Medicina (6) Flashcards
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NA ENCEFALOPATIA DE WERNICKE
RNM NA ENCEFALOPATIA DE WERNICKE:
> Hipersinal em TÁLAMO;
> HIpersinal em HIPOTÁLAMO;
> Hipersinal em CORPOS MAMILARES;
ARTRITE REATIVA PÓS-ESTREPTOCÓCCICA (AREPE)
AREPE:
> Principal DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL com a FEBRE REUMÁTICA;
> É também uma ARTRITE que se desenvolve após uma FARINGITE ESTREPTOCÓCCICA;
> Questiona-se se a AREPE é uma COMPLICAÇÃO DISTINTA da FR ou um ESPECTRO da FR que não preenche os critérios de Jones;
> Diferenças com FR:
(a) PODE acometer ESQUELETO AXIAL ou PEQUENAS ARTICULAÇÕES PERIFÉRICAS (embora seja mais comum grandes articulações);
(b) PERÍODO DE LATÊNCIA MAIS CURTO (<10 dias, da FR é ~2-4 semanas);
(c) NÃO HÁ RESPOSTA DRAMÁTICA AOS SALICILATOS ou outro AINES;
(d) NÃO SE ASSOCIA A CARDITE (e sim a alterações renais);
> QUIMIOPROFILAXIA secundária é mantida por 1 ANO;
TRÍADE CLÍNICA DA DEFICIÊNCIA DE ZINCO
TRÍADE CLÍNICA DA DEFICIÊNCIA DE ZINCO:
> ECZEMA, simétrico, acral e perioficial;
> ALOPECIA;
> DIARREIA;
VALORES MÁXIMOS DE PRESSÃO DE PLATÔ E DRIVING PRESSURE
PRESSÃO DE PLATÔ <30 cmH2O e DRIVING PRESSURE <15 cmH2O;
FISIOPATOLOGIA DA DOENÇA ENXERTO VERSUS HOSPEDEIRO
FISIOPATOLOGIA:
- LINFÓCITOS CITOTÓXICOS que, quando são infundidos em pacientes com IMUNOSSUPRESSÃO, essas células podem reagir contra DIVERSOS TECIDOS do receptor, principalmente em HLA SEMELHANTE. Uma forma de PREVENÇÃO é a transfusão de CH IRRADIADAS;
DIAGNÓSTICO DE GRIPE
DIAGNÓSTICO:
> RT-PCR de SWABS de NASOFARINGE e OROFARINGE (vírus influenza A tipo H1N1 ou H3N2 são RNA vírus HÉLICE ÚNICA);
TREMOR ESSENCIAL (CARACTERÍSTICAS)
CARACTERÍSTICAS DO TREMOR ESSENCIAL: > HISTÓRIA FAMILIAR positiva (50%), nesses é HERANÇA AUTOSSÔMICA DOMINANTE com penetrância variável; > Tremor de MMSS (mãos e antebraços); > Tremor da CABEÇA (movimento de "sim" ou "não"), sendo o 2º local mais comum; > Tremor de AÇÃO; > Costuma ser BILATERAL e SIMÉTRICO; > Melhora com o CONSUMO DE ÁLCOOL; > Melhora com BETABLOQUEADOR;
TREMOR FISIOLÓGICO EXACERBADO (CARACTERÍSTICAS)
CARACTERÍSTICAS DO TREMOR FISIOLÓGICO EXACERBADO:
> Situações que aumentam o TÔNUS ADRENÉRGICO e o tornam amplificado e visível: ESTRESSE, a ANSIEDADE, CAFEÍNA, FEBRE, HIPOGLICEMIA, HIPERTIREOIDISMO;
> MEDICAMENTOS que o tornam amplificado e visível: TEOFILINA, AGONISTAS ALFA-ADRENÉRGICOS, VALPROATO DE SÓDIO, ADT ou ISRS;
> TREMOR de BAIXA AMPLITUDE e ALTA FREQUÊNCIA (10-12 Hz);
> É um TREMOR DE AÇÃO do tipo POSTURAL (quando se mantém uma posição contra a gravidade);
OBSERVAÇÃO:
- O tremor fisiológico ocorre normalmente em todas as
pessoas e não costuma ser observado a olho nu;
TRATAMENTO DA NEFRITE LÚPICA GRAVE
PULSOTERAPIA COM GLICOCORTICOIDE! Cumpre ressaltar que o imunossupressor não precisa ser iniciado de imediato (seu efeito terapêutico leva semanas para começar), mas o glicocorticoide sim (seu efeito terapêutico se inicia em cerca de 6 horas). Logo, o imunossupressor pode começar DEPOIS DA BIÓPSIA;
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA PELA KDIGO
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA PELA KDIGO:
> ESTÁGIO 1:
- Creatinina aumento de 1,5-1,9 vezes o valor basal OU >0,3 mg/dL;
- Diurese <0,5 ml/kg/h por 6-12 horas;
> ESTÁGIO 2:
- Creatinina aumento de 2,0-2,9 vezes o valor basal
- Diurese <0,5 ml/kg/h por >12 horas;
> ESTÁGIO 3:
- Creatinina aumento >3 vezes o valor basal;
- Diurese <0,3 ml/kg/h por 24 horas OU anúria por 12 horas;
- Início de terapia de substituição renal;
SOMATOSTATINOMA (EPIDEMIOLOGIA, CARACTERÍSTICAS, TRÍADE CLÁSSICA)
EPIDEMIOLOGIA:
> MUITO RAROS, sendo relatados apenas 60 casos na literatura mundial;
CARACTERÍSTICAS: > Geralmente ÚNICOS; > MALIGNOS (geralmente já com metástases); > VOLUMOSOS; > Geralmente na CABEÇA DO PÂNCREAS;
TRÍADE CLÁSSICA: > ESTEATORREIA; > DIABETES MELLITUS; > COLELITÍASE; *A somatostatina é o grande hormônio INIBIDOR DO SISTEMA DIGESTIVO, inibindo desde a liberação de insulina e da secreção exócrina pancreática até o esvaziamento da vesícula biliar;
TEMPO DE ISOLAMENTO NA INFLUENZA
ISOLAMENTO NA INFLUENZA:
> IMUNOCOMPETENTES: por 7 dias após início dos sintomas, em uso de tratamento OU após 24 horas de resolução da febre e sintomas respiratórios, sem uso de antitérmicos;
> IMUNOSSUPRIMIDOS: por 15 dias após início dos sintomas, em uso de tratamento;
* Não existe consenso na literatura definindo o tempo ideal para esses pacientes ficar em isolamento, podem disseminar o vírus por semanas ou meses. Há quem recomende manter esses pacientes em isolamentos
enquanto hospitalizados.
INDICAÇÕES DO CORTICOIDE NA ONCOLOGIA
INDICAÇÕES DO CORTICOIDE NA ONCOLOGIA:
> Anorexia;
> Dispneia (nebulização associada a morfina);
> Náuseas e vômitos;
SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS (GENÉTICA, EPIDEMIOLOGIA, QUADRO CLÍNICO, DOENÇAS ASSOCIADAS E TRATAMENTO)
GENÉTICA:
> HERANÇA FAMILIAR (1/3 dos casos), AUTOSSÔMICA DOMINANTE de penetrância variável;
EPIDEMIOLOGIA:
> Mais comum em MULHERES, em IDOSOS;
QUADRO CLÍNICO:
> Sensação desagradável de DESCONFORTO nos membros, que é ALIVIADA COM OS MOVIMENTOS, que pioram ou estão presentes só no
REPOUSO. São sintomas que pioram no fim do dia ou à NOITE, provocando microdespertares e consequentemente levam a FRAGMENTAÇÃO DO SONO, SONO POUCO REPARADOR e SONOLÊNCIA DIURNA;
DOENÇAS ASSOCIADAS:
> ANEMIA FERROPRIVA;
> POLINEUROPATIA;
TRATAMENTO:
> AGONISTAS DOPAMINÉRGICOS (pramipexol);
OCTREOTIDE (INDICAÇÕES CLÁSSICAS)
INDICAÇÕES CLÁSSICAS: > INSULINOMA; > HDA VARICOSA COM HIPOGLICEMIA; > INTOXICAÇÃO POR SULFONILUREIAS; > TUMOR DE HIPÓFISE;
MECANISMO DE AÇÃO:
> Derivado octapeptídeo SINTÉTICO da SOMATOSTATINA natural, com efeito farmacológico similar, mas com duração de ação consideravelmente PROLONGADA. Inibe a secreção patologicamente aumentada de: GH, serotonina, peptídeos vasoativos intestinais, gastrina, motilina, insulina, glucagon, secretina e polipeptídeos pancreáticos;
ALCALOSE METABÓLICA (CAUSAS RESPONSIVAS OU NÃO A CLORETO E RENAIS OU EXTRARRENAIS)
CAUSAS DE ALCALOSE METABÓLICA:
(a) RESPONSIVAS A CLORETO (hipocloremia) + EXTRARRENAL (Cl urinário <20):
> Vômitos ou drenagem nasogástrica importante;
> SD de Zollinger-Ellison;
(b) RESPONSIVAS A CLORETO (hipocloremia) + RENAL (Cl urinário >20):
> Diuréticos de alça ou tiazídicos;
> SD de Bartter e Gitelman;
(c) NÃO RESPONSIVAS A CLORETO (Cl sérico normal) + EXTRARRENAL (Cl urinário <20):
> Reposição de NaHCO3, citrato, lactato;
> Hemotransfusões;
> SD leite-alcáli;
(d) NÃO RESPONSIVAS A CLORETO (Cl sérico normal) + RENAL (Cl urinário >20):
> Hiperaldosteronismo primário e secundário;
> SD de Liddle;
> SD de Cushing;
EFEITO MINERALOCORTICOIDE DO EXCESSO DE GLICOCORTICOIDE
EFEITO MINERALOCORTICOIDE do excesso de glicocorticoide (SATURAÇÃO da ENZIMA 11b-HD2 no TÚBULO COLETO) justifica o surgimento de ALCALOSE METABÓLICA HIPOCALÊMICA!
EXAMES LABORATORIAIS DIAGNÓSTICO DE INTOXICAÇÃO PLÚMBICA
EXAMES LABORATORIAIS:
> Dosagem de CHUMBO no SANGUE;
> Dosagem de chumbo a dosagem ácido delta-aminolevulínico na URINA (ALA-U) - método de rastreio;
INSULINAS DE LONGA AÇÃO
INSULINAS DE LONGA AÇÃO:
> NPH;
> GLARGINA e DETEMIR;
> DEGLUDECA: forma um depósito de multihexâmeros, os quais permitem que a insulina seja liberada de forma lenta e contínua na circulação. O tempo de ação é superior a 40 horas, e a meia-vida terminal é superior a 25 horas;
RESPIRAÇÃO DE CHEYNE-STOKES
DEFINIÇÃO:
> Consiste na OSCILAÇÃO lenta entre a HIPERVENTILAÇÃO e HIPOVENTILAÇÃO, intercalados por períodos de APNEIA;
CAUSAS:
> Lesão DIENCEFÁLICA;
> INSUFICIÊNCIA CARDÍACA grave;
> SONO de pessoas IDOSAS;
DIFERENCIAÇÃO DE HEMORRAGIA SUBARACNOIDEA E PUNÇÃO LIQUÓRICA TRAUMÁTICA
NA PUNÇÃO LIQUÓRICA TRAUMÁTICA TEREMOS:
> CONTAGEM ERITROCITÁRIA EM TUBOS SEQUENCIAIS ou PROVA DOS 3 TUBOS: maior concentração de hemácias no primeiro tubo;
> FORMAÇÃO DE COÁGULO: pode acontecer devido à introdução de fibrinogênio do plasma; já um LCR hemorrágico causado por hemorragia não contém fibrinogênio suficiente para coagular;
> XANTOCROMIA: as hemácias permanecem cerca de 12 HORAS no LCR antes de se ter uma hemólise visível, por isso, um sobrenadante xantocrômico seria o resultado de sangue que está presente por mais tempo do que o introduzido pela punção traumática;
AAS E CÂNCER COLORRETAL
Pesquisa recente demonstrou benefício do uso crônico de AAS em BAIXA DOSE na redução do risco global de câncer, e especialmente para o CÂNCER COLORRETAL.
INTOXICAÇÃO POR BARBITÚRICOS (OPÇÕES, MECANISMO DE AÇÃO E SINAIS E SINTOMAS)
OPÇÕES:
> TIOPENTAL;
> FENOBARBITAL;
MECANISMO DE AÇÃO:
> São DEPRESSORES DO SNC, ligado à ativação do
receptor do neurotransmissor GABA. Provoca efeitos sedativos, anticonvulsivos e relaxantes;
SINAIS E SINTOMAS DE INTOXICAÇÃO: > Miose; > Bradicardia e hipotensão; > Bradipneia; > Hipotermia;
ARTICULAÇÃO MENOS AFETADA NA OSTEOARTRITE
OMBROS!
TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE (DEFINIÇÃO E DROGA DE ESCOLHA)
DEFINIÇÃO:
> Se caracteriza por EPISÓDIOS GRAVES E ISOLADOS de AGRESSIVIDADE de forma DESPROPORCIONAL ao evento que os desencadearam. Os episódios são precedidos, na maioria das vezes, por um fator estressante e, sucedidos por intenso arrependimento;
DROGA DE ESCOLHA:
> INIBIDORES SELETIVOS DA RECAPTAÇÃO DE SEROTONINA (ISRS);
AGENTES INFECCIOSOS RELACIONADOS AO DESENVOLVIMENTO DAS ARTRITES REATIVAS (PÓS-DISENTÉRICA, PÓS VENÉREA E OUTROS)
AGENTES INFECCIOSOS RELACIONADOS AO DESENVOLVIMENTO DAS ARTRITES REATIVAS: (a) PÓS-DISENTÉRICA: > Shigella; > Salmonella; > Campylobacter; > Yersinia;
(b) PÓS-VENÉREA:
> Chlamydia trachomatis;
(c) OUTROS:
> Clostridium difficile;
> Yersinia pseudotuberculosis;
> Ureaplasma urealiticum;
OBSERVAÇÃO:
- Pneumococo não é agente usual;
ESPIROMETRIA NA SÍNDROME DE HIPOVENTILAÇÃO ALVEOLAR DO OBESO
O principal diagnóstico a ser excluído é a DPOC. Nessa condição a espirometria é de importância fundamental, pois define o diagnóstico. As duas entidades se encontram funcionalmente em extremos opostos no espectro das doenças respiratórias: a DPOC é uma DOENÇA OBSTRUTIVA das vias aéreas intra-torácicas. A síndrome obesidade-hipoventilação alveolar é uma DOENÇA RESTRITIVA dos movimentos respiratórios por um fator extrínseco ao pulmão e como tal, produz padrão espirométrico restritivo com REDUÇÃO DOS VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES;
SÍNDROME LEITE-ALCÁLI (CAUSAS E TRÍADE CLÁSSICA)
CAUSAS:
> Ingestão de grandes quantidades de LEITE e/ou CARBONATO DE CÁLCIO (princ. para prevenção de osteoporose);
TRÍADE CLÁSSICA:
> Hipercalcemia;
> Insuficiência renal;
> Alcalose metabólica;
RETITE ACTÍNICA TARDIA (FISIOPATOLOGIA E TRATAMENTO)
FISIOPATOLOGIA:
> Alterações histológicas são de
natureza VASCULAR E FIBROSE DA CAMADA SUBÍNTIMA. Pode aparecer até dois anos após o tratamento e seus sintomas são MAIS GRAVES que o agudo: perda de muco, dor, urgência retal, SANGRAMENTO, ulceração,
estenose e até fistulas retovaginais;
TRATAMENTO:
> CONSERVADOR sempre que possível, com ENEMA DE RETENÇÃO COM CORTICOIDE ou SULFASSALAZINA ou COAGULAÇÃO COM PLASMA DE ARGÔNIO;
> COLOSTOMIA: para os casos resistentes;
SARAMPO (AGENTE ETIOLÓGICO, TRANSMISSÃO, PERÍODO DE INCUBAÇÃO, PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE, QUADRO CLÍNICO, COMPLICAÇÕES, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO)
AGENTE ETIOLÓGICO:
> RNA vírus, do gênero MORBILLIVIRUS, família PARAMYXOVIRIDAE;
TRANSMISSÃO:
> Secreções NASOFARÍNGEAS expelidas ao tossir, respirar, falar ou ou espirrar;
PERÍODO DE INCUBAÇÃO:
> 7-21 dias;
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE:
> Inicia-se 6 dias antes do EXANTEMA e dura até 4 dias após seu aparecimento (princ. 2 dias antes e 2 dias após);
QUADRO CLÍNICO:
> Febre alta;
> Exantema MORBILIFORME, de direção CEFALOCAUDAL;
> Manchas de Koplick;
COMPLICAÇÕES (>3 dias de febre é sinal de alerta):
> INFECÇÕES SECUNDÁRIAS;
> OTITES;
> DOENÇA NEUROLÓGICA;
DIAGNÓSTICO:
> ELISA IgM e IgG (IgM positivo ou aumento de IgG), exceto se o caso tiver recebido
a VACINA TRÍPLICE OU TÉTRADE VIRAL, podendo ser necessária a realização da genotipagem para diferenciar o vírus selvagem do vacinal;
> RT-PCR na URINA, SWAB DE NASOFARINGE e SWAB DE OROFARINGE: até o 5º dia do exantema, exame utilizado em situações específicas de forma complementar, para identificação viral, a fim de se diferenciar o vírus selvagem do vacinal, e caracterização genômica, para se conhecer o genótipo do vírus e diferenciar o caso autóctone de um importado;
TRATAMENTO:
> PALMIATO DE RETINOL (vitamina A);
CASO SUSPEITO DE SARAMPO
Todo paciente que apresentar FEBRE e EXANTEMA MACULOPAPULAR MORBILIFORME de DIREÇÃO CEFALOCAUDAL, acompanhados de um ou mais dos seguintes sinais e sintomas: TOSSE e/ou CORIZA e/ou CONJUNTIVITE, independentemente da idade e situação vacinal; ou
• Todo indivíduo suspeito com HISTÓRIA DE VIAGEM PARA LOCAIS COM CIRCULAÇÃO DO VÍRUS DO SARAMPO NOS ÚLTIMOS 30 DIAS, ou de CONTATO, no mesmo período, com alguém que viajou para local com
circulação viral;
SACADA: ESPESSAMENTO DA VESÍCULA BILIAR COM ASCITE
Pacientes com ASCITE podem ter ESPESSAMENTO DA VESÍCULA BILIAR não relacionada a colecistite!
META DE PERDA DE PESO EM PACIENTES COM ASCITE
A velocidade com que o líquido pode ser removido na cirrose com ascite depende da presença ou ausência de EDEMA PERIFÉRICO. Na indução de diurese, o líquido é perdido inicialmente do ESPAÇO VASCULAR. Após a queda da pressão intravascular, o EDEMA PERIFÉRICO passa a ser mobilizado para repor o volume plasmático. A mobilização do edema é ilimitada enquanto houver EDEMA PERIFÉRICO. Ao contrário, pacientes que apresentam apenas ascite
SEM EDEMA PERIFÉRICO, mobilizam edema apenas pelos CAPILARES PERITONEAIS, numa taxa limitada de 800 ml/dia. Nesses pacientes, uma REMOÇÃO DE LÍQUIDO MAIS RÁPIDA com diuréticos, pode levar a queda do volume plasmático e azotemia. Por isso, estabelece-se como meta a perda de 0,5 kg/dia em paciente SEM EDEMA PERIFÉRICO e 1,0 kg/dia em pacientes COM EDEMA PERIFÉRICO. Se houver necessidade do paciente perder um volume maior em dois dias, uma paracentese deve ser realizada.
ASCITE REFRATÁRIA OU RESISTENTE A DIURÉTICOS
É CONSIDERADA ASCITE REFRATÁRIA OU RESISTENTE A DIURÉTICOS:
> Dieta hipossódica (ingestão diária de Na 88 mEq/L ou sal 2 g/dia), podendo-se avaliar a adesão terapêutica se Na urinário <78 mEq/L, considerando perda de 10 mEq por outras vias);
> Dose máxima de diuréticos (furosemida 160 mg/ dia e espironolactona 400 mg/dia);
OPÇÕES DE VASOCONSTRITORES ESPLÂNCNICOS ANÁLOGOS E NÃO ANÁLOGOS DA VASOPRESSINA
ANÁLOGOS DA VASOPRESSINA:
> Terlipressina;
NÃO ANÁLOGOS DA VASOPRESSINA:
> Octreotide (análogo da somatostatina);
> Midodrina (agonista alfa 2 adrenérgico);