Microcirculação Flashcards

1
Q

O que é a microcirculação? Por que ela é essencial?

A
  • A microcirculação refere-se à rede de vasos sanguíneos de pequeno calibre que inclui arteríolas, capilares e vênulas. Essas estruturas são cruciais para a entrega eficiente de oxigênio e nutrientes aos tecidos, bem como a remoção de produtos metabólicos e dióxido de carbono.
  • A microcirculação é essencial para a homeostase e função adequada dos tecidos. A capacidade de ajustar o fluxo sanguíneo localmente, adaptando-se às necessidades específicas de diferentes áreas do corpo, é uma característica fundamental desse sistema complexo.
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2
Q

Arteríolas

A

Arteríolas:
- São pequenas artérias que regulam o fluxo sanguíneo para os capilares. As arteríolas têm músculo liso em suas paredes, permitindo ajustes finos no diâmetro, influenciando assim a resistência vascular e a pressão sanguínea.

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3
Q

Capilares

A

Capilares:
- São os vasos mais finos e numerosos da microcirculação. Sua parede é extremamente fina, permitindo a troca eficiente de oxigênio, nutrientes e produtos de resíduos entre o sangue e os tecidos circundantes. As trocas ocorrem através de fenômenos como difusão e osmose.

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4
Q

Vênulas

A

Vênulas:
- Pequenas veias que recebem sangue dos capilares e o conduzem de volta às veias maiores. Assim como as arteríolas, as vênulas desempenham um papel na regulação do fluxo sanguíneo e na resposta a sinais locais, como inflamação.

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5
Q

Leito Capilar

A

Leito Capilar:
- Refere-se à totalidade dos capilares em um determinado tecido ou órgão. A densidade capilar varia entre diferentes tecidos, dependendo das demandas metabólicas locais.

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6
Q

Pré-Capilares Esfincterianos

A

Pré-Capilares Esfincterianos:
- São músculos lisos localizados na junção entre arteríolas e capilares. Podem modular o fluxo sanguíneo direcionando o sangue para capilares específicos.

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7
Q

Metarteíolas

A

Metarteríolas:
- São conexões diretas entre arteríolas e vênulas, proporcionando uma rota direta para o sangue evitar os capilares em alguns casos.

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8
Q

Leito Capilar Fenestrado e Contínuo

A

Leito Capilar Fenestrado e Contínuo:
- Os capilares podem ser fenestrados (com poros) ou contínuos (sem poros). A fenestração facilita a troca de moléculas maiores, enquanto os capilares contínuos são mais seletivos.

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9
Q

Glicocálice

A

Glicocálice:
- Uma camada de carboidratos na superfície interna dos capilares que interage com células sanguíneas e moléculas circulantes. O glicocálice desempenha um papel na regulação do fluxo sanguíneo e na resposta inflamatória.

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10
Q

Propriedades funcionais dos vasos;
Permeabilidade seletiva

A

Permeabilidade Seletiva:
- Os capilares podem ser continuos, fenestrados ou sinusoidais, determinando sua permeabilidade. A permeabilidade seletiva permite a passagem seletiva de moléculas com base em tamanho e carga, contribuindo para a troca eficiente de substâncias entre o sangue e os tecidos.

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11
Q

Propriedades funcionais dos vasos;
Regulação do Fluxo Sanguíneo

A

As arteríolas têm músculo liso em suas paredes, permitindo ajustes finos no diâmetro. Esse controle vascular ajuda a regular o fluxo sanguíneo local. Fatores como pressão sanguínea, metabolitos locais e sinais nervosos influenciam a vasodilatação e vasoconstrição, ajustando a quantidade de sangue que flui para os capilares.

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12
Q

Propriedades funcionais dos vasos;
Trocas Gasosas e Nutricionais

A

Os capilares são locais de troca de oxigênio, nutrientes e resíduos metabólicos entre o sangue e os tecidos. Essas trocas ocorrem principalmente por difusão e osmose através das paredes capilares.

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13
Q

Propriedades funcionais dos vasos;
Glicocálice

A

O glicocálice é uma camada de carboidratos na superfície interna dos capilares. Além de desempenhar um papel na adesão celular, o glicocálice influencia a permeabilidade capilar, interagindo com células sanguíneas e moléculas circulantes.

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14
Q

Propriedades funcionais dos vasos;
Reserva de sangue

A

Metarteríolas e pré-capilares esfincterianos fornecem meios para direcionar o sangue através dos capilares. Essas estruturas ajudam a regular o fluxo sanguíneo, distribuindo o sangue de acordo com as necessidades metabólicas locais.

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15
Q

Propriedades funcionais dos vasos;
Resposta Inflamatória

A

Durante a inflamação, ocorrem alterações na microcirculação. A permeabilidade capilar pode aumentar, permitindo que células e proteínas do sistema imunológico alcancem áreas afetadas.

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16
Q

Propriedades funcionais dos vasos;
Autorregulação

A

A microcirculação possui mecanismos de autoregulação para manter um fluxo sanguíneo constante em diferentes condições, como variações na pressão arterial. Isso é crucial para garantir uma oferta adequada de oxigênio e nutrientes aos tecidos.

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17
Q

Propriedades funcionais dos vasos;
Capacidade de transporte

A

Os capilares facilitam a entrega de oxigênio e nutrientes e a remoção de produtos residuais. Essa capacidade de transporte é vital para a manutenção da homeostase tecidual.

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18
Q

Quem tem mais músculo liso? (proporcionalmente)

A

Arteríolas.
Faz a modulação da pressão que atinge os capilares.

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19
Q

Os Capilares…

A
  • Desprovidos de tecido muscular liso;
  • Células endoteliais com actina e miosina (citoesqueleto)
  • Suportam elevadas pressões
  • Tem que ser > 20mmHg p/ poder preencher o capilar
    Hipotensão: o sangue não flui para os capilares
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20
Q

Propriedades funcionais dos capilares;
Troca de gases

A

Os capilares facilitam a troca de oxigênio e dióxido de carbono entre o sangue e os tecidos. O oxigênio é liberado para os tecidos, enquanto o dióxido de carbono, um produto residual do metabolismo, é captado pelos capilares para ser transportado de volta aos pulmões.

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21
Q

Propriedades funcionais dos capilares;
Troca Nutricional

A

Permitem a troca de nutrientes, como glicose, aminoácidos e ácidos graxos, entre o sangue e as células dos tecidos. Essa troca nutricional é crucial para o suporte energético e metabólico das células.

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22
Q

Propriedades funcionais dos capilares;
Remoção de Resíduos Metabólicos

A

Os capilares retiram produtos residuais do metabolismo celular, como ureia e ácido lático, transportando-os para órgãos excretores ou sistemas de eliminação

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23
Q

Propriedades funcionais dos capilares;
Manutenção da pressão osmótica

A

Proteínas plasmáticas, como a albumina, mantêm a pressão osmótica nos capilares. Isso é crucial para evitar a perda excessiva de líquido para os tecidos e garantir a reabsorção eficiente de água de volta aos capilares.

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24
Q

Papel vasoativo do Endotélio capilar

A

O endotélio é uma fonte importante de substâncias que causam contração e relaxamento do músculo liso vascular.

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25
Q

Prostaciclina

A

A prostaciclina (também conhecida como PGI2) é um mediador vasoativo secretado pelo endotélio capilar que desempenha um papel significativo na regulação do sistema circulatório.

  1. Vasodilatação:
    • A prostaciclina atua como um potente vasodilatador, relaxando as células musculares lisas das arteríolas. Essa vasodilatação contribui para a regulação do tônus vascular, promovendo a expansão dos vasos sanguíneos, especialmente nos capilares.
    1. Inibição da Agregação Plaquetária:
      • A prostaciclina inibe a agregação plaquetária, reduzindo a tendência de formação de coágulos sanguíneos nos capilares. Essa propriedade antitrombótica é essencial para manter a fluidez do sangue nos capilares e prevenir a oclusão vascular.
    2. Regulação da Permeabilidade Capilar:
      • A prostaciclina influencia a permeabilidade capilar, ajudando a controlar a entrada e saída de fluidos e moléculas nos capilares. Esse efeito é parte da resposta coordenada do endotélio capilar a diferentes condições fisiológicas e patológicas.
    3. Modulação da Inflamação:
      • Em situações inflamatórias, a prostaciclina pode exercer efeitos anti-inflamatórios, reduzindo a aderência de células inflamatórias ao endotélio capilar e mitigando a resposta inflamatória.
    4. Equilíbrio Vasoconstritor:
      • Em equilíbrio com outros mediadores, como a endotelina (um vasoconstritor), a prostaciclina contribui para manter o equilíbrio do tônus vascular. Essa regulação é essencial para evitar desequilíbrios que possam levar a condições patológicas.
    5. Resposta a Estímulos Mecânicos e Químicos:
      • A prostaciclina é liberada em resposta a estímulos mecânicos e químicos, como o aumento do fluxo sanguíneo ou a presença de certos mediadores inflamatórios. Essa resposta adaptativa do endotélio capilar contribui para a regulação dinâmica do sistema circulatório.
26
Q

Prostaciclina

A

A prostaciclina (também conhecida como PGI2) é um mediador vasoativo secretado pelo endotélio capilar que desempenha um papel significativo na regulação do sistema circulatório.

  1. Vasodilatação:
    • A prostaciclina atua como um potente vasodilatador, relaxando as células musculares lisas das arteríolas. Essa vasodilatação contribui para a regulação do tônus vascular, promovendo a expansão dos vasos sanguíneos, especialmente nos capilares.
    1. Inibição da Agregação Plaquetária:
      • A prostaciclina inibe a agregação plaquetária, reduzindo a tendência de formação de coágulos sanguíneos nos capilares. Essa propriedade antitrombótica é essencial para manter a fluidez do sangue nos capilares e prevenir a oclusão vascular.
    2. Regulação da Permeabilidade Capilar:
      • A prostaciclina influencia a permeabilidade capilar, ajudando a controlar a entrada e saída de fluidos e moléculas nos capilares. Esse efeito é parte da resposta coordenada do endotélio capilar a diferentes condições fisiológicas e patológicas.
    3. Modulação da Inflamação:
      • Em situações inflamatórias, a prostaciclina pode exercer efeitos anti-inflamatórios, reduzindo a aderência de células inflamatórias ao endotélio capilar e mitigando a resposta inflamatória.
    4. Equilíbrio Vasoconstritor:
      • Em equilíbrio com outros mediadores, como a endotelina (um vasoconstritor), a prostaciclina contribui para manter o equilíbrio do tônus vascular. Essa regulação é essencial para evitar desequilíbrios que possam levar a condições patológicas.
    5. Resposta a Estímulos Mecânicos e Químicos:
      • A prostaciclina é liberada em resposta a estímulos mecânicos e químicos, como o aumento do fluxo sanguíneo ou a presença de certos mediadores inflamatórios. Essa resposta adaptativa do endotélio capilar contribui para a regulação dinâmica do sistema circulatório.
27
Q

O endotélio capilar e suas funções;
Produção de Óxido Nítrico

A

O endotélio capilar é uma fonte crucial de óxido nítrico (NO), uma molécula vasodilatadora. O NO relaxa as células musculares lisas das arteríolas, resultando em vasodilatação e aumento do fluxo sanguíneo capilar.

28
Q

O endotélio capilar e suas funções;
Vasodilatação e Vasoconstrição

A

O endotélio capilar regula o diâmetro dos vasos sanguíneos, influenciando a vasodilatação e vasoconstrição. Isso afeta diretamente o fluxo sanguíneo nos capilares, adaptando-se às demandas metabólicas específicas dos tecidos.

29
Q

O endotélio capilar e suas funções;
Permeabilidade Capilar

A

O endotélio capilar controla a permeabilidade dos capilares, ajustando a entrada e saída de fluidos, moléculas e células. Sinais locais podem modular essa permeabilidade em resposta a condições como inflamação ou necessidades metabólicas.

30
Q

O endotélio capilar e suas funções;
Produção de Prostaciclina e Endotelina

A

Além do NO, o endotélio capilar secreta outras substâncias vasoativas, como a prostaciclina (vasodilatadora e inibidora da agregação plaquetária) e a endotelina (vasoconstritora). Esses mediadores ajudam a equilibrar o tônus vascular.

31
Q

O endotélio capilar e suas funções;
Resposta Inflamatória

A

Em situações inflamatórias, o endotélio capilar pode aumentar sua permeabilidade para permitir a migração de células do sistema imunológico para os tecidos. Essa resposta é crucial para a defesa do organismo contra patógenos.

32
Q

O endotélio capilar e suas funções;
Resposta a Sinais Químicos e Mecânicos

A

O endotélio capilar responde a uma variedade de sinais químicos e mecânicos, ajustando sua função de acordo com as condições locais. Essa flexibilidade é vital para adaptar o fluxo sanguíneo às necessidades específicas dos tecidos.

33
Q

Por que a regulação vasoativa do endotélio capilar é essencial?

A

A regulação vasoativa do endotélio capilar é essencial para a homeostase do sistema circulatório e para garantir um ambiente propício para as trocas eficientes nos capilares. Essas respostas dinâmicas são fundamentais para a adaptação dos vasos sanguíneos a diferentes condições fisiológicas e patológicas.

34
Q

Nitroprussiato de Sódio

A

É o mais forte para regular a pressão arterial

35
Q

Endotelina

A

A endotelina é um potente vasoconstritor produzido pelo endotélio capilar em resposta a vários estímulos, incluindo a angiotensina II. A ação vasoconstritora da endotelina contribui para o aumento do tônus vascular, restringindo o diâmetro dos vasos sanguíneos, incluindo os capilares.

36
Q

Serotonina e os vasos

A

A serotonina é um neurotransmissor e vasoconstritor liberado por plaquetas e outros elementos celulares do sangue. No endotélio capilar, a serotonina pode modular a vasodilatação ou vasoconstrição, dependendo da situação. Em alguns casos, pode contribuir para a resposta inflamatória local.

37
Q

Angiotensina II

A

A angiotensina II é um potente vasoconstritor e é produzida a partir da angiotensina I em resposta à ação da enzima conversora de angiotensina (ECA), que é encontrada no endotélio capilar. A angiotensina II também estimula a liberação de aldosterona, que influencia a reabsorção de sódio e água nos rins, afetando indiretamente o volume sanguíneo.

38
Q

Equilíbrio e Homeostase - Endotélio capilar;

A

O endotélio capilar responde a estímulos locais, como mudanças no fluxo sanguíneo, mediadores inflamatórios ou substâncias liberadas pelas células sanguíneas. Essa capacidade de resposta é vital para ajustar o diâmetro dos capilares e modular o fluxo sanguíneo de acordo com as necessidades dos tecidos.

39
Q

Condições patológicas no desequilíbrio dos mediadores vasoconstritores

A

O desequilíbrio na regulação desses mediadores pode contribuir para condições patológicas, como hipertensão, aterosclerose e eventos trombóticos. A compreensão dessas correlações é essencial para desenvolver estratégias terapêuticas direcionadas.

40
Q

Sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA)

A

Principais reguladores da pressão arterial, desempenha um papel crucial na regulação da pressão arterial e do equilíbrio hidroeletrolítico

41
Q

SRAA - Renina

A

A renina é uma enzima produzida pelos rins em resposta a vários estímulos, como baixa pressão arterial, baixo volume sanguíneo ou baixa concentração de sódio nos túbulos renais. A renina converte o angiotensinogênio (produzido pelo fígado) em angiotensina I.

42
Q

SRAA - Angiotensina I

A

A angiotensina I é um precursor inativo. Sua formação ocorre quando a renina cliva o angiotensinogênio. Apesar de ter alguma atividade vasoconstritora, a angiotensina I é predominantemente um substrato para a próxima etapa do sistema.

43
Q

SRAA - Angiotensina II

A

A angiotensina I é convertida em angiotensina II pela ação da enzima conversora de angiotensina (ECA), principalmente presente nos pulmões. A angiotensina II é uma potente substância vasoconstritora que eleva a pressão arterial, aumentando a resistência vascular periférica.

44
Q

SRAA - Efeitos da Angiotensina II

A

Além da vasoconstrição, a angiotensina II estimula a liberação de aldosterona pelas glândulas adrenais. Também aumenta a sede, promove a liberação de vasopressina (um hormônio antidiurético) e estimula a liberação de hormônio antidiurético (ADH).

45
Q

SRAA - Aldosterona

A

A aldosterona é um hormônio esteroide produzido pelas glândulas adrenais. Seu principal efeito ocorre nos rins, onde estimula a reabsorção de sódio e a excreção de potássio nos túbulos renais. Isso resulta em um aumento do volume sanguíneo e, por conseguinte, da pressão arterial.

46
Q

SRAA - Ações no Sistema Cardiovascular e Renal

A

Em resumo, o SRAA atua para aumentar a pressão arterial e manter o equilíbrio eletrolítico. A vasoconstrição promovida pela angiotensina II contribui para a elevação da pressão arterial, enquanto a aldosterona influencia a reabsorção de sódio e água pelos rins, aumentando o volume sanguíneo.

47
Q

SRAA - Regulação Negativa

A

O sistema possui mecanismos de regulação negativa, onde o aumento da pressão arterial inibe a liberação de renina. Além disso, a angiotensina II exerce feedback negativo, inibindo a liberação adicional de renina.

48
Q

SRAA - Seu papel na homeostase

A

O SRAA desempenha um papel central na homeostase cardiovascular e renal, ajustando a pressão arterial e o equilíbrio de fluidos e eletrólitos em resposta às demandas do organismo. Disfunções nesse sistema estão associadas a condições como hipertensão arterial e distúrbios eletrolíticos.

49
Q

Papel do Sistema Nervoso Simpático na Regulação do Tônus Vascular

A

O sistema nervoso simpático desempenha um papel fundamental na regulação do tônus vascular, influenciando o diâmetro dos vasos sanguíneos e, consequentemente, o fluxo sanguíneo.
Dependendo do tipo do receptor, pode mudar o resultado.

50
Q

Sistema nervoso simpatico na regulação do tônus vascular

A

O sistema nervoso autônomo simpático, ao liberar o seus neurotransmissores, pode promover vasoconstrição ou vasodilatação, a depender da quantidade dos receptores atingidos.

51
Q

Sistemas Nervoso Simpático;
Vasoconstrição em Alfa-1

A

A adrenalina estimula os receptores alfa-1, promovendo a vasoconstrição. Esse efeito é observado em várias arteríolas, contribuindo para o aumento da resistência vascular periférica.

52
Q

Sistema Nervoso Simpático;
Vasodilatação em Beta-2

A

Em algumas áreas, como os músculos esqueléticos, a adrenalina atua nos receptores beta-2, induzindo vasodilatação. Isso permite um aumento do fluxo sanguíneo para os músculos em situações de necessidade, como durante o exercício

53
Q

Troca Transcapilar

A

Difusão, mais importante (5000 mais)
Filtração,
Pinocitose, menos importante

54
Q

Troca Transcapilar, difusão

A

Difusão é o fator chave para prover a troca de gases, substratos e produtos de excreção entre os capilares das células tissulares.
Não consegue atingir as células mais distantes.

55
Q

Quanto maior a molécula…

A

Menor a permeabilidade
Albumina, principal proteína produzida pelo fígado .

56
Q

Difusão das moléculas não lipossolúveis no Endotélio Capilar

A

moléculas não lipossolúveis, como glicose e íons, dependem de transportadores ou canais específicos no endotélio capilar para atravessar as membranas. Esse processo é chamado de transporte facilitado e é essencial para garantir a entrada controlada dessas moléculas.

57
Q

Difusão das moléculas lipossolúveis no Endotélio Capilar

A

As moléculas lipossolúveis, como oxigênio e hormônios esteroides, atravessam as membranas celulares diretamente devido à sua afinidade com as bicamadas lipídicas.

58
Q

Passel Passivo do Endotélio Capilar - Filtração Capilar

A

Pressão Hidrostática e Pressão Osmótica
Local de ocorrência: Poros, capilares fenestrados, capilares sinusóides

59
Q

Pressão Hidrostática e Osmótica- Capilares

A

Hidrostática:
Pressão sanguínea dentro dos capilares,
Principal força na filtração capilar
Osmótica:
Restringe a perda de líquido dos capilares
Pressão oncótica ou Coloidosmótica

60
Q

Focas que empurras as moléculas para fora do capilar

A

Pressão hidrostática dentro do capilar;
Pressão oncótica no espaço intersticial;

61
Q

Forças que empurras as moléculas para dentro do capilar

A

Pressão oncótica dentro do capilar;
Pressão hidrostática no espaço intersticial

62
Q

Relação entre forças oncóticas e hidrostática

A

Filtração - a soma é positiva
Reabsorção - a soma é negativa

Fisiologicamente - Há um equilíbrio entre a filtração e a reabsorção

Patologicamente - Há um desequilíbrio entre a filtração e a reabsorção;
ex: Edema pulmonar, desidratação