Medicina (6) Flashcards

1
Q

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NA ENCEFALOPATIA DE WERNICKE

A

RNM NA ENCEFALOPATIA DE WERNICKE:
> Hipersinal em TÁLAMO;
> HIpersinal em HIPOTÁLAMO;
> Hipersinal em CORPOS MAMILARES;

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2
Q

ARTRITE REATIVA PÓS-ESTREPTOCÓCCICA (AREPE)

A

AREPE:
> Principal DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL com a FEBRE REUMÁTICA;
> É também uma ARTRITE que se desenvolve após uma FARINGITE ESTREPTOCÓCCICA;
> Questiona-se se a AREPE é uma COMPLICAÇÃO DISTINTA da FR ou um ESPECTRO da FR que não preenche os critérios de Jones;
> Diferenças com FR:
(a) PODE acometer ESQUELETO AXIAL ou PEQUENAS ARTICULAÇÕES PERIFÉRICAS (embora seja mais comum grandes articulações);
(b) PERÍODO DE LATÊNCIA MAIS CURTO (<10 dias, da FR é ~2-4 semanas);
(c) NÃO HÁ RESPOSTA DRAMÁTICA AOS SALICILATOS ou outro AINES;
(d) NÃO SE ASSOCIA A CARDITE (e sim a alterações renais);
> QUIMIOPROFILAXIA secundária é mantida por 1 ANO;

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3
Q

TRÍADE CLÍNICA DA DEFICIÊNCIA DE ZINCO

A

TRÍADE CLÍNICA DA DEFICIÊNCIA DE ZINCO:
> ECZEMA, simétrico, acral e perioficial;
> ALOPECIA;
> DIARREIA;

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4
Q

VALORES MÁXIMOS DE PRESSÃO DE PLATÔ E DRIVING PRESSURE

A

PRESSÃO DE PLATÔ <30 cmH2O e DRIVING PRESSURE <15 cmH2O;

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5
Q

FISIOPATOLOGIA DA DOENÇA ENXERTO VERSUS HOSPEDEIRO

A

FISIOPATOLOGIA:
- LINFÓCITOS CITOTÓXICOS que, quando são infundidos em pacientes com IMUNOSSUPRESSÃO, essas células podem reagir contra DIVERSOS TECIDOS do receptor, principalmente em HLA SEMELHANTE. Uma forma de PREVENÇÃO é a transfusão de CH IRRADIADAS;

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6
Q

DIAGNÓSTICO DE GRIPE

A

DIAGNÓSTICO:

> RT-PCR de SWABS de NASOFARINGE e OROFARINGE (vírus influenza A tipo H1N1 ou H3N2 são RNA vírus HÉLICE ÚNICA);

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7
Q

TREMOR ESSENCIAL (CARACTERÍSTICAS)

A
CARACTERÍSTICAS DO TREMOR ESSENCIAL:
> HISTÓRIA FAMILIAR positiva (50%), nesses é HERANÇA AUTOSSÔMICA DOMINANTE com penetrância variável;
> Tremor de MMSS (mãos e antebraços);
> Tremor da CABEÇA (movimento de "sim" ou "não"), sendo o 2º local mais comum;
> Tremor de AÇÃO;
> Costuma ser BILATERAL e SIMÉTRICO;
> Melhora com o CONSUMO DE ÁLCOOL;
> Melhora com BETABLOQUEADOR;
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8
Q

TREMOR FISIOLÓGICO EXACERBADO (CARACTERÍSTICAS)

A

CARACTERÍSTICAS DO TREMOR FISIOLÓGICO EXACERBADO:
> Situações que aumentam o TÔNUS ADRENÉRGICO e o tornam amplificado e visível: ESTRESSE, a ANSIEDADE, CAFEÍNA, FEBRE, HIPOGLICEMIA, HIPERTIREOIDISMO;
> MEDICAMENTOS que o tornam amplificado e visível: TEOFILINA, AGONISTAS ALFA-ADRENÉRGICOS, VALPROATO DE SÓDIO, ADT ou ISRS;
> TREMOR de BAIXA AMPLITUDE e ALTA FREQUÊNCIA (10-12 Hz);
> É um TREMOR DE AÇÃO do tipo POSTURAL (quando se mantém uma posição contra a gravidade);

OBSERVAÇÃO:
- O tremor fisiológico ocorre normalmente em todas as
pessoas e não costuma ser observado a olho nu;

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9
Q

TRATAMENTO DA NEFRITE LÚPICA GRAVE

A

PULSOTERAPIA COM GLICOCORTICOIDE! Cumpre ressaltar que o imunossupressor não precisa ser iniciado de imediato (seu efeito terapêutico leva semanas para começar), mas o glicocorticoide sim (seu efeito terapêutico se inicia em cerca de 6 horas). Logo, o imunossupressor pode começar DEPOIS DA BIÓPSIA;

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10
Q

INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA PELA KDIGO

A

INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA PELA KDIGO:
> ESTÁGIO 1:
- Creatinina aumento de 1,5-1,9 vezes o valor basal OU >0,3 mg/dL;
- Diurese <0,5 ml/kg/h por 6-12 horas;

> ESTÁGIO 2:

  • Creatinina aumento de 2,0-2,9 vezes o valor basal
  • Diurese <0,5 ml/kg/h por >12 horas;

> ESTÁGIO 3:

  • Creatinina aumento >3 vezes o valor basal;
  • Diurese <0,3 ml/kg/h por 24 horas OU anúria por 12 horas;
  • Início de terapia de substituição renal;
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11
Q

SOMATOSTATINOMA (EPIDEMIOLOGIA, CARACTERÍSTICAS, TRÍADE CLÁSSICA)

A

EPIDEMIOLOGIA:
> MUITO RAROS, sendo relatados apenas 60 casos na literatura mundial;

CARACTERÍSTICAS:
> Geralmente ÚNICOS;
> MALIGNOS (geralmente já com metástases);
> VOLUMOSOS;
> Geralmente na CABEÇA DO PÂNCREAS;
TRÍADE CLÁSSICA:
> ESTEATORREIA;
> DIABETES MELLITUS;
> COLELITÍASE;
*A somatostatina é o grande hormônio INIBIDOR DO SISTEMA DIGESTIVO, inibindo desde a liberação de insulina e da secreção exócrina pancreática até o esvaziamento da vesícula biliar;
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12
Q

TEMPO DE ISOLAMENTO NA INFLUENZA

A

ISOLAMENTO NA INFLUENZA:
> IMUNOCOMPETENTES: por 7 dias após início dos sintomas, em uso de tratamento OU após 24 horas de resolução da febre e sintomas respiratórios, sem uso de antitérmicos;

> IMUNOSSUPRIMIDOS: por 15 dias após início dos sintomas, em uso de tratamento;
* Não existe consenso na literatura definindo o tempo ideal para esses pacientes ficar em isolamento, podem disseminar o vírus por semanas ou meses. Há quem recomende manter esses pacientes em isolamentos
enquanto hospitalizados.

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13
Q

INDICAÇÕES DO CORTICOIDE NA ONCOLOGIA

A

INDICAÇÕES DO CORTICOIDE NA ONCOLOGIA:
> Anorexia;
> Dispneia (nebulização associada a morfina);
> Náuseas e vômitos;

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14
Q

SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS (GENÉTICA, EPIDEMIOLOGIA, QUADRO CLÍNICO, DOENÇAS ASSOCIADAS E TRATAMENTO)

A

GENÉTICA:
> HERANÇA FAMILIAR (1/3 dos casos), AUTOSSÔMICA DOMINANTE de penetrância variável;

EPIDEMIOLOGIA:
> Mais comum em MULHERES, em IDOSOS;

QUADRO CLÍNICO:
> Sensação desagradável de DESCONFORTO nos membros, que é ALIVIADA COM OS MOVIMENTOS, que pioram ou estão presentes só no
REPOUSO. São sintomas que pioram no fim do dia ou à NOITE, provocando microdespertares e consequentemente levam a FRAGMENTAÇÃO DO SONO, SONO POUCO REPARADOR e SONOLÊNCIA DIURNA;

DOENÇAS ASSOCIADAS:
> ANEMIA FERROPRIVA;
> POLINEUROPATIA;

TRATAMENTO:
> AGONISTAS DOPAMINÉRGICOS (pramipexol);

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15
Q

OCTREOTIDE (INDICAÇÕES CLÁSSICAS)

A
INDICAÇÕES CLÁSSICAS:
> INSULINOMA;
> HDA VARICOSA COM HIPOGLICEMIA;
> INTOXICAÇÃO POR SULFONILUREIAS;
> TUMOR DE HIPÓFISE;

MECANISMO DE AÇÃO:
> Derivado octapeptídeo SINTÉTICO da SOMATOSTATINA natural, com efeito farmacológico similar, mas com duração de ação consideravelmente PROLONGADA. Inibe a secreção patologicamente aumentada de: GH, serotonina, peptídeos vasoativos intestinais, gastrina, motilina, insulina, glucagon, secretina e polipeptídeos pancreáticos;

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16
Q

ALCALOSE METABÓLICA (CAUSAS RESPONSIVAS OU NÃO A CLORETO E RENAIS OU EXTRARRENAIS)

A

CAUSAS DE ALCALOSE METABÓLICA:
(a) RESPONSIVAS A CLORETO (hipocloremia) + EXTRARRENAL (Cl urinário <20):
> Vômitos ou drenagem nasogástrica importante;
> SD de Zollinger-Ellison;

(b) RESPONSIVAS A CLORETO (hipocloremia) + RENAL (Cl urinário >20):
> Diuréticos de alça ou tiazídicos;
> SD de Bartter e Gitelman;

(c) NÃO RESPONSIVAS A CLORETO (Cl sérico normal) + EXTRARRENAL (Cl urinário <20):
> Reposição de NaHCO3, citrato, lactato;
> Hemotransfusões;
> SD leite-alcáli;

(d) NÃO RESPONSIVAS A CLORETO (Cl sérico normal) + RENAL (Cl urinário >20):
> Hiperaldosteronismo primário e secundário;
> SD de Liddle;
> SD de Cushing;

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17
Q

EFEITO MINERALOCORTICOIDE DO EXCESSO DE GLICOCORTICOIDE

A

EFEITO MINERALOCORTICOIDE do excesso de glicocorticoide (SATURAÇÃO da ENZIMA 11b-HD2 no TÚBULO COLETO) justifica o surgimento de ALCALOSE METABÓLICA HIPOCALÊMICA!

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18
Q

EXAMES LABORATORIAIS DIAGNÓSTICO DE INTOXICAÇÃO PLÚMBICA

A

EXAMES LABORATORIAIS:
> Dosagem de CHUMBO no SANGUE;
> Dosagem de chumbo a dosagem ácido delta-aminolevulínico na URINA (ALA-U) - método de rastreio;

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19
Q

INSULINAS DE LONGA AÇÃO

A

INSULINAS DE LONGA AÇÃO:
> NPH;
> GLARGINA e DETEMIR;
> DEGLUDECA: forma um depósito de multihexâmeros, os quais permitem que a insulina seja liberada de forma lenta e contínua na circulação. O tempo de ação é superior a 40 horas, e a meia-vida terminal é superior a 25 horas;

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20
Q

RESPIRAÇÃO DE CHEYNE-STOKES

A

DEFINIÇÃO:
> Consiste na OSCILAÇÃO lenta entre a HIPERVENTILAÇÃO e HIPOVENTILAÇÃO, intercalados por períodos de APNEIA;

CAUSAS:
> Lesão DIENCEFÁLICA;
> INSUFICIÊNCIA CARDÍACA grave;
> SONO de pessoas IDOSAS;

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21
Q

DIFERENCIAÇÃO DE HEMORRAGIA SUBARACNOIDEA E PUNÇÃO LIQUÓRICA TRAUMÁTICA

A

NA PUNÇÃO LIQUÓRICA TRAUMÁTICA TEREMOS:
> CONTAGEM ERITROCITÁRIA EM TUBOS SEQUENCIAIS ou PROVA DOS 3 TUBOS: maior concentração de hemácias no primeiro tubo;
> FORMAÇÃO DE COÁGULO: pode acontecer devido à introdução de fibrinogênio do plasma; já um LCR hemorrágico causado por hemorragia não contém fibrinogênio suficiente para coagular;
> XANTOCROMIA: as hemácias permanecem cerca de 12 HORAS no LCR antes de se ter uma hemólise visível, por isso, um sobrenadante xanto­crômico seria o resultado de sangue que está presente por mais tempo do que o introduzido pela punção traumática;

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22
Q

AAS E CÂNCER COLORRETAL

A

Pesquisa recente demonstrou benefício do uso crônico de AAS em BAIXA DOSE na redução do risco global de câncer, e especialmente para o CÂNCER COLORRETAL.

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23
Q

INTOXICAÇÃO POR BARBITÚRICOS (OPÇÕES, MECANISMO DE AÇÃO E SINAIS E SINTOMAS)

A

OPÇÕES:
> TIOPENTAL;
> FENOBARBITAL;

MECANISMO DE AÇÃO:
> São DEPRESSORES DO SNC, ligado à ativação do
receptor do neurotransmissor GABA. Provoca efeitos sedativos, anticonvulsivos e relaxantes;

SINAIS E SINTOMAS DE INTOXICAÇÃO:
> Miose;
> Bradicardia e hipotensão;
> Bradipneia;
> Hipotermia;
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24
Q

ARTICULAÇÃO MENOS AFETADA NA OSTEOARTRITE

A

OMBROS!

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25
Q

TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE (DEFINIÇÃO E DROGA DE ESCOLHA)

A

DEFINIÇÃO:
> Se caracteriza por EPISÓDIOS GRAVES E ISOLADOS de AGRESSIVIDADE de forma DESPROPORCIONAL ao evento que os desencadearam. Os episódios são precedidos, na maioria das vezes, por um fator estressante e, sucedidos por intenso arrependimento;

DROGA DE ESCOLHA:
> INIBIDORES SELETIVOS DA RECAPTAÇÃO DE SEROTONINA (ISRS);

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26
Q

AGENTES INFECCIOSOS RELACIONADOS AO DESENVOLVIMENTO DAS ARTRITES REATIVAS (PÓS-DISENTÉRICA, PÓS VENÉREA E OUTROS)

A
AGENTES INFECCIOSOS RELACIONADOS AO DESENVOLVIMENTO DAS ARTRITES REATIVAS:
(a) PÓS-DISENTÉRICA:
> Shigella;
> Salmonella;
> Campylobacter;
> Yersinia;

(b) PÓS-VENÉREA:
> Chlamydia trachomatis;

(c) OUTROS:
> Clostridium difficile;
> Yersinia pseudotuberculosis;
> Ureaplasma urealiticum;

OBSERVAÇÃO:
- Pneumococo não é agente usual;

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27
Q

ESPIROMETRIA NA SÍNDROME DE HIPOVENTILAÇÃO ALVEOLAR DO OBESO

A

O principal diagnóstico a ser excluído é a DPOC. Nessa condição a espirometria é de importância fundamental, pois define o diagnóstico. As duas entidades se encontram funcionalmente em extremos opostos no espectro das doenças respiratórias: a DPOC é uma DOENÇA OBSTRUTIVA das vias aéreas intra-torácicas. A síndrome obesidade-hipoventilação alveolar é uma DOENÇA RESTRITIVA dos movimentos respiratórios por um fator extrínseco ao pulmão e como tal, produz padrão espirométrico restritivo com REDUÇÃO DOS VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES;

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28
Q

SÍNDROME LEITE-ALCÁLI (CAUSAS E TRÍADE CLÁSSICA)

A

CAUSAS:
> Ingestão de grandes quantidades de LEITE e/ou CARBONATO DE CÁLCIO (princ. para prevenção de osteoporose);

TRÍADE CLÁSSICA:
> Hipercalcemia;
> Insuficiência renal;
> Alcalose metabólica;

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29
Q

RETITE ACTÍNICA TARDIA (FISIOPATOLOGIA E TRATAMENTO)

A

FISIOPATOLOGIA:
> Alterações histológicas são de
natureza VASCULAR E FIBROSE DA CAMADA SUBÍNTIMA. Pode aparecer até dois anos após o tratamento e seus sintomas são MAIS GRAVES que o agudo: perda de muco, dor, urgência retal, SANGRAMENTO, ulceração,
estenose e até fistulas retovaginais;

TRATAMENTO:
> CONSERVADOR sempre que possível, com ENEMA DE RETENÇÃO COM CORTICOIDE ou SULFASSALAZINA ou COAGULAÇÃO COM PLASMA DE ARGÔNIO;
> COLOSTOMIA: para os casos resistentes;

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30
Q

SARAMPO (AGENTE ETIOLÓGICO, TRANSMISSÃO, PERÍODO DE INCUBAÇÃO, PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE, QUADRO CLÍNICO, COMPLICAÇÕES, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO)

A

AGENTE ETIOLÓGICO:
> RNA vírus, do gênero MORBILLIVIRUS, família PARAMYXOVIRIDAE;

TRANSMISSÃO:
> Secreções NASOFARÍNGEAS expelidas ao tossir, respirar, falar ou ou espirrar;

PERÍODO DE INCUBAÇÃO:
> 7-21 dias;

PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE:
> Inicia-se 6 dias antes do EXANTEMA e dura até 4 dias após seu aparecimento (princ. 2 dias antes e 2 dias após);

QUADRO CLÍNICO:
> Febre alta;
> Exantema MORBILIFORME, de direção CEFALOCAUDAL;
> Manchas de Koplick;

COMPLICAÇÕES (>3 dias de febre é sinal de alerta):
> INFECÇÕES SECUNDÁRIAS;
> OTITES;
> DOENÇA NEUROLÓGICA;

DIAGNÓSTICO:
> ELISA IgM e IgG (IgM positivo ou aumento de IgG), exceto se o caso tiver recebido
a VACINA TRÍPLICE OU TÉTRADE VIRAL, podendo ser necessária a realização da genotipagem para diferenciar o vírus selvagem do vacinal;

> RT-PCR na URINA, SWAB DE NASOFARINGE e SWAB DE OROFARINGE: até o 5º dia do exantema, exame utilizado em situações específicas de forma complementar, para identificação viral, a fim de se diferenciar o vírus selvagem do vacinal, e caracterização genômica, para se conhecer o genótipo do vírus e diferenciar o caso autóctone de um importado;

TRATAMENTO:
> PALMIATO DE RETINOL (vitamina A);

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31
Q

CASO SUSPEITO DE SARAMPO

A

Todo paciente que apresentar FEBRE e EXANTEMA MACULOPAPULAR MORBILIFORME de DIREÇÃO CEFALOCAUDAL, acompanhados de um ou mais dos seguintes sinais e sintomas: TOSSE e/ou CORIZA e/ou CONJUNTIVITE, independentemente da idade e situação vacinal; ou
• Todo indivíduo suspeito com HISTÓRIA DE VIAGEM PARA LOCAIS COM CIRCULAÇÃO DO VÍRUS DO SARAMPO NOS ÚLTIMOS 30 DIAS, ou de CONTATO, no mesmo período, com alguém que viajou para local com
circulação viral;

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32
Q

SACADA: ESPESSAMENTO DA VESÍCULA BILIAR COM ASCITE

A

Pacientes com ASCITE podem ter ESPESSAMENTO DA VESÍCULA BILIAR não relacionada a colecistite!

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33
Q

META DE PERDA DE PESO EM PACIENTES COM ASCITE

A

A velocidade com que o líquido pode ser removido na cirrose com ascite depende da presença ou ausência de EDEMA PERIFÉRICO. Na indução de diurese, o líquido é perdido inicialmente do ESPAÇO VASCULAR. Após a queda da pressão intravascular, o EDEMA PERIFÉRICO passa a ser mobilizado para repor o volume plasmático. A mobilização do edema é ilimitada enquanto houver EDEMA PERIFÉRICO. Ao contrário, pacientes que apresentam apenas ascite
SEM EDEMA PERIFÉRICO, mobilizam edema apenas pelos CAPILARES PERITONEAIS, numa taxa limitada de 800 ml/dia. Nesses pacientes, uma REMOÇÃO DE LÍQUIDO MAIS RÁPIDA com diuréticos, pode levar a queda do volume plasmático e azotemia. Por isso, estabelece-se como meta a perda de 0,5 kg/dia em paciente SEM EDEMA PERIFÉRICO e 1,0 kg/dia em pacientes COM EDEMA PERIFÉRICO. Se houver necessidade do paciente perder um volume maior em dois dias, uma paracentese deve ser realizada.

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34
Q

ASCITE REFRATÁRIA OU RESISTENTE A DIURÉTICOS

A

É CONSIDERADA ASCITE REFRATÁRIA OU RESISTENTE A DIURÉTICOS:
> Dieta hipossódica (ingestão diária de Na 88 mEq/L ou sal 2 g/dia), podendo-se avaliar a adesão terapêutica se Na urinário <78 mEq/L, considerando perda de 10 mEq por outras vias);
> Dose máxima de diuréticos (furosemida 160 mg/ dia e espironolactona 400 mg/dia);

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35
Q

OPÇÕES DE VASOCONSTRITORES ESPLÂNCNICOS ANÁLOGOS E NÃO ANÁLOGOS DA VASOPRESSINA

A

ANÁLOGOS DA VASOPRESSINA:
> Terlipressina;

NÃO ANÁLOGOS DA VASOPRESSINA:
> Octreotide (análogo da somatostatina);
> Midodrina (agonista alfa 2 adrenérgico);

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36
Q

CLASSIFICAÇÃO DO CHOQUE HIPOVOLÊMICO

A

CLASSE I:

  • <15%;
  • FC <100 bpm;
  • PA normal;

CLASSE II:

  • 15-30%;
  • FC 100-120 bpm;
  • PA normal;

CLASSE III:

  • 30-40%;
  • FC 120-140 bpm;
  • Hipotensão;

CLASSE IV:

  • > 40%;
  • FC >140 bpm;
  • Hipotensão;

OBSERVAÇÃO:
- Perda de 10% equivale a 500 ml de sangue;

37
Q

SACADA: POR QUE O PACIENTE COM PANCREATITE CRÔNICA NÃO FAZ CETOACIDOSE DIABÉTICA

A

O paciente com PANCREATITE CRÔNICA com DESTRUIÇÃO DE ILHOTAS PANCREÁTICAS possui tanto destruição de células beta como de células alfa, produtoras de glucagon. Esse é motivo pelo qual tais pacientes não entram em CAD!

38
Q

SACADA: HIPERLIPIDEMIA EM PACIENTE COM DIABETES NÃO CONTROLADO

A

Pacientes com DIABETES NÃO CONTROLADO podem ter alterações importantes do perfil lipídico (LDL e triglicerídeos), pois estão em constante LIPÓLISE! Portanto, o tratamento em tais pacientes não é com a utilização de FIBRATOS, sim com INSULINA!

39
Q

SACADA: COMO DIFERENCIAR HIPOALBUMINEMIA DO PACIENTE DESNUTRIDO DO PACIENTE CIRRÓTICO

A

Através da ELETROFORESE DE PROTEÍNAS, onde no CIRRÓTICO, teremos uma HIPOALBUMINEMIA com HIPERGAMAGLOBULINEMIA POLICLONAL!

40
Q

RISCO DE QUEDAS EM IDOSOS (INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO)

A

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO:

(a) ÍNDICE DE TINETTI:
- <19 pontos = ALTO RISCO DE QUEDAS (equilíbrio estático na cadeira, sentado, fechar os olhos, apoio unipodal, volta de 360º e equilíbrio dinâmico com marcha, largura, altura e simetria do passo);

(2) ESCALA DE BERG:
- <36 pontos = ALTO RISCO DE QUEDAS (sentado para em pé, ficar em pé sem apoio, em pé para sentado, apanhar objeto no chão, virar-se para olhar para trás);

(3) TESTE TIMED UP AND GO:
- Os pacientes ficam sentados em uma cadeira normal (45 cm de altura) com sua parte traseira de encostada à cadeira. Foram instruídos a ficar em pé, andar tão rapidamente quanto possível e com segurança
por 3 m em uma linha reta no chão, retornar para a cadeira, sentando-se na posição inicial;
- >10 segundos = ALTO RISCO DE QUEDAS;

41
Q

CIRCUNFERÊNCIA DE PANTURRILHAS

A

CIRCUNFERÊNCIA DE PANTURRILHAS:
> Medidas MAIS SENSÍVEL da massa muscular nos idosos;
> Particularmente recomendada para pacientes ACAMADOS;
> Medida na PERNA ESQUERDA, na sua parte mais PROTUBERANTE;
> >31 cm, para HOMENS e MULHERES;
> Mede RESERVA MUSCULAR;

42
Q

MINI AVALIAÇÃO NUTRICIONAL

A

MNA é uma ferramenta de AVALIAÇÃO NUTRICIONAL que pode identificar em pacientes com idade maior ou igual a 65 anos, que estão DESNUTRIDOS (<17 PONTOS):

> AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA (IMC, circunferência do braço, circunferência da panturrilha e perda de peso);

> AVALIAÇÃO GLOBAL (perguntas relacionadas com o modo de vida,
medicação, mobilidade e problemas psicológicos);

> AVALIAÇÃO DIETÉTICA (perguntas relativas ao número
de refeições, ingestão de alimentos e líquidos e
autonomia na alimentação);

> AUTOAVALIAÇÃO (a autopercepção da saúde e da condição nutricional);

OBSERVAÇÃO:

  • Não avalia RISCO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES ou RISCO DE OBESIDADE;
  • Pode ser aplicado por profissionais NÃO NUTRICIONISTAS;
43
Q

PONTOS DE CORTE DO IMC PARA IDOSOS PARA DESNUTRIÇÃO E OBESIDADE

A

PONTOS DE CORTE DO IMC PARA IDOSOS PARA DESNUTRIÇÃO E OBESIDADE:
> Desnutrição <22 kg/m²;
> Obesidade >27 kg/m²;

44
Q

CRITÉRIOS DE BEERS

A

Os CRITÉRIOS DE BEERS da Sociedade Americana de Geriatria (AGS Beers Criteria®) para MEDICAÇÃO POTENCIALMENTE INAPROPRIADA (MPI) em idosos são amplamente utilizados por clínicos, educadores, pesquisadores, administradores de serviços de saúde e reguladores:
> Medicamentos que são potencialmente INAPROPRIADOS na maioria dos idosos;
> Medicamentos que devem ser EVITADOS;
> Medicamentos para serem usados com CAUTELA;
> Medicamentos com INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS;
> Medicamentos que necessitam de AJUSTE DA DOSE de droga com base na FUNÇÃO RENAL;

45
Q

ÍNDICE DE OXIGENAÇÃO

A

Relação pO2/FiO2;

46
Q

ANTICORPO ANTI-RECEPTOR DE FOSFOLIPASE A2

A

Anticorpos anti-PLA2R são considerados biomarcadores da NEFROPATIA MEMBRANOSA PRIMÁRIA (NM), que é a principal etiologia da síndrome nefrótica primária do adulto. Apesar de a biópsia renal ser considerado o método padrão ouro para o diagnóstico da NM, diversos estudos, editoriais e meta-análises sugeriram que os anticorpos anti-PLA2R podem ser utilizados como marcador diagnóstico da NM.

47
Q

CRITÉRIOS DE GRAVIDADE PELA ATS/ IDSA

A

Para PAC grave, a presença de >=1 dos critérios maiores OU >=3 critérios menores indicam INTERNAÇÃO EM UTI:
- CRITÉRIOS MAIORES (2):
> Choque séptico;
> Necessidade de VM;

- CRITÉRIOS MENORES (6):
> PAS <90 mmHg;
> FR >30 irpm;*
> RPF <150;
> Confusão mental;*
> Ureia >50 mg/dL;*
> Infiltrados multilobares;

OBSERVAÇÃO:

  • Esses critérios, entretanto, não se prestam para a avaliação de pacientes ambulatoriais, motivo pelo qual o próprio documento recomenda o uso do PSI ou do CURB-65 para guiar a decisão nesses pacientes.
  • *Não entram nos critérios de Ewig;
48
Q

DEFINIÇÃO DE REMISSÃO DA ARTRITE REUMATOIDE SEGUNDO O ACR/EULAR

A

DEFINIÇÃO DE REMISSÃO DA ARTRITE REUMATOIDE SEGUNDO O ACR/EULAR:
(1) O paciente deve satisfazer TODOS os seguintes quesitos:
> Ter =<1 articulação DOLOROSA;
> Ter =< 1 articulação EDEMACIADA;
> PCR =< 1 mg/dL;
> AUTOAVALIAÇÃO por parte do paciente (0-10) =<1;

OU

(2) SDAI =<3.3;

49
Q

ABORDAGEM MODERNA NO TRATAMENTO DA ARTRITE REUMATOIDE

A

ABORDAGEM MODERNA NO TRATAMENTO DA ARTRITE REUMATOIDE:
> Tratamento PRECOCE e AGRESSIVO (início logo após o diagnóstico, DARMD sempre deve ser utilizada) - 80% do dano articular nos dois primeiros anos de doença;
> REAVALIAÇÕES em intervalos curtos (cada 3-5 sem);
> Tratamento conduzido por REUMATOLOGISTA;

50
Q

DARMDS CONVENCIONAIS NA ARTRITE REUMATÓIDE

A

DARMDS CONVENCIONAIS NA ARTRITE REUMATÓIDE:
> Demoram 6-12 sem par alcançar seu benefício terapêutico;
> Opções: MTX (1 escolha), LEFLUNOMIDA, HCQ e SULFASSALAZINA;
> MTX dose inicial 7,5 mg/sem, aumentos de 2,5 mg/sem, com dose máxima de 25 mg/sem, se doses altas pode ser adm. por via SC/ IM, a fim de reduzir a TOXICIDADE GASTROINTESTINAL;
> ANTIMALÁRICOS (HCQ ou CQ) hoje sabemos, que na realidade, NÃO reduzem a progressão das EROSÕES ÓSSEAS. Logo, apesar de ainda serem classificadas como DARMDS, NÃO são DARMDS verdadeiras! Ela pode ser empregada em monoterapia na AR LEVE ou então como TERCEIRA DROGA no esquema de associação “MTX + SULFASSALAZINA + HCQ”, para os casos refratários;

51
Q

SÍNDROME DE SJOGREN PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA

A

SÍNDROME DE SJOGREN PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA:
> A forma SECUNDÁRIA está mais associada a ARTRITE REUMATÓIDE;
> A forma PRIMÁRIA (sem nenhuma doença associada) é a que possui maior probabilidade de acometimento EXTRAGLANDULAR!

52
Q

MANIFESTAÇÃO RENAL NA SÍNDROME DE SJOGREN

A

MANIFESTAÇÃO RENAL DA SÍNDROME DE SJOGREN:
> NEFRITE INTERSTICIAL LINFOCITÁRIA (mais comum): infiltração linfocitária, fibrose e atrofia dos TÚBULOS renais, levando a disfunção tubular (hipostenúria, ATR I, SD de Fanconi, diabetes insípidus nefrogênico);

53
Q

TRATAMENTO DA ARTERITE TEMPORAL

A

ARTERITE TEMPORAL:
> Prednisona 60-80 mg/dia com redução progressiva, até completar 2 anos;
> AAS em doses baixas (reduz a incidência de complicações isquêmicas);

POLIMIALGIA REUMÁTICA:
> Prednisona 10-20 mg/dia;

AMAUROSE FUGAZ:
> Metilprednisolona 1g/dia por 3 dias;

54
Q

LOSARTANA E GOTA

A

Único BRA que possui efeito URICOSÚRICO! Juntamente com FENOFIBRATO e BCC!

55
Q

FATOR DE RISCO PARA COLANGIOCARCINOMA

A

Infecção por CLONORCHIS SINENSIS, uma espécie de verme platelminto, ao qual pertence também o esquistossomo. Ao habitar os CANAIS BILIARES, o Clonorchis induz uma reação inflamatória, hiperplasia epitelial e o constante dano local às vezes resulta na formação de COLANGIOCARCINOMA;

56
Q

ESPECTROS DE DOENÇA DO MIELOMA MÚLTIPLO (GMSI, SMOLDERING MIELOMA, PLASMOCITOMA SOLITÁRIO E MIELOMA MÚLTIPLO NÃO SECRETOR, MIELOMA MÚLTIPLO)

A

GAMOPATIA MONOCLONAL DE SIGNIFICADO INDETERMINADO:

  • Proteína M sérica <3 g/dL;
  • Plasmocitose medular <10%;
  • Ausência de LOA ou amiloidose AL;

SMOLDERING MIELOMA:

  • Proteína M sérica >3 g/dL ou proteina M urinária >= 500 mg/24h;
  • Plasmocitose medular >10%;
  • Ausência de LOA ou amiloidose AL;

PLASMOCITOMA SOLITÁRIO:

  • Ausência de proteínas M sérica ou urinária;
  • Plasmocitose medular <10%;
  • Ausência de LOA ou amiloidose AL;
  • Destruição óssea por plasmócitos em ÁREA ISOLADA;

MIELOMA MÚLTIPLO NÃO SECRETOR:

  • Ausência de proteína M sérica ou urinária (mesmo com imunofixação);
  • Plasmocitose medular >10%;
  • LOA;

MIELOMA MÚLTIPLO:

  • Proteína M sérica >3 g/dL;
  • Plasmocitose medular >10%;
  • LOA;
57
Q

PREVENÇÃO QUATERNÁRIA

A

PREVENÇÃO QUATERNÁRIA é o conjunto de ações que visam evitar danos associada às intervenções médicas e de outros profissionais da saúde como excesso de medicação ou cirurgias desnecessárias (IATROGENIAS).

58
Q

RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA

A

MAMOGRAFIA dos 50-69 anos, a cada 2 anos!

59
Q

DISFUNÇÃO DE CORDAS VOCAIS (FISIOPATOLOGIA, QUADRO CLÍNICO, DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO)

A

MOVIMENTO PARADOXAL DE CORDAS VOCAIS:
FISIOPATOLOGIA:
> ADUÇÃO anormal das cordas vocais durante o ciclo respiratório, predominantemente durante a INSPIRAÇÃO;

QUADRO CLÍNICO:
> SIBILÂNCIA (sibilos expiratórios difusos e esparsos não são característicos), ESTRIDOR INSPIRATÓRIO (região cervical ou torácica superior), DISPNEIA (por vezes de esforço), tosse, geralmente de INÍCIO e TÉRMINO SÚBITOS, sem agravamento durante horas a dias;

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
> ASMA com sibilância e dispneia REFRATÁRIOS ao tratamento (deve sempre ser considerada na ASMA DE DIFÍCIL CONTROLE), mas lembrando que essas doenças podem COEXISTIR!

DIAGNÓSTICO:
> LARINGOSCOPIA DIRETA: ADUÇÃO INSPIRATÓRIA DOS 2/3 ANTERIORES DAS CORDAS VOCAIS com uma fenda em formato de DIAMANTE;

TRATAMENTO:
> TENTATIVA DE ACALMAR O DOENTE (pode-se usar BZD);
> HELIOX (hélio e oxigênio);
> MÁSCARA DE PRESSÃO POSITIVA;

60
Q

PROTOCOLO CASA

A

CARDIAC ARREST SONOGRAPHY ASSESSMENT, consiste em uma sistematização para usar o ULTRASSOM POINT OF CARE durante a PCR, com o objetivo principal de avaliar causas potencialmente tratáveis de AESP. Utiliza o PROBE CARDÍACO, em região SUBXIFOIDE, para evitar que fique gel e atrapalhe a massagem. Deve ser aplicado DURANTE A CHECAGEM DE PULSO, busca derrame pericárdico (TAMPONAMENTO CARDÍACO), sinais de sobrecarga de VD (sugere TEP) e atividade cardíaca (ausência confere mau prognóstico, chamado VERDADEIRO AESP). DURANTE A REANIMAÇÃO, busca pneumotórax (PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO) ou hemorragia abdominal (CHOQUE HIPOVOLÊMICO);

61
Q

DROGAS ANTIRRETROVIRAIS QUE CAUSAM NEFROLITÍASE

A

DROGAS ANTIRRETROVIRAIS QUE CAUSAM NEFROLITÍASE:
> Atazanavir;
> Indinavir;

62
Q

ANTI-HIPERTENSIVO QUE MAIS CAUSA HIPERTRIGLICERIDEMIA

A

Betabloqueador!

63
Q

FAIXA ETÁRIA DA ARTRITE REUMATOIDE

A

A doença predomina na faixa etária entre 25 e 55 ANOS, com preferência para o sexo FEMININO;

64
Q

FEBRE DE ORIGEM INDETERMINADA (DEFINIÇÃO)

A

DEFINIÇÃO DE FOI:
> Febre >=37,8C em várias ocasiões;
> Duração >= 3 semanas;
> Ausência de diagnóstico após 3 dias de investigação hospitalar ou 3 consultas ambulatoriais;

65
Q

EPIDEMIOLOGIA DA FEBRE DE ORIGEM INDETERMINASA

A

PRINCIPAIS CAUSAS:

(1) Infecciosa;
(2) Neoplásica;
(3) Colagenose;
(4) Miscelânea;
(5) Não diagnosticada;

66
Q

TIPOS DE INSULINA (ULTRARRÁPIDA, RÁPIDA, INTERMEDIÁRIA E DE LONGA DURAÇÃO)

A

ULTRARRÁPIDA:
> Glulisina (início em 15 min);
> Lispro (início em 15 min);
> Aspart (início em 15 min);

RÁPIDA:
> Regular (início em 30 min);

INTERMEDIÁRIA:
> NPH (pico em 6 h);

LONGA DURAÇÃO:
> Glargina (sem pico, 24h);
> Detemir (sem pico, 24h);
> Degludeca (sem pico, >24 h);

67
Q

CAUSAS DE ANEMIA SIDEROBLÁSTICA

A

CAUSAS DE ANEMIA SIDEROBLÁSTICA:
> HEREDITÁRIA LIGADA AO X (enzima ALA sintase, seu cofator é a piridoxina B6);
> ALCOOLISMO (interfere na interação da piridoxina B6 com a ALA sintase);
> Drogas (ISONIAZIDA);
> Outros: pirazinamida, cloranfenicol, deficiência de cobre;

68
Q

MANIFESTAÇÕES EXTRAINTESTINAIS DA DOENÇA CELÍACA

A

MANIFESTAÇÕES EXTRAINTESTINAIS DA DOENÇA CELÍACA:
> Anemia ferropriva;
> Distúrbios psiquiátricos (depressão, paranoia);
> Distúrbios neurológicos (ataxia, miopatia);
> Desordens reumáticas (artrite);
> Osteopenia e osteoporose;
> Dermatite herpetiforme;
> Infertilidade;
> Atrofia muscular;
> Hemossiderose pulmonar*** (PROVA SUS-SP 2017);

69
Q

GRUPOS DE RISCO PARA COMPLICAÇÕES NA GRIPE

A
GRUPOS DE RISCO PARA COMPLICAÇÕES:
> Crianças <2 anos*;
> Adultos >60 anos*;
> DPOC/ asma, DCV (EXCLUINDO HAS), doença renal, doença hepática, doença hematológica, doença neurológica, distúrbio metabólico (INCLUINDO DM), obesidade mórbida (IMC>40);
> Imunossuprimido (drogas ou HIV);
> Grávidas* em qualquer IG ou puérperas;
> População indígena*;

OBSERVAÇÃO:
- *Juntamente com PROFISSIONAIS DA SAÚDE que fazem atendimento para influenza, são indicações para VACINAÇÃO;

70
Q

ESQUEMA DE TRATAMENTO DA HEPATITE AUTOIMUNE

A

ESQUEMA DE TRATAMENTO DA HEPATITE AUTOIMUNE:
> Prednisona 30 mg/dia;
> Azatioprina 50 mg/dia;

71
Q

COLANGITE ESCLEROSANTE NA RETOCOLITE ULCERATIVA

A

COLANGITE ESCLEROSANTE NA RETOCOLITE ULCERATIVA:
> A doença é progressiva INDEPENDENTEMENTE do curso da DII;
> NÃO HÁ TRATAMENTO que comprovadamente modifique a história natural da doença, embora o ÁCIDO URSODESOXICÓLICO seja usado com resultados controversos;
> Principal fator de risco para COLANGIOCARCINOMA (constitui contraindicação formal para a realização de transplante hepático);

72
Q

RASTREAMENTO PARA CÂNCER COLORRETAL (POPULAÇÃO GERAL, HISTÓRIA FAMILIAR DE CÂNCER COLORRETAL, DII E PAF)

A

POPULAÇÃO GERAL:
> SOF anualmente ou bienalmente;
> COLONOSCOPIA a cada 10 anos, a partir dos 50 anos de idade;

HISTÓRIA FAMILIAR DE CÂNCER COLORRETAL:
> SOF anualmente ou bienalmente;
> COLONOSCOPIA a cada 5 anos, a partir dos 40 anos ou 10 anos antes do familiar de 1º grau, o que for antes;

DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL:
> COLONOSCOPIA após 8 anos de doença e repetidas a cada 1 a 2 anos;

POLIPOSE ADENOMATOSA FAMILIAR (PORTADORES E FAMILIARES POSITIVOS OU NEGATIVOS):
> RETOSSIGMOIDOSCOPIA a partir dos 10-12 anos de idade, repetido anualmente até os 35-40 anos. Após essa idade, pode-se realizar o exame 3/3 anos;

73
Q

CALPROTECTINA FECAL

A

A CALPROTECTINA é uma proteína ligada ao CÁLCIO e ao ZINCO abundantes no CITOPLASMA DOS NEUTRÓFILOS, com ação ANTIBACTERIANA e ANTIFÚNGICA. Na INFLAMAÇÃO INTESTINAL, a barreira da mucosa intestinal é quebrada e ocorre a migração de leucócitos para o lúmen intestinal, levando à elevação da concentração de CALPROTECTINA nas fezes, que se correlaciona diretamente com a quantidade de granulócitos e outras células de defesa no intestino:
> Marcador de INFLAMAÇÃO INTESTINAL;
> Diferenciação com DOENÇAS INTESTINAIS FUNCIONAIS (p.e. SII);
> Discrimina pacientes que necessitam de exames mais invasivos (p.e. COLONOSCOPIA);
> Pode ser utilizado como MARCADOS DE ATIVIDADE DE DOENÇA;
> Pode ser utilizado como parâmetro de RESPOSTA TERAPÊUTICA e PROGNÓSTICO;

74
Q

AGONISTAS E ANTAGONISTAS DOPAMINÉRGICOS

A

AGONISTAS DOPAMINÉRGICOS:
> Bromocriptina;
> Cabergolina;
> Pramipexol;

ANTAGONISTAS DOPAMINÉRGICOS:
> Metoclopramida;

75
Q

INDICAÇÕES DE AGONISTAS DOPAMINÉRGICOS

A
INDICAÇÕES DE AGONISTAS DOPAMINÉRGICOS:
> Doença de Parkinson;
> Síndrome neuroléptica maligna;
> Acromegalia;
> Hiperprolactinemia;
76
Q

DOENÇAS ASSOCIADAS A INFECÇÃO PELO VÍRUS DA HEPATITE C (HCV)

A

DOENÇAS ASSOCIADAS A INFECÇÃO PELO VÍRUS DA HEPATITE C:
> Glomerulonefrite membranoproliferativa;
> Crioglobulinemia mista;
> PTI;
> Porfiria cutânea tarda;

77
Q

ELETROFORESE DE PROTEÍNAS (ALFA-1 GLOBULINAS, ALFA-2 GLOBULINAS, GAMAGLOBULINAS)

A

ALFA-1 GLOBULINAS:
> Diminuído, sugere DEFICIÊNCIA DE ALFA-1 ANTITRIPSINA;

ALFA-2 GLOBULINAS:
> Redução, sugere ANEMIA HEMOLÍTICA INTRAVASCULAR (consumo de HAPTOGLOBINA);
> Aumento, sugere SÍNDROME NEFRÓTICA (quando são perdidas outras proteínas de peso molecular mais baixo);

GAMAGLOBULINA:
> Aumento policlonal, sugere INFLAMAÇÃO, INFECÇÃO ou ESTÍMULO IMUNE;
> Aumento monoclonal, sugere GAMOPATIA MONOCLONAL;
> Redução, sugere HIPOGAMAGLOBULINEMIA ou AGAMAGLOBULINEMIA;

78
Q

CÂNCERES MAIS COMUNS NOS HOMENS

A

CÂNCERES MAIS COMUNS NOS HOMENS:
1º: Próstata;
2º: Traqueia, brônquio e pulmão;
3º: Cólon e reto;

79
Q

CÂNCERES MAIS COMUNS NAS MULHERES

A

CÂNCERES MAIS COMUNS NAS MULHERES:
1º: Mama;
2º: Cólon e reto.
3º: Colo do útero.

80
Q

TRATAMENTO DA BEXIGA HIPERATIVA

A

TRATAMENTO DA BEXIGA HIPERATIVA:
> EDUCAÇÃO e MUDAÇÃO COMPORTAMENTAL;
> ANTIMUSCARÍNICOS (oxibutinina, tolterodina, solifenacina);
> BETA-3 AGONISTA (mirabegrona);

OBSERVAÇÃO:
- Bloqueadores alfa adrenérgicos (tamsulosina) possuem resultados controversos;

81
Q

AUMENTO PROPORCIONAL DE FiO2 E PO2

A

FiO2 alvo / FiO2 atual = pO2 alvo / pO2 atual

82
Q

TIPOS DE HIPERLACTATEMIA

A

TIPO A:
> Evidência clínica de oxigenação tecidual inadequada;

TIPO B: SEM evidência clínica de oxigenação tecidual inadequada:
> B1: associada a doença de base;
> B2: associada a drogas e toxinas;
> B3: associada a erros inatos do metabolismo;

83
Q

CAUSAS DE HIPERLACTATEMIA

A
“PEPE TALL”:
(P)aracetamol;
(É)ter;
(P)ropofol;
(E)tanol, etilenoglicol e metanol;

(T)erbutalina (beta agonista);
(Á)cido valproico;
(L)amivudina e zidovudina;
(L)inezolida;

84
Q

SÍNDROMES PARANEOPLÁSICAS DO CÂNCER GÁSTRICO

A

SÍNDROMES PARANEOPLÁSICAS DO CÂNCER GÁSTRICO:
> Tromboflebite ou trombose recorrente (síndrome de Trousseau);
> Ceratose seborreica difusa (sinal de Leser-Trelat);
> Acantose nigricans;
> Síndrome nefrótica (nefropatia membranosa);

85
Q

CÂNCER GÁSTRICO PRECOCE

A

CÂNCER GÁSTRICO PRECOCE:
> Tumores restritos a MUCOSA e SUBMUCOSA;
> Independentemente da presença ou ausência de LINFONODOS acometidos (3-20%);
> Chance de CURA >85%!

86
Q

HEMOGLOBINÚRIA PAROXÍSTICA NOTURNA E LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA

A

Estudos têm mostrado que além da mutação do gene PIGA, também são observadas MUTAÇÕES EM OUTROS GENES que frequentemente estão associados ao crescimento, à diferenciação celular e à regulação do processo de apoptose, de forma similar ao que é observado na gênese das neoplasias hematológicas, portanto, poderiam estar envolvidas possivelmente na transformação maligna para LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA;

87
Q

PRINCIPAL EFEITO COLATERAL DO ÁCIDO NICOTÍNICO

A

PRINCIPAL EFEITO COLATERAL DO ÁCIDO NICOTÍNICO:
> FLUSHING FACIAL (calor e rubor): principal efeito colateral, orienta-se usar a medicação AO DEITAR ou AAS cerca de 30 min antes da tomada;

88
Q

SACADA: SVD COM GRUMOS

A

Palpar região supraumbilical, na busca de GLOBO VESICAL.

89
Q

METAS DE PRESSÃO ARTERIAL NO AVEi E AVEh

A

AVEi:
> Candidato a trombólise: 185x110 mmHg (180x110 mmHg pós trombólise);
> Não candidato a trombólise: 180x110 mmHg;

AVEh:
> HIP: PAS <140 mmHg;
> HSA: PAS <160 mmHg;