Módulo 6 - Gestão de carteira e riscos Flashcards
Risco de Contraparte
quando a contraparte do ativo é o emissor de um título de Renda
Fixa, o risco é de crédito. Se a contraparte é outro investidor, o risco é de contraparte.
Sacou?
Risco da Empresa
⯀ Risco de negócio: está relacionado a empresa não atingir os resultados financeiros
esperados. Seja por nova concorrente ou inovação tecnológica que a empresa não
conseguiu obter a tempo;
⯀ Risco financeiro: está relacionado a capacidade da empresa cumprir com suas obrigações,
ou seja, suas dívidas. Empresas endividadas possuem esse risco em um nível
mais crítico.
Teoria do Mercado eficiente
A hipótese do mercado eficiente é uma teoria de investimento que fundamenta que os
preços do mercado sempre refletem todas as informações existentes. Logo, não existem
ações baratas ou caras.
Teoria do Mercado eficiente
Eficiência fraca
sustenta que o mercado é eficiente em refletir todas as informações
públicas disponíveis. Os retornos no mercado são independentes. Logo, retornos passados
não ajudam a prever retornos futuros
Teoria do Mercado eficiente
Eficiência semi-forte
engloba a hipótese fraca e sugere que as novas informações são
absorvidas pelo mercado instantaneamente. Dessa forma, os investidores não conseguem
resultados acima do mercado com informações conhecidas.
Teoria do Mercado eficiente
Eficiência forte:
engloba as outras hipóteses e sustenta que os preços dos ativos refletem
instantaneamente todo o tipo de informação. Seja ela pública ou privada. Assim, nenhum
investidor conseguiria retornos acima do mercado mesmo que obtivesse uma nova informação.
De uma forma geral, a teoria de mercado eficiente pressupõe que os preços são
formados pelo mero acaso. Já que os preços são resultados de informações que assim que
acontecem já são precificadas. Portanto, não há hiato entre o fato e conhecimento dos
investidores para considerarem um novo preço do ativo.
Introdução à Estatística
Moda
A moda é uma medida de tendência central com objetivo de apontar a frequência de um
dado resultado dentro de uma série histórica.
Moda é o valor que ocorre com maior frequência em uma série de valores. Considerando
que uma ação teve as seguintes oscilações nos primeiros 5 dias de um determinado mês:
⯀ 1 ⇒ + 3%;
⯀ 2 ⇒ + 4%;
⯀ 3 ⇒ − 2%;
⯀ 4 ⇒ − 2%;
⯀ 5 ⇒ + 1%;
A Moda é −2%, pois o valor aparece duas vezes (contra uma vez de cada outro valor).
Fácil, não? Isso é importante para, por exemplo, analisar uma série histórica de variação
no preço de uma ação.
Um conjunto de resultados pode apresentar uma ou mais modas, sendo classificado como:
⯀ 1 moda = unimodal;
⯀ 2 modas = bimodal;
⯀ 3 ou mais = multimodal.
A série que estudamos acima é uma série unimodal pois, somente o número -2 se repete. Agora se tivermos, por exemplo: ⯀ 1 ⇒ + 3%; ⯀ 2 ⇒ + 4%; ⯀ 3 ⇒ − 2%; ⯀ 4 ⇒ − 2%; ⯀ 5 ⇒ + 4%; Nesse caso teríamos uma série bimodal pois os números -2 e o número 4 se repetem na mesma quantidade de vezes.
Mediana
ela é o valor que divide o conjunto em dois subconjuntos, em que estes subconjuntos
formados terão exatamente a mesma quantidade de elementos.
exemplo de amostra ímpar para mostrar o cálculo da mediana.
que uma ação teve as seguintes oscilações nos primeiros 5 dias de um determinado mês: ⯀ 1 ⇒ + 3%; ⯀ 2 ⇒ + 4%; ⯀ 3 ⇒ − 2%; ⯀ 4 ⇒ − 3%; ⯀ 5 ⇒ + 1% .
A primeira coisa a fazer é colocar as oscilações em ordem crescente (ou decrescente):
- 3%; - 2%; + 1%; 3%; 4%.
Assim, a Mediana é o valor central do conjunto. Neste exemplo, o valor + 1%. E se tivermos
uma amostra de dados par?
Considerando que uma ação teve as seguintes oscilações nos primeiros 4 dias de um determinado mês: ⯀ 1 ⇒ + 3%; ⯀ 2 ⇒ + 4%; ⯀ 3 ⇒ + 2%; ⯀ 4 ⇒ + 6%.
Colocando as oscilações em ordem crescente (+ 2%; + 3%; + 4%; + 6%), a Mediana será a
média entre os valores centrais:
(3 + 4)/2 = 3,5
Média
⯀ Mês 1 ⇒ + 1% ⯀ Mês 2 ⇒ + 6% ⯀ Mês 3 ⇒ − 2% ⯀ Mês 4 ⇒ − 1% ⯀ Mês 5 ⇒ + 2%
Podemos calcular o “retorno médio” deste ativo calculando a média destes valores. Isso é
feito somando os valores dos meses e dividindo-os pelo número de fatores. Ou seja:
1 + 6 + (-2) + (-1) + 2 = 6
Dividimos esse valor por 5, que é o número de meses utilizados na amostra. Chegamos,
então, na seguinte fórmula:
Média =6/5=1,2
Variância
a Variância indica “o quão longe” em geral os seus valores se encontram
do valor esperado. Ou, traduzindo para um português mais claro, é o quanto o
ativo varia em função de sua média.
Para encontrarmos o desvio padrão, basta extrairmos a raiz quadrada da variância. No exemplo
do tópico anterior, temos variância igual a 6,7. Logo, temos desvio padrão igual a √9,7 = 3,11.
Desvio Padrão
O Desvio Padrão é a medida de risco para calcularmos a volatilidade de um ativo. Em
outras palavras, com o desvio padrão podemos mostrar, matematicamente, o risco de
determinado investimento.
Para encontrarmos o desvio padrão, basta extrairmos a raiz quadrada da variância.
Distribuição Normal
Imagine que você tenha um investimento com média de retorno 2% e desvio padrão 1%.
Seu cliente quer saber qual a probabilidade de, no próximo mês, esse investimento dar
uma rentabilidade de 3%. Como encontrar essa resposta?
A Distribuição Normal, também conhecida como curva de Gauss, explica a probabilidade
de um evento ocorrer.
⯀ 2% (média) – 1% (um desvio padrão) = 1%;
⯀ 2% (média) + 1% (um desvio padrão) = 3%.
Assim, é de se esperar que os retornos deste fundo estejam entre:
⯀ 1 a 3% Com aproximado 68% de confiança.
Cálculo para dois desvios padrão
⯀ 2% (média) – 2% (dois desvios padrão) = 0%;
⯀ 2% (média) + 2% (dois desvios padrão) = 4%.
Assim é de se esperar que os retornos desse fundo estejam entre:
⯀ 0% a 4%. Com aproximadamente 95,44% de confiança.
Para obter-se exatamente 95% de probabilidade, é necessário utilizarmos 1,96 desvios padrão.
Quer ter ainda mais confiança na análise?
Cálculo para três desvios padrão:
⯀ 2% (média) – 3% (três desvios padrão) = –1%;
⯀ 2% (média) + 3% (três desvios padrão) = 5%.
Assim, é de se esperar que os retornos desse fundo estejam entre:
⯀ –1% a 5%. Com aproximadamente 99% de confiança.
Covariância
A covariância é uma medida que avalia como as variáveis X e Y se inter-relacionam de forma
linear, ou seja, como Y varia em relação a uma determinada variação de X.
Na prática, deveremos enxergá-la assim: o que acontece com a cotação do dólar quando
a taxa selic cai?. Ou o que acontece com o índice ibovespa quando o real se desvaloriza
frente ao dólar?