decorrência de lesões do cerebelo

104
Q

o que é a marcha tabética ou tanolante

A

para se locomover, o paciente mantém o olhar fixo no chão; os membros inferiores são levantados
abrupta e explosivamente e, ao serem recolocados no chão, os calcanhares tocam o solo de modo intenso. Com os olhos
fechados, a marcha piora acentuadamente ou se torna impossível. Indica perda da sensibilidade proprioceptiva por lesão do
cordão posterior da medula. Um exemplo é a tabes dorsalis (neurolues)

105
Q

o que é a marcha de pequenos passos

A

caracterizada por passos muito curtos, e, ao caminhar, o paciente arrasta os pés como se
estivesse “patinando”. Ocorre na paralisia pseudobulbar e em doenças extrapiramidais. Às vezes, o paciente não consegue
sair do lugar (“freezing”). Idosos também podem apresentar marcha de pequenos passos

106
Q

o que é a marcha vestibular

A

o paciente com lesão vestibular (labirinto) apresenta lateropulsão quando anda; é como se fosse
empurrado para o lado quando tenta se mover em linha reta. Se o paciente é solicitado a ir de frente e voltar de costas, com
os olhos fechados, em um ambiente amplo, ele descreverá uma figura semelhante a uma estrela, daí ser denominada
também marcha em estrela

107
Q

o que é a marcha escarvante

A

quando o doente tem paralisia do movimento de flexão dorsal do pé, ao tentar caminhar toca com a
ponta do pé o solo e tropeça. Para evitar isso, levanta acentuadamente o membro inferior, lembrando o “passo de ganso”
dos soldados prussianos

108
Q

o que é a marcha em tesoura ou espástica

A

os dois membros inferiores enrijecidos e espásticos permanecem semifletidos, os
pés se arrastam, e as pernas se cruzam uma na frente da outra quando o paciente tenta caminhar. O movimento das pernas
lembra uma tesoura em ação. Este tipo de marcha é bastante frequente nas formas espásticas da paralisia cerebral

109
Q

o que é a marcha claudicante

A

ao caminhar, o paciente “manca” para um dos lados. Ocorre na insuficiência arterial periférica e
em lesões do aparelho locomotor

110
Q

o que é a marcha do idoso

A

nos idosos a marcha pode apresentar­se alentecida, com passos curtos e diminuição dos movimentos
associados de membros superiores. Alterações no equilíbrio, coordenação, sensibilidade e força muscular aumentam os
riscos de queda, podendo levar a diversas complicações.

111
Q

qual prova deve ser feita após o estudo da marcha para ver oscilações presentes no corpo

A

Romberg

112
Q

Como é a prova de romberg e o que caracteriza ser postiva e negativa

A

solicita­-se ao paciente que continue na posição vertical, com os pés juntos, olhando para a
frente. Nesta postura, deve permanecer alguns segundos. Em seguida, ordena­-se a ele que feche as pálpebras durante
alguns segundos
No indivíduo livre de qualquer acometimento, nada se observa, ou apenas ligeiras oscilações do corpo são notadas
(prova de Romberg negativa). Na vigência de determinadas alterações neurológicas, ao cerrar as pálpebras, o paciente
apresenta oscilações do corpo, com desequilíbrio e forte tendência à queda (prova de Romberg positiva).