Membro Inferior - Joelho Flashcards

1
Q

Etiologia das lesões

A
\+ frequente: etiologia traumática
patologia degenerativa
patologia tumoral
patologia infecciosa 
patologia metabólica

Epífises: patologia de crescimento

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2
Q

Dor - Características

A

Circunstâncias do surgimento
Localização ( dor difusa- inflamação ou degeneração / dor localizada - patologia mecânica)
Padrão horário
Fatores moduladores
Movimento ( flexão- rotura meniscal / extensão- lesão da articulação femuro-rotuliana)

Também pode ser devido a patologia da anca

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3
Q

Rigidez - Características

A

Queixa comum
Diminuição generalizada da amplitude
Acompanha-se de claudicação

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4
Q

Bloqueio - Características

A

Incapacidade de realizar movimentos de flexão ou extensão máximas
Típico de rotura meniscal

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5
Q

Falência - Características

A

Instabilidade mecânica / incapaz de suportar o peso do corpo
Situações de:
- rotura de ligamento lateral, cruzado ou menisco
- instabilidade da articulação femuro-rotuliana

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6
Q

Aumento de volume - Características

A

Localizados ( raros):

  • quisto de Baker
  • bursite semi-membranosa
  • aneurisma da artéria popliteia

Difusos:

  • Agudo (hematrose)
  • Sub-agudo (sinovite reaccional, artrite séptica)
  • Crónica (dor meniscogénica, gonartrose, tuberculose, sinovite crónica)
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7
Q

Exames complementares de Diagnóstico

A

Radiografia

  • maioria das fraturas ósseas
  • inferir características de doença degenerativa, patologia tumoral e infecciosa

TC
- avaliação óssea

Eco
- avaliar sinusites, derrame articular, patologia quistica Peri-articular e artrites exsudativas

RM
- distinguir osso trabecular, osso cortical, cartilagem articular, sinovial, líquido, ligamentos e meniscos

Atroscopia

  • lesões osteoporose-cartilagíneas e meniscais
  • permite realizar terapêutica

Artrocentese
- aspirar líquido do espaço inter-articular

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8
Q

Caraterísticas líquido artrocentese

A
Opaco e turvo - patologia inflamatória
Pus - artrite séptica
Deposição de cristais - gota ou doenças de posição de cristais de pirofosfato de cálcio
hemático / seto-hemático - hemartrose
( se associado a lípidos- fratura)
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9
Q

Desvio de eixo- tipos

A

Genum Varo
Genum Valgo
Genum Recurvatum

Até aos 2 anos existe genum varo
2-6 anos aproxima-se do ângulo fisiológico

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10
Q

Genum Varum

A

Afastamento dos joelhos
causa mais frequente de gonartrose
> 2 anos - > 15º

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11
Q

Genum Varum - etiologia

A
Raquitismo
Doenças de Blount
Obesidade
Trauma
Osteoartrite
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12
Q

Genum Varum - tratamento

A

Dirigido à doença de base
Deformidades permanentes - osteotomia ou artroplastia
Crianças- epifisiodese parcial ( encerramento da cartilagem do lado externo da tibia)

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13
Q

Genum Valgum -

A

União dos joelhos
eixo mecânico passa para fora das espinhas da tibia
Fisiológico entre os 2-6 anos ( desde que não > 15º)

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14
Q

Genum Valgum . etiologia

A
Osteodistrofia renal
Artrite reumatoíde
Trauma
Infeção
Tumor
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15
Q

Genum Varum - tratamento e indicações

A

Cirurgia se:

  • obesidade
  • > 10 anos
  • Angulo > 15-20º
  • Distância > 10 cm entre os malévolos internos
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16
Q

Genum Recurvatum

A

Angulação anterior
Hiperextensão não fisiológica do joelho

Surge em casos de fraqueza quadricipital e laxidão dos ligamentos cruzados
+ quando o doente carrega pesos

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17
Q

Gonartrose- etiologia

A

Resultado de fatores que aceleram o processo de envelhecimento:

  • fatores mecânicos ( aumento da carga, obesidade, varismo ou valgismo)
  • fatores traumáticos
  • fatores condrais
  • fatores tendinosos (tendinopatias dos tendões rotulados, gémeos e bicipede crural)
  • fatores sinoviais
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18
Q

Gonartrose- Clínica

A

Dor ( global ou localizada ao compartimento de maiores forças)

  • mecânica
  • agravamento progressivo
  • crepitação articular
  • diminuição progressiva da capacidade funcional do joelho
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19
Q

Gonartrose- sinais objetivos

A
Aumento do volume por sinovite 
Limitação dos movimentos
Desvios axiais (varismo mais frequente)
Atrofia muscular (+ no quadricipite)

Rx: sinais de artrose

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20
Q

Gonartrose- tratamento

A

Conservador com tonificação e analgesia
AINEs e condroprotetores

Cirurgia - util para modificar cargas
Situações avançadas - artroplastia

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21
Q

Artrose Femoro-patelar - etiologia

A

Sequelas de fraturas ou traumatismos da rótula
Alterações do alinhamento do aparelho extensor
Instabilidade articular

Induzem sofrimento articular e degenerescência

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22
Q

Artrose Femoro-patelar - clínica

A

Dor anterior do Joelho
- agrava a descer escadas

Diminuição da estabilidade do joelho
Atrofia do quadrícipede
Dor à percussão da rótula sobre os côndilos

23
Q

Artrose Femoro-patelar - tratamento

A

Controlo do aparelho extensor
Farmacológico

> instabilidade : cirurgia

24
Q

Doença de Osgood-Schlatter- etiologia

A

Osteocondrite da tuberosidade anterior tíbia

Resultado de lesões repetitivas e pequenas avulsos na inserção do tendão rotulado no núcleo de ossificação secundário da tuberosidade anterior da tíbia

origina Apofisite

+ em adolescentes e desportistas

25
Q

Doença de Osgood-Schlatter- clínica e diagnóstico

A

dor na face anterior ( > com o esforço)

RX: aumento do volume do tubérculo tibial e fragmentação óssea

26
Q

Doença de Osgood-Schlatter- tratamento

A

Repouso
Controlo dos sintomas com gelo local e AINE

Grave- rotura do tendão ou fratura da apófise

27
Q

Osteocondrite Dissecante - definição

A

Necrose avascular de osso subcondral do fémur
Fica separada por tecido fibroso ou pode originar um corpo livre intra-articular

+ em adolescentes no condido interno

28
Q

Osteocondrite Dissecante - etiologia

A

Associado:

  • trauma
  • trombose da arteriosa terminal
  • alterações da ossificação endocondral
  • corticoterapia
  • tem predisposição familiar
29
Q

Osteocondrite Dissecante - Clínica e diagnóstico

A

Dor e derrame moderado

RMN apresenta melhor capacidade diagnóstica

30
Q

Osteocondrite Dissecante - Tratamento

A

Criança:
- neoformação do osso (8 meses) caso o fragmento esteja in situ ou cartilagem íntegra

Adulto:

  • furagem da lesão para criar lago de sangue e promover neoformação óssea
  • remover corpo e preencher com enxerto cartilagíneo
31
Q

Rotura meniscal - etiologia

A

típica do jovem desportistas
Pode ser degenerativa

Pode ser por movimento de torção brusca em carga

32
Q

Rotura meniscal - Clínica

A

Dor na face interna ou externa
- com tração da cápsula articular
Derrame articular e rigidez ( alguns dias depois)
Bloqueios e estalidos ( se rotura em cesto)
Instabilidade severa do joelho

Manobras de Apley e McMurray positivas

33
Q

Rotura meniscal - tratamento

A

Cirurgia:

  • meniscectomia parcial do fragmento ( lesão interna)
  • Sutura e reparação meniscal ( lesão externa)
34
Q

Rotura dos ligamentos laterais Interno e Externo - etiologia

A

Lesão do ligamento interno - força em valgum
Lesão do ligamento externo - força em varum
Se associada a rotação - coexistem lesões dos meniscos e ligamentos cruzados

35
Q

Rotura dos ligamentos laterais Interno e Externo - clínica

A

Dor à palpação

Falência articular

36
Q

Rotura dos ligamentos laterais Interno e Externo - tipos

A

Grau I - Lesão intersticial (< 5mm)
Grau II - Rotura parcial (5-10 mm)
Grau III - Rotura completa (>10 mm)

37
Q

Rotura dos ligamentos laterais Interno e Externo - tratamento

A

Grau I- tx conservador
Grau II- Joelheira articulada e carga parcial
Grau III:
- ligamento interno: joelheira articular e descarga
- ligamento externo: cirurgia

38
Q

Rotura do cruzado anterior - etiologia

A

Força rotacional
Hiperextensão exagerada

> parte dos casos é completa

39
Q

Rotura do cruzado anterior - clínica

A

Dor súbita
Instabilidade articular
Impotência funcional

Gaveta anterior e Teste de Lachman ( + fidedigno)

40
Q

Rotura do cruzado anterior - tratamento

A

Jovens ativos - reconstrução cirúrgica

Doentes idosos e menos ativos- fisioterapia para fortalecimento da musculatura

41
Q

Rotura do cruzado posterior - etiologia

A

Rotura isolada é rara
Queda com o joelho em flexão, em que a extremidade próxima da tibia embate com um objeto, deslocando-se para trás

Teste da gaveta posterior +

42
Q

Rotura do cruzado posterior - tratamento

A

Repouso
AINE
Drenagem do derrame
Fisioterapia ( em particular para o quadricipite)

Instabilidade em jovens desportistas - plastia do ligamento

43
Q

Luxação do joelho - generalidades

A
Lesão Rara
Associada a trauma violento
Complicações vasculares e nervosas: 
- lesão da A.popliteia
- Lesão dos nervos ciático, popliteu interno e externo
44
Q

Luxação do joelho - Lesões anteriores

A

+ frequentes

  • rotura da região posterior da cápsula e ligamentos cruzados
  • ligamentos laterais podem ser lesados
45
Q

Luxação do joelho - Lesões posteriores

A

raras

- rotura da região posterior da cápsula e ligamentos cruzados

46
Q

Luxação do joelho - Lesões laterais

A

raras
- rotura dos ligamentos laterais e cruzados, cápsula interna e externa

associadas a fraturas das cavidades glenoideias da tíbia

47
Q

Luxação do joelho - clínica

A

Dor
impotência Funcional
Deformação anormal dos condilos e cavidades glenoideias

48
Q

Luxação do joelho - tratamento

A

Redução ortopédica
Reparação cirúrgica:
- se compromisso neurovascular ou estruturas ligamentares associadas
- max 15 dias

Lesões + antigas têm pior prognóstico

49
Q

Fratura da rótula

A

Mecanismo indireto:
- forte contração muscular quadricipital

Mecanismo direto:
- trauma violento na face anterior do joelho

Podem ser transversais ( compromisso da extensão) ou verticais ( raras e sem compromisso da extensão)

50
Q

Instabilidade Femuro-patelar - etiologia

A
Laxidão ligamentar
Displasia da rótula
Displasia da tróclea do fémur
Joelho valgum
Inserção externa do tendão rotuliano
Anteversão do colo do fémur (ligeira rotação externa do fémur)
51
Q

Instabilidade Femuro-patelar- clínica

A

+ frequente para os lados ( mais para o externo)
+ no sexo feminino
Por contração do quadricipite

Dor aguda
Deformidade subita do joelho
Incapacidade para a extensão

Teste de apreensão +

52
Q

Instabilidade Femuro-patelar - tratamento

A
Fortaleciemnto muscular ( + vasto interno)
Cirurgia - libertar a asa externa da rótula, reparar a asa interna ou medializar a inserção tibial do tendão rotuliano
53
Q

Condromalácia da Rótula / Síndrome Femuro-rotuliano

A

Associado a sobrecarga recorrente do joelho
+ em jovens desportistas (ex: snowboarders)

Amolecimento da cartilagem rotuliana
Aparecimento de gonartrose

54
Q

Condromalácia da Rótula / Síndrome Femuro-rotuliano - clínica

A

Dor anterior do joelho
Intensa ao subir e descer escadas
Dor à palpação
Teste de fricção + ( provoca crepitação dolorosa)