Micoses superficiais e profundas Flashcards
como agem as micoses superficiais propriamente ditas? dê um exemplo
acometem a camada córnea ou cutícula do pelo, não chegando na epiderme
ptiríase versicolor
agente etiológico ptiríase versicolor?
malassezia furfur
como se apresenta a ptiríase versicolor?
como lesões lenticulares que coalescem
de coloração hipocrômica, eritematosa ou eritemato-acastanhada
descamam levemente
sinal positivo na ptiríase versicolor?
sinal de Zileri
descamação fina à pressão leve com os dedos
áreas de acometimento ptiríase versicolor?
área seborreica
tronco superior, pescoço e membros
em confete
poupa regiões palmares, plantares e mucosas
fatores de risco para ptiríase versicolor7
pele oleosa sudorese excessiva calor imunodeficiência corticosteroides gravidez oleo de banho
quais exames podemos fazer para diferenciar as micoses?
micológico- mais rápido
cultura
lampada de Wood (diferencia da infecção bacteriana)
histopatológico
tratamento ptiríase versicolor?
orientações sobre sudorese, higiene e excesso de hidratante
shampoo de cetoconazol
cetoconazol sistêmico ou outros derivados imidazólicos
exposição solar controlada
o que acometem as micoses superficiais cutâneas? e como são chamadas
acometem pele, pelos e unhas (invadem tecidos queraitnizados)
são chamadas, de uma forma genérica, de dermatofitoses
epidemiologia das tineas
não só em imunocomprometidos!
tínea captis acomete mais crianças
tinea cruris e pedis acometem mais adultos
tinea corporis
onde acomete?
característica das lesões 3
tronco e membros
-Anular: lesão eritemato-papulosa com crescimento centrífugo e cura central – múltiplas lesões que podem confluir (bem delimitadas com centro normocrômico)
-Vesiculosa: vesículas que se rompem formando crostas. Posteriormente, surgem novas vesículas na periferia. Bastante inflamatória. Pode evoluir para cura
-Em placas: eritematodescamativas, que podem atingir grandes áreas – não há cura espontâneas do centro da lesão
(podem coexistir)
tinea cruris
onde acomete?
característica das lesões?
acomete região perineal, coxa, glúteos, parede abdominal
em homens jovens
Lesões eritemato-escamosas com bordas nítidas e elevadas, pruriginosas – pode ter pequenas vesículas ou pústulas
lesões antigas tornam-se escuras e liquenificadas
diagnóstico diferencial tinea cruris 4
dermatite seborreica (lembrar de crosta amarela)
dermatite de contato (eczema)
candidíase (mais pustulosa)
eritrasma (na lâmpada de Wood não fica verde, e sim vermelho)
tínea pedis
tipos de lesão
Interdigitais: eritema, descamação, fissuras e maceração – muitas vezes associadas a leveduras (Candida, por ex.) e bactérias - polimicrobiana/ intertrigo
Vesico-bolhoso (mais sintomática): região plantar medial, associada a reação tipo dermatofítide (prurido em região palmar, à distância, que não tem fungo no local – se tratar o fungo no pé, melhora a mão)
Escamosas/tipo Mocassim: crônicas – hiperqueratose difusa, eritema e descamação – tratamento mais longo
tinea unguium/ onicomicose
tipos de lesão
subungueal distal-lateral
subungueal proximal
superficial branca
o que pode haver junto com a tinea unguium?
hiperqueratose (aumento de um tecido queratótico em baixo da unha)
amarelamento
onicólise (descolamento distal da unha)
unha esverdeada o que sugere?
colonização por pseudomonas ou por um fungo demáceo
tínea capitis são contagiosas?
sim
caráter epidêmico
hábitos precários de higiene
tínea capitis tipos
Microspórica: placa tonsurada, única, grande, redonda, ectothrix (fungos por fora da cutícula do pelo), causada por fungos zoo ou geofílico, mais comum M. canis
Tricofítica: múltiplas placas pequenas tonsuradas, arredondadas, endo e/ou ectothrix, causada por fungos antropofílicos, mais frequentes T. tonsurans e violaceum
kerion celsi o que é
forma de Tinea capitis bastante inflamatória que pode levar a formação até de um abscesso (mais comum em formas por fungos Zoofílicos)
diferença de tínea tricofítica e microspórica na lampada de wood
a microspórica tem fluorescência esverdeada, enquanto a tricofítica não fluoresce
tratamento tíneas
sistêmico: tinea captis, onicomicolise grave (pode fazer pulsoterapia com imidazólico), tinea pedis em mocassim e outras dermatofitoses refratárias ao tratamento tópico (griseofulvina)
candidíase manifestações 6
- Candidíase vaginal
- Candidíase oral
- Candidíase mucocutânea
- Candidíase intertriginosa
- Paroníquia e onicomicose
- Candidíase sistêmica
candidíase é mais comum em quem?
pacientes imunossuprimidos
característica da lesão na candidíase
eritema bem vermelho vivo e pápulas satélites (o que não ocorre nas dermatofitoses)
tratamento candidíase
nistatina (no caso não funciona bem para dermatofitoses ou imidazólicos tópicos ou orais (fluconazol ou itraconazol)
corticoide de baixa potência e tópico para o prurido
eritrasma o que é e o que diferencia
diagnóstico diferencial de candidose ou dermatofitose
na luz de wood cora vermelho coral
quando pensamos em PLECT?
quando vemos uma lesão nodular verrucosa/ vegetante, ou uma nodular ulcerada
Pb micose quando se manifesta cutânea?
como é o contágio?
quando é crônica no adulto (trabalhador de área rural)
via inalatória
como a pb micose se manifesta na pele?
úlcera pápulo-nodular que se torna vegetante/verrucosa e um abscesso
pode acometer mucosa (estomatite moriforme)
diagnóstico pb micose?
micológico direto: mickey mouse/ roda de leme
cultura não ajuda
histopatológico: granuloma com parasita de dupla parede e brotamentos
tratamento pb micose
anfotericina B
imidazólicos (menos grave)
smx-tmp (menos graves)
esporotricose
contágio
em quem
inoculação
em adultos em MMSS e crianças em face
depois de contato com área rural
tipos de esporotricose
- Cutâneo-linfática – 50,9%
- Cutâneo localizada – 41,5%
- Cutânea disseminada – 5,6%
- Sistêmica (extra cutânea) em imunossuprimidos– 1,9%
como a esporotricose se manifesta
pápulas e nódulos, às vezes ulceradas no ponto de inoculação, com algumas pústulas, seguidas por um cordão de linfangite com nódulos ou gomos, que podem ulcerar (em rosário)
quando não são seguidas pelo cordão, se manifestam somente como placas escamo-crostosas com úlceras de bordas irregulares ou verrucosidades
diagnóstico da esporotricose
cultura mostra aspecto em margarida
micológico não é bom
histopatológico: granulomas de supuração central e corpo asteroide
tratamento esporotricose
iodeto de potássio
para gestação e amamentação, com itraconazol
cromoblastomicose epidemiologia e contágio
apresentação mais crônica
idade acima dos 40 anos, lavador, sexo masculino, áreas expostas
inoculação traumática
apresentação lesão da cromomicose
Placas infiltradas, crescimento lento, assintomáticas, áspera e/ou vegetante verrucosa com “black dots”
podem apresentar áreas de regressão
tratamento cromomicose
cirúrgico
itraconazol + fluorocitosina