cardiofisio Flashcards
FUNÇÕES DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
- Distribuição de substâncias necessárias
- Transporte de moléculas de sinalização e calor – Sistema Endócrino, junto com o SNC, controla e regula todas as funções do organismo, mas quem transporta os hormônios das glândulas produtoras até os órgãos alvo é o Sistema Cardiovascular. Também transporta calor, do interior do corpo/vísceras, para a superfície, ode esse calor pode ser dissipado em situação de aumento de temperatura corporal;
- Transporte de catabólitos
- Defesa do organismo contra agentes agressores (sistema imune)
como é a organizaçao basica do sistema cardiaco
Temos diferentes tipos de vasos sanguíneos: arterias
conduzem o sangue do coração para os
tecidos. Vaso arterial da saída do coração do lado esquerdo é a Aorta; do direito, é a Artéria
Pulmonar, que leva sangue para o pulmão;
Vasos venosos:
devolvem o sangue dos tecidos
para o coração. Do lado direito do coração, o
aporte sanguíneo venoso é realizado pela Veia Cava superior e a Veia Cava Inferior; o lado
esquerdo vai ter aporte pela Veia Pulmonar;
Capilares:
vasos que fazem troca entre sangue e
tecidos. São extremamente finos, formados por
única camada de células endoteliais para facilitar a difusão de substâncias. Na maior parte do nosso organismo, o vaso arterial se abrindo para o capilar e esse capilar sendo drenado por um vaso venoso (mas existem exceções em algumas estruturas, apresentando leitos capilares em série, como os rins).
v ou f: O termo “Vaso Arterial” e
“Vaso Venoso” não tem nada
a ver com o grau de oxigenação do sangue.
v
O sangue que sai do Ventrículo Esquerdo em direção aos
tecidos é rico em
O2
a Artéria Pulmonar, apesar de ser um Vaso
Arterial está recebendo sangue do lado … do coração, um sangue ….
direito
desoxigenado
Para relacionar com grau de oxigenação, precisa afirmar claramente que é um vaso
arterial da …, tendo em vista que daí sim, todo vaso arterial circula sangue oxigenado;
ciculacao sistemica
Leitos capilares do baço e do intestino estão em … e vão drenar para um vaso venoso comum que constitui o …
Leitos capilares do baço e do intestino estão em paralelo
e vão drenar para um vaso venoso comum que constitui
o Sistema Venoso Portal;
Leitos capilares do baço e do intestino estão em … com o leito capilar hepático. Fígado recebe sangue proveniente da Circulação
… e da …, pobres em oxigênio, por isso sangue que está chegando já cedeu, nos outros 2 órgãos, oxigênio e recebeu CO2, por isso fígado ainda recebe aporte sanguíneo arterial através da … (… do oxigênio que chega no fígado); do fígado, temos drenagem venosa em direção ao lado … do coração.
serie
mesenterica e esplenica
arteria hepatica
75%
direito
a convecção existe graças a quem
coração
o que é a convecção
fluxo de sangue em direção aos vasos
lado direito recebe retorno venoso das
…, sangue pobre em oxigênio
veias cavas
lado esquerdo recebe sangue das …(sangue que acabou de fazer trocas gasosas, é oxigenado e pobre em CO2), e ejeta esse sangue para alimentar os tecidos
veias pulmonares
quem, entre atrios e ventriculos, tem
uma musculatura muito mais desenvolvida
Os ventrículos
tem
uma musculatura muito mais desenvolvida
(especialmente o esquerdo
quem é maior entre atrio e ventriculo
ventriculo
como o sangue sai dos atrios para os ventriculos
enquanto os ventrículos se
contraem para ejetar o sangue; saída do sangue dos átrios
para os ventrículos ocorre, principalmente, em função do
gradiente de pressão formado pelo esvaziamento
ventricular, quando ventrículo se esvazia, o átrio que estava
coletando sangue ficou cheio, de forma que a pressão no
átrio vai ser maior do que no ventrículo, abrindo válvulas
atrioventriculares e permitindo o influxo de sangue.
Átrio Direito: recebe sangue venoso de..
Átrio Direito: recebe sangue venoso das veias
cavas superior e inferior e do seio coronariano
(drena sangue venoso do próprio miocárdio);
Ventrículo Direito: recebe sangue de…
Ventrículo Direito: recebe sangue do átrio direito
e bombeia para o pulmão – Circulação pulmonar:
baixa pressão, não precisa gerar pressão tão
elevada para essa circulação;
Átrio Esquerdo: recebe sangue…
Átrio Esquerdo: recebe sangue arterial das veias
pulmonares;
Ventrículo Esquerdo: recebe sangue de…
Ventrículo Esquerdo: recebe sangue do átrio
esquerdo e bombeia para a circulação sistêmica -
Circulação sistêmica: alta pressão;
… garantem fluxo unidirecional.
Valvas cardíacas garantem fluxo unidirecional.
Sangue ejetado pelo lado esquerdo do coração vai alimentar a …
Circulação Sistêmica
Em vasos arteriais de grande porte como a Aorta, o coração gera uma pressão sistólica (máxima) de … mmHg e uma pressão arterial diastólica (mínima) de …mmHg;
120
80
à medida que percorremos árvore arterial, pressão arterial média vai …
decrescendo
já nos capilares, pressão sanguínea vai caindo ainda mais até o sangue ser drenado para o sistema venoso, onde a pressão sistólica é de … mmHg quando o sangue é devolvido ao coração no átrio direito.
2
o sangue será conduzido para a
Circulação Pulmonar, cuja resistência é … que a da árvore sistêmica;
menor
nos grandes vasos arteriais pulmonares,
a pressão sistólica é de …mmHg e a diastólica é de …mmHg,
22
8
pressão arterial média na artéria
pulmonar é … do que a da aorta. Isso pode ocorrer também porque leito vascular pulmonar tem artérias mais distensíveis, com calibre maior e, sobretudo, a manutenção de baixas pressões nos vasos arteriais é essencial para evitar a formação de e…
muito inferior
edema pulmonar
… e … recebem muito mais fluxo sanguíneo
do que maioria dos outros órgãos porque sua … é muito mais elevada.
Coração e cérebro recebem muito mais fluxo sanguíneo
do que maioria dos outros órgãos porque sua atividade
metabólica é muito mais elevada.
Em repouso, … e … recebem mais fluxo do que … e …;
à medida que indivíduo entra em atividade física cada vez mais intensa, ocorre
aumento do débito cardíaco, que agora tem diferente proporção de distribuição entre os tecidos: os tecidos com aumento do suprimento sanguíneo durante a atividade física são … enquanto o fluxo sanguíneo … diminui.
Em repouso,
vísceras e coração recebem mais fluxo do que a
musculatura esquelética e a pele; à medida que indivíduo
entra em atividade física cada vez mais intensa, ocorre
aumento do débito cardíaco, que agora tem diferente
proporção de distribuição entre os tecidos: os tecidos com
aumento do suprimento sanguíneo durante a atividade
física são o coração, a pele (termorregulação) e os
músculos esqueléticos; enquanto o fluxo sanguíneo das
vísceras diminui.
Maior parte do sangue está
presente na …
Maior parte do sangue está
presente
na
Circulação
Sistêmica
distribuição de sangue dentro dos
vasos da circulação sistemica
heterogênea
(sendo
essa
diferença
relacionada com a função).
Vasos venosos (64%) são os
reservatórios de sangue (por
isso maior quantidade de
sangue), os capilares (7%)
são áreas de troca, e os vasos arteriais (13%) têm como
função atuarem como reservatórios de pressão.
reservatorios de pressao
vasos arteriais r
reservatorios de sangue
vasos venosos
Vasos … têm um maior diâmetro do que os vasos …, são constituídos por uma camada elástica … desenvolvida do que a dos vasos …
venosos
arteriais
menos
arteriais
vasos …têm camada elástica bem desenvolvida que vai fazer com que eles se oponham a força de …
arteriais
distensão
em situações que exigem
um aumento do volume sanguíneo circulante, esse sangue pode ser mobilizado por …
venoconstrição
Outro fator que diferencia os
vasos venosos dos arteriais é que, os vasos venosos, contém
válvulas que garantem o fluxo unidirecional do sangue venoso dos tecidos em direção ao coração
Quando o ventrículo entra em …, a pressão aumenta dentro dos vasos arteriais, que vai causar distensão; quando o ventrículo
direito entrar em …, ocorre uma retração elástica dos vasos arteriais, voltando ao tamanho original e garantindo que o fluxo sanguíneo seja contínuo.
Quando o ventrículo
entra em sístole, a pressão aumenta dentro dos vasos
arteriais, que vai causar distensão; quando o ventrículo
direito entrar em diástole, relaxar, ocorre uma retração
elástica dos vasos arteriais, voltando ao tamanho original e
garantindo que o fluxo sanguíneo seja contínuo.
estímulos para ciclo cardíaco são gerados no
próprio miocárdio
em fibras musculares
especializadas)
e
apresenta
um
sistema especializado
não só de excitação,
mas
também de condução
o cora, como bomba depende de:
o Contrações alternadas entre átrios e
ventrículos (antes do ventrículo contrair,
átrio precisa relaxar e vice-versa);
o Contração síncrona das fibras musculares
atriais (enchimento adicional dos ventrículos);
o Contração síncrona das fibras musculares
ventriculares (pressão para empurrar o
sangue ao longo do sistema circulatório);
Sincício atrial e sincício ventricular são
separados por
Sincício atrial e sincício ventricular são
separados por tecido conjuntivo.
SINCÍCIO ATRIAL:
Fibras musculares do miocárdio e células são organizadas em série e em paralelo; a membrana plasmática existente entre duas células é chamada de …, e, neles, temos as …, que formam canais entre 2 células vizinhas.
Essas pontes permitem o fluxo de … de uma célula diretamente para a outra célula, acelerando a condução do potencial de ação ao longo das células do Sincício Atrial e do Sincício Ventricular. Distribuição rápida do potencial de ação tem como função …
disco intercalar
junções GAP
corrente e de íons
a estimulação síncrona de todas as fibras musculares de forma que a contração da câmara cardíaca gere pressão suficiente para ocasionar fluxo sanguíneo
SISTEMA DE EXITAÇÃO :
Constituído pelo …, localizado próximo a … Partindo dele, temos … feixes (como o interatrial: Feixe de Bachman – conduz
… ; No átrio esquerdo por condução …, potencial de ação vai se
disseminar) que vão conduzir potencial de ação para segunda estação, o …
nesse último, o potencial de ação … durante a entrada no Sincício Ventricular, velocidade de condução volta a ser acelerada através do …
Nodo sino-atrial
abertura da Veia Cava no Átrio Direito
4
potencial rapidamente do átrio direito para o átrio esquerdo
célula-célula ocasionada pela natureza sincicial
nodo átrio-ventricular
tem um retardo na transmissão (precisa da contração alternada de átrios e ventrículos para coração ser eficiente)
Feixe de His e das Fibras de Purkinje.
Nodo sino-atrial (S-A):
atividade de marca-passo
(automaticidade), despolarização espontânea –
disparo de potenciais de ação regularmente (60 -
100/min);
Vias Internodais:
conduzem o impulso do nodo S
A ao nodo A-V;
Nodo átrio-ventricular (A-V):
células de condução
mais lenta;
Sistema His-Pukinje:
condução rápida dos impulsos
recebidos pelo nodo A-V aos ventrículos.
VELOCIDADE DE CONDUÇÃO DO PA AO LONGO DO CORAÇÃO:
unico ponto onde o potencial gerado no marapasso passa dos atrios para os ventriculos-> …
Distribuição do potencial de ação para
as porções mais distantes do nodo sinoatrial (tanto no átrio direito quanto esquerdo) é feita em torno de … segundos = muito rápida. Para potencial vir do nodo átrio
ventricular e dar entrada no Sistema de Condução Ventricular, ocorre … segundos (importante …)
Nodo átrio
ventricular/Fibras
de
His.
0,07 a 0,09
retardo de 0,13
para átrios contraírem e relaxaram antes do ventrículo contrair).
DESPOLARIZAÇÃO
MARCA-PASSO
Atividade marca-passo de estruturas capazes de gerar potencial de ação:
Fibras de Purkinje (15 a 40/min) – se
nodos AS e AV falham, indivíduo não tem
parada cardíaca pois as fibras assumem
controle da estimulação ventricular, mas a
insuficiência cardíaca vai ser ainda maior
(átrios não estimulados e frequência baixa
de contração dos ventrículos).
POTENCIAIS DE AÇÃO NO NODO SINOATRIAL (NSA) E MÚSCULO VENTRICULAR (MV)
Diferenças eletrofisiológicas:
POTENCIAIS DE AÇÃO EM DIFERENTES PONTOS DO
CORAÇÃO
POTENCIAL DE AÇÃO RÁPIDO
onde
Ocorre no músculo atrial, músculo ventricular, feixe de His e fibras de Purkinje.
POTENCIAL DE AÇÃO RÁPIDO
FASE 0 - DESPOLARIZAÇÃO RÁPIDA
POTENCIAL DE AÇÃO RÁPIDO
FASE 1 - REPOLARIZAÇÃO RÁPIDA E TRANSITÓRIA
POTENCIAL DE AÇÃO RÁPIDO
FASE 2 - PLATÔ
POTENCIAL DE AÇÃO RÁPIDO
FASE 3 - REPOLARIZAÇÃO
- IK1 reabertura dos canais iônicos responsáveis
pelo efluxo de K+ no repouso, auxiliando a
repolarização.
POTENCIAL DE AÇÃO RÁPIDO
FASE 4 – REPOUSO
POTENCIAL DE AÇÃO LENTO
onde
Ocorre no Nó Sinusal e Atrioventricular
POTENCIAL DE AÇÃO LENTO
FASE 0 - DESPOLARIZAÇÃO
POTENCIAL DE AÇÃO LENTO
FASE 3 - REPOLARIZAÇÃO
POTENCIAL DE AÇÃO LENTO
FASE 4 – CORRENTE MARCA-PASSO
são ativados pela hiperpolarização na fase 3;
* Correntes de Ca++ e outros componentes da
corrente de K+ também contribuem para a
despolarização nesta fase.
Corrente de Na + (INa):
é responsável pela fase
de rápida despolarização do potencial de ação dos
músculos atrial e ventricular e fibras de Purkinje. –
Via canais de Na + dependentes de voltagem;
Corrente de Ca2+ (ICa)
é responsável pela fase
de despolarização do potencial de ação dos nodos
SA e AV; também desencadeia a contração em
todos os cardiomiócitos. Principalmente via canais
de Ca++ do tipo L;
Corrente de K+ (IK):
é responsável pela fase de
repolarização dos potenciais de ação em todos os
cardiomiócitos. Vários tipos de canais de K+:
dependentes de voltagem; Canais ativados por
proteína G (predominante nas células nodais);
canais de K + sensíveis à ATP;
“Corrente marcapasso “ (If) - funny)
é
responsável, em parte, pela atividade marcapasso
em células nodais SA, AV e fibras de Purkinje (Via
canais de cátions inespecíficos/permeáveis a Na+
e K + que são ativados pela hiperpolarização). Esta
corrente é lenta.
Exemplo: bloqueadores canais Ca++ tipo L (envolvidos na gênese do potencial de ação no nodo sinoatrial, nas estruturas de condução e no miócito) utilizados no tratamento
de distúrbios cardiovasculares
ação
(reduz
frequência de ejeção de potencial de ação, reduz a
velocidade de condução dos potenciais e vai reduzir a
contratilidade cardíaca).
PERÍODO REFRATÁRIO
Miocárdio tem contração mais longa do que músculo esquelético. Platô para o músculo ventricular é extremamente importante, tendo em vista que é nesse momento que ocorre a entrada de cálcio e acoplamento actina/miosina – logo, miocárdio não depende apenas de
depósitos intracelulares para a contração, mas também depende da entrada de cálcio extracelular.
PRA: Período Refratário Absoluto
ocorre desde
a fase 0 até que se tenha atingido cerca de 50%
do processo de repolarização; não adianta dar
outro estímulo para fibra muscular que ela não irá contrair
PRR: Período Refratário Relativo
ocorre quando
já tenho 50% do processo de repolarização
atingido até fase de repouso da fibra muscular;
PRE: Período Refratário Efetivo
período de
tempo que preciso entre um potencial e o
desenvolvimento de um segundo potencial
(período mínimo entre 2 potenciais de ação para
que eu consiga excitar novamente a mesma
célula). Se eu gerar potenciais de ação com
frequência muito elevada, não vai ter nem
enchimento
nem esvaziamento ventricular
adequado, prejudicando eficiência do coração
como bomba.
ACOPLAMENTO EXCITAÇÃO-CONTRAÇÃO
- Processo no qual os potenciais de ação do
músculo desencadeiam a contração mecânica; - Depende do aumento drástico na [Ca+2] livre
intracelular; - Canais de cálcio do tipo L – desencadeamento da
liberação maciça de Ca+2 pelo RS; - A [Ca+2] pode modular (variar) a força contrátil
(contratilidade).
Fluxo de cálcio atinge seu pico na fase … do potencial de ação; logo depois disso, ocorre o … no ventrículo.
Cálcio proveniente do meio extracelular vai entrar principalmente por canais …, e um dos efeitos desse influxo de cálcio é estimular ….
Esse cálcio do retículo + cálcio que está entrando, vão disparar mecanismo de interação entre ….
de platô
pico de contração muscular
do tipo L
a mobilização de cálcio do retículo sarcoplasmático
a actina e a miosina
Para que ocorra o relaxamento do músculo após a contração, é necessário que ….
a concentração intracelular de cálcio que
foi elevada para ocorrer a contração volte ao normal (tenho que tirar cálcio livre do citoplasma através de bombas iônicas que jogam o cálcio no meio extracelular –
cálcio ATPases, trocadores de Na/Ca, etc)
Regulação dos batimentos cardíacos
- Extrínseca
Sistema Nervoso Autônomo:
alteração do curso da despolarização espontânea
nas células marca-passo do nodo SA, da condução
do potencial de ação e da eficiência e duração da
contração ventricular;
Regulação dos batimentos cardíacos
- Intrínseca
permitem que um maior enchimento
ventricular (diástole) gere maior eficiência de
ejeção de sangue (sístole). Essa característica do
miocárdio é chamada de Lei de Frank-Starling).
INERVAÇÃO AUTONÔMICA DO CORAÇÃO
SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO – EFEITOS DA
CATECOLAMINAS
Inervação simpática se distribui por …. Porção endócrina do simpático é representada pela … – que libera ….
A adrenalina e a noradrenalina vão interagir com …, os quais estão localizados …. Esses receptores, ao interagiram com as catecolaminas, sofrem alteração conformacional e vão interagir com …, que estimula uma enzima chamada …, e à medida que a atividade nessa enzima aumenta, mais … é produzido.
ele é um segundo mensageiro importante no meio intracelular, e uma das suas funções é estimular …, que passa a fosforilar diferentes proteínas intracelulares. Entre as proteínas fosforiladas, estão aquelas que …
todo coração
inervação simpática da
adrenal
adrenalina (uma das
catecolaminas que age no coração)
receptores ß1
tanto no
sistema de excitação e condução quanto no próprio miocárdio
uma proteína G
adenilato ciclase
cAMP
a proteína quinase A
constituem os canais iônicos que vão estar envolvidas na excitabilidade cardíaca.
Nas células do marcapasso: esquema estranho
No miocárdio: esquema estranho
ajuda pra direcionar: No momento em que temos estimulação simpática, organismo precisa de maior aporte sanguíneo; acoplado a
maior frequência cardíaca, também precisa de aumento de eficiência de coração do miocárdio (para ejetar mais sangue). Ao mesmo tempo, preciso que a duração de cada contração…
seja menor, pois como aumentei frequência,
contração precisa durar menos para que dê tempo do ventrículo encher novamente para ter eficiência na ejeção de sangue.
A PKA nos miócitos tem vários alvos diferentes, um deles são os canais de cálcio do tipo L (importantes na fase de platô). Entrada de cálcio vai estimular a liberação de cálcio do reticulo sarcoplasmático, aumentando muito a
quantidade de cálcio no citosol, disparando a contratilidade (interação mais eficiente entre actina e miosina). Além disso, a PKA também vai fosforilar a bomba de cálcio do retículo sarcoplasmático – diminuindo o tempo de
contração por retirar o cálcio do citosol para dentro do retículo. O outro alvo da PKA é a fosforilação da troponina 1 – permite desacoplamento do cálcio da proteína C (mais
uma forma de relaxamento dos miócitos, dando tempo dos ventrículos se encherem durante a diástole e diminuir a contração dos miócitos).
Fosforilação da fosfolamban pela PKA
Fosforilação da Troponina 1 pela PKA:
interação ocorre, o complexo sofre uma alteração conformacional, de forma que a tropomiosina vai interagir com a actina e estimular a miosina a se acoplar; o acoplamento ocorre porque a troponina 1 foi deslocada e
o sítio de ligação fica livre.
SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO – EFEITOS DA ACETILCOLINA
esquema
SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO – EFEITOS DA ACETILCOLINA
Efeito mais importante da acetilcolina é sobre ….
Resultado dos 3 efeitos da acetilcolina: …
Depois dela, pelos potenciais de ação não estarem entrando no ventrículo, ocorre o …, ou seja, o ventrículo vai …; … escapam da ação do parassimpático, não sofrem efeito com a acetilcolina, por isso que o ventrículo …
os tecidos auto excitáveis
Bradicardia, redução da força de contração e bloqueio atrioventricular (pode gerar parada cardíaca transitória.
escape vagal
voltar a contrair independentemente do bloqueio atrioventricular
fibras de Purkinje
volta a bater).
SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO – EFEITOS DA ACETILCOLINA
Quando acetilcolina interage com os receptores
…, esses receptores ativam … e as … delas vão alterar o fluxo de … através da membrana (…) e vão inibir ….
No momento em que não deixo as cargas positivas entrarem e favoreço a saída delas, uma … está sendo gerada.
metabotrópicos M2
proteínas G
subunidades inibitórias
potássio
saída de carga positiva
a entrada de cálcio (carga positiva)
hiperpolarização
LEI DE FRANK-STARLING
“A Energia produzida pelo coração ao contrair é uma função do comprimento das fibras ao final da diástole”
quanto mais distendidas as fibras de um ventrículo ao final da diástole, maior vai ser a força na contração desse ventrículo quando ele entrar em sístole.
Os músculos esqueléticos são mais distensíveis que o miocárdio, por isso não desenvolvem muita tensão mesmo quando os sarcômeros são estirados, ao passo que músculo cardíaco
é mais rígido, de forma que qualquer pequena alteração no comprimento desse músculo vai se refletir em um aumento de tensão.
LEI DE FRANK-STARLING
Gráfico 1 nos diz que à medida que vou diminuindo o comprimento do sarcômero, vou diminuindo a tensão gerada pelo miocárdio, o que significa que, quanto menos distendido o músculo, quanto menor o sarcômero, menor
a tensão que ele vai desenvolver. Isso está relacionado com o fato que sarcômeros menores vão ter uma menor entrada de cálcio (importante para estimular liberação do
cálcio intracelular do retículo sarcoplasmático) além de diminuir a interação do cálcio com a troponina C (processo que culmina na interação da actina e miosina).
No gráfico 2, analisamos a pré-carga, que é a quantidade de sangue que tenho dentro do ventrículo logo antes dele contrair, é o momento em que ele está com sua distensão máxima (sangue está distendendo ventrículo em diástole), causando distensão do músculo do miocárdio. Á medida que aumenta o volume diastólico final, temos, no ventrículo em repouso, um aumento de pressão (aumento de
comprimento do sarcômero aumenta a tensão
desenvolvida). A alteração mais marcante da pressão, entretanto, vai ocorrer na sístole. Quanto mais distendidos os miócitos, maior a força, maior a tensão, que eles vão desenvolver na sístole – importante para aumento da força
de contração do coração.
Ciclo cardíaco
- É a sequência de eventos elétricos e mecânicos
que se repete a cada batimento cardíaco; - Cada ciclo inicia com a geração de potencial de
ação pelo nodo sinoatrial; - 1 ciclo (em repouso) – aproximadamente 800 ms de duração;
o Fases: Diástole (relaxamento, 500 ms) e
sístole (contração, 300 ms); - O ciclo cardíaco deve prover o débito cardíaco
apropriado frente à demanda metabólica do
organismo, sendo regulado de acordo com as
necessidades do organismo.
Ciclo cardíaco - DEFINIÇÕES
- Volume diastólico final (VVDF):
o Quantidade de sangue no ventrículo ao
final da diástole ventricular (geralmente
volume é de 120 - 140 ml);
o Aumento do retorno venoso pode fazer
este volume chegar a 150 – 180 ml;
- Volume sistólico final (VVSF):
o Quantidade de sangue que permanece no
ventrículo ao final da sístole (40 - 70 ml
de sangue);
o Aumento da força de contração pode
fazer este volume chegar a 10 a 20ml;
- Volume de ejeção (Débito Sistólico):
volume de sangue ejetado em cada batimento – dá entrada para circulação pulmonar e sistêmica;
o É igual a: DS = VVDF – VVSF;
- Fração de ejeção = (Volume de
ejeção/VVDF)*100;
o Fração do volume diastólico final que foi
ejetado. Normalmente corresponde a 60 - 70%, mas pode diminuir bastante em
situações de disfunção ventricular.
… definem as 4 fases do ciclo cardíaco.
A abertura e o fechamento das valvas
VALVAS
- Enchimento:
Atrioventriculares (AV): normalmente
se fecham quando existe contração ventricular e
se abrem quando ventrículo está vazio e átrio está cheio de sangue. Estão conectadas aos músculos papilares por cordões tendinosos (quando miocárdio contrai, gera aumento de pressão intraventricular que poderia gerar abaulamento das valvas em direção ao ventrículo com risco de refluxo – para que isso não ocorra, no momento em que músculo ventricular se contrai, músculos papilares também se contraem, puxando as valvas
atrioventriculares em direção ao ventrículo para
impedir abaulamento e refluxo);
o Tricúspide (direito);
o Mitral (esquerdo);
valvas
- Esvaziamento:
Semilunares (Ambas são tricúspides): normalmente, sua luz é menor, de forma que sangue é ejetado muito rapidamente,
gerando atrito; são mais resistentes. Seu
fechamento ocorre no final do esvaziamento
ventricular por pequeno refluxo de sangue dos
vasos em direção ao ventrículo;
o Pulmonar;
o Aórtica;
valvas
Seus fechamentos originam os
“sons (bulhas)
cardíacos”;
valvas
Lesões … podem ser
detectadas como “murmúrios”.
regurgitantes ou estenóticas
Fase de influxo
as valvas de “enchimento” estão
abertas e as de “esvaziamento” estão fechadas
(diástole);
Contração isovolumétrica
todas as valvas estão
fechadas (sístole) – volume constante dentro da
câmara cardíaca;
Fase
de esvaziamento
as valvas de
“esvaziamento”
estão
abertas
e
as
de
“enchimento” estão fechadas (sístole);
Relaxamento isovolumétrico
as valvas estão
fechadas e não há fluxo sanguíneo (diástole).
Fase 1 e 2: fase de enchimento ventricular.
Existe um enchimento inicial muito rápido porque o átrio está repleto de sangue (ventrículo acabou de se esvaziar- está com pouco sangue) = sangue pesa sobre valvas atrioventriculares, abrindo-as e iniciando o rápido enchimento ventricular.
Na segunda fase, ocorre o enchimento lento ocasionado pelo contínuo retorno venoso para o coração. Nessa fase de enchimento, no seu
final, o átrio vai contrair e promover o enchimento adicional. Valvas atrioventriculares estão abertas, enquanto que as semilunares estão fechadas – ventrículo está se enchendo
Fase 3: fase da sístole.
Esta fase está sendo caracterizada pelo
esvaziamento/ejeção ventricular. Valvas atrioventriculares estão fechadas (impedindo refluxo de sangue de ventrículos para átrios) e as semilunares estão abertas (permitindo efluxo de sangue para circulação pulmonar ou para sistêmica.
VARIAÇÕES DE VOLUME E PRESSÃO NO CICLO CARDÍACO
Na porção inferior do gráfico, temos as variações de volume tanto no ventrículo direito como esquerdo; na porção superior, temos o registro de pressão das cavidades cardíacas (átrio e ventrículo direito e esquerdo) e o registro do vaso arterial que vai receber o sangue do ventrículo (artéria pulmonar – direito ou aorta - esquerdo).
Além disso, estão indicados eventos das valvas cardíacas que determinam a progressão de uma fase para outra no ciclo.
- Roxo: enchimento ventricular (diástole);
- Vermelho: contração isovolumétrica (sístole);
- Amarelo: ejeção ventricular (sístole);
- Verde: relaxamento isovolumétrico (diástole).
- O volume de sangue ejetado pelo lado esquerdo
do coração é igual ao volume ejetado pelo lado
direito (débito cardíaco é praticamente igual).
Embora esteja ejetando mesma quantidade de
sangue dos dois lados, observa-se pressões muito
mais baixas tanto no ventrículo quanto na artéria
pulmonar do lado direito em relação ao lado
esquerdo. Ventrículo direito, na contração
isovolumétrica, gera pressão de 8mm/Hg, que já
é suficiente para abertura da valva pulmonar para
ocorrer esvaziamento; do lado direito, essa
pressão chega a 80mm/Hg.
NO CORAÇÃO ESQUERDO
na fase do enchimento ventricular, ocorre o aumento do volume ventricular até ele ficar totalmente cheio - enchimento é muito rápido e ocorre porque, no inicio do enchimento, átrio está cheio e abre valvas atrioventriculares, promovendo enchimento do ventrículo. Após rápido enchimento, ele tende a um platô, fase de
lento enchimento ventricular, que depende do retorno venoso que continua chegando pela veia pulmonar e que escoa diretamente do átrio para o ventrículo. No final da fase de enchimento ventricular, ocorre um aumento adicional de sangue sendo jogado para dentro do
ventrículo, sendo esse ocasionado pela contração atrial (que gera aumento na pressão dentro do átrio e dentro do ventrículo que recebe o volume adicional). Ventrículo já cheio vai passar para a fase de sístole ventricular – no momento em que ele começar a contrair, ele vai forçar o
fechamento da valva mitral (rápido fechamento da valva mitral = passagem da fase 1 para fase 2). Esse fechamento gera uma câmara cardíaca totalmente fechada, pois a valva aórtica já estava fechada – quando ventrículo contrair, ocorre aumento rápido de pressão dentro dele sem influxo de sangue (fase isovolumétrica). Nesse momento, pressão intraventricular chega a 80mm/Hg, ultrapassando a pressão na aorta e fazendo com que a valva aórtica se abra
(demarcando passagem da fase 2 para a fase 3.) Com isso, inicia a fase de esvaziamento ventricular, que tem fase rápida (grande pressão gerada durante a fase de contração isovolumétrica) e fase de enchimento mais lenta.
Nessa fase de esvaziamento, a pressão da aorta também sobe, já que esse sangue está sendo ejetado dentro da aorta e ela está sendo distendida para comportar sangue – pico de pressão sistólica, cerca de 120mm/Hg. A partir
daí, pressão no ventrículo começa a cair, assim como fluxo de sangue para aorta, gerando nó dicrótico, pressão intraventricular cai abaixo da pressão aórtica, fazendo com que ocorra um refluxo da aorta em direção ao ventrículo,
fechando valva aórtica. Uma vez que essa valva está fechada e ventrículo está relaxando, a pressão intraventricular cai muito e ele está praticamente vazio. Enquanto ventrículo está em sístole ejetando sangue, o átrio está tendo aumento de pressão, pois retorno venoso
está enchendo esse átrio e aumentando pressão dentro dele (até que ventrículo esteja totalmente relaxado e átrio cheio de sangue, reiniciando ciclo).
FLUXO E PRESSÃO NO ARCO AÓRTICO
A maior variação, tanto do fluxo sanguíneo quanto da pressão ocorre na fase de esvaziamento ventricular (quando coração está ejetando sangue para o arco aórtico). Variação de fluxo sanguíneo pode vir de valores levemente negativos até valores próximos a 30 L/min. A variação de pressão no arco aórtico varia de valores
próximos a 80mm/Hg até 120mm/Hg (uma vez esse pico de pressão sistólica sendo atingido, a pressão vai decrescendo lentamente durante a diástole). Diferença entre pressão máxima e mínima é denominada pressão de pulso, e ela equivale cerca de 40mm/Hg.
ONDAS DE PRESSÃO NAS ARTÉRIAS (PULSO ARTERIAL)
Complacência = grau de distensibilidade dos vasos. Vaso muito complacente é aquele que vai receber quantidade adicional de sangue e acomodar ele sem promover alterações importantes de pressão intravascular. Vasos
venosos: mais complacentes, alterações de volume sanguíneo significam menos aumento de pressão do que o aumento do volume sanguíneo dentro de um vaso arterial. O arco aórtico tem complacência diferente em relação aos vasos arteriais mais distantes, que apresentam
distensibilidade menor (para cada volume de sangue que receberem, vão ter aumento mais pronunciado de pressão). Quando menor a complacência, maior a pressão de pulso (por isso curva dos gráficos muda de formato à medida que nos afastamos do coração).