Medicina (3) Flashcards
FEBRE TIFOIDE (DIAGNÓSTICO)
DIAGNÓSTICO:
FASE 1: HEMOCULTURA e MIELOCULTURA (PADRÃO-OURO);
FASE 2: COPROCULTURA e MIELOCULTURA;
OUTROS:
> REAÇÃO DE WIDAL (dosagem de aglutininas anti-O e anti-H, pouco eficaz com muitos falso-negativos e falso-positivos);
> SOROLOGIAS: anti-O (NÃO se eleva em outras condições) e anti-H (eleva-se em pacientes VACINADOS e na INFECÇÃO PRÉVIA POR OUTRAS ESPÉCIES DE SALMONELLA) - porém, cultura é melhor que sorologias;
OBSERVAÇÃO:
- MIELOCULTURA (PADRÃO-OURO): positiva mesmo com o uso prévio de ATB;
- O melhor exame para o diagnóstico de FT é a CULTURA, que deve ser feita em todos os sítios (HEMOCULTURA e COPROCULTURA, porém pode se tornar negativa com o uso prévio de ATB);
ANTI-IL5
MEPOLIZUMABE e RESLIZUMABE;
TENDER POINTS
(1) SUBOCCIPITAL;
(2) CERVICAL BAIXO;
(3) TRAPÉZIO;
(4) SUPRAESPINHOSO;
(5) 2ª JUNÇÃO CONSTOCONDRAL;
(6) EPICÔNDILO LATERAL;
(7) GLÚTEO MÉDIO;
(8) TROCANTÉRICO;
(9) JOELHO;
AGENTE ETIOLÓGICO DA RAIVA
Vírus do gênero LYSSAVIRUS, da família RHABDOVIRIDAE;
ESQUEMA DE ESCOLHA PARA PROFILAXIA PÓS EXPOSIÇÃO AO HIV
- TENOFOVIR;
- LAMIVUDINA;
- DOLUTEGRAVIR (atazanavir/ ritonavir agora são 2ª escolha);
ESQUEMA DE TARV HABITUAL E EM COINFECÇÃO COM TUBERCULOSE
Esquema habitual:
- TENOFOVIR;
- LAMIVUDINA;
- DOLUTEGRAVIR;
Esquema em coinfecção com tuberculose:
- TENOFOVIR;
- LAMIVUDINA;
- EFAVIRENZ (sem critérios de gravidade) ou RALTEGRAVIR (com critérios de gravidade*): tuberculose disseminada, necessidade de internação hospitalar, presença de outra infecção oportunista ou CD4<100;
QUANDO INICIAR TARV EM PACIENTES COINFECTADOS HIV/TB
A recomendação é:
> CD4<50 e/ou SINAIS CLÍNICO DE IMUNOSSUPRESSÃO PROFUNDA: iniciar TARV dentro de 2 SEMANAS após o início do tratamento anti-TB;
> TUBERCULOSE MENINGOENCEFÁLICA independente do CD4: iniciar TARV após a 8ª SEMANA de tratamento anti-TB;
> CD4>50: iniciar TARV na 8ª SEMANA de tratamento anti-TB;
OBSERVAÇÃO:
- A TARV é recomendada a TODOS os pacientes com TB-HIV, independentemente da forma clínica de apresentação da TB;
- Esse período até iniciar TARV deve ser respeitado a fim de (a) EVITAR SOBREPOSIÇÃO DE TOXICIDADES entre a TARV e RIPE; (b) EVITAR QUE A SRI PIORE O QUADRO PULMONAR;
QUINTA DROGA DO ESQUEMA DE TRATAMENTO DA TUBERCULOSE MULTIRRESISTENTE
Terizidona!
CIRROSE BILIAR PRIMÁRIA (FISIOPATOLOGIA, PERFIL, SOROLOGIAS E TRATAMENTO)
FISIOPATOLOGIA:
- É um distúrbio COLESTÁTITCO CRÔNICO de natureza AUTOIMUNE, marcada pela destruição progressiva dos ductos biliares de PEQUENO e MÉDIO calibre, sem acometer os ductos de maior tamanho (como a árvore biliar extra-hepática);
PERFIL:
- MULHER (10:1), MEIA-IDADE (50 anos), SD. COLESTÁTICA CRÔNICA, PRURIDO, HIPERCOLESTEROLEMIA (devido a redução na excreção de colesterol através da bile), XANTOMAS e XANTELASMAS, HIPERPIGMENTAÇÃO CUTÂNEA (melanose),
SOROLOGIAS:
- FAN padrão CITOPLASMÁTICO RETICULADO;
- ANTI-MITOCÔNDRIA positivo;
TRATAMENTO:
- URSO;
DOSE DE ALBUMINA NA SHR-1 E PBE
DIAGNÓSTICO DE SHR-1:
- Albumina 1 g/kg/dia por 2 dias (REAVALIAÇÃO);
TRATAMENTO DE SHR-1:
- Albumina 1 g/kg/dia no D1, 20-40 g/dia até D3 (REAVALIAÇÃO);
- Associado a terlipressina;
PBE:
- Albumina 1,5 g/kg/dia no D1 e 1 g/kg/dia no D3;
SUPERCRESCIMENTO BACTERIANO (CAUSAS, TRÍADE CLÁSSICA, FISIOPATOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO)
CAUSAS:
- Cirúrgicas: BILLROTH II (por estase na alça cega);
- Anatômicas: DIVERTICULOSE DO DELGADO, fístula jejunocólica, gastrocólica, estenose de delgado (comuns da DII);
- Funcionais: ESCLERODERMIA: devido ao processo fibrótico decorrente de uma microangiopatia crônica que pode acometer o tubo digestivo , que se torna hipo/ aperistáltica, sobrevindo estase, dilatação e colonização/ supercrescimento bacteriano; ENTEROPATIA DIABÉTICA;
TRÍADE CLÁSSICA:
- Diarreia;
- Esteatorreia;
- Anemia macrocítica por deficiência de B12;
FISIOPATOLOGIA:
- Ocorre por hiperproliferação no INTESTINO DELGADO de BACTÉRIAS COLÔNICAS.
OBSERVAÇÕES:
- A ANEMIA MACROCÍTICA POR DEFICIÊNCIA DE B12 e AUMENTO DE B9 (as bactérias usam a cobalamina como substrato para crescimento e aumentam a produção de ácido fólico);
- A ESTEATORREIA por DESCONJUGAÇÃO DOS ÁCIDOS BILIARES pelas bactérias (que perdem seu efeito micelar);
- A DIARREIA pela própria esteatorreia;
DIAGNÓSTICO:
- CULTURA DO DELGADO quantitativa, por aspirado via sonda via endoscopia (padrão-ouro);
- TESTE RESPIRATÓRIO DO HIDROGÊNIO COM TESTE DA LACTULOSE (mais prático) e TESTE DE EXALAÇÃO COM XILOSE MARCADA;
TRATAMENTO:
- CEFALEXINA com METRONIDAZOL (esquema de 1ª escolha);
TRATAMENTO DA GRANULOMATOSE COM POLIANGEÍTE OU GRANULOMATOSE DE WEGENER
TRATAMENTO:
(1) CICLOFOSFAMIDA VIA ORAL + PREDNISONA (1 mg/kg/dia): 1ª escolha, com 75% de remissão completa, c/ excelente prognóstico;
(2) RITUXIMABE + PREDNISONA (1 mg/kg/dia): terapia mais recente;
OBSERVAÇÃO:
- Os agentes ANTI-TNF ALFA, NÃO mostraram qualquer benefício em ensaios clínicos randomizados para o controle da GW!
- CICLOFOSFAMIDA VIA ORAL: diversos autores referem uma MAIOR INCIDÊNCIA DE RECIDIVA quando é feita em pulsos mensais! O tratamento deve ser feito com doses VIA ORAL DIÁRIA, mesmo à custa de uma MAIOR INCIDÊNCIA DE EFEITOS ADVERSOS (cistite hemorrágica, CA de bexiga, mielodisplasia ou infertilidade);
REPOSIÇÃO DE VOLUME EM PACIENTE CRITICAMENTE ENFERMO
- Isoladamente, o EXAME CLÍNICO não são suficientes para determinar se o paciente necessita de expansão volêmica para atingir esse objetivo;
- Observar a RESPOSTA CLÍNICA À EXPANSÃO VOLÊMICA (isto é, aumento da diurese, queda no
lactato etc.) é uma estratégia muito utilizada,
mas que pode piorar o quadro congestivo daqueles que não se beneficiam de volume; - Vale ressaltar que não há evidências na literatura
de que a utilização das estratégias (COLAPSIVIDADE DA VCS OU VCI, VARIAÇÃO DA PRESSÃO DE PULSO OU ELEVAÇÃO PASSIVA DOS MMII) é capaz
de reduzir a mortalidade em pacientes criticamente
enfermos;
FATORES DE PIOR PROGNÓSTICO DA LLA E LMA
LLA:
- <1 ano ou >10 anos;
- Leucocitose >50.000
- Cromossomo Philadelphia t(9:22);
- t (8:1);
LMA:
- > 60 anos;
- Status de performance ruim;
- Subtipos da “ponta” (M0, M1, M6 e M7);
- Hiperleucocitose;
- LMA pós-agentes citotóxicos;
- LMA pós-mielodisplasia;
- Doença extramedular (p.e. cloroma);
- Fenótipo MDR-1;
UVEÍTE ANTERIOR E ATIVIDADE DA DOENÇA
A UVEÍTE ANTERIOR não possui relação com atividade da doença (artrite, manifestações intestinais) em NENHUMA DOENÇA, p.e.:
- DII;
- ESPONDILITE ANQUILOSANTE;
- AIJ;
FATORES DE RISCO PARA CRISE RENAL ESCLERODÉRMICA
- RÁPIDA PROGRESSÃO do espessamento cutâneo;
- TEMPO CURTO de doença (<4 anos);
- Acometimento CARDÍACO sintomático (pericardite, IC);
- ANEMIA RECENTE ou não explicada;
- Uso de CORTICOIDE EM DOSE ALTA;
- ANTICORPO ANTI-RNA POLIMERASE III;
- FORMA CUTÂNEA DIFUSA;
CRITÉRIOS IMUNOLÓGICOS PARA O DIAGNÓSTICO DE LES (SLICC 2012)
(1) FAN positivo;
(2) Anti-DNA;
(3) Anti-Sm;
(4) Anticorpos antifosfolípides;
(5) Consumo do complemento (C3, C4 e CH50);
(6) Coombs direto positivo, na ausência de anemia hemolítica;
VARIÁVEIS ANALISADAS NA ESCALA DE ESAS
EDMONTON SYMPTOM ASSESSMENT SYSTEM:
(1) Dor;
(2) Cansaço;
(3) Náusea;
(4) Depressão;
(5) Ansiedade;
(6) Sonolência;
(7) Apetite;
(8) Falta de ar;
(9) Bem estar
(10) Outro problema;
VARIÁVEIS ANALISADAS NA ESCALA DE PPS
PALIATIVE PERFORMANCE SCALE:
(1) DEAMBULAÇÃO;
(2) ATIVIDADE E EVIDÊNCIA DE DOENÇA;
(3) AUTOCUIDADO;
(4) INGESTÃO;
(5) NÍVEL DE CONSCIÊNCIA;
EFEITOS ADVERSOS MENORES DO USO DE TUBERCULOSTÁTICOS
NÃO REQUEREM SUSPENSÃO DA DROGA:
- Irritação gástrica (todos);
- Artralgia/ artrite (isoniazida, pira);
- Neuropatia periférica (iso);
- Suor e urina vermelho-alaranjados (rifa);
- Hiperuricemia (pira);
- Febre medicamentosa (todos);
INIBIDOR DE JAK-2
RUXOLITINIBE;
TRATAMENTO DA DOENÇA DE WHIPPLE
TRATAMENTO:
- PENICILINA G CRISTALINA e ESTREPTOMICINA por 2 semanas, seguidos de SMZ-TMP durante 1 ano!;
IDENTIFICAÇÃO DE LESÕES SUBCLÍNICAS DE ÓRGÃOS-ALVO
- ECG com sinais de HVE;
- ECO com sinais de HVE;
- Espessura médio-intimal de carótida >0,9 mm ou presença de placa de ateroma;
- Índice tornozelo braquial <0,9;
- Taxa de proliferação glomerular <60 ml/min/1,72 m²;
- Microalbuminúria 30-300 mg/24h;
FÓRMULA DE COCKCROFT-GAULT
ClCr = (140 - idade) x peso (kg) / creat. (md/dL) x72
OBSERVAÇÃO:
- MULHERES, multiplicar por 0,85;
- FÓRMULA MDRD e CKD-EPI, levam em conta os mesmo fatores (creatinina, idade, genêro e raça). No entanto, o CKD-EPI apresenta melhor desempenho em paciente com TFG>60 ml/min/1,73m²;
COMO CALCULAR A PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA (PAM)
PAM = PAS + 2PAD/ 3
FATORES DE RISCO PARA O CÂNCER DE ESTÔMAGO SUBTIPO INTESTINAL E DIFUSO
INTESTINAL:
- FATORES AMBIENTAIS. como infecção pelo H. pylori e gastrite crônica atrófica;
DIFUSO:
- GRUPO SANGUÍNEO TIPO A;
LAXANTES FORMADORES DE MASSA
OPÇÕES:
- Psyllium, fibras sintéticas;
PRECAUÇÃO:
- Necessitam de ALTA INGESTA HÍDRICA pois sua efetividade depende da absorção de água no intestino para a formação do bolo fecal;
LOMBALGIA MECÂNICA COMUM (CARACTERÍSTICAS E TRATAMENTO)
Características de uma LOMBALGIA MECÂNICA COMUM:
- Localização LOMBAR BAIXA;
- NÃO há TRAUMA;
- Dor a COMPRESSÃO LOMBAR;
- Há ALÍVIO COM A FLEXÃO e PIORA COM A EXTENSÃO (ou ainda alivia com o decúbito dorsal e flexão das coxas);
- E principalmente, NÃO HÁ QUALQUER SINAL DE ALARME;
TRATAMENTO:
- REPOUSO e ANALGÉSICOS SIMPLES (não há necessidade de relaxantes musculares, opioides ou corticoide!);
ARTICULAÇÕES MAIS ACOMETIDAS NA ARTRITE REUMATÓIDE ALÉM DAS MÃOS
METATARSOFALANGEANAS são mais precoces e comuns que joelhos, tornozelos ou cotovelos;
SÍNDROME DE HIPOVENTILAÇÃO ALVEOLAR DO OBESO (SINÔNIMO, DEFINIÇÃO, QUADRO CLÍNICO, EXAMES LABORATORIAIS, ESPIROMETRIA, DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS)
SÍNDROME DE PICKWICK
DEFINIÇÃO:
- Presença de HIPOVENTILAÇÃO ALVEOLAR em um PACIENTE ACORDADO, (o que diferencia da SAOS), cuja CAUSA NÃO PODE SER ATRIBUÍDA A OUTRAS CAUSAS de hipoventilação alveolar;
QUADRO CLÍNICO:
- OBESOS, PLETÓRICOS, CIANÓTICOS E HIPERTENSOS que apresentam SONOLÊNCIA DIURNA (adormece e cai durante conversa ou tentando se alimentar), roncos, engasgos noturnos, fadiga, déficit de concentração, orofaringe pequena e pescoço curto.
EXAMES LABORATORIAIS:
- GASOMETRIA: HCO3 ALTO (secundário a hipercapnia crônica, ou seja, é retentor crônico de CO2) + PO2 BAIXO (hipoxemia);
- POLICITEMIA SECUNDÁRIA (VG ALTO), pela hipoventilação;
ESPIROMETRIA:
- Padrão RESTRITIVO;
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAIS:
- A SAOS e a HIPOVENTILAÇÃO CENTRAL ocorrem durante o período do sono e não com o paciente acordado;
ELETRONEUROMIOGRAFIA NA POLIMIOSITE
PADRÃO MIOPÁTICO, com potenciais motores POLIFÁSICOS de PEQUENA AMPLITUDE e CURTA DURAÇÃO na ativação voluntária;
LES FARMACOINDUZIDO (DROGAS INCRIMINADAS, EXAMES LABORATORIAIS, PARTICULARIDADES E PROGNÓSTICO)
DROGAS INCRIMINADAS:
- HIDRALAZINA (principal droga associada ao LES farmacoinduzido na prática médica) e PROCAINAMIDA;
EXAMES LABORATORIAIS:
- FAN padrão HOMOGÊNEO;
- ANTICORPO ANTI-HISTONA (presente em 70% dos LES não farmacoinduzido);
PARTICULARIDADES:
- Acomete mais BRANCOS (CAUCASIANOS) do que negros;
- MENOR PREDILEÇÃO PELO SEXO FEMININO que o LES;
- RARAMENTE está associada a positividade do anti-DNAn ou CONSUMO DO COMPLEMENTO;
- Manifestações clínicas BRANDAS da doença, ou seja, NÃO HÁ: NEFRITE LÚPICA ou MANIFESTAÇÃO NEUROLÓGICA;
PROGNÓSTICO:
- Costuma REGREDIR ao longo de VÁRIAS SEMANAS após a SUSPENSÃO DA MEDICAÇÃO RESPONSÁVEL.
DROGAS QUE AUMENTAM LDL-C E CT
ESTEROIDES ANABOLIZANTES e CICLOSPORINA;
TOMOGRAFIA HELICOIDAL TRIFÁSICA NO HEMANGIOMA, HEPATOCARCINOMA E INCIDENTALOMA ADRENAL MALIGNO
HEMANGIOMA:
- Captação de contraste apenas PERIFERICAMENTE na FASE ARTERIAL, completando seu enchimento na FASE VENOSA (FASE VENOSA TARDIA), quando o contraste atinge o CENTRO do tumor;
HEPATOCARCINOMA:
- WASHOUT na fase venosa (eliminação do contraste);
INCIDENTALOMA ADRENAL MALIGNO:
- WASHOUT LENTIFICADO (lesões benignas tem washout mais rápido do que os tumores adrenais primários ou metástases adrenais);
OUTRO NOME DO SMX-TMP E SEU EFEITO RENAL
COTRIMOXAZOL pode bloquear o CANAL EPITELIAL DE SÓDIO nas CÉLULAS PRINCIPAIS do TÚBULO COLETOR (ENaC), um efeito semelhante ao do diurético poupador de potássio AMILORIDE. Desse modo, um efeito colateral potencialmente grave desta droga é a hipercalemia, por inibição da secreção distal de K+ nos túbulos renais;
INDICAÇÕES DE PAAF NO NÓDULO TIREOIDIANO
- Nódulos de QUALQUER TAMANHO associados à LINFADENOPATIA CERVICAL SUSPEITA;
- Nódulos >0,5 cm com características sugestivas de MALIGNIDADE AO USG;
- Nódulos >1,0 cm, sólidos ou não sólidos com MICROCALCIFICAÇÕES;
- Nódulos MISTOS (cístico-sólidos) com >=1,5 cm e características sugestivas de MALIGNIDADE AO USG;
- Nódulos MISTOS (cístico-sólidos) com >=2,0, independentemente das características na USG;
- Nódulos ESPONGIFORMES >= 2 cm;
ACHADOS NO SANGUE PERIFÉRICO NA MIELODISPLASIA
- HIPOGRANULAÇÃO de NEUTRÓFILOS;
- ANOMALIA DE PELGER-HUET (neutrólifos bissegmentados, com núcleo em forma de “óculos” ou em “halter”);
PONTO DE CORTE NO MINI-EXAME DO ESTADO MENTAL
Pela literatura, um valor <24 PONTOS é considerado positivo, e autoriza o prosseguimento da investigação para SÍNDROME DEMENCIAL;
POTOS DE CORTE: 20 PONTOS = ANALFABETOS; 25 pontos = idosos com um a quatro anos de estudo; 26,5 pontos = idosos com cinco a oito anos de estudo; 28 pontos = aqueles com 9 a 11 anos de estudo; 29 PONTOS = aqueles COM MAIS DE 11 ANOS DE ESTUDO;
PERIODICIDADE PARA COLONOSCOPIA DOS PÓLIPOS COLORRETAIS (MENOR POTENCIAL NEOPLÁSICO E MAIOR POTENCIAL NEOPLÁSICO)
LESÕES PRÉ-MALIGNAS DE MENOR
POTENCIAL NEOPLÁSICO:
- HIPERPLÁSICOS pequenos (<10 mm) no reto ou sigmoide = 10 ANOS;
- ATÉ DOIS ADENOMAS TUBULARES pequenos (<10 mm) = 5 a 10 ANOS;
LESÕES PRÉ-MALIGNAS DE MAIOR POTENCIAL
NEOPLÁSICO:
- (a) MAIS DE DOIS ADENOMAS TUBULARES = 3 ANOS;
- ADENOMA TUBULAR (b) > 10 mm = 3 ANOS;
- ADENOMA COM (c) DISPLASIA DE ALTO GRAU = 3 ANOS;
- ADENOMA (d) VILOSO = 3 ANOS;
- SERRILHADOS = 3 ANOS;
PÓLIPOS COLÔNICOS (CLASSIFICAÇÃO HISTOLÓGICA E MORFOLÓGICAS)
CLASSIFICAÇÃO HISTOLÓGICA:
- NEOPLÁSICOS: relacionados ao adenocarcinoma;
(a) ADENOMATOSOS: subclassificados em tubular, túbulo-viloso e viloso (maior risco) e em displasia de baixo grau ou alto grau (maior risco);
(b) SERRILHADOS; - NÃO NEOPLÁSICOS:
(a) HIPERPLÁSICOS: não tem risco de malignidade;
(b) HAMARTOMAS: geralmente benignos;
(c) INFLAMATÓRIOS (pseudopólipos): geralmente encontrados na RCU;
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA:
- POLIPOIDE: são os mais comuns, não há diferença de risco pela morfologia, geralmente são excisados na colonoscopia em que são encontrados;
(a) PEDICULADO;
(b) SUBPEDICULADO;
(c) SÉSSIL; - NÃO POLIPOIDE: lesões com maior risco de conter neoplasia invasiva;
(a) PLANA/ PLANA-ELEVADA:
OBSERVAÇÃO:
- Dentre os pólipos adenomatosos, o ADENOMA VILOSO é é o mais associado ao câncer colorretal (VILOSO = “VILÃO”);
- O TAMANHO do adenoma é o mais importante para a degeneração maligna
RASTREAMENTO PARA CÂNCER COLORRETAL (POPULAÇÃO GERAL, HISTÓRIA FAMILIAR DE CÂNCER COLORRETAL, DII E PAF)
POPULAÇÃO GERAL:
> SOF anualmente ou bienalmente;
> COLONOSCOPIA a cada 10 anos, a partir dos 50 anos de idade;
HISTÓRIA FAMILIAR DE CÂNCER COLORRETAL:
> SOF anualmente ou bienalmente;
> COLONOSCOPIA a cada 5 anos, a partir dos 40 anos ou 10 anos antes do familiar de 1º grau, o que for antes;
DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL:
> COLONOSCOPIA após 8 anos de doença e repetidas a cada 1 a 2 anos;
POLIPOSE ADENOMATOSA FAMILIAR (PORTADORES E FAMILIARES POSITIVOS OU NEGATIVOS):
> RETOSSIGMOIDOSCOPIA a partir dos 10-12 anos de idade, repetido anualmente até os 35-40 anos. Após essa idade, pode-se realizar o exame 3/3 anos;
CONDUTA NA HEPATITE C AGUDA TRANSMITIDA POR ACIDENTE COM MATERIAL BIOLÓGICO
Em casos de ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO com portador do vírus HCV, onde a PCR veio positiva para HCV, a conduta será:
- PACIENTES SINTOMÁTICOS: como náusea, vômitos, dor abdominal e aumento de TGO/ TGP. Recomenda-se AGUARDAR 12 SEMANAS APÓS O INÍCIO DOS SINTOMAS (pois isso significa que ela está montando uma resposta imune vigorosa contra o HCV, o que indica alta probabilidade de cura espontânea), caso o HCV-RNA permaneça positivo após esse período (não houve clareamento viral), o tratamento é indicado;
- PACIENTES ASSINTOMÁTICOS: recomenda-se INICIAR O TRATAMENTO IMEDIATAMENTE após o diagnóstico. No assintomático o tratamento é imediato, por conta da maior possibilidade de cronificação (lembre-se de que se tem sintomas na fase aguda, tem maior risco de clareamento viral, pois tem melhor resposta celular);
DROGA DE ESCOLHA:
- INTERFERONA;
OBERVAÇÕES:
- NÃO HÁ IMUNOPROFILAXIA de hepatite C nem forma de prevenir a transmissão vertical;
- A VIA SEXUAL é menor importante, portanto CASAIS ESTÁVEIS SORODISCORDANTES devem ser orientador quanto ao uso de PRESERVATIVO OPCIONAL. A proteção sexual é mais relevante em indivíduos com múltiplos parceiros e para relação sexual entre homens;
DEFINIÇÃO DE INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA
Surgimento de ENCEFALOPATIA HEPÁTICA dentro de 8 SEMANAS após início da ICTERÍCIA em paciente SEM HISTÓRIA DE HEPATOPATIA CRÔNICA PRÉVIA;
BIÓPSIA HEPÁTICA EM PACIENTE COM ALTO RISCO DE SANGRAMENTO
A BIÓPSIA HEPÁTICA TRANSJUGULAR assume importância especial sempre que a biópsia percutânea ofereça grandes riscos para complicações, sendo os principais riscos a presença de DISTÚRBIOS DA COAGULAÇÃO ou ASCITE MACIÇA (manifestações comuns do paciente com INSUF. HEPÁTICA);
REGRA DE ABCDE PARA LESÕES PIGMENTADAS
(A)ssimetria;
(B)ordos irregulares;
(C)ores diversas: MAIOR OU IGUAL A 2 CORES (preto, azul, marrom, cinza, vermelho, branco);
(D)iâmetro MAIOR QUE 6 MM;
(E)volução (qualquer alteração que tenha ocorrido na lesão como regressão, ulceração, tamanho, formato, novos sintomas);
ACANTOSE NIGRICANS MALIGNO (CÂNCER MAIS ASSOCIADO)
A ACANTOSE NIGRICANS MALIGNA pode estar relacionada a tumores ABDOMINAIS, em especial o ADENOCARCINOMA GÁSTRICO (mas pode estar presenta também no CA de ovário, linfomas, tumores de via biliar);
HIDROSADENITE SUPURATIVA (SINÔNIMOS, DEFINIÇÃO, REGIÕES DE ACOMETIMENTO E CLASSIFICAÇÃO)
SINÔNIMOS:
- Hidradenite supurativa, ACNE INVERSA ou doença de Verneuil;
DEFINIÇÃO:
- É considerada uma DOENÇA INFLAMATÓRIA CRÔNICA derivada da OBSTRUÇÃO DOS FOLÍCULOS. As lesões surgem após a PUBERDADE em áreas que possuem GLÂNDULAS APÓCRINAS (glândulas SUDORÍPARAS relacionadas as RAÍZES DOS PÊLOS);
REGIÕES DE ACOMETIMENTO:
- AXILAS, REGIÃO ANORRETAL, INFRAMAMÁRIA, INGUINAL e PERINEAL);
CLASSIFICAÇÃO DE HURLEY:
(I) ABSCESSO(S) SEM FISTULIZAÇÃO E SEM CICATRIZES: antibióticos tópicos e laser;
(II) ABSCESSOS COM FISTULIZAÇÃO E COM CICATRIZES: antibióticos sistêmicos, laser e infliximab (anti-TNF);
(III) ABSCESSOS DIFUSOS OU PONTES INTERCONECTADAS E MÚLTIPLOS ABSCESSOS: excisão cirúrgica com retalho e/ou enxerto;
SÍFILIS OCULAR
A PANUVEÍTE SIFILÍTICA (manifestação ocular MAIS COMUM), frequentemente, vem acompanhada de MENINGITE SIFILÍTICA, portanto recomenda-se que na presença de sífilis ocular, o paciente seja AUTOMATICAMENTE tratado como portador de NEUROSSÍFILIS. Recomenda-se a realização de PUNÇÃO LOMBAR e TRATAMENTO com PENICILINA CRISTALINA ou CEFTRIAXONA por 14 a 21 dias;
UMA DAS DOENÇAS SISTÊMICAS MAIS RELACIONADA A RINITE
HIPOTIREOIDISMO!
NEOPLASIAS MAIS RELACIONADAS A DERMATOMIOSITE
"COME MAMÃO" (CO)lorretal; (ME)lanoma; (MAMA)s; (O)vário;
FATORES DE RISCO PARA O TRALI
Está bem estabelecido que grande parte dos casos de TRALI decorre de:
- DOADORES DO SEXO FEMININO e MULTÍPARAS (menos frequentes com as doações de homens e nuligestas);
INDICAÇÕES DE TRATAMENTO DE HIPERURICEMIA ASSINTOMÁTICA
- Níveis MUITO ELEVADOS de AU (>13 mg/dL em HOMENS e >10 mg/dL em MULHERES);
- AU URINÁRIO >1.100 mg/dia, mesmo após dieta com restrição purínica (risco alto de cálculo);
- PREVENÇÃO DE SLT em portadores de tumores de alto grau que serão submetidos a QT;
TRATAMENTO DA SÍNDROME TORÁCICA AGUDA
(1) CONTROLE DA DOR (com opioides se necessário);
(2) REPOSIÇÃO VOLÊMICA CAUTELOSA COM NACL0,45% (hiperhidratar causa piores desfechos, com edema pulmonar);
(3) TRANSFUSÃO SANGUÍNEA se PaO2<70 mmHg;
(4) ANTIBIÓTICO EMPÍRICO (cefalosporina de 3 geração e macrolídeo);
(5) O2 se <92%;
(7) PROFILAXIA COM HEPARINA (esses pacientes possuem mais risco de TEV);
TENOFOVIR (EFEITOS COLATERAIS E COMPLICAÇÕES)
Acometimento do TÚBULO CONTORCIDO PROXIMAL:
(1) DISFUNÇÃO RENAL (aumento da creatinina);
(2) SÍNDROME DE FANCONI (fosfatúria, uricosúria, bicarbonatúria, glicosúria e aminoacidúria);
(3) OSTEOPOROSE (por fosfatúrua, teoria controversa);
NEUROCRIPTOCOCOSE (TRATAMENTO)
TRATAMENTO:
- FASE DE INDUÇÃO: ANFOTERICINA (preferencialmente LIPOSSOMAL) com FLUCITOSINA (tempo variando conforme melhora liquórica);
- FASE DE CONSOLIDAÇÃO: FLUCONAZOL EM ALTAS DOSES 400 mg 12/12h, por 6-8 semanas;
- FASE DE MANUTENÇÃO: FLUCONAZOL EM DOSES REDUZIDAS 200 mg/dia por no mínimo 6 meses (podendo durar 1-2 anos);
INDICAÇÕES DE GENOTIPAGEM PRÉ-TRATAMENTO DO HIV NO BRASIL
O objetivo é identificar CEPAS RESISTENTES do HIV a uma ou mais classes de antirretrovirais (TDR - transmitted drug resistance), levando a uma resposta subótima à TARV. Diversas diretrizes internacionais recomendam a genotipagem em todos os pacientes, porém no BRASIL temos menos disponibilidade do exame, portanto ela é indicada nas seguintes situações:
(1) Pessoas que tenham se INFECTADO COM PARCEIRO EM USO DE TARV;
(2) GESTANTES infectadas pelo HIV;
(3) CRIANÇAS infectadas pelo HIV;
(4) COINFECÇÃO HIV/ TB;
Quando não se há urgência no início da TARV (paciente assintomático, ex. labs. normais) deve-se AGUARDAR O RESULTADO DA GENOTIPAGEM;
PARALISIA DIAFRAGMÁTICA BILATERAL
CAUSAS:
- ELA e outras doenças neuromusculares;
FISIOPATOLOGIA:
- Se as CÚPULAS DIAFRAGMÁTICAS não se contraem durante a inspiração, a queda da pressão intratorácica produzida pelos outros músculos respiratórios ainda funcionantes (p.e. IC, acessórios), favorece a movimentação dos conteúdos abdominais para o interior da cavidade torácica, que, em DECÚBITO DORSAL, chamaremos de RESPIRAÇÃO PARADOXAL (o abdome se encolhe ao invés de se expandir durante a inspiração). Isso pode causar uma forma especial de PNEUMOPATIA RESTRITIVA;
QUADRO CLÍNICO:
- DISPNEIA INTENSA AO DEITAR, na ausência de IC ou pneumopatia, com melhora na posição ortostática;
DIAGNÓSTICO:
- GASOMETRIA (padrão restritivo);
- MANUOVACUOMETRIA: PRESSÃO INSP. E EXP. MÁXIMAS;
- POLISSONOGRAFIA: na fase REM a respiração depende exclusivamente do diafragma, levando a hipoventilação e queda da pO2 durante essa fase;
- ELETROESTIMULAÇÃO EXTERNA DO DIAFRAGMA e dos NERVOS FRÊNICOS;
TRATAMENTO:
- VENTILAÇÃO COM PRESSÃO POSITIVA (CPAP);
- TRAQUEOSTOMIA;
ESQUEMA VACINAL DO ADULTO (20 A 59 ANOS)
MINISTÉRIO DA SAÚDE:
“(F)ernando (H)iguchi (T)a (D)e (P)unto”
(1) FEBRE AMARELA - uma dose caso o paciente não tenha sido vacinado. Com exceção da população indígena, o MS recomenda apenas uma dose por toda a vida;
(2) HEPATITE B - 3 doses, caso o paciente não tenha sido vacinado;
(3) TRÍPLICE VIRAL: pacientes previamente vacinados (2 doses com idade >1 ano) são considerados protegidos. Indivíduos com história prévia da doença também não precisam de vacina. Senão, 2 doses entre 20-29 anos e 1 dose entre 30-59 anos;
(4) dT (DUPLA DO ADULTO) - 3 doses caso não vacinado, se vacinado, um reforço a cada 10 anos;
(5) PNEUMOCÓCICA 23 VALENTE: 1 dose a depender da situação vacinal;
DOENÇA LINFOPROLIFERATIVA PÓS-TRANSPLANTE (PTLD - FISIOPATOLOGIA, AGENTE, FATOR DE RISCO, QUADRO CLÍNICO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO)
FISIOPATOLOGIA:
- A IMUNOSSUPRESSÃO, a que pacientes TRANSPLANTADOS DE ÓRGÃOS SÓLIDOS devem se submeter para que não ocorra rejeição do órgão, os expõe a um risco de desenvolvimento de neoplasias, principalmente por DOENÇA LINFOPROLIFERATIVA (PTLD)
AGENTE:
- Acredita-se que o EBV é capaz de entrar no LINFÓCITO B e induzir sua PROLIFERAÇÃO, que normalmente é controlada por muitos mecanismos imunes, inibidos pelas drogas imunossupressoras;
- Sabe-se que aqueles com fenótipo de CÉLULAS B são mais prevalente, enquanto os de células T são mais raros, agressivos e de complicações tardias nos órgãos transplantados;
FATOR DE RISCO:
- CRIANÇAS (mais comum);
QUADRO CLÍNICO:
- LINFONODOMEGALIAS difusa (intratorácicas, periaórticas, retroperitoneais);
DIAGNÓSTICO:
- BIÓPSIA, em que constata-se a presença de um infiltrado linfocitário positivo para LINFÓCITOS B e T.
TRATAMENTO:
- REDUÇÃO DA TERAPIA IMUNOSSUPRESSORA e GANCICLOVIR;
CIRRÓTICO COM DESCOMPENSAÇÃO CLÍNICA
Paciente admitido por DESCOMPENSAÇÃO CLÍNICA com ASCITE, deve ter o líquido ascítico puncionado para avaliação diagnóstica. Tal conduta justifica-se pela íntima relação entre PBE e outras complicações da CH, como o sangramento de varizes esofágicas e encefalopatia hepática;
EFEITOS COLATERAIS DA ERITROPOETINA
- HAS;
- Maior risco de TROMBOSE;
IMUNOENSAIO POSITIVO E TESTE MOLECULAR NEGATIVO OU WESTERN BLOT NEGATIVO
Imunoensaio positivo + teste molecular negativo = pode ser CONTROLADOR DE ELITE;
Imunoensaio positivo + western-blot negativo = pode ser VIRAGEM SOROLÓGICA;
SÍNDROME DE PAGET-SCHROETTER
Causa rara de TVP do SISTEMA SUBCLAVIO-AXILAR, NÃO ASSOCIADA À PRESENÇA DE CATETERES. Predomina em INDIVÍDUOS JOVENS e HÍGIDOS, geralmente surgindo após ESFORÇO FÍSICO INTENSO, como na hiperextensão repetida do membro dominante (p.e. tenistas). O tracionamento e a compressão extrínseca da veia (contrações musculares) provocam microlesões endoteliais, ativando a coagulação;
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE TROMBOFILIAS EM TROMBOSES RECORRENTES DE MMII
TVP ILIOFEMORAL ESQUERDA RECORRENTE:
- SÍNDROME DE MAY-THURNER: é caracterizada por uma compressão da VEIA ILÍACA COMUM ESQUERDA entre a COLUNA VERTEBRAL e a ARTÉRIA ILÍACA DIREITA.
TVP BILATERAL RECORRENTE:
- ANOMALIAS CONGÊNITAS DA VCI (ageneseia, hipoplasia, bandas fibróticas);
OBSERVAÇÃO:
- A confirmação diagnóstica requer exames especiais como a angiorressonância, a flebografia ou a USG endocascular;
INTERFERÊNCIA DE CONDIÇÕES SOBRE EXAMES DE TROMBOFILIA
TROMBOSE/ MAREVAN:
- Se altera: antitrombina, proteína C e proteína S;
- Não se altera: fator V de Leiden e mutação no gene da protrombina;
HEPARINA:
- Se altera: antitrombina;
- Não se altera: proteína C, proteína S, fator V de Leiden e mutação no gene da protrombina;
ESCORE WELLS PARA PROBABILIDADE DE TEP
(1) Clínica de TVP - 3 pts;
(2) Um diagnóstico alternativo é menos provável que TEP - 3 pts;
(3) FC >100 bpm - 1,5 pts;
(4) Imobilização >3 dias ou cirurgia nas 4 últimas semanas - 1,5 pts;
(5) Episódio prévio de TVP/TEP - 1,5 pts;
(6) Hemoptise - 1 pt;
(7) Câncer (atual ou tratado) - 1 pt;
PROBABILIDADE PRÉ-TESTE:
Moderada/ alta: >4 pts;
Baixa: <4 pts;
INDICAÇÕES DE ADESIVO DE NICOTINA 21 MG INICIALMENTE
- Fagerstrom 8-10 pts;
- >20 cigarros/ dia;
PADRÃO DE IMUNOFLUORESCÊNCIA DA GESF E NEFROPATIA MEMBRANOSA
(G)esf = Ig(M); (M)embranosa = Ig(G);
ANTICOAGULAÇÃO NO TEP SUBSEGMENTAR
Revisões sistemáticas e matanálises NÃO VIRAM DIFERENÇA entre anticoagular ou não. Porém, ainda NÃO HÁ ENSAIOS CLÍNICOS RANDOMIZADOS que abordem essa questão, dificultando uma recomendação universal e embasada. A anticoagulação nestes casos não é clara, tendo em vista a maior possibilidade de falso-positivo ou mesmo ausência de repercussão clínica;
Guideline de TEP de 2019 do ESC orienta anticoagular se:
(1) Presença de NEOPLASIA;
(2) TVP associado;
(3) >1 SEGMENTO acometido;
CAUSAS DE BACILOSCOPIA POSITIVA QUE NÃO SÃO TUBERCULOSE
“MILANO CR” (MO que se apresentam álcool-ácido resistentes na coloração de Ziehl-Neelsen:
- (M)ICROSPORIDIUM;
- (I)SOSPORA;
- (L)EGIONELLA MICDADEI;
- (A)CTINOMYCES;
- (N)OCARDIA;
- (O)UTRAS MICOBACTÉRIAS;
- (C)RYPTOSPORIDIUM;
- (R)HODOCOCCUS;
OBSERVAÇÃO:
- Além disso, a baciloscopia pode ser de fato FALSO-POSITIVA. Algumas questões técnicas podem justificar essa ocorrência, como: cristais de fucsina confundidos com BAAR, descoloração insuficiente do esfregaço gerando bacilos saprófitos corados de vermelho e confundidos com BAAR, reutilização de potes de amostra, lâminas com arranhões ou resíduos, lente de imersão ou frasco conta-gotas do óleo com resíduos de esfregaço positivo;
LOCALIZAÇÃO PREFERENCIAL DAS LÊNDEAS DA PEDICULOSE
AS lêndeas localizam-se preferencialmente na REGIÃO NUCAL ou PÓS AURICULAR;
AMILOIDOSE (COMPONENTES, DIAGNÓSTICO, TIPOS)
> COMPONENTES:
- Presença de DEPÓSITO AMILÓIDE extracelular (três componentes: 1) FIBRILA PROTEICA - 95%, 25 tipos, cada uma delas tem afinidade pelo interstício de determinado órgão, determina o QC; 2) glicosaminoglicanos; 3) amilóide sérico P;
> DIAGNÓSTICO:
- BIÓPSIA DE GORDURA SC ABDOMINAL OU RETAL (se doença sistêmica) ou de TECIDO (se doença localizada) - MO - VERMELHO DO CONGO - LUZ POLARIZADA - BIRREFRINGÊNCIA MAÇÃ-VERDE;
IFI (identifica o tipo de amiloide específico);
> TIPOS:
(1) SUBTIPO AA: amiloide sérico A (estados inflamatórios crônicos, p.e. ARTRITE REUMATOIDE);
(2) SUBTIPO AL: cadeias leves (MM e MW);
(3) SUBTIPO ATTR: transtirretina (FAMILIAR);
(4) SUBTIPO BETA-2-M: beta-2-microglobulina (HEMODIÁLISE);
PARACOCCIDIOIDOMICOSE EM OROFARINGE
LESÕES ÚLCEROSAS, que podem acometer TODA A OROFARINGE, sendo característico o aspecto de EROSÃO COM PONTILHADO HEMORRÁGICO denominada ESTOMATITE MORIFORME DE AGUIAR PUPO. Com o tempo, estas lesões tornam-se VEGETANTES levando a deformações nos lábios, laringe e raramente traqueal;
PLECT
(P)aracoccidioidomicose; (L)eishmaniose cutânea; (E)sporotricose; (C)romomicose/ CEC; (T)uberculose;
EXACERBAÇÃO DE RETOCOLITE ULCERATIVA
Os CRITÉRIOS DE TRUELOVE E WITTS para o diagnóstico de COLITE GRAVE, com CORRELAÇÃO COM COLECTOMIA, são:
> Diarreia com SANGUE: >6 episódios/ dia +
- FC>90 bpm;
- Temp: >37,8ºC;
- Hb <10,5 g/dL;
- VHS >30 mm/h;
TRATAMENTO (PROTOLOCO DE TRUELOVE):
- CORTICOTERAPIA IV (hidrocortisona, metilprednisolona);
- Após 48-72h, se a equipe médica concluir pela falta de resposta clínica com CTC IV, a terapia de resgate (CICLOSPORINA, INFLIXIMABE ou TACROLIMUS) deverá ser iniciada, sendo o TRATAMENTO CIRÚRGICO DE URGÊNCIA indicado nos casos de piora clínica ou complicações (sangramento profuso, perfuração ou megacólon tóxico);