Membro Superior - Ombro Flashcards

1
Q

Articulações

A
A. esterno-condro-clavicular
A. Gleno-umeral
A. acrónimo-clavicular
A. escapulo-torácica
A. subacromial
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2
Q

Manifestações de patologia

A
Dor
Rigidez
Deformidade
Impotência Funcional
Diminuição da Força
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3
Q

Caraterização da dor

A

Intrínseca vs Extrínseca
Mecânica vs Inflamatória vs Mista
Localizada vs Difusa

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4
Q

Dor - Intrínseca vs Extrínseca

A

Intrínseca:

  • localizada na região do ombro
  • Pode irradiar para a porção externa e superior do braço ( não ultrapassa o cotovelo)

Extrínseca / Referida - pode ter diversas origens:

  • Coluna vertebral (cervicobraquialgia)
  • Tórax (pericardite/EAM)
  • Porção superior do abdómen (Colecistite)
  • Tumor do vértice Pulmonar
  • Síndrome de compressão neuro-vascular
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5
Q

Especificidades dor do ombro

A

Dor associada à coifa dos rotadores:

  • abdução a 60-120º
  • irradiar para a inserção do deltóide

Dor associada à articulação acrónimo-clavicular:

  • abdução > 120º
  • irradiar para o pescoço
    • localizada ( assim como a esterno-clavicular)

Dor do tendão bicipital:
- irradiação para a região anterior do ombro

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6
Q

Exame Objetivo- Inspeção

A

Avaliar se apresenta:

  • atrofia ( lesão do plexo cervical)
  • luxações anteriores ( depressão da face externa do ombro)
  • Luxações posteriores ( cabeça do úmero mais proeminente e depressão na face anterior do ombro)
  • elevação de um dos ombros (escoliose)
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7
Q

Exame Objetivo- Arco doloroso de Simmonds

A

Dor na face antero-externa durante a abdução ( entre os 70º-120º)
Avaliação da bolsa subacromial e subdeltoideia

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8
Q

Exame Objetivo- Sinal de queda do Braço

A

Abdução do MS até 90º e ver se aguenta

Se cair é indicativo de lesão na coifa dos roteadores

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9
Q

Exame Objetivo- Manobras Tendão bicipital

A

Manobra de Yergason- flexão do cotovelo e superação do antebraço)
Manobra de Palm Up

Dor na face Antero-interna é indicativa de lesão do tendão bicipital

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10
Q

Exame Objetivo- Manobra de Jobe

A

Resistir alguns segundos- tendinite
Não oferecer resistência- rotura tendinosa

Avalia o tendão do supraespinhoso

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11
Q

Exame Objetivo - Avaliação de Conflito Subacromial

A

Teste de Hawkins (rotação interna com braço e antebraço fletidos a 90º)
Teste de Yochum (mão no ombro contra-lateral e elevar o cotovelo)
Teste de Neer ( segurar a omoplata com uma mão e elevar a outra)

Se dor- conflito subacromial

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12
Q

Imagiologia

A

Rx simples e de perfil
- avaliar luxação, fratura e calcificação tendinosa

Ecografia

  • exame de eleição em Rx normal
  • avaliar estruturas músculo-tendinosas

TAC

  • se RX normal e forte suspeita clínica
  • caraterizar padrão de fratura
  • planeamento cirúrgico

RMN e EMG ( DD com doenças neuromusculares)

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13
Q

Coifa dos rotadores- Músculos

A

M. supraespinhoso ( abdutor)
M. infraespinhoso ( rotação externa)
M. infraescapular ( rotator interno)
M. pequeno redondo /teres menor ( abdução e rotação externa)

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14
Q

Coifa dos roteadores - Tendão mais vulnerável

A

Supraespinhoso

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15
Q

Coifa dos roteadores - Causa de lesão

A

Queda / esforço
Doentes idosos
Lesões Degenerativas prévias
Reação Reparadora ( cicatrização ou revascularização)

Pode ser total ou parcial

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16
Q

Rotura do Tendão da Coifa dos Rotadores - Clínica

A

Dor no ombro com irradiação para a parte superior do braço
Incapacidade de abdução ativa ( >90º)
Capaz de abdução passiva

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17
Q

Rotura do Tendão da Coifa dos Rotadores - Diagnóstico

A

Eco ou RMN

Rx: diminuição do espaço entre a cabeça do úmero e o acrónimo
Atroscopia- fuga de contraste para fora da articulação

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18
Q

Rotura do Tendão da Coifa dos Rotadores - Tratamento

A

Conservador:

  • Repouso
  • AINE’s
  • Fisioterapia
  • Infiltração local com anestésico ( com/sem corticosteroíde)

Se falência- cirurgia:
- descomprimir o espaço sub-acromial
- reinserir coifa do roteadores
( > 65 anos - não tem indicação cirúrgica)

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19
Q

Conflito subacromial - generalidades

A

Causa mais frequente de dor no ombro ( não fracturária)
Etiologia Multifatorial
Pode evoluir para rotura completa dos tendões da CR
+ na 4º e 5º década de vida
+ do lado direito

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20
Q

Conflito subacromial- etiologia

A

Compressão repetida dos tendões e da bolsa sub-acromial ( + na abdução e flexão)
Perda de irrigação sanguínea e degenerescência
Inflamação, fibrose e roturas microscópicas

Tendinite e bursite podem ser causa e consequência de conflito subacromial

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21
Q

Conflito subacromial- Clínica

A

Dor no ombro agravada com elevação do MS
Noturna com dificuldade em dormir apoiado no lado afetado
Dor à palpação da grande tuberosidade
Dor com o teste de Neer

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22
Q

Conflito subacromial - ECD

A

Rx: calcificações, osteofitos da A. acrónimo-clavicular ou deformidades do acrómio
Eco: bursite subacromial ou rotura de fibras do supra-espinhoso

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23
Q

Conflito subacromial- Tratamento

A

Analgesia
Fisioterapia
Infiltrações com corticoídes ( máx 3)

Se persistir:
- cirurgia: descomprimir o espaço subacromial ou reinserir uma coifa dos rotadores degenerada

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24
Q

Fratura da Omoplata - generalidades

A

Rara
Associadas a grandes traumatismos torácicas
Não há desvio ( proteção por espessas massas musculares)
Risco de atingir a cavidade glenoideia, com grande compromisso funcional - Cirurgia está indicada

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25
Q

Fratura da Omoplata- Localização

A

Colo da omoplata

  • choque direto ou contração muscular violenta
  • entre a chanfradura coracoideia e o bordo externo da omoplata

Glenoide

  • fissura da cartilagem ou mesmo avulsão
  • compromisso articular significativo

Apófise coracoideia ( raro e na base)

Acrómio ( raro, na base, ponta ou porção articular)

Corpo da omoplata
- choque direto ou contração muscular violenta

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26
Q

Fratura da omoplata- clínica

A

Equimose
Tumefação
Dor à palpação e mobilização
Deformidade

  • Nas glenoides: movimentos muito dolorosos e hematose
  • Na apófise coracoideia: exacerbação da dor com flexão ativa do cotovelo pela inserção do tendão curto do bicipital

Associada lesões pulmonares, pneumotórax, frituras da clavícula, lesão do plexo braquial ou lesão vascular

Casos mais graves: dissociação tórax-omoplata

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27
Q

Fratura da omoplata - tratamento

A

Conservador
Imobilização ( em Velpeau ou simples ata braço ao peito)
Inicio de exercícios pendulares ASAP

Cirurgia em alguns casos

28
Q

Fratura da omoplata - Indicações cirúrgicas

A

Fratura do colo com grande deslocamento
Fratura do rebordo glenoideu com grande afastamento
Fratura da base do acrónimo com desvio

29
Q

Instabilidade gleno-umeral- generalidades

A

+ em jovens desportistas ( lesões do labrum- risco de luxação mais vezes)

30
Q

Instabilidade gleno-umeral- clínica

A

dor
incapacidade funcional
sensação que a articulação vai saltar

31
Q

Instabilidade gleno-umeral- diagnóstico

A

Sinal de apreensão e de recolocação
TC - quantifica perdas ósseas
RM/ artroscopia - identifica estruturas lesadas

32
Q

Instabilidade gleno-umeral- tratamento

A

Conservador:
- fortalecimento do deltóide e da coifa dos rotadores
Cirúrgico

33
Q

Tendinite da longa porção do Bicipite - generalidades

A

Tendão envolvido por sinovial ( alt. inflamatórias e degenerativas)
+ na inserção próxima no tubérculo supra-glenoideu
+ entre os 40-60 anos

Rotura ao empurrar/ levantar um objeto com sensação de rasgar na porção anterior do ombro

34
Q

Tendinite da longa porção do Bicipite - clínica

A

Dor na goteira bicipital do úmero

Tumefação ( ventre muscular da longa porção do bicípite) - Sinal de Popeye

35
Q

Tendinite da longa porção do Bicipite - tratamento

A
AINE's
Infiltração entre a bainha e o tendão
Cirurgia:
- jovens atletas e trabalhadores
- reinserção do tendão
36
Q

Luxação do ombro - generalidades

A

50-60 % das luxações traumáticas
Cavidade glenoide + pequena que a cabeça do úmero e cápsula articular pouco resistente = instabilidade da articulação
Saída da cabeça numeral e incongruência da articulação

37
Q

Luxação do ombro - complicações

A

Associada a fratura da grande ou da pequena tuberosidade e do colo do úmero

Complicações:
Lesão do nervo circunflexo
Lesão do plexo braquial
Lesão da Artéria axilar

38
Q

Luxação do ombro - Classificação

A

Aguda / Crónica / Recorrente
Traumática / Atraumática / Voluntária ( alt. psiquiátricas)
Anterior / Posterior / Inferior / Multidirecional - necessário mais do que uma incidência de Rx
Luxação ou Subluxação
Adquirida ou congénita

39
Q

Luxação do ombro - Luxação Multidirecional

A

Tratamento difícil
Bilateral
Associado a HF e Síndrome de Marfan ou de Ehlers- Danlos

40
Q

Luxação do ombro - Luxação Anterior

A

+ frequentes (cerca de 90%)
Associado a quedas sobre o cotovelo ou mão com o braço em abdução , retropulsão e rotação externa

Dividem-se em:
Luxações subacromiais
Luxações subclaviculares
Luxações subglenoideias

41
Q

Luxação do ombro - Luxação Anterior - Clínica

A

Dor intensa
Impotência Funcional
Braço em ligeira abdução com cotovelo fletido e antebraço em pronação
Proeminência na região anterior do ombro

Associam-se a rotura da CR ( mais em idosos)

42
Q

Luxação do ombro - Luxação Anterior- Tratamento

A

Redução anatómica

  • com anestesia geral ( diminui o risco de fratura do colo do úmero)
  • fazer Rx e exame músculo-nervoso antes
  • método de Kocher (+), método de Hipócrates e método de Stimson

Imobilização em Velpeu ( 3-4 semanas)
Recuperação Funcional asap ( evitar capsulite adesiva do ombro)

43
Q

Luxação do ombro - Luxação Posterior

A

Raras

Associadas a convulsões e choque elétricos

44
Q

Luxação do ombro - Luxação Posterior - Clinica

A

Membro em adução e rotação interna
Apófise coracoideia saliente
Limitação da abdução e rotação externa

Identificada em Rx

45
Q

Luxação do ombro - Luxação Posterior - Tratamento

A

Redução com tração simples sob anestesia geral

Imobilização

46
Q

Luxação do ombro - Luxação Inferior

A

Excecionais
Quando ocorre traumatismo sobre o braço em posição vertical ou hiperabdução

Fica com braço elevado verticalmente em abdução
Cabeça do úmero palpável na axila

Dx confirmado por Rx

Tx: Redução sob anestesia e imobilização em Velpeu durante 3 semanas

47
Q

Instabilidade Crónica do ombro

A

Cada vez mais frequente ( desportistas - andebol, basquetebol ou natação)
Dor + incapacidade Funcional + Subluxação recidivante
Obriga a parar a atividade desportiva

TC é indispensável

Tx: Cirurgia por via aberta ou artroscopia

48
Q

Fratura da Clavícula - generalidades

A
Bastante frequentes ( 15%) 
\+ em crianças e adolescentes
Lesão simples com evolução benigna ( sem lesão de estruturas neuro-vasculares)

Por mecanismo indireto ( queda sobre o ombro ou mão) - + em ciclistas

49
Q

Fratura da Clavícula - Classificação

A

Classificação de Allman

Tipo 1: Terço Médio (80%)
Tipo 2: Terço Distal (15%)
Tipo 3: Terço Proximal (5%)

Tipo 1 tem deslocamento das extremidades:

  • fragmentos interno para cima e trás ( ação do EMC)
  • fragmentos externo para baixo e frente ( ação do deltóide e grande peitoral)

Tipo 2 tem deslocamento apenas quando há rotura dos ligamentos convide e trapezoidal)
Tipo 3 não tem deslocamento

50
Q

Fratura da Clavícula - Clínica

A

Dor espontânea e à palpação

Deformidade

51
Q

Fratura da Clavícula - ECD

A

Rx anteroom-posterior, 45º cefálica e 45º caudal

Tc avalia a extensão articular

52
Q

Fratura da Clavícula - Complicações

A

Pseudoartrose
Consolidação viciosa
Compromisso neurovascular
Atrose

53
Q

Fratura da Clavícula - tratamento

A
Conservador e com boa consolidação
Imobilização com ligadura tipo cruzado posterior:
- 2 S em crianças
- 3 S em adolescentes
- 4-6 S em adultos

Cirurgia ( se indicado):
- Estabilização por placas e parafusos

54
Q

Fratura da Clavícula - Indicações Cirurgia

A

Fraturas complicadas com lesão neurovascular
Fraturas do terço distal com rotura dos ligamentos
Interposição de tecidos moles
Fraturas expostas
Fraturas com grande deslocamento / encurtamento > 2 cm
Politrauma
Ombro Flutuante
Pseudoatrose sintomática

55
Q

Luxação da articulação acrónimo-clavicular - generalidades

A

Envolvida em traumatismos do ombro

Frequente em jogadores de rugby e futebol- queda sobre o ombro em que o acrónimo é empurrado para baixo

56
Q

Luxação da articulação acrónimo-clavicular - Graus

A

I - Entorse
II- Subluxação - deslocamento ligeiro da clavícula para cima e trás com integridade ligamentos mantida
III- Luxação - rotura de cápsula e ligamentos corações-claviculares

57
Q

Luxação da articulação acrónimo-clavicular - classificação

A

Classificação de Rockwood:

  • 6 tipos
  • I, II, III são mais frequentes- 96% ( III- 40%)
  • IV, V, VI raros
58
Q

Luxação da articulação acrónimo-clavicular - diagnóstico

A

I- entorse: sem deformidade evidente
II- subluxação: discreta deformidade e RX com elevação da clavícula e aumento do espaço articular
III- luxação: deformidade acentuada e RX com incongruência completa das superfícies articulares

59
Q

Luxação da articulação acrónimo-clavicular - tratamento

A

Grau I e II - imobilização com suspensão do braço durante 2 semanas

Grau III- indicação cirúrgica

Jovens atletas tem indicação cirúrgica

60
Q

Luxação da articulação esterno- clavicular - generalidades

A

Raras
Traumatismo indireto de choque na face externa do ombro
graus de lesão semelhantes aos da luxação da articulação acrónimo-clavicular. ( Na subluxação este rotura de cápsula e/ou ligamentos)

TC útil para confirmar Dx

61
Q

Luxação da articulação esterno- clavicular - clinica

A

Dor espontânea e à palpação
Limitação de mobilidade do ombro

Na luxação posterior ( rara): pode complicar-se com disfagia ou compressão dos grandes vasos

62
Q

Luxação da articulação esterno- clavicular - tratamento

A

Entorse- imobilização com braço ao peito ( 2 semanas)
Subluxação e luxação:
- redução + imobilização de cruzado posterior ( 3S)
- se não der, redução cirúrgica

( em lesões antigas procede-se à excisão da extremidade interna da clavícula)

63
Q

Omartrose

A

Artrose da A. gleno-umeral
Em contexto de patologia prévia do ombro, necrose avascular da cabeça do úmero ou idade avançada

Dor posterior do ombro + sinais radiologicos típicos de artrose
TX: massagens + reabilitação motora ( raramente cirurgia com artroplastia ou artrodese)

64
Q

Lesão do Nervo torácico longo ( grande torácico)

A

Inerva o M. serrátil anterior
Escápula Alada

Pedir ao doente para empurrar uma parede - procedicência da omoplata afetada
+ em desportivas
É reversível

65
Q

Lesão do Nervo axilar ( circunflexo)

A

Inerva o Deltoíde
Risco de lesão na luxação gelo-umeral
Atrofia e compromisso grave da função do membro

66
Q

Lesão do Nervo supra-escapular

A

Inerva a CR