monitoria biofisica 1 Flashcards

1
Q

características importantes da membrana plasmática

A
  • anfifílica (um pouco mais apolar)
  • permeabilidade seletiva
  • possui proteínas que formam canais para a passagens de substâncias
  • possui glicocálix (serve pra proteção e reconhecimento da célula)
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2
Q

qq tenho que saber sobre glicose

A

simplesmente que ela é uma molécula grande, então vai precisar de ajuda pra entrar na célula

ajuda: proteínas carregadoras chamadas GLUTs

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3
Q

quantos tipos de GLUT tenho que conhecer pra essa prova

A

5

GLUT 1,2,3,4 e 5

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4
Q

onde encontro o GLUT 1

A

eritrócitos, placenta, tecido fetal

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5
Q

onde encontro o GLUT 2

A

céls. ß pancreáticas, rins, fígado

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6
Q

onde encontro o GLUT 3

A

neurônios

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7
Q

onde encontro o GLUT 4

A

músculos estriados esqueléticos e tecido adiposo!

esse é o mais importante

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8
Q

onde encontro o GLUT 5

A

jejuno, transporta frutose

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9
Q

diferença básica entre os dois tipos de GLUT existentes

A

Insulinoindepentes: 1,2,3,5
não dependem da Insulina para que a glicose entre na célula;à livre influxo conforme o gradiente.

Insulinodependentes: SÓ O 4
ficam armazenados em vesículas
no interior da célula e só são exteriorizados
para a MP para se tornarem ativos mediante
estímulo insulínico.

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10
Q

qual é o único GLUT que depende da insulina

A

4

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11
Q

Passo a passo para a Liberação e Ação da Insulina

A
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12
Q

ação básica da insulina

A
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13
Q

uso da insulina como doping

A

A insulina aumenta a entrada de glicose nas
células musculares, exacerbando o Ciclo de Krebs e consequentemente, a produção de ATP –> maior disponibilidade energética para os músculos, melhor desempenho na atividade física.

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14
Q

Nos … e no … existe o transportador SGLT (cotransportador de Glicose e Na+).

A

tubulos renais

intestino delgado

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15
Q

sintomas clássicos de Diabetes Melitus

A

os clássicos são os agudos (4Ps)

  • Poliúria: hiperglicemia causa expulsão de glicose pela urina; faz mais xixi
  • Polidipsia: aumento da sede pq faz mt xixi e por causa da ativação do centro da sede no hipotálamo causada pelo aumento da osmolaridade do plasma
  • Polifagia: fome aumenta. Pensa cmg, se a glicose aumenta no sangue, ela não entra na célula, dai a coitada da celula pensa que tu nao ta comendo, dai o corpo te manda comer mais
  • Perda de peso: glicose não consegue
    entrar na célula, de forma que o indivíduo
    consome outras reservas energéticas,
    como gordura e massa muscular.
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16
Q

sintomas crônicos da diabetes mellitus

A
  • Problemas vasculares
    -Retinopatias
    -Problemas na cicatrização
  • Neuropatias
  • Nefropatias
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17
Q

explicação básica do pq das complicações da DM

A

A grande maioria dessas complicações está
relacionada à capacidade da Glicose de glicar
proteínas, ou seja, ligar-se a elas e fazer com que percam sua funcionalidade (ex: hemoglobina glicada = perda de capacidade de transportar gases; colágeno glicado = destruição de capilares, compromete transporte sanguíneo para as extremidades à pé diabético)

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18
Q

DM 1 basics

A
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19
Q

DM 2 basics

A

o mais básico é que maus hábitos na alimentação e o sedentarismo causam uma dessensibilização à insulina

masss, pra quem quer entrar em especificidades:

pacientes DM2 podem reverter a dependência à insulina com mudanças de comportamento

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20
Q

fases DM2

A
  1. Hiperinsulinemia Compensatória:
    Pâncreas precisa secretar mais Insulina
    para os tecidos conseguirem responder.
  2. Esgotamento da capacidade de síntese de
    Insulina pelas células ß –> gera hiperglicemia.
  3. Uso de hipoglicemiantes orais, como a
    Gybenclamida, para induzir a produção
    pancreática de insulina. Esse fármaco
    promove fechamento dos canais vazantes
    de Potássio (assume função análoga ao
    ATP – rever item 3 da Liberação de Insulina)
    **A longo prazo, isso provoca a exaustão
    metabólica do Pâncreas.
  4. Insulinodependência: indispensável a
    administração de insulina.
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21
Q

Efeitos Colaterais da DM2

A
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22
Q

Hipoglicemia por Excesso de Insulina

A
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23
Q

Ação de Inibidores de SGLT2 como Tratamento
para DM2

A

Os inibidores de SGLT2 atuam nos Túbulos Renais, diminuindo a reabsorção renal de glicose e aumentando sua eliminação na urina, controlando a glicemia –> objetivo principal é
retardar a exaustão pancreática.

Também estimulam a eliminação do íon
Sódio, que “puxa” água –> diminui pressão
arterial, diminui risco de hipertensão.

Ø Possíveis efeitos colaterais: infecções do
trato urinário e genital (glicose em excesso
propicia a proliferação de bactérias).

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23
Q

Ação de Inibidores de SGLT2 como Tratamento
para DM2 : oq deve ser administrado junto

A

Deve ser usado com algum outro medicamento
que induza a entrada de glicose nas células
(insulina, hipoglicemiantes orais), se não a
concentração de glicose intracelular permanece
deficitária, já que o inibidor de SGLT2 só modifica a concentração plasmática de glicose.

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24
Q

Diabete Insipidus: basico

A

relacionada a uma patologia na secreção do ADH pelo Hipotálamo, que faz com que o paciente produza grandes volumes de urina

não tem nada a ver com os GLUTs ou com o
Pâncreas.

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25
Q

Transporte Passivo

A

Mantém um equilíbrio ideal com o meio
extracelular sem gasto energético –> a favor do
gradiente. Íons atravessam a membrana pelos
canais proteicos.

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26
Q

tipos de canais transportadores de membrana

A
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27
Q

Difusão

A
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28
Q

osmose

A

Passagem do solvente (geralmente água) do meio hipotônico pro meio hipertônico até igualarem-se as concentrações. Depende da osmolaridade.

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29
Q

exemplo das hemácias em diferentes osmolaridades

A
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30
Q

soro caseiro

A
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31
Q

osmolaridade

A

MOLARIDADE X Nº DE ÍONS em que uma molécula ou agregado iônico pode se dissociar quando em solução aquosa.

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32
Q

qual é a osmolaridade de uma célula

A

0,3 OSM

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33
Q

qual é a osmolaridade do soro fisiológico e pq

A

A osmolaridade da célula é 0,3 OSM. Para que não ocorram distúrbios osmóticos, a osmolaridade do plasma e das soluções fisiológicas é a mesma, assim impedindo o fluxo osmótico entre as soluções.

**Soro fisiológico: qualquer solução cuja
osmolaridade é 0,3 OSM (= do plasma),
geralmente composta de 0,9g NaCl/100ml H2O.

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34
Q

dizer as osmolaridade

A

MOLARIDADE X Nº DE ÍONS

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35
Q

Plasma com osmolaridade maior do que a célula:

A

haverá fluxo de água da célula para o plasma, que está hipertônico

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36
Q

Plasma com osmolaridade menor do que a célula:

A

haverá fluxo de água do plasma para a célula, que está hipotônico.

  • Exemplo: Hemácia –> sofrerá turgidez e
    hemólise.
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37
Q

Hemodiálise e Insuficiência Renal: basics

A
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38
Q

Líquido de Diálise: mecanismo

A
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39
Q

qual é a osmolaridade do liquido de dialise

A

o líquido de diálise, como um todo, possui osmolaridade igual à do plasma para que
não haja fluxo osmótico. O que muda são as
concentrações das diferentes substâncias, as quais se equilibrarão até o valor desejado através da difusão.

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40
Q

quais são as complicações da insuficiência renal

A

Anemia Hemolítica
Deficiências dos hormônios produzidos no Rim
Distúrbios de pH

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41
Q

Complicações da Insuficiência Renal: Anemia Hemolítica

A

ureia (apolar), que está em excesso no sangue, entrará nas células por difusão e “puxará” água consigo –> hemólise.

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42
Q

Complicações da Insuficiência Renal: Deficiências dos hormônios produzidos no Rim

A
  • Eritropoetina: estimulante da eritropoese
    (produção de glóbulos vermelhos). Sua
    ausência pode causar anemia.
  • Calciferol: hormônio que estimula a
    absorção de Cálcio no intestino para
    fortalecer os ossos. Sua ausência pode
    gerar osteoporose.

**Coloca-se então uma concentração maior de
Cálcio no líquido de diálise para suprir a carência desse íon.

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43
Q

Complicações da Insuficiência Renal: Distúrbios de pH

A

como o rim não consegue eliminar as excretas, o que inclui o íon H+, o pH sanguíneo fica reduzido (ácido). Isso gera altíssimo consumo do íon bicarbonato para manter o pH ideal.

*Também se utiliza o líquido de diálise para repor o íon bicarbonato.

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44
Q

Composição do Líquido de Diálise

A
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45
Q

Equilíbrio de Gibbs-Donnan

vou te dar a explicação do que é, se quiser maiores detalhes de como funciona, ou tu olha nos resumos ou me pergunta pessoalmente

A

Define como se dá o equilíbrio entre a mistura de íons e as moléculas permeáveis e impermeáveis à membrana plasmática.
As proteínas são moléculas estáticas –> não
conseguem sair da célula. Como são carregadas negativamente, acabam por provocar o
movimento de outros íons. Isso causará alterações tanto de gradiente de concentração quanto de gradiente elétrico, de modo que os íons se movimentarão a fim de tentar balancear esses gradientes.

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46
Q

Em situações fisiológicas, a pressão oncótica tem como objetivo

A

equilibrar a quantidade de líquido
que sai dos capilares com a que entra.

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47
Q

Edema: o que é

A

É o acúmulo de água no líquido intersticial em um determinado local do corpo devido a
desequilíbrios de pressão oncótica.

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48
Q

edema: causa

A
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49
Q

outras causas de edema: só nomear

A

Hipertensão Arterial
Patologias Hepáticas
Glomerulonefrite

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50
Q

outras causas de edema: Hipertensão Arterial

A

Pressão Arterial maior do que o normal não será
suficientemente contrabalanceada pela
Pressão Oncótica do plasma –> entrada de
água no interstício.

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51
Q

outras causas de edema: Patologias Hepáticas

A

o Fígado é o maior produtor de proteínas plasmáticas do corpo. Quando esse órgão sofre
alterações, essa é comprometida, alterando a pressão oncótica do plasma e gerando edema.

  • Cirrose
  • Hemocromatose: caracterizada pela absorção excessiva de Ferro no intestino, o qual se deposita em vários tecidos, sobretudo no hepático. Esse íon estimula a produção de radicais livres, que lesam o tecido e provocam uma fibrose progressiva, que inclui perda da funcionalidade.
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52
Q

outras causas de edema: Glomerulonefrite

A

processo inflamatório nos glomérulos renais que provoca edema e hipertensão arterial devido à incapacidade renal de filtrar o sangue,
gerando retenção de líquidos.

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53
Q

principal exemplo de transporte ativo

A

bomba de sódio e potássio

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54
Q

Transporte Ativo

A
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55
Q

A concentração de Sódio é … fora do que
dentro da célula, portanto a tendência natural
seria o Sódio …. Já o potássio está em … concentração dentro da célula, então sua
tendência seria ….

Porém, é de extrema relevância a manutenção
dessa diferença de cargas, porque:

A

maior
entrar
maior
sair

  • Gera uma voltagem elétrica negativa
    dentro das células e positiva fora,
    produzindo um potencial elétrico que é
    imprescindível para a transmissão das
    sinapses nervosas.
  • Controla o volume celular, impedindo que
    as células inchem até sofrer lise
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56
Q

funcionamento da bomba de Na e K

A

3 Na+ PARA FORA, 2 K+ PARA DENTRO!

A Bomba é realizada pela proteína
transmembrana Na+/K+ ATPase, a qual
transporta ativamente os íons. O funcionamento
enzimático dessa proteína, que é responsável por decompor ATP em ADP, produzindo energia,
depende do íon Mg++.

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57
Q

Intoxicação por Cianeto

A

o cianeto bloqueia a cadeia respiratória, impedindo a produção de ATP e o funcionamento da bomba.

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58
Q

Uso da Digoxina

A

O uso de digitálicos em pacientes com condições cardíacas é descrito desde 1785, quando Sir William Withering descreveu o uso da planta digitalis purpúrea com sucesso no tratamento desses pacientes. A medicação é utilizada ainda hoje para o tratamento da disfunção ventricular esquerda e o controle de frequência em casos de fibrilação atrial.

A medicação tem uma janela terapêutica em comparação com a janela tóxica relativamente estreita, e achados como cefaleia, fraqueza, mal-estar, delírio ou confusão mental são sintomas comuns da intoxicação por digitálicos. Assim, um paciente idoso que toma digoxina e apresenta alterações no estado mental deve ser avaliado quanto à possibilidade de toxicidade pelo uso dos digitálicos.

Os glicosídeos cardíacos digitálicos são utilizados sobretudo para aumentar o inotropismo dos miócitos cardíacos, mas também afetam células no músculo liso vascular e no sistema nervoso simpático. A despolarização normal do miócito cardíaco começa com a abertura dos canais rápidos de sódio. O aumento resultante do sódio intracelular e a subsequente alteração no potencial da membrana em repouso abrem canais de cálcio com tensão ajustada.

O influxo inicial de cálcio induz a liberação adicional de cálcio do retículo sarcoplásmico, o que resulta em contração muscular. O sódio é, então, removido da célula, entre vários mecanismos, pela ATPase de sódio-potássio. Algum cálcio é removido da célula pelo anti-óxido de sódio-cálcio. Os glicosídeos cardíacos inibem reversivelmente a ATPase da bomba sódio-potássio, causando um aumento no sódio intracelular e uma diminuição do potássio intracelular.

O aumento do sódio intracelular evita que o cálcio seja retirado do miócito cardíaco, o que aumenta o cálcio intracelular. O aumento no cálcio intracelular aumenta o inotropismo. Os glicosídeos cardíacos também aumentam o tônus vagal, o que ocasiona a diminuição da condução através dos nós sinoatrial e atrioventricular.

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59
Q

Hiponatremia

A
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60
Q

Hipercalemia

A

altos níveis de K+ no sangue. Em
situações fisiológicas, a concentração de potássio intracelular é muito maior do que a sua
concentração plasmática, e isso proporciona a
manutenção dos potenciais de membrana que são necessários para que ocorram as sinapses, as contrações cardíacas e etc. Quando a
concentração plasmática de K+ se eleva, as
concetrações intra e extracelulares desse íon
ficam mais próximas, o que diminui a eficiência da bomba, provocando arritmias e até mesmo parada cardíaca.

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61
Q

Bomba de Sódio e Potássio X Transplante de
Órgãos

A

A tendência dos órgãos é se degenerarem
fora do corpo, por vez que cessa a oxigenação.

Porém, se impedirmos o gasto de ATP da célula, é possível postergar essa falência, mantendo o
órgão viável para ser transplantado por um
determinado período de tempo. Para isso,
utiliza-se o Líquido de Preservação de Órgãos para Transplante! Esse líquido iguala as concentrações de Sódio e Potássio dos meios intra e extracelular, parando a bomba Na+/K+ à não há gradiente.

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62
Q

Potencialização do Efeito da Bomba – Doping

A
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63
Q
  1. Um atleta durante uma competição de
    levantamento de peso fez uso de insulina como
    “doping” e teve convulsões.
    a. Por que ele usou insulina?
    b. Por que ele convulsionou?
A
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64
Q
  1. Pacientes com DM2 tomam hipoglicemiantes
    orais no início da doença. Como funciona esse
    medicamento e que tipo de efeito colateral trará a longo prazo?
A
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65
Q
  1. Por que pacientes com obesidade representam a maioria dos pacientes com DM2? Explique o mecanismo.
A
  1. Porque os pacientes obesos são inflamados e,
    então, produzem o TNF-a (Fator de Necrose
    Tumoral), que compete (e vence) com o Fosfato
    para a ligação com o receptor TYR, impedindo sua fosforilação e, consequentemente, a cascata
    metabólica que provoca o recrutamento dos
    GLUT4, causando hiperglicemia.
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66
Q
  1. Uma pessoa está com sódio muito baixo no
    plasma (hiponatremia). Que tipo de influência isso teria sobre a osmolaridade do plasma (aumenta, fica igual ou diminui) e o que isso poderia acarretar ao paciente? Justifique sua resposta
A
  1. Com a hiponatremia, a osmolaridade do plasma diminui, o que pode causar edema generalizado (osmolaridade do plasma menor que a do interstício -> entrada de água -> edema). Com isso, haveria diminuição do volume sanguíneo, levando à hipotensão.
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67
Q
  1. Por que o paciente com síndrome nefrótica
    (perda excessiva de proteína na urina) apresenta edema?
A
  1. Porque a proteinúria diminui as proteínas do
    plasma e, assim, diminui sua pressão oncótica.
    Nessa situação, a pressão arterial torna-se maior do que a pressão oncótica do plasma, ocasionando entrada de água no interstício por gradiente de pressão -> edema.
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68
Q
  1. A digoxina é utilizada para pacientes que
    possuem doença cardíaca. Diga qual a doença e
    como funciona esse medicamento.
A
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69
Q
  1. Dê um exemplo de um erro praticado durante a hemodiálise que pode ser prejudicial para o paciente e explique o mecanismo.
A
  1. Se o íon K+ estiver excessivamente concentrado no líquido de diálise, poderá provocar uma hipercalemia no paciente, a qual provoca diversos efeitos colaterais potencialmente letais, como arritmias cardíacas ou parada cardíaca.
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70
Q
  1. Fundamentalmente, como funciona o líquido de preservação de órgãos para transplantes para que o tecido a ser transplantado poupe ATP.
A
  1. O líquido de preservação de órgãos funciona
    com base no princípio de igualar as concetrações intra e extracelular de Na+ e K+, parando a bomba de sódio e potássio e preservando o ATP celular, prolongando a viabilidade dos órgãos.
71
Q
  1. a) Calcule a osmolaridade de uma solução
    de NaCl a 2g%.

b) Se fosse empregada em um indivíduo
normal, o que aconteceria com a célula
(ficaria igual, incharia ou secaria)?
Justifique sua resposta e apresente
cálculos. (NaCl - peso molecular = 58g)

A
72
Q
  1. Há um simporter Glicose/Na+ no rim. Bloquear esse simporter poderia ser usado no tratamento de alguma patologia? Como funciona? Quais os possíveis efeitos colaterais?
A
  1. O bloqueio desse simporter pode ser utilizado no tratamento de Diabetes Melitus, pois ele diminui a reabsorção renal de glicose,
    aumentando sua excreção na urina e assim
    diminuindo a glicemia. Um possível efeito
    colateral é a maior suscetibilidade a infecções do trato genitourinário, já que a maior concentração de glicose na uretra pode gerar a proliferação de bactérias.
73
Q
  1. Por que os pacientes com cirrose terminal
    ficam muito inchados?
A
74
Q
  1. Se uma pessoa não possui patologia alguma e resolve tomar digoxina por conta própria, o que aconteceria com a sua pressão arterial – aumenta, diminui ou não sofre alterações? Por quê?
A
  1. Sua pressão arterial aumenta, já que a
    Digoxina aumenta a força de contração cardíaca
    através do bloqueio da bomba de Sódio e Potássio. Assim, aumentam os níveis intracelulares de Sódio e a célula ativa outro mecanismo de saída desse íon – o trocador Na+/Ca++, que coloca Sódio para
    fora em troca de Cálcio para dentro. Com o
    aumento do Cálcio, aumenta a força de contração do miocárdio e, consequentemente, a pressão arterial.
75
Q
  1. Ao fazer o líquido de diálise, o fabricante
    cometeu um erro e não colocou sódio no líquido (o normal seria colocar 140 mmol/L). Que problema isso poderia acarretar ao paciente e por quê?
A
  1. O paciente pode perder sódio, já que a
    tendência é o íon se difundir do meio mais
    concentrado para o menos concentrado, e assim
    tornar-se hiponatrêmico. A hiponatremia pode
    provocar diversos efeitos danosos ao organismo, como o edema generalizado, já que o sangue se torna menos concentrado do que o interstício e, portanto, há entrada de água nos tecidos e consequente perda de volume sanguíneo ->hipovolemia, hipotensão.
76
Q
  1. O líquido de preservação de órgãos para
    transplantes possui a característica de manter os níveis de ATP do órgão a ser transplantado por mais tempo. Como isso ocorre?
A
  1. O líquido de preservação de órgãos funciona
    com base no princípio de igualar as concetrações intra e extracelular de Na+ e K+, parando a bomba de sódio e potássio e preservando o ATP celular, prolongando a viabilidade dos órgãos.
77
Q
  1. Por que o paciente com DM apresenta
    poliúria?
A
  1. Pois, em pacientes diabéticos, que estão
    constantemente hiperglicêmicos, haverá entrada excessiva de glicose nos túbulos renais via GLUT2 (insulinoindependente). Assim, haverá grandes quantidades de glicose no túbulo renal, o que aumenta a osmolaridade desse meio em relação ao sangue, ocasionando entrada de água no túbulo e, assim, poliúria.
78
Q
  1. Quanto você pesaria de NaCl para fazer 1L de uma solução hiperosmolar (hipertônica) em
    relação ao plasma? Mostre os cálculos e justifique.
    (Na = 23g; Cl = 35g)
A
79
Q
  1. Uma pessoa com DM2 toma o hipoglicemiante oral Gybenclamida. Qual o efeito colateral a longo prazo do uso desse medicamento? Justifique.
A
  1. Hipoglicemiantes orais como a Gybenclamida estimulam a secreção de insulina pelas células ß pancreáticas mesmo após a sua saturação. Atuam como o ATP, fechando os canais vazantes de potássio e despolarizando a célula. Após a despolarização, abrem-se canais voltagemdependentes de Cálcio, gerando entrada desse íon na célula, o qual promove a fusão das vesículas contendo insulina à MP e, então, sua liberação. O efeito colateral a
    longo prazo dos hipoglicemiantes orais é a exaustão metabólica do Pâncreas, ou seja, perda total da sua capacidade de sintetizar insulina, fazendo com que o paciente se torne insulinodependente.
80
Q
  1. Por que as células insulino-independentes dos pacientes diabéticos acabam por se lesionar com o passar dos anos (caso típico de retinopatia diabética)?
A
  1. As células insulinoindependentes dos
    pacientes diabéticos se lesionam com o tempo
    pois, diante da hiperglicemia que esses tendem a desenvolver, tais células recebem aporte
    excessivo de glicose. Diante disso, ocorre
    produção de subprodutos da glicose, como o
    Sorbitol (álcool) que aumenta a osmolaridade da
    célula e promove, então, entrada de água,
    culminando com a lise das células e,
    consequentemente, com lesões periféricas como as retinopatias.
81
Q
  1. Os pacientes com insuficiência renal crônica
    possuem deficiência do íon Cálcio. Você poderia
    fazer uma reposição desse íon durante o processo de hemodiálise? Justifique sua resposta.
A
  1. O íon cálcio poderia sim ser reposto durante a Hemodiálise. Basta colocá-lo no líquido de diálise com uma concentração maior do que a do sangue do paciente que o íon se difundirá do meio hipertônico para o hipotônico, resolvendo a deficiência de Cálcio do paciente.
82
Q

Concentrações Iônicas intra e extracelular

A
83
Q

Potencial de Membrana

A

É a diferença entre as cargas elétricas do meio
intra e extra celular, a qual é mantida pelo fluxo de íons para dentro e para fora da célula.

Em situações fisiológicas = - 90 mV

84
Q

principal íon envolvido na
manutenção do potencial de membrana

A

Potássio

ele tende a sair para o meio extracelular por difusão através dos canais vazantes de potássio, tornando o meio intracelular negativo em relação ao meio externo.

quem faz isso possível é a bomba de Na e K

85
Q

Potencial de Ação na Célula Nervosa e
Músculoesquelética

A

É a inversão da polaridade da célula mediante a
chegada de um estímulo, provocada
principalmente pela entrada de íons Sódio.

Em situações fisiológicas = +45 mV

86
Q

o que é necessário para que o potencial de ação seja atingido

A

inicialmente, possuimos o potencial de membrana (-90Vm). Para alcançarmos o valor de 45Vm, é necessário um estimulo forte o suficiente para atingir o valor de -60Vm.

ou seja, se tenho um estimulo que chega até -65Vm, não vou alcançar o potencial de ação e vou retornar ao valor de -90Vm até que um estimulo seja forte suficiente

87
Q

limiar minimo excitatório e lei do tudo ou nada

A
88
Q

o que ocorre após o potencial de ação ser atingido

A

Após atingir o valor de +45mV, os canais de
entrada de Sódio se fecham. Ocorre, então, abertura dos canais vazantes de Potássio, que
colocam as cargas positivas para fora da célula,
reestabelecendo a polaridade -> PROCESSO DE
REPOLARIZAÇÃO

89
Q

Então, as fases de um Potencial de Ação em
Nervos e Músculos são:

A
90
Q

Em qualquer Potencial de Ação, o tempo entre a
Despolarização e a Repolarização é chamado de…

A

Período Refratário (Absoluto)

Nesse intervalo, qualquer outro estímulo que chegue na fibra não será transmitido, independentemente de sua intensidade, pois os canais de Sódio estão inativados por voltagem e não poderão ser reabertos até o reestabelecimento do Potencial de Repouso.

91
Q

Período Refratário Relativo:

A

momento em que o Potencial de Repouso ainda não foi totalmente atingido, mas alguns canais de Sódio já estão passíveis de serem ativados. Para que o estímulo consiga desencadear um Potencial de Ação nesse período, ele precisa ser mais forte do que o normal (supralimiar).

92
Q

Drogas bloqueadoras dos canais de
potássio fazem com que …

A

não ocorra repolarização e a célula permaneça com potencial de +45mV -> constante estado
de contração, o que pode levar a paradas
cardiorrespiratórias

93
Q

A abertura dos canais de Sódio é importante
para…

A

sentirmos dor

94
Q

Anestésico Local (Xilocaína):

A

um corte cutâneo, por exemplo, causaria
despolarização do músculo, provocando
dor. O anestésico local funciona
bloqueando os canais de Na+, impedindo
a célula de despolarizar, ainda que haja
estímulo -> sem dor

95
Q

Epilepsia:

A

sobrecarga de estímulos, gerando abertura exacerbada de canais de sódio = muita despolarização. Essa desigualdade iônica causa a convulsão.

o Ácido Volpróico (tratamento) ->
bloqueia canais de Na+

96
Q

potencial de acao cardiaco basico

A

Possui diferencas em relacao ao potencial de acao do resto do corpo. Quem determina a frequencia de despolarizacao cardiaca eh o NSA ja que tem a capacidade de autodespolarizar (altamente permeavel a sodio)

97
Q

funcao do NAV

A

responsavel por gerar um atraso na conducao eletrica para que os atrios terminem sua contracao antes dos ventriculos comecarem

98
Q

a contracao do miocardio eh dependente do ion…ja que…

A

calcio

ele promove a interacao entre a actina e a miosina

99
Q

quais sao os tipos de canais que participam na despolarizacao cardiaca

A

canais de sodio voltagem dependentes e canais de calcio voltagem dependentes

100
Q

trajeto do impulso do miocardio

A
101
Q

fases do potencial de acao cardiaco

A
  1. Célula está em Potencial de Repouso até a
    chegada de um estímulo.
  2. Despolarização: após atingido o limiar,
    ocorre abertura dos canais rápidos de Sódio
    e canais lentos de Cálcio, que geram influxo
    desses cátions, levando a célula à +45mV.
  3. Início da Repolarização: não ocorre
    repolarização imediata na célula cardíaca.
    Ocorre uma rápida e pequena
    repolarização precoce devido ao
    fechamento dos canais de Sódio.
  4. Platô: segue ocorrendo entrada de íons
    Cálcio pelos canais lentos, que mantêm acélula despolarizada por mais tempo à
    mais tempo para a contração cardíaca.
    a. O platô também é causado pela
    lentidão dos canais vazantes de K+ =
    repolarização lenta à o Cálcio cria
    uma resistência à saída de Potássio.
  5. Repolarização: fluxo progressivo de
    Potássio para fora da célula, fechamento
    dos canais de Cálcio.
  6. Ação da Bomba Na+/K+: normaliza as concentrações iônicas na célula
102
Q

o que determina a forca de contracao cardiaca?

A

a quantidade de calcio dentro do miocito

103
Q

caso do jogador serginho

A
104
Q

calcio e a insuficiencia cardiaca basics

A

precisamos aumentar a forca de contracao do coracao, logo precisamos aumentar a quantidade de calcio dentro da celula seja aumentando a entrada de calcio ou aumentando o calcio residual

105
Q

como aumentar a entrada de calcio no miocito

A

o potencial de repouso teria que ficar mais negativo, por ex -100, mas para isso teriamos que diminuir a concentracao de potassio extracelular, pois isso aumentaria a saida de potassio da celula o que faz ela mais negativa e atrai a entrada de calcio, mas isso eh mt perigoso

106
Q

como aumentar o valor de calcio residual

A
107
Q

conducao do potencial de acao: fibras amielinizadas

A
108
Q

conducao do potencial de acao: fibras mielinizadas

A

as bainhas de mielina funcionam como um isolante eletrico impermeavel a quase todos os ions. entre as porcoes mielinizadas existem os nodos de ranvier, entre os quais ocorre a conducao saltatoria

VANTAGENS
mais rapida e energeticamente economica

109
Q

hipercalemia

A
110
Q

como reverter um quadro de hipercalemia

A

O quadro pode ser revertido por:
P Hemodiálise de urgência
P Injeção de Insulina: vai ativar a bomba e
promover entrada do Potássio em excesso na célula, normalizando seu nível
plasmático.

111
Q

hipocalemia

A
112
Q

como reverter um quadro de hipocalemia

A
113
Q

hipernatremia

A
114
Q

hiponatremia

A
115
Q

sinapse eletrica

A

transmissao do potencial eletrico de forma desordenada e bilateral em uma juncao GAP, ou seja, ha comunicacao fisica
sao mais rapidas, ex: conducao cardiaca e vias de reflexo

116
Q

sinapse quimica

A

ocorre atraves dos neurotransmissores
de forma ordenada e unilateral

117
Q

que tipo de sinapse predomina no corpo humano?

A

quimica

118
Q

tipos de sinapse quimica

A
119
Q

liberacao dos neurotransmissores

A
120
Q

a sinapse quimica eh altamente dependente do ion…

A
121
Q

Após sua liberação, os neurotransmissores:

A

o importante eh q os neurotransmissores nao ficam na fenda sinaptica

122
Q

tipos de receptores: ionotropicos

A
123
Q

tipos de recpetores: metabotropicos

A
124
Q

neurotransmissores: acetilcolina basics

A
125
Q

acao da acetilcolina na placa motora - musculo esqueletico

A
126
Q

acao da acetilcolina na placa motora - musculo esqueletico - correlacoes clinicas: gas sarin

A
127
Q

acao da acetilcolina na placa motora - musculo esqueletico - correlacoes clinicas: miastenia gravis

A
128
Q

acao da acetilcolina na placa motora - musculo esqueletico - correlacoes clinicas: toxina botulinica

A
129
Q

acao da acetilcolina no musculo cardiaco

A
130
Q

liberacao de acetilcolina

A
131
Q

acao da acetilcolina no musculo cardiaco correlacoes clinicas: gas sarin

A

Gás Sarin: no coração, levaria a uma bradicardia
violenta. Mas, antes, ocorre a parada respiratória.

132
Q

acao da acetilcolina no musculo cardiaco correlacoes clinicas: sincope vasovagal

A

caracterizada pela
hipersensibilidade dos barorreceptores, causando
desmaios frequentes.
Barorreceptor ativado estimula o N. Vago à libera
Ach à bradicardia súbita à desmaio.

133
Q

acao da acetilcolina no musculo cardiaco correlacoes clinicas: manobra vasovagal

A

massagem das Carótidas
para estimular o barorreceptor e aumentar a
liberação de Ach à utiliza-se em casos de
taquicardia em que se precisa estabilizar a FC.

134
Q

dopamina geral

A
135
Q

via de sintese das catecolaminas

A
136
Q

dopamina e a enzima MAO

A
137
Q

parkinson

A
138
Q

glutamato geral

A
139
Q

cocaina e mecanismo do vicio

A
140
Q

GABA geral

A
141
Q

A…eh importante na conversao do glutamato em GABA…

A
142
Q

tipos de receptores do GABA

A

Receptores do GABA: tem por finalidade hiperpolarizar a célula.
- GABA-A: receptor que, ao se ligar ao neurotransmissor, permite abertura de canais de entrada de Cloreto.
- GABA-B: receptor que, ao se ligar ao
neurotransmissor, permite abertura de canais de saída de Potássio

143
Q

Agonistas gabaergicos

A
144
Q

convulsoes de abstinencia

A
145
Q

serotonina vs depressao

A

A Serotonina é um neurotransmissor
relacionado ao humor, ao libido e às emoções.
Está envolvido na fisiopatologia de algumas
doenças psiquiátricas como a depressão.Antidepressivos como a Fluoxetina inibem
a receptação da Serotonina, fazendo com que ela
permaneça mais tempo na fenda, aumentando
sua atividade.

146
Q

receptores sensoriais geral

A
147
Q

tipos de receptores sensoriais: mecanoreceptores

A

detectam
compressão mecânica; tato,
barorreceptores que detectam pressão
arterial, audição e equilíbrio.

148
Q

tipos de receptores sensoriais: termoreceptores

A

detectam variações de
temperatura; frio e calor.

149
Q

tipos de receptores sensoriais: nociceptores

A

receptores da dor,
detectam danos químicos ou físicos no
tecido

150
Q

tipos de receptores sensoriais: eletromagneticos

A

detectam a
luz que incide na retina; visão, cones e
bastonetes

151
Q

tipos de receptores sensoriais: quimioreceptores

A

são responsáveis pelo
olfato e pela gustação, além de detectarem
a concentração de gases e a osmolariadade
do nosso sangue.

152
Q

potencial gerador

A

eh a despolarizacao da membrana do receptor, quanto maior a intensidade da forca de estimulo no receptor, maior sera o potencial gerador e ,assim, maior sera a sua chance de atingir o limiar e provocar um potencial de acao

153
Q

adaptacao dos receptores geral

A

Quando é aplicado um estímulo sensorial
contínuo em um receptor, após responder por um
certo tempo, ele se acomodará – isso é, a
frequência de potenciais de ação diminuirá progressivamente até não haver mais resposta.

154
Q

adaptacao dos receptores: receptores tonicos

A

são receptores de
adaptação lenta, os quais detectam
estímulos de intensidade contínua durante
todo o tempo em que o estímulo estiver
sendo aplicado e transmitem essa
informação ao SNC.
exemplos: mecanoreceptores do aparelho vestibular e da visao, baroreceptores, quimioreceptores (seio carotideo e arco aortico) e nociceptores

155
Q

adaptacao dos receptores: receptores fascicos

A

Receptores Fáscicos: receptores de
adaptação rápida. Assim, só são
estimulados quando há variação na força
do estímulo.
(Pensem no ato de colocar uma calça:
quando se coloca a calça, inicialmente a
pessoa sente que está de calça, pois a calça
está exercendo pressão na pele. Depois de
um tempo, não percebemos mais. Só
iremos sentir de novo ao tirar a calça,
quando a pressão será liberada e o
receptor voltará a responder).
exemplos: mecanoreceptores do tato e quimioreceptores do olfato

156
Q

anestesico local:

A

bloqueia canais de
Sódio, impedindo a despolarização e a
sensação de dor.

157
Q

anestesico geral:

A

pessoa perde a
consciência devido à liberação excessiva
de GABA no SNC = coma induzido por
excesso de hiperpolarização.

158
Q

analgesico

A

elimina a interpretação do
estímulo da dor sem que haja perda de
consciência.

159
Q

morfina e heroina

A

Morfina: age nos receptores
opioides, modulando a percepção
da dor. Induz a liberação de
dopamina.
**A morfina é um agonista opioide exógeno, mas
o nosso corpo também produz algumas
substâncias capazes de mascarar a dor: as
endorfinas e encefalinas (opioides endógenos).
Elas também auxiliam na liberação de Dopamina.
** A Heroína também é um opioide, mas seu uso
é mais relacionado à hiperativação das vias
dopaminérgicas, proporcionando sensação de
prazer.

160
Q

Uma pessoa sofre de anorexia e tem pouca
ingesta de K+. Que consequências isso trará para a
concentração extracelular de Potássio desse
indivíduo e para o potencial de repouso de suas
células? Justifique.

A

A concentração plasmática de potássio desse
indivíduo se tornará baixa (Hipocalemia). Como
esse íon tem tendência de sair da célula, essa
tendência ficará ainda maior, o que diminuirá o
potencial de repouso da célula, fazendo com que
fique mais difícil excitá-la e provocar um potencial
de ação. Quadro provoca sintomas como fadiga
muscular, prostração, etc.

161
Q
A

V
V
F – Período refratário deve-se ao tempo que os
canais de Potássio levam para voltar ao seu estado
inicial após um período de ativação à na
repolarização, estão abertos e ativados.
F – No período refratário, os canais vazantes de
potássio permanecem abertos, sendo
responsáveis pela repolarização da membrana.
V

162
Q

A ouabaína é um fármaco que inibe a atividade
da Bomba Na+/K+/ATPase. Qual o efeito dessa
droga sobre a atividade elétrica da célula?

A

A oubaína desativa a bomba e, assim, os íons
que antes estavam sendo mantidos em
concentrações contrárias ao gradiente vão se
equilibrar por difusão. Isso anula a diferença de
concentração de Potássio entre os meios intra e
extracelular, a qual é responsável por manter o
potencial de repouso. Assim, o potencial de
repouso vai se tornar menos negativo à célula se
torna mais excitável, porém a amplitude do
potencial de ação diminui, levando à perda de
força de contração cardíaca.

163
Q

. O baiacu ou peixe-bola (pufferfish, boxfish) é um
peixe ósseo de distribuição cosmopolita. No Japão,
por exemplo, o fugu, nome popular do peixe, é um
prato caro e preparado por cozinheiros treinados e
licenciados. Apesar dos cuidados na preparação,
envenenamentos fatais por fugu são comuns no
Japão, ocorrendo cerca de 50 mortes anualmente.
A ingesta de carne de baiacu pode ser acidental ou
intencional (tentativa de suicídio). A intoxicação
por baiacus possui alta taxa de mortalidade.
Intoxicações por baiacus são mais comuns no
Sudeste Asiático, Taiwan, China e Japão, mas
também há relatos de casos nos EUA e na
Austrália. No Brasil, onde existem poucos estudos
clínicos sobre os envenenamentos e traumas causados por animais aquáticos, os baiacus-lisos
da família Tetrodontidae são os mais consumidos.
A tetrodotoxina é encontrada nas vísceras
(especialmente gônadas, fígado e baço) e na pele
do peixe. A toxina age bloqueando o lócus
extracelular dos receptores de sódio voltagem
dependente. Qual a causa da morte?

A

A toxina faz com que os canais de sódio não
sejam abertos, impedindo a realização do
potencial de ação e a transmissão nervosa.
Inicialmente o paciente apresenta fraqueza
muscular, e fadiga, mas depois o quadro evolui
para uma parada respiratória.

164
Q

Há dois tipos possíveis de miastenia gravis:
adquirida e congênita. A forma adquirida nada
mais é do que uma doença autoimune, em que os
anticorpos atacam células e tecidos saudáveis do
organismo por engano, confundindo-os com
agentes invasores. Já a forma congênita acontece
quando os anticorpos produzidos pela mãe
passam para o feto por meio da placenta. Se for do
tipo autoimune, a resposta imunológica se volta
contra os componentes da placa motora
responsável pela transmissão do estímulo nervoso
que faz o músculo se contrair. Baseado no
mecanismo estudado em aula, proponha um
tratamento para o paciente com miastenia gravis.
Explique o tratamento proposto (não pode ser
imunomoduladores).

A

Pacientes com Miastenia Gravis podem ser
tratados com inibidores da ACHE, fazendo com
que a Acetilcolina fique mais tempo na fenda
sináptica, o que aumenta a probabilidade de ela
encontrar um receptor viável e provocar a
contração muscular.

165
Q

A convulsão é um período clínico anormal
resultante de uma exacerbada descarga elétrica,
repentina ou anormal no encéfalo. Esse termo é
usado para designar um sintoma; já epilepsia é um
termo que indica a recorrência de crises
convulsivas. As causas de convulsão são diversas,
como: abstinência após a utilização excessiva de
algumas substâncias (álcool, medicamentos para
dormir, tranquilizantes…). Qual seria o possível
mecanismo para essas convulsões?

A

As convulsões de abstinência acontecem
porque, quando a pessoa está fazendo uso crônico
dessas substâncias, que são agonistas do GABA, o
organismo acaba ativando o mecanismo de downregulation para evitar excesso de inibição nesse
indivíduo, diminuindo a sensibilidade ao GABA.
Quando a pessoa entra em abstinência, os níveis
fisiológicos liberados de GABA não são suficientes
para sensibilizar a quantidade reduzida de
receptores, de modo que não conseguirá
contrabalancear a ação excitatória do Glutamato,
que irá causar hiper-excitação e provocará
convulsões

166
Q

Porque o excesso de potássio extracelular pode
matar uma pessoa? Explique o mecanismo.

A

O excesso de potássio extracelular pode levar ao
óbito pois nessa situação as concentrações intra e
extracelular se tornam mais próximas, diminuindo
a saída de potássio da célula por difusão. Assim, o
potencial de repouso aumenta (torna-se menos
negativo), diminuindo também a amplitude do
potencial de ação. Nas células cardíacas, isso
implica diminuição da entrada de Cálcio durante a
despolarização, diminuindo a força de contração
do Coração e podendo levar à parada cardíaca.

167
Q

A pele representa um importante órgão
sensorial, pois nela encontramos diversas células
sensoriais que são capazes de receber
informações a respeito da dor e pressão (ex:
Paccini). Diga quais desses dois receptores
sensoriais se acomodam e como funciona esse
processo.

A

Dentre os receptores de pressão e da dor, o que
se acomoda é o da pressão. Isso ocorre quando há
aplicação de um estímulo contínuo. Após
responder por um tempo, o receptor vai
gradativamente diminuindo a frequência de
potenciais de ação disparadas, parando de
estimular o nervo. Só haverá resposta quando
houver variação da intensidade do estímulo.

168
Q

Como funcionam os anestésicos locais?
Explique o mecanismo para que a pessoa não sinta
dor.

A

A abertura de canais de sódio é muito
importante para que sintamos dor, afinal, a dor
não passa de uma despolarização das terminações
nervosas livres. Assim, os anestésicos locais atuam
bloqueando os canais de Sódio, impedindo a
despolarização e, por conseguinte, a sensação de
dor.

169
Q

Pacientes que usam diuréticos devem ser
suplementados com sulfato de magnésio +
potássio. Qual seria a explicação? Justifique

A

A explicação para isso é que o uso de diuréticos
acarreta maior eliminação do íon Magnésio, o que
acaba prejudicando o funcionamento da bomba
Na+/K+ ATPase. Assim, o Potássio sai da célula
pelos canais vazantes e não consegue retornar
pela bomba, o que fará com que esse íon seja
eliminado pelos Rins, causando uma hipocalemia
à necessário suplementar tanto o Mg quanto o
K+.

170
Q

O que ocorre com o potencial de ação caso seja
administrada uma droga que impeça a abertura
dos canais de K+? Esboce um gráfico.

A
171
Q

A intoxicação pelo gás SARIN pode trazer que
tipo de complicação ao indivíduo? Justifique
conforme o mecanismo sináptico. Faça um
desenho/esquema para explicar.

A

O gás sarin inibe a Acetilcolinesterase, fazendo
com que a Acetilcolina fique mais tempo na fenda
sináptica e com que haja estimulação crônica do
diafragma, que entrará em fadiga e provocará
parada respiratória.

172
Q

Se uma célula estiver em um período refratário
relativo ela irá responder a um novo esímulo. Qual
a importância disso para o coração? Justifique

A

A importância do Período Refratário Relativo
no Coração é pela possível ocorrência de
taquicardia de reentrada. Quando o coração
possui uma hipertrofia, o estímulo demora mais
para percorrer todo o sistema de condução, o que
leva a um atraso. Assim, antes de que esse
processo se conclua as partes iniciais do sistema
de condução já estarão em P.R Relativo e poderão
ser estimuladas, causando o batimento precoce
dos átrios = taquicardia de reentrada.

173
Q

Crises convulsivas e epilepsia ocorrem em
crianças com mais frequência do que em qualquer
outra faixa etária. De forma similar às crises
convulsivas, as lesões nutricionais que acontecem
precocemente podem afetar profunda e
permanentemente a maturação do SNC. A
vitamina B6, também chamada de piridoxina,
desempenha funções no organismo como
proteger os neurônios e produzir
neurotransmissores. Como você trataria essas
crianças? Explique conforme o mecanismo
sináptico visto em aula.

A

Crianças que procuram atendimento com
quadros de epilepsia devem ser tratadas com
substâncias inibidoras do SNC (agonistas
gabaérgicos). Porém, deve-se investigar se a causa
dessas convulsões não está relacionada à
deficiência de Vitamina B6 (a qual está relacionada
à síntese do GABA, já que é cofator da enzima
GAD, que converte Glutamato à GABA) e, se sim,
deverá ser suplementada.

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Q

Pacientes com insuficiência renal podem
apresentar potássio extracelular elevado, o que
indicaria uma hemodiálise de urgência. Porque
essa situação é considerada muito crítica?

A

Dentre os receptores de pressão e da dor, o que
se acomoda é o da pressão. Isso ocorre quando há
aplicação de um estímulo contínuo. Após
responder por um tempo, o receptor vai
gradativamente diminuindo a frequência de
potenciais de ação disparadas, parando de
estimular o nervo. Só haverá resposta quando
houver variação da intensidade do estímulo.