Métodos e Técnicas em Neuropsi Flashcards

1
Q

Como é que a NEUROANATOMIA contribui para a neuropsi?

A

estuda a estrutura do sistema nervoso (partes e como estão conectadas)

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2
Q

Neuroanatomia - anatomia geral

A

descrição de estruturas e conexões gerais (e.g., dissecação, técnicas de imagiologia)

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3
Q

Neuroanatomia - anatomia fina

A

e.g., descrição da estrutura dos neurónios (e.g., análise microscópica, marcadores)

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4
Q

Como é que a NEUROFISIOLOGIA contribui para a neuropsi?

A

Estudo do sistema nervoso a nível fisiológico/funcional

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5
Q

Quais as técnicas da NEUROFISIOLOGIA? (3)

A
  • Registos eletrofisiológicos, incluindo registo da atividade de células individuais
  • mapeamento cortical
  • Estimulação elétrica: estimulação direta do córtex;
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6
Q

Como é que a NEUROLOGIA contribui para a neuropsi? (3)
- é o estudo…
- diagnóstico…
- relação entre…

A

Estudo das perturbações do sistema nervoso
- Diagnóstico e tratamento de condições que envolvem o SNC e SNP
- Relação entre disfunções neurológicas e problemas cognitivos e comportamentais

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7
Q

Quais as técnicas da neurologia?

A

Exame neurológico, imagiologia estrutural (TAC, MRI, angiografia), estudos post- mortem

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8
Q

O que é a neuropsicologia (2)

A
  • Estudo das relações entre cérebro, processos cognitivos, emocionais e comportamento
  • Análise das alterações cognitivas e comportamentais associadas a lesões cerebrais
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9
Q

Principal metodologia da neuropsicologia (2)

A
  • Estudos de caso (componentes funcionais da cognição)
  • Estudos de grupos de doentes (relação processos/estruturas)
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10
Q

Dissociação simples (3)

A

Mau desempenho numa tarefa deixando intacto o desempenho noutra tarefa.
Sugere que área(s) afetada(s) por lesão A são importantes para a função X.
E que funções X e Y são pelo menos parcialmente independentes

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11
Q

Dissociação dupla

A

Dois casos ou grupos com um padrão de perturbação oposto: paciente com lesão A apresenta défices na função X mas não na função Y; paciente com lesão B apresenta défices na função Y mas não na função X

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12
Q

Testes neuropsicologicos têm um papel fundamental na…

A

avaliação/quantificação objetiva de alterações cognitivas, emocionais e comportamentais.

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13
Q

Pré-requisitos dos testes psicologicos (3)

A
  • Compreensão
  • Motivação e esforço
  • Concentração
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14
Q

Testes neuropsicológicos estandardizados e tarefas experimentais medem…

A

exatidão e tempos de reação por norma

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15
Q

Objetivos da avaliação neuropsicológica em contexto clínico (6)

A
  • Determinar o nível de funcionamento cognitivo e identificar a disfunção cerebral
  • Facilitar o acompanhamento e reabilitação
  • Identificar défices subtis
  • Identificar organizações cerebrais atípicas
  • Corroborar resultados de EEG
  • Promover outcomes realistas
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16
Q

Teste de Stroop

A

O objetivo é inibir uma resposta prepotente. O lobo frontal tem essa função de inibição de uma resposta apetecível e dar outra.

Há certas condições de enorme dificuldade de controlo, de impulsividade extrema, em que não é possível realizar com sucesso esta tarefa.

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17
Q

Montreal Cognitive Assessment (MoCA)

A

Teste curto, para dar uma visão geral sobre o estado mente-cérebro da pessoa (linguagem, memória, atenção, raciocínio…)

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18
Q

Na interpretação do MoCA (e na generalidade dos testes psicológicos) é importante ter em atenção…

A

os dados normativos.

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19
Q

Os dados normativos do MoCA mostram que o efeito maior na população portuguesa advém da…

A

escolaridade

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20
Q

EEG

A

Eletroencefalografia
Registo e medida contínuos da atividade elétrica do cérebro a partir do couro cabeludo

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21
Q

Neuroimagem estrutural

A

foco na estrutura do cérebro (e.g., mostra o contraste entre diferentes tecidos, como a matéria cinzenta e a matéria branca)

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21
Q

Neuroimagem funcional

A

foco na função cerebral, muitas vezes para compreender a relação entre atividade neural e funções cognitivas (brain in action)

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22
Q

Que técnica Detecta atividade elétrica dos neurónios na área cerebral adjacente.

A

EEG

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23
Q

Que técnica Regista pequenas despolarizações e hiperpolarizações da voltagem da membrana (potenciais graduados).

A

EEG

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24
Q

Qual a técnica: Quando muitos neurónios estão ativos ao mesmo tempo, o sinal elétrico é suficientemente forte para ser registado à superfície do crânio (geralmente, no couro cabeludo).

A

EEG

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25
Q

Que técnica cujo sinal é a soma dos potenciais graduados rítmicos de muitos milhares de neurónios.

A

EEG

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26
Q

No registo contínuo da atividade elétrica do cérebro a partir do couro cabeludo, a unidade típica é o microvolt

A

Falso, é o milivolt

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27
Q

Qual a técnica: Mudanças breves no sinal EEG em resposta a um estímulo sensorial discreto.

A

ERP

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28
Q

Um (…) não é fácil de detectar porque o sinal está misturado com muitos outros sinais de EEG do cérebro.

A

ERP

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29
Q

Qual a técnica - o estímulo é repetido várias vezes e depois faz-se a média das respostas registadas

A

ERP

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30
Q

(…) produz ondas positivas (P) e negativas (N) no período que se segue ao evento, com uma resolução de milisegundos (ms)

A

ERP

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31
Q

Onde é possível distinguir bem a matéria branca da cinzenta?

A

MRI

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32
Q

MRI

A

Magnetic Resonance Imaging

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33
Q

TAC ou CTscan

A

Tomografia Axial Computorizada

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34
Q

PET

A

Positron Emitted Tomography

35
Q

RMN

A

Ressonância Magnética

36
Q

TMS

A

Transcranial Magnetic Stimulation

37
Q

Qual é a técnica - Imagem das diferenças na absorção de raios-X pelos tecidos

A

TAC

38
Q

Qual é a técnica - Resolução é suficiente para localizar tumores cerebrais e lesões, mas não permite, e.g., distinguir muito bem entre matéria cinzenta e matéria branca.

A

TAC

39
Q

A TAC é de neuroimagem funcional.

A

F, estrutural

40
Q

Qual é a técnica - Permite estudar atividade metabólica em áreas cerebrais recrutadas durante funções como a linguagem ou outras

A

PET

41
Q

Qual é a técnica - medida indireta das mudanças no fluxo sanguíneo correlacionadas com processos cognitivos.

A

PET

42
Q

A PET e uma neuroimagem estrutural

A

Falso, funcional (a cores)

43
Q

Neuroimagem estrutural ou funcional?
Propriedades magnéticas da hemoglobina. O cérebro exige muita energia para funcionar, energia essa que chega pela corrente sanguínea através do O2 (e glicose)

A

Funcional

44
Q

Qual a técnica - Tubo cilíndrico de um scanner inclui um magneto que cria um campo magnético muito forte (e.g., 1.5 - 11.7 T) em torno da área que pretendemos analisar.

A

MRI

45
Q

Qual a técnica - O campo magnético afeta o núcleo magnético dos átomos de hidrogénio (núcleos atómicos alinham-se na direção do campo).

A

MRI

46
Q

Qual a técnica - Aplica-se um segundo campo magnético através de sequências de pulsos breves de radiofrequência

A

MRI

47
Q

Qual a técnica - os átomos absorvem a energia do pulso e re-emitem um sinal de radiofrequência (ressonância).

A

MRI

48
Q

Qual a técnica - Sinal de radiofrequência emitido pelos átomos de hidrogénio é captado por uma antena (receiving coil).

A

MRI

49
Q

Qual a técnica - Dependendo da sequência de pulsos usada, o scanner deteta diferentes propriedades dos tecidos permitindo distingui-los na imagem (e.g., matéria branca e matéria cinzenta no cérebro).

A

MRI

50
Q

Qual a técnica - O contraste entre diferentes tecidos é determinado pelo ritmo a que os átomos excitados voltam ao seu estado de equilíbrio (relaxation time), ritmo esse que depende do ambiente/tecido onde os átomos se encontram.

A

MRI

51
Q

Qual a técnica: Maior atividade cerebral - maior necessidade de oxigénio - aumento na quantidade de aporte sanguíneo com oxigénio.

A

fMRI

52
Q

Qual a técnica: Hemoglobina é diamagnética (repele) quando oxigenada, e paramagnética (atrai) quando desoxigenada - diferença nas propriedades magnéticas leva a diferenças no sinal de ressonância magnética de acordo com o nível de oxigenação do sangue.

A

fMRI

53
Q

Qual a técnica - Como o nível de oxigenação se relaciona com os níveis de atividade neural, estas diferenças podem ser usadas para indexar a atividade cerebral - sinal Blood Oxygenation Level Dependent (BOLD).

A

fMRI

54
Q

Qual a técnica - Método não-invasivo de estimulação cerebral.

A

TMS

55
Q

Qual a técnica: Um gerador (‘bobina’, coil) é colocado próximo da cabeça do paciente

A

TMS

56
Q

Qual a técnica: a passagem de pulsos elétricos pelo gerador leva a mudanças no campo magnético à volta do gerador, que atravessam o crânio e mudam a atividade elétrica dos neurónios adjacentes - interfere com a função cerebral da área adjacente.

A

TMS

57
Q

Qual a técnica: Permite criar ‘lesões virtuais temporárias’ numa dada área e estudar as suas consequências.

A

TMS

58
Q

Qual a técnica: Permite estimular áreas escolhidas e estudar as consequências.

A

TMS

59
Q

Na era da neuroimagem, a avaliação comportamental e neuropsicológica continua a fazer sentido porque… (2)

A
  • A neuroimagem, por si só, muitas vezes não permite prever de forma exata (nem quantificar) as alterações comportamentais e cognitivas associadas a uma dada lesão.
  • São necessárias hipóteses, modelos e teorias dos processos cognitivos para interpretar os dados de neuroimagem.
60
Q

As técnicas de registo da atividade elétrica têm limitações devido à injeção de isótopos no sangue.

A

F

61
Q

As técnicas de registo da atividade elétrica só são possíveis de realizar durante cirurgias.

A

F

62
Q

As técnicas de registo da atividade elétrica são possíveis devido ao funcionamento eletroquímico dos neurónios.

A

V

63
Q

As técnicas de registo da atividade elétrica não podem, na sua maioria, ser usadas em crianças.

A

F

64
Q

Sobre a ressonância magnética, a estrutural tira partido do hidrogénio enquanto a funcional tira partido da hemoglobina.

A

V

65
Q

Sobre a ressonância magnética tira uma fotografia ao cérebro como um todo.

A

F

66
Q

Sobre a ressonância magnética, a estrutural apenas se adequa a casos neuropsicológicos

A

F

67
Q

Sobre a ressonância magnética, a funcional dá uma medida direta da funcão dos neurónios.

A

F

68
Q

Das técnicas de imagem apresentadas, a ressonância é a menos perigosa? …
Sim, mas não se deve fazer muitas vezes.

A

F

69
Q

Das técnicas de imagem apresentadas, a ressonância é a menos perigosa? …
Sim, pode ser feita quantas vezes for preciso.

A

V

70
Q

Das técnicas de imagem apresentadas, a ressonância é a menos perigosa? …
Não, é a tomografia computorizada.

A

F

71
Q

Das técnicas de imagem apresentadas, a ressonância é a menos perigosa? …
Não, é a estimulação magnética transcraniana.

A

F

72
Q

Measures of the spatial configuration of different types of tissue in the brain (principally CT and MRI)

A

Structural imaging

73
Q

Measures temporary changes in brain physiology associated with cognitive processing; the most common method is fMRI and is based on a hemodynamic measure

A

Functional imaging

74
Q

Blood oxygen-level dependent contrast; the signal measured in fMRI that relates to the concentration of deoxyhemoglobin in the blood (tecnica)

A

BOLD

75
Q

Wilder Penfield stimulated the brains of patients undergoing brain surgery for which neurological disorder? Alzheimer’s, Epilepsy, Multiple Sclerosis, Depression

A

Epilepsia

76
Q

The connectome map does not vary across individuals

A

F

77
Q

fMRI can be used to create connectome maps at the synaptic scale

A

F

78
Q

There is a known code for translating connectome maps into behavior

A

F

79
Q

Which of the following techniques of cognitive neuroscience does NOT have a temporal resolution in the millisecond range? EEG, TMS, MEG, fMRI

A

fMRI

80
Q

ERPs are constructed by averaging time-locked portions of which measure?

A

EEG

81
Q

It is impossible to measure action potentials from a single neuron non-invasively at the scalp level largely because the signal is too weak amidst the noise from other neurons

A

V

82
Q

Which type of scan is typically used only in clinical settings?

A

CT

83
Q

The strength of the magnetic field in MRI is measured in which units?

A

Tesla

84
Q

Which of the following techniques measures changes in blood flow directly? MEG, MRI, fMRI, PET

A

PET