Membro Inferior - Anca Flashcards

1
Q

Anamnese

A

Dor: virilha ou face anterior da coxa / irradia para a face anterior do joelho (irritação do nervo obturado interno)
Rigidez
Claudicação

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2
Q

Teste de Trendelenburg

A

Positivo se queda da pélvis para o lado não apoiado por encurtamento ou insuficiência dos músculos pelvitrocantéricos

+ em:

  • luxação/subkuxação da anca
  • défice dos abdutores
  • colo do fémur curto
  • poliomielite
  • coxas varas
  • displasia acelular
  • anca dolorosa
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3
Q

Teste de Thomas

A

pesquisa de contraturas musculares durante a flexão do MI

+ se membro não estende completamente e o joelho não toca na marquesa

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4
Q

Teste de Galeazzi

A

identifica dismetrias unilaterais por encurtamento do fémur ou da tibia

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5
Q

Teste de Barslow e Ortolani

A

Anca luxável

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6
Q

Medição do comprimento dos membros

A

Encurtamento leva a báscula da bacia:

  • encurtamento dos membros inferiores
  • escoliose ( alteração do comprimento aparente)
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7
Q

Imagiologia

A

Eco
TC ( patologia traumática do acetábulo)
RM ( partes moles, necrose isquémica ou necrose avascular)
RX- visualizar a cabeça do fémur

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8
Q

Patologia da anca + frequentes ( por idade)

A

Nascimento - luxação congénita da anca
0-5 - infeções, sinovite transitória
5-10 - Doenças de Perthes, sinovite transitória
10-20 - epifisiolise superior do fémur
Adulto - osteoartrite, necrose avascular e artrite reumatoíde

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9
Q

Luxação congénita da anca

A

Deformação acetabular
Deslocação póstero-superior da cabeça femoral
Distúrbio do desenvolvimento e maturação do acetábulo e cabeça

Associa- se a laxidão articular
Detetável na altura do nascimento

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10
Q

Luxação congénita da anca - epidemiologia

A

> no lado esquerdo
+ em raparigas e apresentação pélvica

> se AF

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11
Q

Luxação congénita da anca- diagnóstico

A

Diagnóstico precoce é fundamental

  • manobras de Barlow e Ortolani
  • pesquisa de assimetria das pregas na região inguinal
  • limitação da abdução da anca

eco é importante, obrigatório na presença de ortolani ou Barlow +

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12
Q

Luxação congénita da anca- Luxação diagnosticada tardiamente

A

diagnóstico após os 6 meses
- assimetria nas pregas das nádegas e das coxas, défice de abdução, dismetria com desnivelamento dos joelhos, rotação externa e trendelenburg +

RX: verticalização do acetábulo

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13
Q

Luxação congénita da anca - Tratamento

A

Redução da luxação e estabilização (melhor período: do nascimento até aos 3 meses

  • < 6 meses: arnês ou dispositivo de Pavlik
  • 6-18 meses: redução incruenta e contenção
  • > 18 meses: redução cirúrgica
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14
Q

Luxação congénita da anca - Prognóstico

A

Tanto pior quanto mais tardiamente for intervencionado

Patologia bilateral- queixas mais tardias ( se > 6 anos, prognóstico reservado)

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15
Q

Luxação adquirida da anca

A

Desequílibrio muscular ( maior tração muscular por parte dos adutores)
Hipoplasia do grande trocânter
Coxa Valga
Situação de sub-luxação

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16
Q

Artrite séptica da Anca- etiologia

A

S. aureus

Haemophilus

17
Q

Artrite séptica da Anca- clínica

A

Crianças < 12 anos
Quadro agudo:
- incapacidade para a marcha e espasmos musculares

Sinais sistémicos:

  • febre
  • leucócitos com neutrofilia
  • VS e PCR aumentadas

eco_ derrame articular

18
Q

Artrite séptica da Anca - tratamento

A

Urgente - evitar comprometimento da função articular

ATB - flucloxacilina
Artrotomia para lavagem da cavidade articular

19
Q

Anca Irritável

A

Síndrome típico das crianças entre os 2 e 8 anos

  • claudicação + dor de início insidioso
  • perda de rotação interna
20
Q

Anca Irritável - causas mais comuns

A

Sinovite transitória da anca
Doença de Legg-Calvé-Perthes
Epifisólise Femoral Proximal
Tuberculose da anca

21
Q

Sinovite transitória da anca - clínica e diagnóstico

A
\+ comum no período de crescimento
Rigidez articular (restante exame normal)

Eco: ligeiro aumento do líquido intra-articular - amarelo citrino, límpido

22
Q

Sinovite transitória da anca - tratamento

A

Repouso no leito e AINE
Imobilizar a criança com tração cutânea
Resolução do quadro até às 6 semanas

23
Q

Doença de Legg-Calvé-Perthes - definição

A

Osteonecrose do núcleo de ossificação da cabeça do fémur

4-8 anos de idade
90% é unilateral
+ frequente no sexo masculino

24
Q

Doença de Legg-Calvé-Perthes- fisiopatologia

A

Alteração da vascularização ao nível da epífise próxima do fémur
Necrose isquémica epifisária

  • Pode haver colapso da superfície articular e deformidade da cabeça
25
Q

Doença de Legg-Calvé-Perthes - evolução

A

3 estadios ( em 2 anos)

  • enfarte ósseo com necrose
  • revascularização e reparação
  • fragmentação e remodelação

Evolui para artrose

26
Q

Doença de Legg-Calvé-Perthes - clínica

A

Dor mecânica localizada na virilha (irradia à nádega, face Antero-interna da coxa e joelho)
Limitação da mobilidade

27
Q

Doença de Legg-Calvé-Perthes - diagnóstico tardio

A

Défice de abdução e rotação interna

28
Q

Doença de Legg-Calvé-Perthes - exames de imagem

A

Rx:

  • presença de líquido intra-articular
  • aumento da densidade óssea na epífise
  • menor dimensão da cabeça femoral

RMN e artrografia:
- quantificar a extensão de necrose e congruência da superfície articular

29
Q

Doença de Legg-Calvé-Perthes - Classificação de Catterall

A

Classifica a extensão da necrose da cabeça do fémur:

  • Grau I : <25%
  • Grau II: 25-50%
  • Grau III: 50-75%
  • Grau IV: > 75%
30
Q

Doença de Legg-Calvé-Perthes - tratamento

A

Sintomático (repouso, AINE, tração cutânea com membros em abdução e rotação interna)
Cirurgia nos graus III e IV

31
Q

Doença de Legg-Calvé-Perthes - prognóstico

A

Idade (<6 ou > 6 anos)
Envolvimento (parcial ou extenso)
Rarefacção metafisária (ausente /presente)
forma (normal/subluxação)