cardiofisio Flashcards

1
Q

FUNÇÕES DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

A
  • Distribuição de substâncias necessárias
  • Transporte de moléculas de sinalização e calor – Sistema Endócrino, junto com o SNC, controla e regula todas as funções do organismo, mas quem transporta os hormônios das glândulas produtoras até os órgãos alvo é o Sistema Cardiovascular. Também transporta calor, do interior do corpo/vísceras, para a superfície, ode esse calor pode ser dissipado em situação de aumento de temperatura corporal;
  • Transporte de catabólitos
  • Defesa do organismo contra agentes agressores (sistema imune)
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2
Q

como é a organizaçao basica do sistema cardiaco

A
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3
Q

Temos diferentes tipos de vasos sanguíneos: arterias

A

conduzem o sangue do coração para os
tecidos. Vaso arterial da saída do coração do lado esquerdo é a Aorta; do direito, é a Artéria
Pulmonar, que leva sangue para o pulmão;

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4
Q

Vasos venosos:

A

devolvem o sangue dos tecidos
para o coração. Do lado direito do coração, o
aporte sanguíneo venoso é realizado pela Veia Cava superior e a Veia Cava Inferior; o lado
esquerdo vai ter aporte pela Veia Pulmonar;

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5
Q

Capilares:

A

vasos que fazem troca entre sangue e
tecidos. São extremamente finos, formados por
única camada de células endoteliais para facilitar a difusão de substâncias. Na maior parte do nosso organismo, o vaso arterial se abrindo para o capilar e esse capilar sendo drenado por um vaso venoso (mas existem exceções em algumas estruturas, apresentando leitos capilares em série, como os rins).

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6
Q

v ou f: O termo “Vaso Arterial” e
“Vaso Venoso” não tem nada
a ver com o grau de oxigenação do sangue.

A

v

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7
Q

O sangue que sai do Ventrículo Esquerdo em direção aos
tecidos é rico em

A

O2

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8
Q

a Artéria Pulmonar, apesar de ser um Vaso
Arterial está recebendo sangue do lado … do coração, um sangue ….

A

direito

desoxigenado

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9
Q

Para relacionar com grau de oxigenação, precisa afirmar claramente que é um vaso
arterial da …, tendo em vista que daí sim, todo vaso arterial circula sangue oxigenado;

A

ciculacao sistemica

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10
Q

Leitos capilares do baço e do intestino estão em … e vão drenar para um vaso venoso comum que constitui o …

A

Leitos capilares do baço e do intestino estão em paralelo
e vão drenar para um vaso venoso comum que constitui
o Sistema Venoso Portal;

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11
Q

Leitos capilares do baço e do intestino estão em … com o leito capilar hepático. Fígado recebe sangue proveniente da Circulação
… e da …, pobres em oxigênio, por isso sangue que está chegando já cedeu, nos outros 2 órgãos, oxigênio e recebeu CO2, por isso fígado ainda recebe aporte sanguíneo arterial através da … (… do oxigênio que chega no fígado); do fígado, temos drenagem venosa em direção ao lado … do coração.

A

serie

mesenterica e esplenica

arteria hepatica

75%

direito

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12
Q

a convecção existe graças a quem

A

coração

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13
Q

o que é a convecção

A

fluxo de sangue em direção aos vasos

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14
Q

lado direito recebe retorno venoso das
…, sangue pobre em oxigênio

A

veias cavas

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15
Q

lado esquerdo recebe sangue das …(sangue que acabou de fazer trocas gasosas, é oxigenado e pobre em CO2), e ejeta esse sangue para alimentar os tecidos

A

veias pulmonares

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16
Q

quem, entre atrios e ventriculos, tem
uma musculatura muito mais desenvolvida

A

Os ventrículos
tem
uma musculatura muito mais desenvolvida
(especialmente o esquerdo

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17
Q

quem é maior entre atrio e ventriculo

A

ventriculo

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18
Q

como o sangue sai dos atrios para os ventriculos

A

enquanto os ventrículos se
contraem para ejetar o sangue; saída do sangue dos átrios
para os ventrículos ocorre, principalmente, em função do
gradiente de pressão formado pelo esvaziamento
ventricular, quando ventrículo se esvazia, o átrio que estava
coletando sangue ficou cheio, de forma que a pressão no
átrio vai ser maior do que no ventrículo, abrindo válvulas
atrioventriculares e permitindo o influxo de sangue.

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19
Q

Átrio Direito: recebe sangue venoso de..

A

Átrio Direito: recebe sangue venoso das veias
cavas superior e inferior e do seio coronariano
(drena sangue venoso do próprio miocárdio);

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20
Q

Ventrículo Direito: recebe sangue de…

A

Ventrículo Direito: recebe sangue do átrio direito
e bombeia para o pulmão – Circulação pulmonar:
baixa pressão, não precisa gerar pressão tão
elevada para essa circulação;

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21
Q

Átrio Esquerdo: recebe sangue…

A

Átrio Esquerdo: recebe sangue arterial das veias
pulmonares;

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22
Q

Ventrículo Esquerdo: recebe sangue de…

A

Ventrículo Esquerdo: recebe sangue do átrio
esquerdo e bombeia para a circulação sistêmica -
Circulação sistêmica: alta pressão;

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23
Q

… garantem fluxo unidirecional.

A

Valvas cardíacas garantem fluxo unidirecional.

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24
Q

Sangue ejetado pelo lado esquerdo do coração vai alimentar a …

A

Circulação Sistêmica

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25
Em vasos arteriais de grande porte como a Aorta, o coração gera uma pressão sistólica (máxima) de ... mmHg e uma pressão arterial diastólica (mínima) de ...mmHg;
120 80
26
à medida que percorremos árvore arterial, pressão arterial média vai ...
decrescendo
27
já nos capilares, pressão sanguínea vai caindo ainda mais até o sangue ser drenado para o sistema venoso, onde a pressão sistólica é de ... mmHg quando o sangue é devolvido ao coração no átrio direito.
2
28
o sangue será conduzido para a Circulação Pulmonar, cuja resistência é ... que a da árvore sistêmica;
menor
29
nos grandes vasos arteriais pulmonares, a pressão sistólica é de ...mmHg e a diastólica é de ...mmHg,
22 8
30
pressão arterial média na artéria pulmonar é ... do que a da aorta. Isso pode ocorrer também porque leito vascular pulmonar tem artérias mais distensíveis, com calibre maior e, sobretudo, a manutenção de baixas pressões nos vasos arteriais é essencial para evitar a formação de e...
muito inferior edema pulmonar
31
... e ... recebem muito mais fluxo sanguíneo do que maioria dos outros órgãos porque sua ... é muito mais elevada.
Coração e cérebro recebem muito mais fluxo sanguíneo do que maioria dos outros órgãos porque sua atividade metabólica é muito mais elevada.
32
Em repouso, ... e ... recebem mais fluxo do que ... e ...; à medida que indivíduo entra em atividade física cada vez mais intensa, ocorre aumento do débito cardíaco, que agora tem diferente proporção de distribuição entre os tecidos: os tecidos com aumento do suprimento sanguíneo durante a atividade física são ... enquanto o fluxo sanguíneo ... diminui.
Em repouso, vísceras e coração recebem mais fluxo do que a musculatura esquelética e a pele; à medida que indivíduo entra em atividade física cada vez mais intensa, ocorre aumento do débito cardíaco, que agora tem diferente proporção de distribuição entre os tecidos: os tecidos com aumento do suprimento sanguíneo durante a atividade física são o coração, a pele (termorregulação) e os músculos esqueléticos; enquanto o fluxo sanguíneo das vísceras diminui.
33
Maior parte do sangue está presente na ...
Maior parte do sangue está presente na Circulação Sistêmica
34
distribuição de sangue dentro dos vasos da circulação sistemica
heterogênea (sendo essa diferença relacionada com a função). Vasos venosos (64%) são os reservatórios de sangue (por isso maior quantidade de sangue), os capilares (7%) são áreas de troca, e os vasos arteriais (13%) têm como função atuarem como reservatórios de pressão.
35
reservatorios de pressao
vasos arteriais r
36
reservatorios de sangue
vasos venosos
37
Vasos ... têm um maior diâmetro do que os vasos ..., são constituídos por uma camada elástica ... desenvolvida do que a dos vasos ...
venosos arteriais menos arteriais
38
vasos ...têm camada elástica bem desenvolvida que vai fazer com que eles se oponham a força de ...
arteriais distensão
39
em situações que exigem um aumento do volume sanguíneo circulante, esse sangue pode ser mobilizado por ...
venoconstrição
40
Outro fator que diferencia os vasos venosos dos arteriais é que, os vasos venosos, contém
válvulas que garantem o fluxo unidirecional do sangue venoso dos tecidos em direção ao coração
41
Quando o ventrículo entra em ..., a pressão aumenta dentro dos vasos arteriais, que vai causar distensão; quando o ventrículo direito entrar em ..., ocorre uma retração elástica dos vasos arteriais, voltando ao tamanho original e garantindo que o fluxo sanguíneo seja contínuo.
Quando o ventrículo entra em sístole, a pressão aumenta dentro dos vasos arteriais, que vai causar distensão; quando o ventrículo direito entrar em diástole, relaxar, ocorre uma retração elástica dos vasos arteriais, voltando ao tamanho original e garantindo que o fluxo sanguíneo seja contínuo.
42
estímulos para ciclo cardíaco são gerados no
próprio miocárdio em fibras musculares especializadas) e apresenta um sistema especializado não só de excitação, mas também de condução
43
o cora, como bomba depende de:
o Contrações alternadas entre átrios e ventrículos (antes do ventrículo contrair, átrio precisa relaxar e vice-versa); o Contração síncrona das fibras musculares atriais (enchimento adicional dos ventrículos); o Contração síncrona das fibras musculares ventriculares (pressão para empurrar o sangue ao longo do sistema circulatório);
44
Sincício atrial e sincício ventricular são separados por
Sincício atrial e sincício ventricular são separados por tecido conjuntivo.
45
SINCÍCIO ATRIAL: Fibras musculares do miocárdio e células são organizadas em série e em paralelo; a membrana plasmática existente entre duas células é chamada de ..., e, neles, temos as ..., que formam canais entre 2 células vizinhas. Essas pontes permitem o fluxo de ... de uma célula diretamente para a outra célula, acelerando a condução do potencial de ação ao longo das células do Sincício Atrial e do Sincício Ventricular. Distribuição rápida do potencial de ação tem como função ...
disco intercalar junções GAP corrente e de íons a estimulação síncrona de todas as fibras musculares de forma que a contração da câmara cardíaca gere pressão suficiente para ocasionar fluxo sanguíneo
46
SISTEMA DE EXITAÇÃO : Constituído pelo ..., localizado próximo a ... Partindo dele, temos ... feixes (como o interatrial: Feixe de Bachman – conduz ... ; No átrio esquerdo por condução ..., potencial de ação vai se disseminar) que vão conduzir potencial de ação para segunda estação, o ... nesse último, o potencial de ação ... durante a entrada no Sincício Ventricular, velocidade de condução volta a ser acelerada através do ...
Nodo sino-atrial abertura da Veia Cava no Átrio Direito 4 potencial rapidamente do átrio direito para o átrio esquerdo célula-célula ocasionada pela natureza sincicial nodo átrio-ventricular tem um retardo na transmissão (precisa da contração alternada de átrios e ventrículos para coração ser eficiente) Feixe de His e das Fibras de Purkinje.
47
Nodo sino-atrial (S-A):
atividade de marca-passo (automaticidade), despolarização espontânea – disparo de potenciais de ação regularmente (60 - 100/min);
48
Vias Internodais:
conduzem o impulso do nodo S A ao nodo A-V;
49
Nodo átrio-ventricular (A-V):
células de condução mais lenta;
50
Sistema His-Pukinje:
condução rápida dos impulsos recebidos pelo nodo A-V aos ventrículos.
51
VELOCIDADE DE CONDUÇÃO DO PA AO LONGO DO CORAÇÃO: unico ponto onde o potencial gerado no marapasso passa dos atrios para os ventriculos-> ... Distribuição do potencial de ação para as porções mais distantes do nodo sinoatrial (tanto no átrio direito quanto esquerdo) é feita em torno de ... segundos = muito rápida. Para potencial vir do nodo átrio ventricular e dar entrada no Sistema de Condução Ventricular, ocorre ... segundos (importante ...)
Nodo átrio ventricular/Fibras de His. 0,07 a 0,09 retardo de 0,13 para átrios contraírem e relaxaram antes do ventrículo contrair).
52
DESPOLARIZAÇÃO
53
MARCA-PASSO Atividade marca-passo de estruturas capazes de gerar potencial de ação:
Fibras de Purkinje (15 a 40/min) – se nodos AS e AV falham, indivíduo não tem parada cardíaca pois as fibras assumem controle da estimulação ventricular, mas a insuficiência cardíaca vai ser ainda maior (átrios não estimulados e frequência baixa de contração dos ventrículos).
54
POTENCIAIS DE AÇÃO NO NODO SINOATRIAL (NSA) E MÚSCULO VENTRICULAR (MV) Diferenças eletrofisiológicas:
55
POTENCIAIS DE AÇÃO EM DIFERENTES PONTOS DO CORAÇÃO
56
POTENCIAL DE AÇÃO RÁPIDO onde
Ocorre no músculo atrial, músculo ventricular, feixe de His e fibras de Purkinje.
57
POTENCIAL DE AÇÃO RÁPIDO FASE 0 - DESPOLARIZAÇÃO RÁPIDA
58
POTENCIAL DE AÇÃO RÁPIDO FASE 1 - REPOLARIZAÇÃO RÁPIDA E TRANSITÓRIA
59
POTENCIAL DE AÇÃO RÁPIDO FASE 2 - PLATÔ
60
POTENCIAL DE AÇÃO RÁPIDO FASE 3 - REPOLARIZAÇÃO
* IK1 reabertura dos canais iônicos responsáveis pelo efluxo de K+ no repouso, auxiliando a repolarização.
61
POTENCIAL DE AÇÃO RÁPIDO FASE 4 – REPOUSO
62
POTENCIAL DE AÇÃO LENTO onde
Ocorre no Nó Sinusal e Atrioventricular
63
POTENCIAL DE AÇÃO LENTO FASE 0 - DESPOLARIZAÇÃO
64
POTENCIAL DE AÇÃO LENTO FASE 3 - REPOLARIZAÇÃO
65
POTENCIAL DE AÇÃO LENTO FASE 4 – CORRENTE MARCA-PASSO
são ativados pela hiperpolarização na fase 3; * Correntes de Ca++ e outros componentes da corrente de K+ também contribuem para a despolarização nesta fase.
66
Corrente de Na + (INa):
é responsável pela fase de rápida despolarização do potencial de ação dos músculos atrial e ventricular e fibras de Purkinje. – Via canais de Na + dependentes de voltagem;
67
Corrente de Ca2+ (ICa)
é responsável pela fase de despolarização do potencial de ação dos nodos SA e AV; também desencadeia a contração em todos os cardiomiócitos. Principalmente via canais de Ca++ do tipo L;
68
Corrente de K+ (IK):
é responsável pela fase de repolarização dos potenciais de ação em todos os cardiomiócitos. Vários tipos de canais de K+: dependentes de voltagem; Canais ativados por proteína G (predominante nas células nodais); canais de K + sensíveis à ATP;
69
“Corrente marcapasso " (If) - funny)
é responsável, em parte, pela atividade marcapasso em células nodais SA, AV e fibras de Purkinje (Via canais de cátions inespecíficos/permeáveis a Na+ e K + que são ativados pela hiperpolarização). Esta corrente é lenta.
70
Exemplo: bloqueadores canais Ca++ tipo L (envolvidos na gênese do potencial de ação no nodo sinoatrial, nas estruturas de condução e no miócito) utilizados no tratamento de distúrbios cardiovasculares ação
(reduz frequência de ejeção de potencial de ação, reduz a velocidade de condução dos potenciais e vai reduzir a contratilidade cardíaca).
71
PERÍODO REFRATÁRIO
Miocárdio tem contração mais longa do que músculo esquelético. Platô para o músculo ventricular é extremamente importante, tendo em vista que é nesse momento que ocorre a entrada de cálcio e acoplamento actina/miosina – logo, miocárdio não depende apenas de depósitos intracelulares para a contração, mas também depende da entrada de cálcio extracelular.
72
PRA: Período Refratário Absoluto
ocorre desde a fase 0 até que se tenha atingido cerca de 50% do processo de repolarização; não adianta dar outro estímulo para fibra muscular que ela não irá contrair
73
PRR: Período Refratário Relativo
ocorre quando já tenho 50% do processo de repolarização atingido até fase de repouso da fibra muscular;
74
PRE: Período Refratário Efetivo
período de tempo que preciso entre um potencial e o desenvolvimento de um segundo potencial (período mínimo entre 2 potenciais de ação para que eu consiga excitar novamente a mesma célula). Se eu gerar potenciais de ação com frequência muito elevada, não vai ter nem enchimento nem esvaziamento ventricular adequado, prejudicando eficiência do coração como bomba.
75
ACOPLAMENTO EXCITAÇÃO-CONTRAÇÃO
* Processo no qual os potenciais de ação do músculo desencadeiam a contração mecânica; * Depende do aumento drástico na [Ca+2] livre intracelular; * Canais de cálcio do tipo L – desencadeamento da liberação maciça de Ca+2 pelo RS; * A [Ca+2] pode modular (variar) a força contrátil (contratilidade).
76
Fluxo de cálcio atinge seu pico na fase ... do potencial de ação; logo depois disso, ocorre o ... no ventrículo. Cálcio proveniente do meio extracelular vai entrar principalmente por canais ..., e um dos efeitos desse influxo de cálcio é estimular .... Esse cálcio do retículo + cálcio que está entrando, vão disparar mecanismo de interação entre ....
de platô pico de contração muscular do tipo L a mobilização de cálcio do retículo sarcoplasmático a actina e a miosina
77
Para que ocorra o relaxamento do músculo após a contração, é necessário que ....
a concentração intracelular de cálcio que foi elevada para ocorrer a contração volte ao normal (tenho que tirar cálcio livre do citoplasma através de bombas iônicas que jogam o cálcio no meio extracelular – cálcio ATPases, trocadores de Na/Ca, etc)
78
Regulação dos batimentos cardíacos * Extrínseca
Sistema Nervoso Autônomo: alteração do curso da despolarização espontânea nas células marca-passo do nodo SA, da condução do potencial de ação e da eficiência e duração da contração ventricular;
79
Regulação dos batimentos cardíacos * Intrínseca
permitem que um maior enchimento ventricular (diástole) gere maior eficiência de ejeção de sangue (sístole). Essa característica do miocárdio é chamada de Lei de Frank-Starling).
80
INERVAÇÃO AUTONÔMICA DO CORAÇÃO
81
SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO – EFEITOS DA CATECOLAMINAS Inervação simpática se distribui por .... Porção endócrina do simpático é representada pela ... – que libera .... A adrenalina e a noradrenalina vão interagir com ..., os quais estão localizados .... Esses receptores, ao interagiram com as catecolaminas, sofrem alteração conformacional e vão interagir com ..., que estimula uma enzima chamada ..., e à medida que a atividade nessa enzima aumenta, mais ... é produzido. ele é um segundo mensageiro importante no meio intracelular, e uma das suas funções é estimular ..., que passa a fosforilar diferentes proteínas intracelulares. Entre as proteínas fosforiladas, estão aquelas que ...
todo coração inervação simpática da adrenal adrenalina (uma das catecolaminas que age no coração) receptores ß1 tanto no sistema de excitação e condução quanto no próprio miocárdio uma proteína G adenilato ciclase cAMP a proteína quinase A constituem os canais iônicos que vão estar envolvidas na excitabilidade cardíaca.
82
Nas células do marcapasso: esquema estranho
83
No miocárdio: esquema estranho ajuda pra direcionar: No momento em que temos estimulação simpática, organismo precisa de maior aporte sanguíneo; acoplado a maior frequência cardíaca, também precisa de aumento de eficiência de coração do miocárdio (para ejetar mais sangue). Ao mesmo tempo, preciso que a duração de cada contração...
seja menor, pois como aumentei frequência, contração precisa durar menos para que dê tempo do ventrículo encher novamente para ter eficiência na ejeção de sangue. A PKA nos miócitos tem vários alvos diferentes, um deles são os canais de cálcio do tipo L (importantes na fase de platô). Entrada de cálcio vai estimular a liberação de cálcio do reticulo sarcoplasmático, aumentando muito a quantidade de cálcio no citosol, disparando a contratilidade (interação mais eficiente entre actina e miosina). Além disso, a PKA também vai fosforilar a bomba de cálcio do retículo sarcoplasmático – diminuindo o tempo de contração por retirar o cálcio do citosol para dentro do retículo. O outro alvo da PKA é a fosforilação da troponina 1 – permite desacoplamento do cálcio da proteína C (mais uma forma de relaxamento dos miócitos, dando tempo dos ventrículos se encherem durante a diástole e diminuir a contração dos miócitos).
84
Fosforilação da fosfolamban pela PKA
85
Fosforilação da Troponina 1 pela PKA:
interação ocorre, o complexo sofre uma alteração conformacional, de forma que a tropomiosina vai interagir com a actina e estimular a miosina a se acoplar; o acoplamento ocorre porque a troponina 1 foi deslocada e o sítio de ligação fica livre.
86
SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO – EFEITOS DA ACETILCOLINA esquema
87
SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO – EFEITOS DA ACETILCOLINA Efeito mais importante da acetilcolina é sobre .... Resultado dos 3 efeitos da acetilcolina: ... Depois dela, pelos potenciais de ação não estarem entrando no ventrículo, ocorre o ..., ou seja, o ventrículo vai ...; ... escapam da ação do parassimpático, não sofrem efeito com a acetilcolina, por isso que o ventrículo ...
os tecidos auto excitáveis Bradicardia, redução da força de contração e bloqueio atrioventricular (pode gerar parada cardíaca transitória. escape vagal voltar a contrair independentemente do bloqueio atrioventricular fibras de Purkinje volta a bater).
88
SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO – EFEITOS DA ACETILCOLINA Quando acetilcolina interage com os receptores ..., esses receptores ativam ... e as ... delas vão alterar o fluxo de ... através da membrana (...) e vão inibir .... No momento em que não deixo as cargas positivas entrarem e favoreço a saída delas, uma ... está sendo gerada.
metabotrópicos M2 proteínas G subunidades inibitórias potássio saída de carga positiva a entrada de cálcio (carga positiva) hiperpolarização
89
LEI DE FRANK-STARLING
“A Energia produzida pelo coração ao contrair é uma função do comprimento das fibras ao final da diástole” quanto mais distendidas as fibras de um ventrículo ao final da diástole, maior vai ser a força na contração desse ventrículo quando ele entrar em sístole. Os músculos esqueléticos são mais distensíveis que o miocárdio, por isso não desenvolvem muita tensão mesmo quando os sarcômeros são estirados, ao passo que músculo cardíaco é mais rígido, de forma que qualquer pequena alteração no comprimento desse músculo vai se refletir em um aumento de tensão.
90
LEI DE FRANK-STARLING
Gráfico 1 nos diz que à medida que vou diminuindo o comprimento do sarcômero, vou diminuindo a tensão gerada pelo miocárdio, o que significa que, quanto menos distendido o músculo, quanto menor o sarcômero, menor a tensão que ele vai desenvolver. Isso está relacionado com o fato que sarcômeros menores vão ter uma menor entrada de cálcio (importante para estimular liberação do cálcio intracelular do retículo sarcoplasmático) além de diminuir a interação do cálcio com a troponina C (processo que culmina na interação da actina e miosina). No gráfico 2, analisamos a pré-carga, que é a quantidade de sangue que tenho dentro do ventrículo logo antes dele contrair, é o momento em que ele está com sua distensão máxima (sangue está distendendo ventrículo em diástole), causando distensão do músculo do miocárdio. Á medida que aumenta o volume diastólico final, temos, no ventrículo em repouso, um aumento de pressão (aumento de comprimento do sarcômero aumenta a tensão desenvolvida). A alteração mais marcante da pressão, entretanto, vai ocorrer na sístole. Quanto mais distendidos os miócitos, maior a força, maior a tensão, que eles vão desenvolver na sístole – importante para aumento da força de contração do coração.
91
Ciclo cardíaco
* É a sequência de eventos elétricos e mecânicos que se repete a cada batimento cardíaco; * Cada ciclo inicia com a geração de potencial de ação pelo nodo sinoatrial; * 1 ciclo (em repouso) – aproximadamente 800 ms de duração; o Fases: Diástole (relaxamento, 500 ms) e sístole (contração, 300 ms); * O ciclo cardíaco deve prover o débito cardíaco apropriado frente à demanda metabólica do organismo, sendo regulado de acordo com as necessidades do organismo.
92
Ciclo cardíaco - DEFINIÇÕES
93
* Volume diastólico final (VVDF):
o Quantidade de sangue no ventrículo ao final da diástole ventricular (geralmente volume é de 120 - 140 ml); o Aumento do retorno venoso pode fazer este volume chegar a 150 – 180 ml;
94
* Volume sistólico final (VVSF):
o Quantidade de sangue que permanece no ventrículo ao final da sístole (40 - 70 ml de sangue); o Aumento da força de contração pode fazer este volume chegar a 10 a 20ml;
95
* Volume de ejeção (Débito Sistólico):
volume de sangue ejetado em cada batimento – dá entrada para circulação pulmonar e sistêmica; o É igual a: DS = VVDF – VVSF;
96
* Fração de ejeção = (Volume de ejeção/VVDF)*100;
o Fração do volume diastólico final que foi ejetado. Normalmente corresponde a 60 - 70%, mas pode diminuir bastante em situações de disfunção ventricular.
97
... definem as 4 fases do ciclo cardíaco.
A abertura e o fechamento das valvas
98
VALVAS * Enchimento:
Atrioventriculares (AV): normalmente se fecham quando existe contração ventricular e se abrem quando ventrículo está vazio e átrio está cheio de sangue. Estão conectadas aos músculos papilares por cordões tendinosos (quando miocárdio contrai, gera aumento de pressão intraventricular que poderia gerar abaulamento das valvas em direção ao ventrículo com risco de refluxo – para que isso não ocorra, no momento em que músculo ventricular se contrai, músculos papilares também se contraem, puxando as valvas atrioventriculares em direção ao ventrículo para impedir abaulamento e refluxo); o Tricúspide (direito); o Mitral (esquerdo);
99
valvas * Esvaziamento:
Semilunares (Ambas são tricúspides): normalmente, sua luz é menor, de forma que sangue é ejetado muito rapidamente, gerando atrito; são mais resistentes. Seu fechamento ocorre no final do esvaziamento ventricular por pequeno refluxo de sangue dos vasos em direção ao ventrículo; o Pulmonar; o Aórtica;
100
valvas Seus fechamentos originam os
“sons (bulhas) cardíacos”;
101
valvas Lesões ... podem ser detectadas como “murmúrios”.
regurgitantes ou estenóticas
102
Fase de influxo
as valvas de “enchimento” estão abertas e as de “esvaziamento” estão fechadas (diástole);
103
Contração isovolumétrica
todas as valvas estão fechadas (sístole) – volume constante dentro da câmara cardíaca;
104
Fase de esvaziamento
as valvas de “esvaziamento” estão abertas e as de “enchimento” estão fechadas (sístole);
105
Relaxamento isovolumétrico
as valvas estão fechadas e não há fluxo sanguíneo (diástole).
106
Fase 1 e 2: fase de enchimento ventricular.
Existe um enchimento inicial muito rápido porque o átrio está repleto de sangue (ventrículo acabou de se esvaziar- está com pouco sangue) = sangue pesa sobre valvas atrioventriculares, abrindo-as e iniciando o rápido enchimento ventricular. Na segunda fase, ocorre o enchimento lento ocasionado pelo contínuo retorno venoso para o coração. Nessa fase de enchimento, no seu final, o átrio vai contrair e promover o enchimento adicional. Valvas atrioventriculares estão abertas, enquanto que as semilunares estão fechadas – ventrículo está se enchendo
107
Fase 3: fase da sístole.
Esta fase está sendo caracterizada pelo esvaziamento/ejeção ventricular. Valvas atrioventriculares estão fechadas (impedindo refluxo de sangue de ventrículos para átrios) e as semilunares estão abertas (permitindo efluxo de sangue para circulação pulmonar ou para sistêmica.
108
VARIAÇÕES DE VOLUME E PRESSÃO NO CICLO CARDÍACO
Na porção inferior do gráfico, temos as variações de volume tanto no ventrículo direito como esquerdo; na porção superior, temos o registro de pressão das cavidades cardíacas (átrio e ventrículo direito e esquerdo) e o registro do vaso arterial que vai receber o sangue do ventrículo (artéria pulmonar – direito ou aorta - esquerdo). Além disso, estão indicados eventos das valvas cardíacas que determinam a progressão de uma fase para outra no ciclo. * Roxo: enchimento ventricular (diástole); * Vermelho: contração isovolumétrica (sístole); * Amarelo: ejeção ventricular (sístole); * Verde: relaxamento isovolumétrico (diástole). * O volume de sangue ejetado pelo lado esquerdo do coração é igual ao volume ejetado pelo lado direito (débito cardíaco é praticamente igual). Embora esteja ejetando mesma quantidade de sangue dos dois lados, observa-se pressões muito mais baixas tanto no ventrículo quanto na artéria pulmonar do lado direito em relação ao lado esquerdo. Ventrículo direito, na contração isovolumétrica, gera pressão de 8mm/Hg, que já é suficiente para abertura da valva pulmonar para ocorrer esvaziamento; do lado direito, essa pressão chega a 80mm/Hg.
109
NO CORAÇÃO ESQUERDO
na fase do enchimento ventricular, ocorre o aumento do volume ventricular até ele ficar totalmente cheio - enchimento é muito rápido e ocorre porque, no inicio do enchimento, átrio está cheio e abre valvas atrioventriculares, promovendo enchimento do ventrículo. Após rápido enchimento, ele tende a um platô, fase de lento enchimento ventricular, que depende do retorno venoso que continua chegando pela veia pulmonar e que escoa diretamente do átrio para o ventrículo. No final da fase de enchimento ventricular, ocorre um aumento adicional de sangue sendo jogado para dentro do ventrículo, sendo esse ocasionado pela contração atrial (que gera aumento na pressão dentro do átrio e dentro do ventrículo que recebe o volume adicional). Ventrículo já cheio vai passar para a fase de sístole ventricular – no momento em que ele começar a contrair, ele vai forçar o fechamento da valva mitral (rápido fechamento da valva mitral = passagem da fase 1 para fase 2). Esse fechamento gera uma câmara cardíaca totalmente fechada, pois a valva aórtica já estava fechada – quando ventrículo contrair, ocorre aumento rápido de pressão dentro dele sem influxo de sangue (fase isovolumétrica). Nesse momento, pressão intraventricular chega a 80mm/Hg, ultrapassando a pressão na aorta e fazendo com que a valva aórtica se abra (demarcando passagem da fase 2 para a fase 3.) Com isso, inicia a fase de esvaziamento ventricular, que tem fase rápida (grande pressão gerada durante a fase de contração isovolumétrica) e fase de enchimento mais lenta. Nessa fase de esvaziamento, a pressão da aorta também sobe, já que esse sangue está sendo ejetado dentro da aorta e ela está sendo distendida para comportar sangue – pico de pressão sistólica, cerca de 120mm/Hg. A partir daí, pressão no ventrículo começa a cair, assim como fluxo de sangue para aorta, gerando nó dicrótico, pressão intraventricular cai abaixo da pressão aórtica, fazendo com que ocorra um refluxo da aorta em direção ao ventrículo, fechando valva aórtica. Uma vez que essa valva está fechada e ventrículo está relaxando, a pressão intraventricular cai muito e ele está praticamente vazio. Enquanto ventrículo está em sístole ejetando sangue, o átrio está tendo aumento de pressão, pois retorno venoso está enchendo esse átrio e aumentando pressão dentro dele (até que ventrículo esteja totalmente relaxado e átrio cheio de sangue, reiniciando ciclo).
110
FLUXO E PRESSÃO NO ARCO AÓRTICO
A maior variação, tanto do fluxo sanguíneo quanto da pressão ocorre na fase de esvaziamento ventricular (quando coração está ejetando sangue para o arco aórtico). Variação de fluxo sanguíneo pode vir de valores levemente negativos até valores próximos a 30 L/min. A variação de pressão no arco aórtico varia de valores próximos a 80mm/Hg até 120mm/Hg (uma vez esse pico de pressão sistólica sendo atingido, a pressão vai decrescendo lentamente durante a diástole). Diferença entre pressão máxima e mínima é denominada pressão de pulso, e ela equivale cerca de 40mm/Hg.
111
ONDAS DE PRESSÃO NAS ARTÉRIAS (PULSO ARTERIAL)
Complacência = grau de distensibilidade dos vasos. Vaso muito complacente é aquele que vai receber quantidade adicional de sangue e acomodar ele sem promover alterações importantes de pressão intravascular. Vasos venosos: mais complacentes, alterações de volume sanguíneo significam menos aumento de pressão do que o aumento do volume sanguíneo dentro de um vaso arterial. O arco aórtico tem complacência diferente em relação aos vasos arteriais mais distantes, que apresentam distensibilidade menor (para cada volume de sangue que receberem, vão ter aumento mais pronunciado de pressão). Quando menor a complacência, maior a pressão de pulso (por isso curva dos gráficos muda de formato à medida que nos afastamos do coração).
112
Alteração pressões de pulso nas artérias:
113
Alterações da pressão de pulso aórtica em diferentes condições: Arteriosclerose Estenose aórtica
114
Alterações da pressão de pulso aórtica em diferentes condições: Artérias terminais e arteríolas Capilares
* Artérias terminais e arteríolas: aumento da área de secção transversa (maior complacência combinada) + aumento da resistência = “achatamento” da curva, queda importante da pressão arterial média; * Capilares: achatamento tão importante que pulsos de pressão desparecem, fluxo contínuo.
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ONDAS DE FLUXO E O PICO SISTÓLICO DE FLUXO
116
Componente diastólico do fluxo sanguíneo:
Aparente especialmente na aorta abdominal e na ilíaca, é fundamental para manter fluxo sanguíneo durante a diástole ventricular (embora coração seja bomba intermitente, fluxo sanguíneo para os tecidos deve ser contínuo). É resultante das características das paredes dos vasos arteriais.
117
ONDAS DE PRESSÃO NAS VEIAS (PULSO VENOSO)
118
ONDAS DE PRESSÃO NAS VEIAS (PULSO VENOSO) 1. Ação retrógrada dos batimentos cardíacos durante o ciclo cardíaco;
* Onda a: ocorre aumento do pulso venoso pois a contração atrial vem acompanhada de aumento de pressão dentro do átrio = mais difícil dos vasos venosos se esvaziarem (sangue venoso que fica no sistema venoso e não escoa facilmente vai aumentar a pressão dentro dos vasos venosos); * Onda av: ocorre relaxamento atrial, fazendo com que pressão dentro dele caia e que ele receba fluxo sanguíneo mais facilmente; * Onda X: no momento da contração ventricular, ocorre abaulamento da tricúspide em direção ao átrio direito, promovendo leve aumento da pressão dentro do átrio – onda de pressão retrógrada para sistema venoso. Queda bem pronunciada da pressão na jugular ocorre pois quando miocárdio se contrai, ele traciona os vasos venosos, gerando queda de pressão dentro deles; * Onda v: aumento da pressão venosa pelo início do enchimento do átrio com valva atrioventricular ainda fechada; ventrículo tem relaxamento isovolumétrico e, durante esse período, ocorre o enchimento do átrio; * Onda y: momento da abertura da valva atrioventricular, rápido enchimento do ventrículo = nova queda de pressão atrial, que se reflete retrogradamente no sistema venoso.
119
Fatores que podem alterar pressão venosa:
120
BOMBEAMENTO VENTRICULAR
acima de 150ml a pressão começa a subir de forma mais íngreme; * Curva de pressão sistólica: corresponde ao componente ativo do ciclo cardíaco, envolve contração do miocárdio, é muito sensível a alterações de volume. Pequenas alterações de volume intraventricular têm efeitos pronunciados na pressão sistólica; * Área em vermelho no gráfico: representa a alça pressão/volume e que indica o trabalho que o coração vai fazer para impulsionar o sangue ao longo de um circuito circulatório com alta resistência.
121
DIAGRAMA PRESSÃO-VOLUME DO CICLO CARDÍACO Alterações na dinâmica do diagrama vão gerar modificações do débito sistólico. O diagrama de trabalho cardíaco pode ser modificado em situações nas quais ocorre alteração da: pré-carga
122
DIAGRAMA PRESSÃO-VOLUME DO CICLO CARDÍACO Alterações na dinâmica do diagrama vão gerar modificações do débito sistólico. O diagrama de trabalho cardíaco pode ser modificado em situações nas quais ocorre alteração da:
pressão na aorta. Quanto maior a pós carga, mais difícil é para ventrículo se esvaziar adequadamente. Eixo da contração isovolumétrica é alongado para cima, coração desenvolve pressão maior para forçar abertura da valva aórtica para promover esvaziamento ventricular. Diminuem o débito sistólico em relação a situação normal.
123
Aumento da contratilidade independente da Pré e Pós carga:
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DIMINUIÇÃO DA CONTRATILIDADE MIOCÁRDICA
Mecanismo compensatório temporário: aumento da frequência cardíaca em situações de: * Hipóxia; * Isquemia; * Infarto.
125
RESUMO DOS DETERMINANTES DO DÉBITO CARDÍACO
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Circulação Periférica e Mecanismos de Controle VASOS
* A anatomia e a função dos vários segmentos de vasos variam enormemente; * Não são tubos rígidos = armazenam energia para propulsionar o sangue pelo leito vascular periférico; * Artérias – Sistema de distribuição (sangue do coração para os tecidos), capazes de armazenar energia e propulsionar sangue ao longo do leito vascular; * Microcirculação (arteríolas, capilares e vênulas) – Difusão, filtração e absorção; * Veias – Sistema de coleta, trazem sangue dos tecidos de volta para o coração. São importantes reservatórios de sangue, que pode ser mobilizado em situações emergenciais.
127
COMPOSIÇÃO DOS VASOS SANGUÍNEOS
organizam de forma concêntrica, tornando tecido distensível e elástico); 3- Túnica adventícia: mais externa, composta por fibras colágenas.
128
COMPOSIÇÃO DOS VASOS SANGUÍNEOS Composição geral:
* Células endoteliais; * Fibras elásticas; * Fibras colágenas; * Células musculatura lisa. Os vasos sanguíneos apresentam inervação, logo, uma das formas de controlar o diâmetro dos vasos é estimulando ou inibindo a musculatura lisa deles.
129
COMPARAÇÃO VASOS ARTERIAIS X VASOS VENOSOS
Vasos arteriais vão ter luz menor do que os venosos, tem parede muscular muito mais desenvolvida (túnica média mais desenvolvida importante para função reguladora dos vasos arteriais). Em contrapartida, os vasos venosos apresentam valvas para garantir que fluxo sanguíneo sempre ocorra do tecido em direção ao coração (sistema é de baixa pressão e contra a gravidade – valvas são muito importantes).
130
*Capilares verdadeiros
são aqueles que fazem as trocas – são compostos por apenas 1 camada de células epiteliais (precisam de parede fina para fazer trocas). Vasos mais abundantes e de menor raio são os capilares. Maior área de secção transversa está nos capilares = sucessivas divisões levam a maiores áreas. Essa área é inversamente proporcional a velocidade do fluxo sanguíneo.
131
* Artérias elásticas:
o Mais calibrosas; o Principal: aorta; o Outras de grande calibre: ex. carótidas e ilíacas; o Funções: reservatório de pressão, acomodação do volume de sangue ejetado durante a sístole e retração elástica durante a diástole (manutenção do fluxo sanguíneo durante a fase diastólica do ciclo cardíaco);
132
Artérias musculares:
o Compreendem a maioria das demais artérias; o Servem como canais de distribuição para os tecidos; o Importantes para regular aporte sanguíneo para os tecidos.
133
ARTERÍOLAS
* Vasos musculares; * Local de maior queda na pressão dentro do sistema cardiovascular; * Funções: o Vasos de resistência: pequenas artérias e arteríolas; o Principal ponto de controle da distribuição do débito cardíaco aos órgãos e tecidos; o Ação dos nervos SNA (simpático), concentração local hormônios e de metabólitos, outros mediadores influenciam o tônus da musculatura lisa.
134
VEIAS
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VEIAS Contém ..., sangue precisa voltar para o coração contra a gravidade. Por isso, é necessário combinar sistema de valvas para promover o fluxo unidirecional e uma ..., quando musculatura esquelética está relaxada, vaso está distendido e valvas o fecham em diferentes compartimentos. Quando musculatura contrai, ela ... e, pelo formato das valvas, esse aumento vai conseguir abrir as valvas ... = dessa forma, contrações musculares são importantes para direcionar o sangue em direção ao coração. Valvas podem ser danificadas = valvas não conseguem mais se fechar e começam a ocorrer coleções de sangue nos compartimentos entre as valvas, originando as ...
valvas bomba muscular comprime vaso venoso, aumentando pressão dentro do vaso superiores (mas não inferiores) varizes.
136
Os vasos arteriais mais calibrosos e os vasos arteriais de médio e pequeno porte mantém ..., porque esses vasos são ..., sua função é distender na sístole (receber mais sangue) e se acomodar durante a diástole ventricular (promover a distribuição de sangue para os tecidos). Ocorre uma queda importante da pressão arterial nos vasos de menor calibre, as arteríolas (musculares), que é importante para ...; se deixar pressão arterial muito alta, o capilar pode romper. Dentro do capilar, a pressão ... O que garante o fluxo sanguíneo ao longo da circulação sistêmica é o ... (entre ventrículo esquerdo e átrio direito; gradiente é de aproximadamente ... e garante velocidade apropriada do fluxo sanguíneo). Ao mesmo tempo que a pressão sanguínea é diminuída, a velocidade ..., o que é extremamente adaptativo para o organismo tendo em vista que preciso que fluxo sanguíneo passe em velocidade apropriada no capilar para ...; A velocidade é .... proporcional a área total. Dos capilares de volta para o coração, não temos vasos se dividindo, mas sim, coalescendo, ... a área de secção transversa ao mesmo tempo que velocidade do fluxo tende a ....
pressão media relativamente constante elásticos proteger os capilares, os quais são formados por apenas uma camada de células endoteliais continua a cair, de forma que, quando esse sangue chega na circulação venosa, a pressão é bastante baixa gradiente de pressão entre a saída de sangue do coração e a chegada nele 100mm/Hg também cai ele poder fazer as trocas inversamente diminuindo aumentar
137
CONTROLE VASOMOTOR
* Vasos arteriais (vasos de resistência): o Controle do aporte se sangue aos tecidos (vasodilatação = chega mais sangue; vasoconstrição = chega menos sangue); * Vasos Venosos (vasos de capacitância – reservatório de sangue): o Controle do retorno venoso (vasoconstrição = cabe menos sangue dentro do vaso, contribui para aumento do débito cardíaco); * Mecanismos: o Neurais; o Miogênicos; o Metabólicos; o Endoteliais.
138
CONTROLE VASOMOTOR MECANISMOS NERVOSOS
o Em situações de estresse, espero vasoconstrição em leitos vasculares que não são importantes para luta ou fuga (como digestório) e vasodilatação em vasos que auxiliem (como coronárias e musculatura esquelética) * Vasos venosos (vasos de capacitância): o Controle do retorno venoso; o Inervação simpática mais esparsa que nos vasos arteriais, exceto na circulação esplâncnica e cutânea; o Receptores adrenérgicos alfa vasoconstrição.
139
CONTROLE VASOMOTOR MECANISMOS NERVOSOS O primeiro fator que vai determinar o efeito do sistema simpático em determinado vaso é ...; o outro, é a ..., fisiologicamente, os vasos estão recebendo níveis basais dela que ajuda a manter determinado tônus vascular. Como na situação basal já existe frequência de estimulação, ou posso diminuir ainda mais essa estimulação (podendo levar a ...) ou aumentar a taxa de estimulação (podendo levar a ...). Nossos vasos praticamente não possuem ....
qual tipo de receptor é mais denso, mais predominante frequência de estimulação simpática vasodilatação vasoconstrição inervação parassimpática
140
CONTROLE VASOMOTOR MECANISMOS MIOGÊNICOS
141
CONTROLE VASOMOTOR MECANISMOS MIOGÊNICOS Faixa Fisiológica de variação da Pressão (...) – ... O que causa esse mecanismo miogênico parece ser uma ...
60-70 e 150- 160mmHg flutuação que acontece na pressão arterial frente a várias situações sensibilidade a entrada de cálcio e ao incremento de cálcio no citosol em situações de distensão da musculatura lisa.
142
CONTROLE VASOMOTOR MECANISMOS METABÓLICOS
143
CONTROLE VASOMOTOR MECANISMOS METABÓLICOS Hiperemia funcional e Hiperemia relativa
* Hiperemia funcional: quando controle metabólico está ajustando fluxo sanguíneo a aumentos ou diminuições do metabolismo do tecido; * Hiperemia relativa: acontece quando fluxo sanguíneo para determinado vaso ficou ocluído durante um tempo; quando volta, ele volta acima do normal para recuperar débitos.
144
Microcirculação O arranjo espacial dos microvasos reflete o metabolismo tecidual e/ou a função do órgão. Quanto maior o metabolismo do tecido, ...
mais densa vai ser sua rede de capilares.
145
CONTROLE VASOMOTOR MECANISMOS ENDOTELIAIS
146
Microcirculação mais expecifico sobre os vasos
147
Microcirculação capilares * Capilares contínuos:
mais comuns do organismo, são compostos por membrana basal (tecido conjuntivo) e células endoteliais (aderem umas as outras por junções intercelulares, as quais não são contínuas, se localizam em alguns pontos de forma que permanecem espaços entre essas junções, permitindo trocas de substâncias). Além disso, no endotélio capilar, são observadas diversas cavéolas, importantes para auxiliar no movimento transcelular de substâncias. (substância sair do plasma em direção ao interstício).
148
Microcirculação capilares * Capilares fenestrados
mais permeáveis por apresentar fenestras (onde ocorrem trocas de substâncias). Estão em locais onde precisamos de uma maior capacidade de trocas entre capilar e tecido (como intestino). Fenestrações são bem maiores do que junções interendoteliais, facilitando muito trocas entre meio intra e extravascular;
149
Microcirculação capilares * Capilares sinusoidais:
vasos descontínuos presentes em locais onde preciso de uma permeabilidade ainda maior; movimento não só de solutos e solventes, mas também de componentes celulares. Esses capilares possuem fenestras maiores e Gaps (regiões de descontinuidade entre as membranas plasmáticas).
150
PAREDE DOS CAPILARES
151
MOVIMENTO DE SOLUTOS NOS CAPILARES SOLUTOS HIDROSSOLÚVEIS
152
PERMEABILIDADE CAPILAR
153
MOVIMENTOS DA ÁGUA NOS CAPILARES
* Via transcelular (endotélio apresenta canais de água – aquaporina 1) e paracelular (água que flui através das fendas intercelulares); * Movimento depende das forças hidrostáticas e osmóticas; o Filtração: quando a pressão de filtração resultante é positiva; o Reabsorção: pressão de filtração é negativa.
154
FORÇAS DE STARLING QUE DETTERMINAM O MOVIMENTO DE FLUIDOS NOS CAPILARES
155
FORÇAS DE STARLING QUE DETERMINAM O MOVIMENTO DE FLUIDOS NOS CAPILARES EXTREMIDADE ARTERIAL DO CAPILAR
156
FORÇAS DE STARLING QUE DETERMINAM O MOVIMENTO DE FLUIDOS NOS CAPILARES EXTREMIDADE VENOSA DO CAPILAR
Favorece a reabsorção de substâncias do capilar (pressão capilar muito baixa).
157
ALTERAÇÕES NAS FORÇAS DE STARLING PODEM LEVAR AO EDEMA INTERSTICIAL * Forças Hidrostáticas:
o Ação da gravidade – indivíduo em ortostatismo, pressão venosa nos membros inferiores é elevada (sangue pesando dentro dos vasos). Se aumenta a pressão, fica mais difícil para o capilar escoar para o sistema venoso = quanto mais líquido nos capilares, mais alta pressão hidrostática capilar, favorecendo edema; o Danos ao coração esquerdo podem provocar refluxo de sangue aos vasos pulmonares, aumentando a pressão hidrostática. nos capilares pulmonares, provocando edema pulmonar; o Danos ao coração direito podem provocar refluxo de sangue nas veias sistêmicas, aumentando a pressão hidrostática nos capilares das extremidades e vísceras abdominais, provocando edema periférico e ascite.;
158
ALTERAÇÕES NAS FORÇAS DE STARLING PODEM LEVAR AO EDEMA INTERSTICIAL * Propriedades das paredes dos vasos:
o Alteração de permeabilidade; o Inflamação – forma edema;
159
ALTERAÇÕES NAS FORÇAS DE STARLING PODEM LEVAR AO EDEMA INTERSTICIAL * Forças coloidosmóticas:
o Síndrome nefrótica; o Gestação; o Mal nutrição proteica.
160
VASOS LINFÁTICOS
Os vasos linfáticos completam o equilíbrio local de fluidos retornando ao sangue o excesso de fluido intersticial:
161
VASOS LINFÁTICOS Constituídos por células ..., formando ...; a entrada de líquidos para dentro do sistema linfático ocorre porque normalmente os tecidos são ..., de forma que um pequeno aumento no volume de líquido neles aumenta a .... O ↑ da pressão dentro dos vasos linfáticos, promove a ... (mecanismo ...) promovendo o “bombeamento” da linfa.
endoteliais parcialmente sobrepostas poros e Gaps pouco complacentes pressão intersticial contração da musculatura lisa miogênico
162
as celulas ... que formam os capilares linfaticos estão presas ao parenquima tecidual por ,,, (de ...)
endoteliais filamentos específicos ancoramento
163
VASOS LINFÁTICOS Na fase de enchimento, ...
a coleção de líquido tecidual gera aumento de volume e tração dos filamentos de ancoramento as quais as células endoteliais estão acopladas, fazendo com que se abram poros entre essas células, favorecendo o influxo de líquido do meio intersticial para o vaso linfático.
164
VASOS LINFÁTICOS Na fase de compressão, ...
a pressão hidrostática dentro do capilar inicial aumenta, fazendo com que ocorra abertura de válvulas e o líquido seja impulsionado para estruturas cada vez mais calibrosas, até chegar naqueles vasos linfáticos com musculatura lisa e que tem contração miogênica dessa musculatura lisa, ajudando a propulsão da linfa ao longo do sistema linfático.
165
CARACTERÍTICAS SISTEMA LINFÁTICO
* Ausentes no miocárdio e encéfalo; * Locais de maior abundância: pele, tratos genito urinário, respiratório e gastrointestinal; * Vasos linfáticos se abrem nas veias sublcávias.
166
Sistema linfático devolve para o ... o desbalanço entre ... Em alguns lugares ele é muito desenvolvido, primeiro por ter componentes do ... associados e segundo pela função do tecido (como trato gastrointestinal – absorção).
sistema sanguíneo filtração e reabsorção sistema imune
167
Gráfico que mostra ajustes do fluxo linfático em relação as variações da pressão intersticial: Se pressão sobe, ocorre um aumento muito grande do ...; uma vez que essa pressão intersticial se torna mais elevada que a pressão dentro dos vasos linfáticos, .... Quando se forma edema, o sistema linfático ..., quanto mais alta se torna a pressão, o fluxo relativo de linfa chega a um ...
fluxo relativo de linfa – meio intersticial não é muito complacente, de forma que mesmo pequeno aumento no volume de líquido aumenta significativamente pressão intersticial o fluxo de linfa aumenta bastante se torna menos eficiente para drenar tecido platô, pois quando tecido já está edemaciado, distendido, preciso de aumentos muito maiores de volume nesse tecido para aumentar a pressão.
168
Coração: Corresponde a ... do peso corporal e recebe ... do débito cardíaco – indicador da necessidade de suprimento contínuo e elevado devido a sua demanda metabólica; 40% de seu consumo de oxigênio está relacionado a ...; 60% está relacionado a ...(também a capaz oxidar ...
0.5% 5% oxidação de carboidratos oxidação de ácidos graxos corpos cetônicos no jejum e diabetes, assim como piruvato e lactato);
169
Coração: Seus estoques de ... são capazes de suprir sua demanda energética por apenas um curto período em situações de ...;
glicogênio hipóxia
170
A hipóxia ativa terminações nociceptivas, gerando a dor conhecida como ... – se não resolvida, pode levar a ...
angina pectoris infarto do miocárdio.
171
Irrigação arterial é feita por 2 artérias que surgem no arco aórtico:
* Artéria coronária direita: normalmente irriga o átrio e o ventrículo direito; * Artéria coronária esquerda: normalmente irriga átrio e ventrículo esquerdo. Se divide em ramo circunflexo esquerdo (irriga lado esquerdo do coração – átrios e ventrículos) e ramo descendente anterior esquerdo (se direciona para o ápice do ventrículo, irriga parede interventricular e de porções do ventrículo direito e esquerdo). Uma vez conduzido por esses vasos, eles se aprofundam no miocárdio, se conectando aos leitos capilares.
172
Circulação Coronariana drenagem
173
Circulação Coronariana anastomoses
Anastomoses em pequenos vasos arteriais coronarianos: rotas alternativas para garantir o fluxo sanguíneo adequado caso ramo principal seja ocluído.
174
RELAÇÃO ENTRE O FLUXO CORONÁRIO FÁSICO NAS CORONÁRIAS DIREITA E ESQUERDA E A PRESSÃO AÓRTICA.
175
O fluxo sanguíneo coronariano esquerdo depende de 2 fatores: ... (toda vez que miocárdio contrai para ejeção de sangue, o encurtamento das fibras musculares ...).
pressão de perfusão gerada pela aorta e da compressão extravascular comprime vasos sanguíneos – perfil de pressão aórtica intravascular tendendo a distender vaso sanguíneo e compressão extravascular tendendo a comprimir o vaso, gerando curva
176
O fluxo coronariano esquerdo, durante a sístole ventricular, é ...; no início da contração ventricular, quando temos a contração ..., ocorre ... (pois durante a contração ventricular isovolumétrica pressão na aorta é ...). Em contrapartida, como está ocorrendo contração isovolumétrica, fibras musculares estão comprimindo vasos sanguíneos, causando ... Durante a sístole, com a ejeção de sangue para árvore aórtica pelo ..., o fluxo sanguíneo aumenta muito pouco. O fluxo sanguíneo aumenta significativamente quando o coração entra em ..., já que quando coração entra no relaxamento isovolumétrico, tenho ....
muito menor do que na diástole ventricular isovolumétrica reversão do fluxo de sangue nas artérias coronárias muito baixa pressão externa mais elevada do que a intravascular, promovendo o refluxo coronariano esquerdo ventrículo esquerdo diástole pressão aórtica mais elevada, que empurra sangue ao longo dos vasos coronarianos e também tenho músculos mais relaxados, não gerando compressão extravascular
177
80% da irrigação do ventrículo esquerdo ocorre durante a ,,,
diástole.
178
Fluxo coronariano direito:
O que ocorre no ventrículo direito, é que o padrão de alteração do fluxo sanguíneo é muito semelhante ao do fluxo sanguíneo no arco aórtico. Isso ocorre porque a massa ventricular e tensão do lado direito é menor do que a do ventrículo esquerdo (ejeta sangue para sistema de baixa resistência, não precisa gerar tanta pressão); quanto menor a tensão que se desenvolve, menor é a compressão dos vasos sanguíneos.
179
Fibrilação Ventricular:
↑ transitório da perfusão no início da arritmia – ventrículo não contrai mais eficientemente, não ejeta sangue, não relaxa mais – estado de semicontração fibrilando = levando ao aumento transitório da perfusão por diminuir a compressão extravascular sobre vasos que estão irrigando o miocárdio. À medida que a fibrilação ventricular se estabelece, a irrigação coronariana volta a cair;
180
Taquicardia:
↓ da perfusão ventricular esquerda – ocorre porque 80% do fluxo sanguíneo coronariano ocorre na fase da diástole, e a taquicardia diminui o período de diástole (se faço isso, estou restringindo o período em que estou tendo aumento do fluxo sanguíneo). Pode ser compensada por vasodilatação em indivíduos saudáveis, mas é muito perigosa em doenças coronarianas que diminuem o fluxo sanguíneo.
181
RELAÇÃO ENTRE O FLUXO VENOSO CORONARIANO, PRESSÃO AÓRTICA E PRESSÃO VENTRICULAR ESQUERDA
182
FLUXO SANGUÍNEO CORONARIANO VARIA COM A PROFUNDIDADE DOS VASOS NA PAREDE CARDÍACA
183
RELAÇÃO ENTRE FLUXO SANGUÍNEO E CONSUMO DE O2 Repouso:
o Fluxo sanguíneo: 60 a 70ml /min/ 100mg; o Extração de O2 pelo miocárdio: 80% (deixa pouca margem para extração adicional em situação de aumento metabólico). Quanto menor o gradiente de difusão, mais lenta é a passagem de O2 do sangue para tecido. A saída para situação de aumento do metabolismo, é aumentar o fluxo sanguíneo;
184
RELAÇÃO ENTRE FLUXO SANGUÍNEO E CONSUMO DE O2 exercicio
o Fluxo sanguíneo: pode chegar a até 250ml/min/ 100g – leva mais oxigênio para determinada região.
185
Fatores metabólicos locais são os principais determinantes do fluxo sanguíneo na circulação coronariana:
186
REGIÕES SUBENDOCÁRDICAS E SUBEPICÁRDICAS Fluxo sanguíneo ... nos vasos subendocárdicos e subepicárdicos em uma .... Isso ocorre porque, no miocárdio, ... O gráfico também informa que o subendocárdio perde capacidade de regular fluxo sanguíneo em situação de ...; isso ocorre porque regiões epicárdicas tem menor ... – se pressão arterial vai caindo, pressão dentro dos vasos arteriais se torna menos eficiente para se opor a forças compressivas extravasculares. Como a região do epicárdio não tem ..., a pressão pode cair de 100 até cerca de 20mm/Hg (quando mecanismos autorregulatórios vão parar de compensar queda da pressão e fluxo coronariano começa a diminuir com a queda da pressão). No subendocárdio, perdemos capacidade autorregulatória com cerca de ..., o que significa que esses vasos estão ...
permanece constante ampla gama de pressões arteriais existem mecanismos autorreguladores do fluxo sanguíneo, em especial os miogênicos e metabólicos. queda da pressão arterial mais cedo (pressão maiores do que o fluxo sanguíneo no subepicárdio efeito da força compressiva extravascular do miocárdio sobre os vasos sanguíneos forças compressivas tão elevadas como a região do endocárdio 40mm/Hg de pressão coronariana mais sugeitas a pressões compressivas externas e maior vulnerabilidade à isquemia.
187
CONTROLE NEURAL DA CIRCULAÇÃO CORONARIANA SNA Simpático:
o Efeito indireto via receptores β1 leva a vasodilatação (por aumentar metabolismo do miocárdio); o Efeito direto sobre receptores α leva a vasoconstrição (receptores β precisam ser inibidos);
188
CONTROLE NEURAL DA CIRCULAÇÃO CORONARIANA SNA Parassimpático:
inervação restrita aos nodos sinoatrial e atrioventricular, portanto não tem efeito importante.
189
ANGIOGÊNESE Quando ocorre oclusão abrupta de um vaso coronariano ou de suas ramificações primárias, essa região onde ocorreu a oclusão vai ficar ... Se a redução do fluxo sanguíneo é gradual, pelo desenvolvimento de placa aterosclerótica, por exemplo, ... Angiogênese é um mecanismo pelo qual se ... Na isquemia, muitas vezes ocorre infarto e regeneração por angiogênese da árvore vascular, entretanto, .... Após infarto, regeneração até pode aumentar densidade capilar, mas... Mesmo assim, é um mecanismo muito interessante para regeneração, vasos colaterais podem suprir região isquêmica
sem aporte sanguíneo e vai necrosar, gerando infarto do miocárdio dá tempo de ser formarem novos vasos por angiogênese aumenta a densidade de capilares em determinada região para facilitar trocas entre plasma e tecido nem sempre regeneração vai efetivamente aumentar fluxo sanguíneo no tecido lesado isso pode não estar relacionado com aumento do fluxo sanguíneo (regeneração pode gerar anastomoses entre vasos de forma que aumenta densidade, aumenta fluxo, mas fluxo está aumentando não porque ele está irrigando capilares, mas sim as anastomoses, não servindo para fazer trocas).
190
angiogênese terapêutica
está sendo investigada (fatores que induzem ela precisam ser introduzidos mais localmente, não existe medicação via oral ou venosa que possa estimular ela = obstáculo). Um dos fatores que se mostra promissor é o FGF, capaz de induzir a angiogênese terapêutica.
191
DETERMINANTES DA PRESSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Resultante da interação entre vários fatores, entre eles, .... Dentre os fatores fisiológicos, temos: ... A pressão arterial é ... tanto ao débito cardíaco quanto a resistência periférica Resistência periférica é determinada pelo ... Outro fator fisiológico importante relacionado a pressão arterial é o ... Dentre os fatores físicos, temos o ...; o volume de sangue arterial determina a pressão arterial pois ...; o quanto esse vaso vai deformar sem alterar a pressão = ... Um dos fatores que o envelhecimento afeta é ..., reduz ela. Da interação dos fatores físicos com fisiológicos, temos o nível ,,,
os fisiológicos e os físicos débito cardíaco e a resistência periférica, que compõe a fórmula de cálculo da pressão arterial (DC X RP). diretamente proporcional diâmetro dos vasos arteriais (pode ser ajustada por vasoconstrição ou vasodilatação); quanto menor o diâmetro do vaso, mais resistência ele oferece ao fluxo de sangue (logo vasoconstrição sempre vai aumentar a resistência periférica) – quanto maior o diâmetro do vaso, mais fácil é do sangue fluir por ele., menos resistência (sempre que ocorrer vasodilatação, resistência periférica diminui) envelhecimento volume de sangue arterial e a complacência arterial o sangue faz pressão sobre a parede do vaso (pressão arterial é a pressão do sangue sobre a parede do vaso). Quanto maior for o volume de sangue circulante, mais distendido está o vaso e maior é a pressão de sangue sobre a parede do vaso complacência arterial, que varia ao longo da árvore arterial porque os componentes que dão elasticidade ao vaso sanguíneo vão diminuindo dos vasos arteriais mais calibrosos em direção as arteríolas, e essa diminuição de componente elástico gera diminuição da complacência/distensibilidade do vaso, da capacidade de acomodar volume extra de sangue sem promover alterações significativas da pressão vascular a complacencia pressórico.
192
REGULAÇÃO DA PA A CURTO PRAZO Os mecanismos de curto prazo regulam a pressão de forma ... Como esses mecanismos agem muito rápido, fica implícito que um sistema importante na regulação arterial é o ... Nós monitoramos continuamente nossos níveis pressóricos através de terminações nervosas mecanorreceptoras, ..., os quais estão localizados sobre .... Quanto maior a pressão arterial, mais os vasos arteriais são distendidos e ... Eles, então, vão informar, através de ... No Bulbo, grupamentos neuronais vão analisar a informação que está chegando e vão gerar resposta apropriada para fazer com que pressão que esteja muito elevada volte ao normal. A pressão é diretamente proporcional ao débito cardíaco e a resistência dos vasos, logo nessa situação de aumento da pressão, o centro cardiovascular (bulbo) vai enviar informações eferentes para os dois órgãos efetores da pressão arterial: ... essa informação é inibitória, se estou com pressão arterial aumentada, tenho que diminuir débito cardíaco (bradicardia) e tenho que diminuir a resistência periférica – induzindo vasodilatação para que pressão volte ao normal.
aguda, ou seja, em questão de segundos a minutos próprio sistema nervoso os Barorreceptores grandes vasos torácicos (arteriais) e são estimulados pela distensão desses vasos arteriais mais os barorreceptores vão ser estimulados vias aferentes, o SNC do aumento pressórico, mais especificamente, o centro de coordenação da pressão que está no Tronco Encefálico, no Bulbo coração e vasos;
193
BARORRECEPTORES
194
inervação de partes especificas do coração
195
BARORRECEPTORES Além de estarem no ..., também são encontrados no .... Informações dos barorreceptores do seio carotídeo vão ser conduzidas para o ...; as informações provenientes do arco aórtico vão ser conduzidas para o ... Os barorreceptores estão próximos a ...
Seio Carotídeo Arco Aórtico SNC pelo 9º par craniano (nervo glossofaríngeo) SNC pelos nervos vagos quimiorreceptores (terminações nervosas que monitoram gases respiratórios e níveis de íons hidrogênio)
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A regulação aguda da pressão arterial depende de vários tipos de reflexo, o mais importante é .., que opera em faixa .., inclusive na faixa de alteração de pressão cotidiana (...). Os quimiorreceptores também podem auxiliar na regulação da pressão arterial, mas só se tornam importante quando ...
o barorreceptor muito ampla de pressões arteriais (relacionada ao sono, estados emocionais, etc) níveis pressóricos estão bastante alterados.
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COMPONENTES ENVOLVIDOS NA REGULAÇÃO REFEXA DA PRESSÃO PELOS BARORRECEPTORES
Barorreceptores enviam informações pelo 10º e pelo 9º par craniano para o Bulbo (núcleo do trato solitário). Lá, terminações nervosas fazem sinapses com interneurônios excitatórios, que levam informações para áreas cardioinibitórias no núcleo ambíguo e no núcleo dorsal do vago, assim como fazem sinapses com interneurônios inibitórios que vão para área vasomotora. Informações que saem do centro cardiovascular, sai via nervos vagos para o coração ou via simpático, sendo que o simpático inerva o coração e vasos e pode recrutar medula adrenal que libera adrenalina (que também chega nos vasos e coração).
198
COMPONENTES ENVOLVIDOS NA REGULAÇÃO REFEXA DA PRESSÃO PELOS BARORRECEPTORES Em situação de hipertensão, vasos arteriais e arco aórtico vão ser ... Esses estímulos vão dar entrada no ... Chegando lá, terminações fazem sinapse com neurônios excitatórios do ... Ao mesmo tempo informações que estão chegando dos barorreceptores também ativam ...
distendidos, gerando uma maior frequência de estímulos pelos barorreceptores. núcleo do trato solitário pelo 10º e pelo 9º par craniano centro cardio-inibitório e essas sinapses excitatórias vão gerar estímulos do nervo vago para o coração (onde ele libera acetilcolina que deprime atividade cardíaca) interneurônios inibitórios, que vão inibir a via bulbo-espinhal, que também não estimula mais o sistema nervoso simpático = débito cardíaco não está aumentando e vaso constrição não está sendo promovida – promove vasodilatação (perde tônus vascular).
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COMPONENTES ENVOLVIDOS NA REGULAÇÃO REFEXA DA PRESSÃO PELOS BARORRECEPTORES Além do centro cardiovascular ter região cardio-inibitória, também uma ... A região inibitória, manda informação para o coração via ... É muito provável que os dois centros, excitatório e inibitório, tenham ...
excitatória/aceleratória, que conduz estímulos para medula espinal que ativam sistema nervoso simpático, o qual, via nervo cardíaco, estimula atividade cardíaca liberando noraepinefrina no coração (aumentando frequência e força de contração). nervos vagos inervação recíproca, ou seja, um influencia o outro
200
COMPONENTE VASCULAR DO REFLEXO BARORRECEPTOR
201
TÔNUS VASOMOTOR
202
ESTRESSE EMOCIONAL AGUDO
203
ESTRESSE EMOCIONAL AGUDO parte 2
204
SÍNCOPE VASO-VAGAL
É um mecanismo que provoca queda da pressão arterial que leva ao desmaio (mais comum em adolescentes). Pode ocorrer em decorrência de: * Estresse emocional; * Dor aguda.
205
RECEPTORES DE BAIXA PRESSÃO
206
Na hemorragia, estamos perdendo sangue para o meio externo, diminui o volume de sangue circulante. Esse volume sanguíneo central é o presente no ... se tenho menos sangue no ..., menos sangue está retornando para o coração, logo ... Simultaneamente, diminuição do retorno venoso diminui o .... Adicionalmente, se a pressão arterial está baixa, ... Queda de fluxo sanguíneo também altera pH .... A resposta do centro cardiovascular a esses diferentes padrões de estímulos, é ativação do ...
sistema venoso sistema venoso átrios vão se tornar menos distendidos = receptores de baixa pressão menos distendidos e mandam menor frequência de potenciais de ação para o centro cardiovascular débito sistólico, diminui débito cardíaco e diminui a pressão arterial = captada pelos barorreceptores que estão menos distendidos também gerando menos estímulos para o centro cardiovascular a perfusão dos tecidos está comprometida, gerando alterações nos níveis de gases respiratórios; se chega menos sangue e menos oxigênio nos tecidos, nível de CO2 aumenta, pH se torna ácido = estimulam quimiorreceptores periféricos, que disparam intensamente. no SNC sistema nervoso simpático, para aumentar frequência e força de coração (aumentando débito cardíaco e pressão arterial), para fazer vasoconstrição e constrição de vasos venosos (aumenta resistência periférica e pressão) e para diminuir capacidade venosa dos vasos para que eles retenham menos sangue que vai ir alimentar o sistema venoso e retorno para o coração.
207
o organismo também repõe líquido perdido na hemorragia atraves da ... Primeira fase depende das ... – na hemorragia, cai a pressão em todos os compartimentos (arteríola, capilar e vênula), e ela acaba gerando condições para absorção de líquido a partir dos capilares (queda da pressão hidrostática capilar faz com que ocorra mais absorção do que filtração no capilar). À medida que tempo passa, a ... Adicionalmente, como está saindo muita água do interstício para o capilar, ... A segunda fase de absorção é a...
entrada de líquido dos tecidos para dentro dos capilares, que faz com que sangue se torne diluído (hematócrito baixo). Forças de Starling que vão gerar absorção de líquido pelo capilar entrada de líquido vai diminuindo, pois quanto mais líquido entra no capilar, mais aumenta a pressão capilar, já dificultando absorção. esse interstício está ficando com pressão mais negativa, que favorece a filtração entrada de proteínas provenientes de capilares hepáticos e mesentério.
208
CHOQUE HIPOVOLÊMICO
209
Aterosclerose RELEVÂNCIA CLÍNICA
* Principal causa de: o IAM; o AVC; o Doença Arterial periférica; * Maior causa de: o IC; o Demência; * Estima-se que são devidos à Aterosclerose: o 90% dos IAM; o 60% dos AVC; o Maioria dos casos de IC; o 1/3 dos casos de demência.; * Processo silente por anos/décadas que pode se expressar por: o Ruptura (fissura da placa em 60-70% das SCA); o Erosão da superfície da placa: o 20-40% dos casos de trombose coronária, especialmente em mulheres e jovens vítimas da Morte Súbita por DAC.
210
Aterosclerose MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
211
Aterosclerose FATORES DE RISCO
* Fatores de Risco Maiores: o Elevado LDL-c o Tabagismo; o DM 2; o HAS; o HF de DCV (DAC, AVC. DAP); * Outras condições que aumentam o risco: o Adiposidade abdominal; o TG elevado/HDL-c baixo; o Lpa; o Hiperfibrinogenemia; o Marcador inflamatório –PCR-us; o Sedentarismo; * Fatores emergentes: o Aumento do Ácido Úrico; o Estresse Psicossocial; o Distúrbio do Sono.
212
EVOLUÇÃO DA ATEROSCLEROSE DISFUNÇÃO ENDOTELIAL NA ATEROSCLEROSE
Deposição de elementos celulares que migram para camada íntima = alteração da capacidade do endotélio de proteção.
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EVOLUÇÃO DA ATEROSCLEROSE FORMAÇÃO DE ESTRIAS GORDUROSAS
Decorrem da migração das células, da formação de célula espumosa, ativação dos linfócitos T, aderência e agregação de plaquetas e penetração de leucócitos.
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EVOLUÇÃO DA ATEROSCLEROSE FORMAÇÃO DE LESÃO AVANÇADA E COMPLICADA DE ATEROSCLEROSE
Ocorre início da formação da placa = acúmulo de macrófagos, formação de tecido necrótico e formação da capa fibrosa.
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EVOLUÇÃO DA ATEROSCLEROSE PLACAS FIBROSAS INSTÁVEIS EM ATEROSCLEROSE
Placas fibrosas podem instabilizar, ocorrendo a ruptura, com exposição de tecidos, pode agregar plaquetas, formar trombo oclusivo que resulta no evento isquêmico agudo.
216
EVOLUÇÃO DA ATEROSCLEROSE LESÃO ATEROSCLERÓTICA EM ARTÉRIA HUMANA
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MORFOLOGIA DA PLACA: VULNERÁVEL X ESTÁVEL “ULTRA-SOM INTRAVASCULAR”
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MECANISMO INFLAMATÓRIO PREDISPONDO RUPTURA E TROMBOSE DAS ARTÉRIAS CORONÁRIAS NAS SCA
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DISLIPIDEMIA E INFLAMAÇÃO & MECANISMOS PARA SCA
220
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ATEROMA
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EVENTO CARDIOVASCULAR AGUDO “FENÔMENO ATEROTROMBÓTICO E INFLAMATÓRIO”
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DESENCADEANTES INFLAMATÓRIOS NA ATEROSCLEROSE
* LDL-c (partículas pequenas e densas); * Radicais livres (tabagismo) – agridem endotélio; * Hipertensão Arterial; * Diabete melito; * Hemocisteína elevada; * Turbulência e “sheer stress”; * Agentes infecciosos (Clamídia, herpes vírus)
223
Aterosclerose trat
* Até o presente momento, as intervenções mais eficientes são: o Suspensão do tabagismo; o Dieta e redução farmacológica do LDL colesterol; o Controle da PA; * Outras intervenções também suportam benefícios adicionais com o controle da: o Hiperglicemia; o Hipertrigliceridemia; o Obesidade; o Inatividade física.
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Aterosclerose TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
* Aspirina: anti-trombótico; * Inibidores dos receptores P2Y12: Clopidogrel, prasugrel e ticagrelor: anti-trombóticos potentes; * Estatinas: hipolipemiante, estabilizador do endotélio e da placa aterosclerótica; * Inibidores da ECA: vasodilatador arterial e venoso com ação antiaterosclerótica. * Betabloqueadores: antagonista adrenérgico; ação anti-isquêmica e antiarrítmica; * Bloqueadores dos canais da Ca: alternativa aos betabloqueadores; * Nitratos: Vasodilatadores predominantemente venosos.
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Aterosclerose TRATAMENTO INTERVENCIOSNISTA
Angioplastia Coronária: * Consiste na inserção de um catéter com um balão em sua extremidade; * O cateter é guiado sob orientação radiográfica até o local da obstrução coronária; * O balão é inflado sob alta pressão, comprimindo a lesão contra a parede; * Implante de “stent” – prótese metálica que impede uma nova estenose (re-estenose?).
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Aterosclerose TRATAMENTO CIRÚRGICO
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Aterosclerose OUTRAS OPÇÕES TERAPÊUTICAS
228
Pressão arterial – longo prazo
Controle da PA a longo prazo → mantém a pressão constante ao longo de semanas e meses → Controle do volume de líquidos corporais → Sistema Rim – faz controle da composição do volume de líquidos corporais.
229
DIURESE DE PRESSÃO Regulação da pressão arterial pelo ajuste do volume sanguíneo pelo rim – um dos principais mecanismos de manutenção da pressão arterial .... Acoplada a Natriurese de Pressão (apresenta comportamento semelhante a diurese: ...) Quantidade de ... no organismo determina a maior ou menor retenção de líquido (que compõe o volume sanguíneo, diretamente relacionado com a pressão arterial). À medida que a pressão arterial aumenta, o débito do volume urinário ...
ao longo prazo quanto mais pressão arterial aumenta, mais volume urinário formamos e mais sódio perdemos; diminuição da pressão gera retenção de líquido por diminuição do débito urinário e favorece retenção de sódio sódio também aumenta; quando pressão cai, débito urinário cai.
230
Néfron = unidade funcional do rim. Porão inicial do néfron é um sistema de túbulos alimentado pela ... Sangue que entra nos capilares glomerulares vai abandonar eles por... Esse capilar está relacionado a dois outros processos de formação de urina: ...
arteríola aferente, que dá origem a capilares glomerulares (dentro da Cápsula de Bowman) os quais vão estar envolvidos em um processo primário de formação de urina, a filtração glomerular arteríola eferente, que desemboca em outro leito capilar, o capilar peritubular a reabsorção de substâncias a partir dos túbulos renais e a secreção de substâncias que não puderam ser filtradas inicialmente pela Cápsula de Bowman ou que serão acrescentados em maior quantidade na urina mesmo que já tenham sido filtrados
231
O sistema renal vai ser muito importante na regulação da pressão, pois existem 2 processos da formação de urina extremamente importantes que dependem de alterações de pressão e que vão envolver movimentos de fluidos e líquidos entre ... em situação de aumento da pressão arterial, sangue vai chegar com maior pressão na arteríola aferente e nos capilares glomerulares (principal fator que favorece a filtração do capilar para o tecido adjacente ou Cápsula é a pressão capilar) = maior filtração glomerular (mais volume líquido será jogado do plasma para dentro do sistema de túbulos do néfron) – filtrado (tem água, sais minerais, vitaminas, nutrientes, glicose) é ... Nem todas as substâncias filtradas a partir do plasma devem ser eliminadas na urina – .... Reabsorção ... Permanecem no túbulo do néfron aquelas substâncias que precisamos excretar. Sangue que abandona os capilares vai ser levado pela ... (que também vão sofrer alterações com o aumento de pressão), como pressão capilar é a principal força que gera filtração, a reabsorção de substâncias vai ficar prejudicada (formo mais filtrado e reabsorvo proporção menor) – menor reabsorção = ... Em situação que a pressão arterial cai, cai a pressão capilar = ...; como pressão capilar também cai nos
a luz capilar e a Cápsula e Bowman praticamente igual ao plasma sanguíneo, com exceção das proteínas. maior parte do filtrado glomerular é reabsorvido é tão importante quanto a filtração. arteríola eferente para o sistema de capilares peritubulares mais líquido nos túbulos renais que vai ser excretado na urina menos filtração de líquido capilares peritubulares, a absorção a partir dos túbulos do néfron vai estar mais fácil, logo em hipotensão eu filtro menos e vou absorver maior proporção (diminuindo quantidade de líquido que será excretado = diminui débito urinário
232
EFEITOS DO AUMENTO DO VOLUME SANGUÍNEO E FUNÇÃO COMPENSATÓRIA DO SISTEMA RENAL
233
DETERMINANTES DA PA A LONGO PRAZO
arterial normal. Balanço desse equilíbrio é fundamental para manter a constância/alterações da pressão arterial.
234
* Gráfico A: curva deslocada para direita. Se eu não vario a ingesta de sal e água, mas desloco curva de débito renal, será estabelecido um novo ponto de equilíbrio (pressão acima da pressão basal normal). Deslocamento da curva para direita é indicativo de que existe disfunção renal que dificulte a filtração ao nível dos capilares glomerulares (aumentando volume sanguíneo); * Gráfico B: ingestão inadequada de sal e água também altera níveis pressóricos mesmo sem deslocamento da função renal. Nessa situação, reta de ingestão é deslocado para cima, pressão também é elevada para acima da pressão basal.
235
PA = DÉBITO CARDÍACO X RESISTÊNCIA PERIFÉRICA
Alterações de volume modificam o débito cardíaco: *  Volume sanguíneo →  Pressão venosa periférica (volume sanguíneo nos vasos venosos) →  Pressão venosa central (menos sangue volta para o coração) →  Débito cardíaco (diminuição do enchimento ventricular) →  Pressão arterial; * ↑ Volume sanguíneo → ↑ Pressão venosa periférica → ↑ Pressão venosa central → ↑ Débito cardíaco (maior enchimento ventricular) → ↑ Pressão arterial. todo quadrado é uma seta pra baixo
236
ESTÁGIOS SEQUENCIAIS PELOS QUAIS O AUMENTO DO VOLUME DO LÍQUIDO EXTRACELULAR ELEVA A PRESSÃO ARTERIAL
237
PAPEL DO SÓDIO
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Hipertensão Experimental por Sobrecarga de Volume Ocasionada pela Redução da Massa Renal com um Aumento Simultâneo na Ingestão de Sa
239
Alterações progressivas durante as primeiras semanas de hipertensão por sobrecarga de volume:
barorreceptor é ativado para trazer essa pressão de volta a níveis próximos aos normais). Depois de alguns dias, esse reflexo barorreceptor se adapta, parando de responder a pressão arterial aumentada (vão considerar ela normal) – adaptação impede que eles regulem a pressão arterial a longo prazo (por isso resistência periférica volta a aumentar depois de um período). O que mantém o aumento da pressão a longo prazo (por mais que a sobrecarga de volume seja carga inicial) é o aumento da resistência periférica (aumentada porque reflexo miogênico acontece em vários órgãos e tecidos). ↑ Pressão arterial → ↑ Débito urinário (horas/dias) → ↓ Volume sanguíneo →  Débito cardíaco →  Pressão arterial (compensação). quadrado vazio é seta pra baixo
240
SISTEMA DE FEEDBACK: SISTEMA RENINA ANGIOTENSINAALDOSTERONA p1
241
SISTEMA DE FEEDBACK: SISTEMA RENINA ANGIOTENSINAALDOSTERONA p2
Túbulo distal do néfron está entre arteríola aferente e a arteríola eferente, formando aparelho justaglomerular. Essas células justaglomerulares vão secretar renina a partir de estímulos (quando cai pressão de perfusão, diminuição da pressão arterial – diminuição da pressão hidrostática dos capilares – diminuição da filtração e aumento da reabsorção. Líquido chega no túbulo distal com concentração mais baixa de cloreto de sódio – essa queda também é um dos fatores. Outro fator é a estimulação simpática, que ativa mecanismos compensatórios). O substrato da renina é o angiotensinogênio, originado no fígado, que converte ela em Angiotensina 1. A angiotensina 1 é convertida em Angiotensina 2 pela enzima conversora de angiotensina (rica nos capilares pulmonares). Angiotensina 2 interage com receptores específicos da adrenal, estimulando a secreção da aldosterona (reabsorção de sódio e água); simultaneamente a isso, a angiotensina 2 estimula outros fatores para corrigir a queda na pressão, ela estimula a sede (ingerir líquido para expandir volume sanguíneo e aumentar pressão) e vasoconstrição dos vasos sanguíneos. Em situações de hipertensão, o que ocorre é a inibição da secreção de renina.
242
SISTEMA DE FEEDBACK: RENINA – ANGIOTENSINA – ALDOSTERONA mais curto
243
:Efeitos da angiotensina II e sítios de ação de fármacos utilizados no tratamento da hipertensão:
244
esquema sobre ingestao de sal e pa
245
Regulação diária da pressão:
246
HIPERTENSÃO
247
HIPERTENSÃO FATORES DE RISCO
248
Ajustes Cardiovasculares no Exercício
As adaptações aos exercícios provavelmente representam uma das maiores demandas do Sistema Circulatório. Essas alterações, relacionadas as demandas metabólicas durante a atividade física, exigem a coordenação de um grande número de mecanismos para garantir um fluxo adequado à atividade da musculatura esquelética que está sendo exigida.
249
RESPOSTA CARDIOVASCULAR INTEGRADA AO EXERCÍCIO COMPONENTE INICIAL/ANTECIPATÓRIO
* Se inicia em regiões corticais, que podem influenciar o hipotálamo, que por sua vez influencia sistema cardiovascular. Essas informações que descendem ativam vias nervosas simpáticas (diretamente pelo hipotálamo ou indiretamente com hipotálamo estimulando centro cardiovascular); * Ativação Simpática: aumento da atividade cardíaca, estimulação do coração; redistribuição do fluxo sanguíneo fracional no organismo (diminuição da proporção de débito cardíaco mandada para esses tecidos onde ocorre vasoconstrição e aumenta proporção de débito cardíaco sendo encaminhada para músculos esqueléticos); aumento do retorno venoso (venoconstrição) e vasodilatação local. Essas vias ainda não têm seu mecanismo completamente comprovado;
250
RESPOSTA CARDIOVASCULAR INTEGRADA AO EXERCÍCIO RESPOSTAS TARDIAS DE AJUSTE CARDIOVASCULAR AO EXERCÍCIO
* Vasodilatação local do músculo ativo: pode aumentar até 20x em comparação com o estado basal, de repouso – importante para que fluxo sanguíneo seja exatamente o que o indivíduo precisa.
251
Outras respostas tardias de ajuste cardiovascular ao exercício:
* Simpatólise funcional permite liberação de histamina por vasodilatador; mastócitos, que é agente * Adrenalina (β1 coração, β2 vasos) – efeito tardio em relação a ajustes antecipatórios, modula a atividade cardíaca aumentando eficiência de contração do miocárdio e tem papel dilatador no músculo ativo; * Reflexos ativados por mecanorreceptores e quimiorreceptores musculares.
252
MICROCIRCULAÇÃO NO MÚSCULO ESQUELÉTICO
A microcirculação do músculo esquelético é composta por arteríola alimentadora, a partir da qual microvasos arteriais vão se dividindo sucessivamente, formando ramos cada vez mais finos até terminar em arteríolas terminais, as quais formam unidade microvascular composta por de 15 a 20 capilares dispostos longitudinalmente ao longo das fibras musculares. Além dessas arteríolas terminais, serão encontradas as vênulas que dão a saída do sangue do músculo. A inervação simpática acompanha toda a árvore arterial da microvasculatura esquelética, ou seja, desde as fibras primárias até todas as suas arteríolas terminais, temos inervação simpática.
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MICROCIRCULAÇÃO NO MÚSCULO ESQUELÉTICO I NERVAÇÃO SIMPÁTICA
Vasos pré-capilares tem receptores: - α1 e α2: vasoconstrição – por liberar principalmente noradrenalina); - β2: vasodilatação e contração – por liberar adrenalina. Não é importante só para o fluxo sanguíneo, a interação da adrenalina com esses receptores induz cascata bioquímica que vai acabar ativando a PKA, que atua em vários processos intracelulares que favorecem a eficiência da contração muscular esquelética.
254
FATORES QUE ATUAM SOBRE MICROVASOS
barorreceptor. Por um lado, simpático estimula vasoconstrição, por outro, vários fatores estimulam vasodilatação (que anulam/restringem efeito da estimulação simpática – efeito da noradrenalina é menor do que todos os efeitos vasodilatadores somados).
255
alterações metabolicas locais que causam vasodilatação
256
MECANISMOS DE SIMPATÓLISE
estimulação simpática ou interação com receptores purinérgicos do endotélio, promovendo abertura de canais de potássio dependentes de cálcio, o que faz com que células musculares lisas hiperpolarizem = mais difíceis de excitar, contrair, auxiliando na vasodilatação. Além disso, pode haver aumento na produção (por células endoteliais) de óxido nítrico, substância vasodilatadora por inibir canais por onde pode haver saída de ATP (que vai ir reforçar contração muscular). Manutenção de estimulação simpática (mantida pelo reflexo barorreceptor) é importante, pois sem mecanismos de vasoconstrição na musculatura, pressão arterial cairia muito pela grande vasodilatação induzida – hipotensão levaria ao desmaio.
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Teste para hipocalcemia: Trousseau e Chvostek
- Trousseau= impede o aporte sanguíneo e diminui o O2 e, assim, diminui-se o ATP, diminuído o ATP a bomba de Na+/K+ não funciona e a célula despolariza e o cálcio sai do retículo sarcoplasmático e assim a mão contrai - Chvostek= pelas contrações ficarem facilitadas na hipocalcemia, o estímulo no arco zigomático leva a contração do mento Seguem as correções 1-A contração dos músculos faciais no sinal de Chvostek é ipsilateral ao lado estimulado e não contralateral como indicado em aula 2-A insuflação do manguito para obtenção do sinal de Trousseau é cerca de 20 mmHg acima da Ps e não 20 mmHg acima da Pd como indicado em aula.
258
o que causava a compressão das cavas na apneia
Na apneia alivia a pressão nas cavas Pq tu vai inspirar e diminuir a pressao na caixa toracica Pq flui mais qnd alivia a pressão - inspiração = diminui a PA = aumenta o retorno venoso => picos inspiratórios -> aumenta o RV - PNA é ativo inibindo a aldosterona - expiração = pode comprimir as cavas = diminui o retorno venoso apneia o paciente inspira para alivar a pressão, isto é, a expiraçao é quem comprime as cavas tossir gera compreensão das cavas, e comprimir as cavas diminuiria o retorno venoso na apneia tu faz inspiração forçada, diminuindo a pressão intra-torácica e aumentando a perfusão das cavas -> as cavas entregam mais sangue no AD 3) Apneia gera picos de compressão das cavas, aumento do retorno venoso = picos Pna = diminui aldosterona = diminui reabsorção de sodio e agua = aumenta Db. Por isso pessoa com apneia acorda pra ir no banheiro a noite
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PRIMEIRO CASO - paciente com tumor de justaglomerulares oq o tumor faz com a frequência respiratória?
PRIMEIRO CASO - paciente com tumor de justaglomerulares (tumor aumenta a secreção de renina) oq o tumor faz com a frequência respiratória? 1. a renina aumenta (vai ser muito produzida) 2. vasoconstrição (produz angiotensina II muito) 3. aumenta a aldosterona (retém água) 4. aumenta o volume circulante, retorno venoso, DC e PA 5. compensação ácido-base (excreta hidrogênio = alcalose metabólica) = diminui a FR (acidose respiratória - retém CO2 - mais transformado em bicarbonato e liberando H+) 1. Os tumores de células justaglomerulares, que secretam mais renina, podem afetar a frequência respiratória devido ao seu impacto no sistema renina-angiotensina-aldosterona, que influencia o equilíbrio de eletrólitos e a pressão arterial. A renina é uma enzima produzida nos rins que catalisa a conversão de angiotensinogênio (uma proteína do plasma sanguíneo) em angiotensina I, que é posteriormente convertida em angiotensina II. A angiotensina II tem várias funções, incluindo a vasoconstrição e o estímulo à secreção de aldosterona, que promove a reabsorção de sódio e água pelos rins. Quando há um aumento na secreção de renina devido a um tumor justaglomerular, isso leva a um aumento nos níveis de angiotensina II. Esta situação pode resultar em elevação da pressão arterial (hipertensão). Em resposta à hipertensão e aos desequilíbrios de eletrólitos (especialmente potássio), o corpo pode experimentar várias mudanças compensatórias, incluindo alterações na frequência respiratória. Um impacto potencial na respiração ocorre porque o corpo tenta compensar o desequilíbrio de eletrólitos, como a diminuição do potássio no sangue (hipocalemia), que é uma consequência do aumento da reabsorção de sódio e excreção de potássio promovida pela aldosterona. A hipocalemia pode levar a distúrbios metabólicos, como alcalose metabólica, que é uma condição onde o sangue se torna muito básico (alcalino). Em resposta a isso, o corpo pode tentar corrigir o pH sanguíneo alterando a frequência e a profundidade da respiração, geralmente resultando em uma respiração mais lenta e superficial para tentar acumular dióxido de carbono e diminuir a alcalinidade do sangue. Portanto, a alteração na frequência respiratória é uma resposta indireta ao aumento da renina devido ao tumor justaglomerular, influenciada pelas alterações na pressão arterial e no equilíbrio de eletrólitos.
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SEGUNDO CASO porque aumenta o débito urinário muito tempo submerso em água?
1. compressão dos vasos pela pressão da água 2. aumenta o retorno venoso e aumento da PA 3. aumento da distensão do AD que aumenta a PNA 4. inibe a aldosterona e diminui a absorção de H2O (não absorve sódio) 5. aumenta o débito urinário **hidroterapia cronicamente daz redução significativa da PA A resposta renal à imersão inclui o débito urinário aumentado (diurese) com perda de volume plasmático, sódio (natriurese), perda de potássio (potassiurese) e supressão de vasopressina, renina e aldosterona plasmática. A imersão em água fria potencializa esta resposta 2: O aumento no débito urinário ao estar submerso em uma piscina pode ocorrer devido a um fenômeno conhecido como diurese por imersão. Este processo é influenciado por vários fatores fisiológicos: 1. *Aumento da pressão hidrostática*: Quando uma pessoa está submersa em água, o corpo experimenta uma pressão externa maior devido à coluna de água acima dele. Essa pressão hidrostática aumenta em todo o corpo, especialmente nos vasos sanguíneos dos membros inferiores e do tronco. 2. *Redistribuição do volume sanguíneo*: A pressão da água empurra o sangue das extremidades e dos vasos sanguíneos superficiais para o tórax, aumentando o volume de sangue no peito. Isso resulta em um aumento do volume sanguíneo central, que o coração percebe como um excesso. 3. *Resposta renal*: Em resposta ao aumento percebido do volume de sangue, o coração libera peptídeos natriuréticos, substâncias que atuam para diminuir a pressão sanguínea e o volume sanguíneo. Os rins respondem aumentando a filtração e a excreção de água, ou seja, produzindo mais urina. 4. *Supressão da liberação de hormônios antidiuréticos*: A presença de maior volume de sangue no tórax também pode suprimir a liberação de hormônio antidiurético (ADH) pelo cérebro, que normalmente ajuda o corpo a reter água. A diminuição do ADH permite que os rins liberem mais água, aumentando a produção de urina. Esses mecanismos combinados levam a um aumento no débito urinário quando uma pessoa está imersa em água, como numa piscina. Este é um exemplo interessante de como o ambiente pode influenciar diretamente as funções fisiológicas do corpo.
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TERCEIRO CASO - paciente com apneia do sono utiliza CPAP
TERCEIRO CASO - paciente com apneia do sono utiliza CPAP relata que dormem muito bem e que não acorda mais para ir ao banheiro, o que fazia muito antes pq o uso do CPAP acaba diminuindo o débito urinário? 1. não faz pico de compressão das cavas pq paciente com apnéia do sono urina mais? 1. cai O2 2. ativa o BRVL 3. aumento de FC (taquicardia durante a noite) 1. picos da PA nos momentos de apnéia fazem compressão das cavas 2. faz picos de aumento do RV 3. distende o AD (aumento do tamanho do átrio direito em alguns casos) 4. aumento da produção de PNA 5. diminui a aldosterona - reabsorve mais sódio e água 6. aumenta o débito urinário 3: A diminuição do débito urinário em pacientes que utilizam aparelhos de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) para tratar a apneia do sono pode ser explicada por vários mecanismos fisiológicos interrelacionados. Aqui estão alguns dos principais fatores envolvidos: 1. *Pressão Positiva e Retorno Venoso*: O uso de CPAP aumenta a pressão no tórax. Isso pode dificultar o retorno venoso ao coração, especialmente durante a noite. Com menos sangue retornando ao coração, o débito cardíaco (a quantidade de sangue bombeada pelo coração) pode diminuir temporariamente. Isso, por sua vez, pode levar a uma menor taxa de filtração pelos rins, resultando em menor produção de urina. 2. *Influência na Hormona Antidiurética (ADH)*: O CPAP pode influenciar a liberação de ADH (também conhecida como vasopressina), que é um hormônio que regula a retenção de água pelo corpo. O aumento da pressão no tórax pode estimular a liberação de ADH, levando os rins a reabsorverem mais água e, consequentemente, produzirem menos urina. 3. *Efeito sobre a Pressão Arterial*: O uso de CPAP tem sido associado a mudanças na pressão arterial. Qualquer alteração na pressão arterial pode influenciar a perfusão renal, ou seja, a quantidade de sangue que flui para os rins. Alterações na perfusão renal podem afetar a quantidade de urina produzida. 4. *Melhora da Eficiência do Sono*: O uso de CPAP melhora a eficiência do sono ao evitar as apneias e hipopneias (breves interrupções na respiração), o que pode levar a um sono mais profundo e contínuo. Durante o sono profundo, há uma redução natural na produção de urina devido à menor atividade do sistema nervoso simpático. 5. *Redução da Sobrecarga Cardíaca*: Em pacientes com apneia do sono, a interrupção frequente da respiração durante o sono pode levar a um aumento da carga sobre o coração. O uso de CPAP pode reduzir essa carga, melhorando a função cardíaca. Com a melhoria da função cardíaca, o corpo pode ajustar a quantidade de urina produzida para manter o equilíbrio de fluidos adequado. Portanto, a diminuição do débito urinário em usuários de CPAP é uma consequência de complexas interações fisiológicas que envolvem pressão intratorácica, hormônios reguladores de fluidos e a mecânica cardiovascular. Isso geralmente é temporário e se ajusta conforme o corpo se adapta ao uso do CPAP. Se houver preocupações significativas sobre mudanças na produção de urina ou outros sintomas, é recomendável consultar um médico.
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→Hipercalemia leve=
aumento leve de frequência cardíaca
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→Hipercalemia grave=
parada cardíaca, pois o potássio não consegue sair via gradiente e não há repolarização e o Ca2+ não entra. Interfere na condução do nó atrioventricular Altas concentrações de K+ diminuem o potencial de repouso das células miocárdicas, o que diminui também o potencial de ação e as contrações
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Hipocalemia=
bradicardia →Dilatação e flacidez do miocárdio →Diminui o K+ intracelular por difusão, o que deixa a célula mais negativa e menos excitável
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1 d 2 a
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3 e 4 e
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5 b 6 b
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C
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Rápido Miocárdio ventricular
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Repolarizacao K+ Despolarização
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10 c 11 b 12 b
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B
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15 c 16 b
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A
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B
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C
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B