Embriologia do Sistema Respiratório e Malformações Flashcards

1
Q

Apesar do termo, o intestino primitivo…

A

é uma estrutura embrionária que dá origem a diversos órgãos, não apenas aqueles do sistema digestório.

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2
Q

O intestino anterior e seus derivados:

A
  • Aparelho faríngeo/branquial;
  • O sistema respiratório inferior;
  • Esôfago e estômago;
  • Parte do duodeno
  • Fígado, aparelho biliar e Pâncreas
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3
Q

Sulco laringotraqueal

A
  • O início do desenvolvimento do sistema respiratório inferior
  • Vai crescer ventralmente em direção ao esôfago
    Ao final da 4ª semana
  • Fenda que se abre no aparelho faríngeo, caudal na altura do 4º par de bolsas faríngeas
  • Evaginação do sulco primitivo:
    Divertículo laringotraqueal: broto pulmonar
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4
Q

O broto respiratório, surgimento

A
  • Alongamento do divertículo laringotraqueal/brotopulmonar;
  • Cresce envolto por mesênquima esplâncnico (em sua maior porção)
  • Dilatação da extremidade caudal:
    Broto respiratório:
    Globular
    Árvore respiratória - princípio
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5
Q

Septação Traqueoesofágica

A
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6
Q

Laringe

A
  • Conjunto de peças cartilaginosas
  • Cartilagens tem origem dos 4º e 6º pares de arcos faríngeos; mesênquima derivado das células da crista neural
  • Canal laríngeo em forma de “T”
  • Rápida proliferação epitelial
    Oclusão temporária
    Recanalização ˜10s (ocorre por volta da 10a semana)
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7
Q

Epiglote

A

Desenvolve da porção caudal da hipofaringe - proliferação mesênquima da extremidade ventral dos terceiro e quarto arcos

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8
Q

Visão geral do desenvolvimento do sistema respiratório

A
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9
Q

Desenvolvimento dos brônquios e pulmões

A
  • O broto brônquico direito é ligeiramente maior que o esquerdo,
  • Orientado mais verticalmente que o esquerdo,
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10
Q

Desenvolvimento dos Brônquios e Pulmões,
7ª Semana

A

São formado os brônquios segmentares (BS);
- 10 no pulmão direito e 8 ou 9 no pulmão esquerdo
- Cada BS é circundado por mesênquima;
- Constituem o primórdio dos segmentos bronquiopulmonares;

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11
Q

Desenvolvimento dos Brônquios e Pulmões,
24 ª Semana

A
  • 17 gerações de ramos foram formados e os bronquíolo respiratórios foram desenvolvidos
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12
Q

Desenvolvimento dos Brônquios e Pulmões,
Após o nascimento

A
  • 7 Gerações adicionais de vias respiratórias irão se desenvolver
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13
Q

Maturação dos pulmões;
1. Estágio Pseudoglandular (5ª - 17ª semana)

A

Ao final desse estágio (apróx. 16 semanas):
- Todas as estruturas pulmonares, exceto aquelas envolvidas diretamente com as trocas gasosas, já estão formadas;

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14
Q

Maturação dos pulmões;
2. Estágio Canalicular (16ª - 25ª/26ª Semana)

A

Sobrepõe-se ao estágio pseudoglandular;
- Maior amadurecimento dos segmentos craniais;
Aumento do lúmen dos brônquios e bronquíolos terminais;
Aumento da vascularização

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15
Q

Maturação dos pulmões;
2. Estágio Canalicular (16ª - 25ª/26ª Semana)
(Final)

A

Ao final, cada bronquíolo terminal:
Dois ou mais bronquíolos respiratórios;
- Ductos alveolares primitivos;

A respiração é possível? Possível, mas improvável. Somente se for no período final do estágio canalicular. Se for no começo ou no meio, não é possível.
Sacos terminais com alvéolos primitivos (ao final do período)

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16
Q

Maturação dos pulmões;
3. Estágio de Saco Terminal (24ª semana - Final do período fetal)

A
  • Intenso desenvolvimento de sacos terminais (alvéolos primitivos);
  • Epitélios mais delgados;
  • Aumento da vascularização;
  • Estabelecimento da barreira hematoaérea;
  • Vasos linfáticos
  • Pneumócitos do tipo I - trocas gasosas
  • Pneumócitos do tipo II - produção de surfactante pulmonar:
    . Aumenta nas duas últimas semanas;
    . Prevenção de atelectasia (quando as paredes do pulmão colam. O surfactante impede)
17
Q

Maturação dos pulmões;
4. Estágio alveolar (final do período fetal, 34 semanas, aos 8 anos)

A

No início do estágio alveolar (início variável, 32-34 semanas):
- Cada bronquíolo termina em um aglomerado de sacos alveolares;
Os sacos alveolares possuem:
- Paredes delgadas e são separados por tecido conjuntivo frouxo;

18
Q

Maturação dos pulmões;
4. Estágio alveolar (final do período fetal, 34 semanas, aos 8 anos)
Ao nascer, pós natal

A
  • A respiração ao nascer requer produção de surfactante nos sacos alveolares;
  • Em torno de 95% dos alvéolos pulmonares maduros são formados no período pós-natal
  • Intenso desenvolvimento até os três anos, que segue até os oito anos de idade
19
Q

Maturação dos pulmões;
4. Estágio alveolar (final do período fetal, 34 semanas, aos 8 anos)
- Primeiros meses após o nascimento

A
  • Aumento exponencial da superfície da barreira hematoaérea;
    — Proliferação de alvéolos capilares
  • Em um recém nascido a termo há, aproximadamente, a metade de alvéolos existentes nos pulmões de um indivíduo adulto
20
Q

Maturação dos pulmões;
- Fatores que influenciam o desenvolvimento normal dos pulmões

A
  • Espaço torácico adequado;
  • Movimentos respiratórios fetais (MRFs)
  • Volume de líquido amniótico
21
Q

A primeira respiração do bebê ao nascer

A
  • Pulmões preenchidos (1/2) com líquido: amniótico (por MRFs), dos pulmões e glândulas traqueais;
  • Rápida aeração dos pulmões: substituição do líquido intra-alveolar por ar

=> Boca e nariz (pressionamento do tórax ao parto natural);
=> Artérias, veias e capilares pulmonares
=> Vasos linfáticos (maiores e numeroso no RN);

22
Q

Malformações congênitas associadas ao sistema respiratório;
- Atresia Laríngea (RARA, PROF. Ñ DEU MT ATENÇÃO)

A
  • “Síndrome da obstrução congênita das vias aéreas superiores”;
  • Não ocorrência da recanalização;
  • Obstrução das vias aéreas superiores;
  • Dilatação dos pulmões (com líquido);
  • Edema fetal grave (hidropsia);
  • Letal, porém raro.
23
Q

Malformações congênitas associadas ao sistema respiratório;
- Fístula traqueosofágica

A
  • Um caso a cada 3k - 4,5k nascidos vivos;
  • Maior incidência entre bebês do sexo masculino;
  • Está associada, na maioria dos casos, à atresia esofágica;
  • Falha na septacao traqueoesofágica
  • Divisão incompleta das porções respiratórias e esofágicas durante a 4ª semana;
  • A fusão incompleta das pregas traqueoesofágicas resulta em um septo traqueoesofágico defeituoso - fístula
24
Q

Malformações congênitas associadas ao sistema respiratório;
- A Síndrome da Angústia Respiratória (SAR) do recém nascido

A
  • Também conhecida como Síndrome da Dificuldade Respiratória (RDS) ou Doença da Membrana Hialina
  • Aproximadamente 2% dos nascidos vivos são afetados por essa síndrome;
  • Estima-se que entre 20 a 30% das doenças neonatais decorrem da SAR ou de suas complicações
  • Falha na produção do surfactante pulmonar
  • Presença de líquido alveolar com grande quantidade proteica e de aspecto vítreo, hialino, que forma uma membrana;
  • Lesão do epitélio alveolar - Possivelmente decorrente da asfixia intrauterina prolongada
  • Administração de glicocorticoides e de surfactante exógenos
25
Q

O que é a septação traqueoesofágica? ChatGPT

A

A septação traqueoesofágica é um processo que ocorre durante o desenvolvimento embrionário e é fundamental para a formação correta do sistema respiratório e digestivo. Durante as fases iniciais do desenvolvimento, o tubo primitivo que se formará como traqueia e esôfago está inicialmente aberto. A septação traqueoesofágica é o processo de formação de uma divisão ou septo entre a traqueia e o esôfago.

Portanto, a septação traqueoesofágica não é uma falha no desenvolvimento, mas sim uma parte essencial do processo. Esta separação é crucial para evitar complicações como a aspiração de alimentos para os pulmões, garantindo que o ar inalado vá para a traqueia e os alimentos ingeridos sigam para o esôfago.

Em resumo, tanto a septação esofágica quanto a traqueoesofágica são processos normais que ocorrem durante o desenvolvimento embrionário para estabelecer a estrutura adequada do sistema respiratório e digestivo.