Manejo da dor e anestesia regional Flashcards

1
Q

O que o American College of Emergency Physicians (ACEP) recomenda para avaliação ampla da dor?

A

A utilização de escalas de dor, de funcionalidade (ou perda dela) e status geral do paciente.

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2
Q

Quais são algumas das escalas de dor validadas para populações específicas?

A

PAINAD para pacientes portadores de demência, BPS e CPOT para pacientes críticos.

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3
Q

Descreva brevemente a Escala numérica de dor.

A

Escala que permite ao paciente atribuir um número de 0 a 10 para indicar a intensidade da dor.

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4
Q

O que é a Escala analógica da dor?

A

Escala em que o paciente marca um ponto em uma linha de acordo com a intensidade da dor.

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5
Q

Como é a Escala de dor de Wong-Baker para pacientes pediátricos?

A

É uma escala de desenhos faciais que representa a intensidade da dor, variando de sorriso a uma careta extrema.

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6
Q

Qual é a finalidade da Escala BPS para pacientes críticos?

A

Avaliar a dor em pacientes críticos através de comportamentos observáveis.

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7
Q

Como é pontuado o comportamento de respiração na escala PAINAD-Br?

A

0 - Normal, 1 - Dificuldade ocasional, 2 - Respiração ruidosa e para respirar com dificuldades

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8
Q

Como é pontuada a vocalização na escala PAINAD-Br?

A

0 - Nenhuma, 1 - Resmungos ou gemidos ocasionais, 2 - Chamados perturbadores ou choro

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9
Q

Como é pontuada a expressão facial na escala PAINAD-Br?

A

0 - Sorrindo ou inexpressiva, 1 - Careta triste, 2 - Expressão facial assustada ou franzida

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10
Q

Como é pontuada a linguagem na escala PAINAD-Br?

A

0 - Relaxada, 1 - Tensa, 2 - Fala baixa ou em resmungos altos

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11
Q

Como é pontuado o comportamento de andar na escala PAINAD-Br?

A

0 - Punhos cerrados, 1 - Joelhos encolhidos um lado para o outro, 2 - Inquietação ou comportamento agressivo

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12
Q

Como é pontuado o nível de consolabilidade na escala PAINAD-Br?

A

0 - Sem necessidade de consolo, 1 - Distraído(a) ou incapaz de ser tranquilizado(a) por voz ou toque

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13
Q

Qual é a possível interpretação da pontuação na escala PAINAD-Br?

A

1-3 = dor leve, 4-6 = dor moderada, 7-10 = dor grave

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14
Q

Quais são os compartimentos de dor avaliados na escala CPOT para pacientes críticos?

A

Expressão facial, movimentos corporais, interação com o respirador (paciente entubado) ou vocalização (paciente extubado), e tensão muscular.

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15
Q

Como é pontuada a expressão facial na escala CPOT para pacientes críticos?

A

0 - Relaxada, 1 - Testa franzida, abaixamento das sobrancelhas, órbitas apertadas ou lacrimejar, 2 - Contração da face, olhos firmemente fechados, contração das bochechas, abre a boca ou morde o tubo

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16
Q

Como é pontuado o movimento corporal na escala CPOT para pacientes críticos?

A

0 - Posição normal, 1 - Tocando o local da dor com movimentos lentos e cautelosos, 2 - Movimentação intensa dos membros, tenta tirar o tubo, agride a equipe, tenta sentar ou sair do leito

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17
Q

Como é pontuada a interação com o respirador na escala CPOT para pacientes críticos?

A

0 - Ventilação fácil, 1 - Interfere pouco na ventilação mecânica por períodos breves, 2 - Assincronia com a ventilação mecânica

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18
Q

Como é pontuada a vocalização na escala CPOT para pacientes críticos?

A

0 - Tom normal, 1 - Suspira ou geme, 2 - Chora, grita aos soluços, clama por ajuda

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19
Q

Como é pontuada a tensão muscular na escala CPOT para pacientes críticos?

A

0 - Sem tensão muscular, 1 - Pouca tensão muscular, 2 - Tensão muscular presente

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20
Q

Quais são os riscos e benefícios do uso de opioides na terapia não opioide para manejo de dor crônica?

A

Os riscos e benefícios do uso de opioides na terapia não opioide para manejo de dor crônica devem ser avaliados caso a caso.

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21
Q

Quando a recomendação de terapia não opioide para dor crônica não engloba os casos de dor aguda em paciente com dor crônica que procura o DE?

A

A recomendação de terapia não opioide para dor crônica não engloba os casos de dor aguda em paciente com dor crônica que procura o DE.

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22
Q

O que revigorou o interesse e a realização de estudos sobre terapias não farmacológicas para melhor controle álgico?

A

O bom resultado das terapias multimodais em pacientes ambulatoriais revigorou o interesse e a realização de estudos sobre terapias não farmacológicas.

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23
Q

Quais modalidades de terapia não farmacológica vêm sendo estudadas para o tratamento da dor no DE?

A

Além da acupuntura, outras modalidades de terapia não farmacológicas, como terapias holísticas, meditação, mindfulness, yoga e tai-chi-chuan também vêm sendo estudadas.

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24
Q

O que uma recente metanálise avaliou em relação às terapias complementares para controle de dor aguda?

A

Uma recente metanálise avaliou diversos estudos com prescrição de terapias complementares, algumas iniciadas ainda no DE e continuadas em regime ambulatorial com placebo para controle de dor aguda.

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25
Q

Qual é a duração ótima do tratamento com terapia não farmacológica para dores osteomusculares?

A

A duração ótima do tratamento com terapia não farmacológica para dores osteomusculares é desconhecida.

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26
Q

O que a anestesia regional consiste?

A

A anestesia regional consiste na realização de bloqueios de nervos periféricos com anestésicos locais.

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27
Q

Quais são os benefícios da anestesia regional em comparação com as terapias analgésicas sistêmicas?

A

A anestesia regional está associada à diminuição do tempo de permanência no DE, a menor interferência nas avaliações neurológicas e a menor custo em comparação com as terapias analgésicas sistêmicas.

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28
Q

Quais cenários têm sido estudados em relação à utilização da anestesia regional?

A

A utilização da anestesia regional tem sido estudada em cenários como fratura de quadril e de costela.

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29
Q

O que pode ser feito pelo médico emergencista para otimizar o manejo inicial da dor dos pacientes no DE?

A

A realização das técnicas de anestesia regional pelo médico emergencista, após treinamento adequado, pode otimizar o manejo inicial da dor dos pacientes no DE de forma segura e eficaz.

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30
Q

Como o uso do ultrassom pode facilitar a realização dos bloqueios de nervos na anestesia regional?

A

O uso do ultrassom pode facilitar a realização dos bloqueios de nervos na anestesia regional, aumentando a taxa de sucesso e minimizando complicações.

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31
Q

Quais são as possíveis complicações relacionadas aos bloqueios de nervos na anestesia regional?

A

As possíveis complicações relacionadas aos bloqueios de nervos na anestesia regional incluem o risco de infecção e hematoma local, lesão de nervo periférico e toxicidade pelos anestésicos locais (LAST).

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32
Q

O que é recomendado para minimizar o risco de infecção ao realizar bloqueios de nervos na técnica de injeção única?

A

Para minimizar o risco de infecção ao realizar bloqueios de nervos na técnica de injeção única, recomenda-se realizar a antissepsia da pele com clorexidina alcoólica 0,5%.

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33
Q

Quais são as precauções assépticas recomendadas para a inserção de um cateter perineural na anestesia regional?

A

Para a inserção de um cateter perineural na anestesia regional, recomenda-se adotar precauções assépticas rígidas, como o uso de roupa cirúrgica, touca, máscara e luvas estéreis, além do preparo do local onde o cateter será inserido com antissepsia da pele com clorexidina alcoólica 0,5% e uso de campos cirúrgicos estéreis.

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34
Q

O que é importante realizar antes do procedimento de bloqueio do nervo femoral na anestesia regional?

A

Antes do procedimento de bloqueio do nervo femoral na anestesia regional, recomenda-se realizar a profilaxia antibiótica intravenosa.

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35
Q

Qual a importância da prescrição adequada de analgesia após a alta?

A

A prescrição adequada de analgesia após a alta é importante para evitar retorno da dor e idas desnecessárias ao DE.

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36
Q

O que deve ser considerado na prescrição de analgesia para pacientes com dor aguda?

A

Pacientes com dor aguda devem receber analgesia correta enquanto se espera a resolução do diagnostico etiológico.

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37
Q

Qual a recomendação para a prescrição de analgesia em pacientes com dor crônica?

A

Pacientes com dor crônica devem receber a prescrição de um plano de tratamento multimodal.

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38
Q

Quais as evidências relacionadas ao uso de opioides no tratamento da dor crônica não oncológica?

A

Não há evidências para apoiar a eficácia dos opioides no tratamento da dor crônica não oncológica.

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39
Q

O que deve ser considerado antes da prescrição de opioides?

A

A prescrição de opioides deve ser realizada após a avaliação criteriosa de parâmetros como diagnostico, intratabilidade da dor, risco de intoxicação e eficácia esperada.

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40
Q

Quais são as formas de administração de analgésicos propostos para uso no departamento de emergência?

A

IM: intramuscular; IN: intranasal; IV: intravenoso; SC: subcutâneo.

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41
Q

De onde foi adaptada a figura 9 sobre analgésicos propostos para uso no departamento de emergência?

A

Adaptada de Bailey B, Trottier ED. Managing pediatric pain in the emergency department. Paediatric Drugs. 2016;18(4):287-301.

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42
Q

Qual a literatura recomendada sobre analgesia?

A
  1. Akhlagi N, Payandemehr P, Yaseri M et al. Premedication with midazolam or haloperidol to prevent recovery agitation in adults undergoing procedural sedation with ketamine: a randomized double-blind clinical trial. Ann Emerg Med. 2019 May;73(5):462-9.
  2. American College of Emergency Physicians. Clinical and practice management. 2009. Policy Statement.
  3. Bijur PE, Mills AM, Chang AK, et al. Comparative effectiveness of patient-controlled analgesia for treating acute pain in the emergency department. 2017 Dec;70(6):809-18.
  4. Chang AK, Bijur PE, Esses D et al. Effect of a single dose of oral opioid and non opioid analgesics on acute extremity pain in the emergency department – a randomized clinical trial. JAMA. 2017;318(17):1661-7.
  5. Consensus Guidelines on the Use of Intravenous Ketamine Infusions for Acute Pain Management From the American Society of Regional Anesthesia and Pain Medicine, the American Academy of Pain Medicine, and the American Society of Anesthesiologists. Reg Anesth Pain Med. 2018.
  6. Duncan RW, Smith, KL, Maguire M, Stader III, DE. Alternatives to opioids for pain management in the emergency department decreases opioid usage and maintains patient satisfaction. Am J Emerg Med. 2019 Jan;37(1):38-44.
  7. Eskin B, et al. Prednisone for emergency department low back pain: a randomized controlled trial. J Emerg Med. 2014, Jul;47(1):65-70.
  8. Fox LM, et al. Battlefield acupuncture to treat low back pain in the emergency department. Am J Em. 2018;36(6):1045-8.
  9. Friedman BW, Mohamed S, Robbins MS et al. A randomized, sham-controlled trial of bilateral greater occipital nerve blocks with bupivacaine for acute migraine patients refractory to standard emergency department treatment with metoclopramide. Headache. 2018 Oct;58(9):1427-34.
  10. Goldberg H, et al. Oral steroids for acute radiculopathy due to a herniated lumbar disk. JAMA. 313:1915-9.
  11. Kotter T, da Costa BR, Fasller M, et al. Metamizole-associated adverse events: a systematic review and meta-analysis. PLOS One. 2015;10(4):e0122918.
  12. Latev A, Friedman BW, Irizarry E, et al. A randomized trial of a long-acting depot corticosteroid versus dexamethasone to prevent headache recurrence among patients with acute migraine who are discharged from an emergency department. Ann Emerg Med. 2018.
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43
Q

O que são nociceptores?

A

Nociceptores são neurônios sensíveis à dor presentes em tecidos moles e órgãos internos.

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44
Q

Como a dor visceral pode ser sentida pelo paciente?

A

A dor visceral pode ser sentida como uma dor somática, através do fenômeno de dor referida.

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45
Q

O que é dor referida?

A

Dor referida é o fenômeno onde ocorre convergência de estímulos viscerais e somáticos para um destino final comum.

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46
Q

Qual é o estímulo que causa a dor do infarto agudo miocárdio?

A

O estímulo das fibras cardíacas espinhais.

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47
Q

Quais são os estímulos nociceptivos que convergem com sinais de dor muscular profunda do ombro e braço?

A

Estímulos nociceptivos das fibras cardíacas espinhais.

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48
Q

O que causa a dor neuropática?

A

A dor neuropática é causada por lesão ou disfunção do sistema nervoso periférico.

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49
Q

Como a dor neuropática é geralmente descrita?

A

A dor neuropática é geralmente descrita como queimação, picada, formigamento ou lancinante.

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50
Q

Onde geralmente a dor neuropática segue?

A

A dor neuropática geralmente segue a distribuição do nervo ou da raiz do nervo que está danificado.

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51
Q

O que causa a síndrome da dor central?

A

A síndrome da dor central é causada por danos no sistema nervoso central, como acidente vascular cerebral (AVC), esclerose múltipla, tumor, epilepsia, trauma cranioencefálico ou doença de Parkinson.

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52
Q

Quais são os sintomas associados à síndrome da dor central?

A

A síndrome da dor central é frequentemente associada a alodinia e a hiperalgesia.

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53
Q

Como a dor central pode afetar o corpo?

A

A dor central pode afetar uma área específica do corpo ou ocorrer de forma mais difusa.

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54
Q

O que é dor aguda?

A

Dor aguda é uma experiência complexa, desagradável, que ocorre em resposta a uma lesão de tecidos e possui início súbito e duração limitada.

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55
Q

Quais são os neurônios ativados na dor aguda?

A

Os nociceptores são os neurônios ativados na dor aguda.

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56
Q

O que pode ocorrer com o tratamento do fator precipitante da dor aguda?

A

A resolução da dor aguda geralmente acontece.

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57
Q

Como a dor crônica é definida?

A

Dor crônica é a dor que permanece além do esperado para uma lesão ou patologia.

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58
Q

O que geralmente está associado à dor crônica?

A

A dor crônica geralmente está associada a sofrimento emocional, social e existencial.

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59
Q

Quais são os sinais de alerta para investigação adicional na dor crônica?

A

Casos sem fator precipitante evidente, alteração de exame físico, piora noturna, febre e perda de peso.

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60
Q

Para quem a avaliação subjetiva da dor é recomendada?

A

A avaliação subjetiva da dor é recomendada para pacientes que não conseguem comunicar-se verbalmente.

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61
Q

Quais são algumas escalas de dor propostas?

A

Algumas escalas de dor propostas são as escalas numérica, analógica e de faces.

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62
Q

Quando o uso de escalas de dor nem sempre reflete uma melhora em analgesia?

A

O uso de escalas de dor nem sempre reflete uma melhora em analgesia, pois a dor é dinâmica e uma única medida pode não refletir o estado real do paciente.

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63
Q

O que a adição de epinefrina ao anestésico local pode aumentar?

A

A duração do bloqueio e a dose máxima permitida de anestésico local.

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64
Q

Qual é o risco aditivo do bloqueio de nervo intercostal?

A

O risco de pneumotórax.

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65
Q

Quais são os efeitos colaterais da carbamazepina no tratamento de dor neuropática e dor crônica?

A

Agranulocitose, fadiga, nistagmo.

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66
Q

Quais são os efeitos colaterais da gabapentina no tratamento de dor neuropática e dor crônica?

A

Convulsões, fadiga.

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67
Q

Quais são os efeitos colaterais da pregabalina no tratamento de dor neuropática e dor crônica?

A

Insuficiência cardíaca, cefaleia, ataxia.

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68
Q

Quais são os efeitos colaterais da amitriptilina no tratamento de dor neuropática e dor crônica?

A

Prolongamento QT, hipotensão, hipertensão, constipação, retenção urinária.

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69
Q

Quais são os efeitos colaterais da nortriptilina no tratamento de dor neuropática e dor crônica?

A

Prolongamento QT, hipotensão, hipertensão, constipação, retenção urinária.

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70
Q

Quais são os efeitos colaterais da duloxetina no tratamento de dor neuropática e dor crônica?

A

Mania, ideação suicida, disfunção hepática.

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71
Q

Quais são os efeitos colaterais da venlafaxina no tratamento de dor neuropática e dor crônica?

A

Insônia, tontura, sonolência, sudorese, náusea.

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72
Q

Quais são os efeitos colaterais do tramadol no tratamento de dor neuropática e dor crônica?

A

Convulsões, depressão respiratória, tontura, diarreia, constipação.

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73
Q

Qual é a técnica recomendada para o bloqueio de nervo intercostal?

A

Transdutor linear de alta frequência, agulha estimuladora de número A50mm.

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74
Q

Qual posição o paciente deve ficar durante o bloqueio de nervo intercostal?

A

Sentado, em decúbito ventral ou em decúbito lateral com o lado a ser bloqueado para cima.

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75
Q

O que é utilizado para identificar as estruturas sonoanatômicas durante o bloqueio de nervo intercostal?

A

Músculos intercostais, costelas e pleura.

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76
Q

Qual é o volume recomendado de solução anestésica para a injeção única no bloqueio de nervo intercostal?

A

2-5 mL.

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77
Q

Quais são as soluções anestésicas recomendadas para a injeção única no bloqueio de nervo intercostal?

A

Bupivacaína 0,25-0,5% com adrenalina 1:200.000, lidocaína 1-2% com adrenalina 1:200.000 ou ropivacaína 0,5%.

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78
Q

O que são pacientes críticos?

A

Pacientes que necessitam de cuidados intensivos devido à gravidade de sua condição de saúde.

79
Q

Como são classificados os pacientes críticos em relação à sua resposta aos movimentos?

A

Os pacientes podem ser classificados como 0 (relaxado), 1 (tenso rígido) ou 2 (muito tenso).

80
Q

Qual é a fonte utilizada para a definição dos níveis de resposta dos pacientes críticos?

A

A definição dos níveis de resposta é baseada em um estudo de Klein (2016) sobre dor em terapia intensiva.

81
Q

O que deve ser feito no tratamento de pacientes com queixa de dor aguda?

A

O fator precipitante deve ser identificado e tratado adequadamente.

82
Q

Como a anamnese e o exame físico podem auxiliar na identificação da dor aguda?

A

Eles são capazes de identificar corretamente 85% dos diagnósticos etiológicos de dor.

83
Q

O que deve ser levado em conta na escolha do fármaco para o tratamento da dor aguda?

A

A intensidade da dor, disponibilidade de medicações, tempo para início da ação e perfil de efeitos colaterais.

84
Q

Quais são as opções de tratamento para a dor leve?

A

Analgésicos não opioides como paracetamol, dipirona, AINE, salicilatos ou agentes tópicos.

85
Q

Quais são as opções de tratamento para a dor moderada?

A

Além dos analgésicos não opioides, é adicionado um opioide fraco como a codeína ou o tramadol.

86
Q

Quais são as opções de tratamento para a dor intensa?

A

São utilizados opioides fortes como a morfina, oxicodona ou fentanil.

87
Q

O que é importante identificar na anamnese que pode interferir no tratamento de dor?

A

Fatores como antecedente de úlcera péptica ou doença renal crônica que podem contraindicar o uso de AINEs.

88
Q

O que é a abordagem multimodal de analgesia?

A

É a combinação de múltiplas medicações em doses menores para reduzir efeitos colaterais e necessidade de opioides.

89
Q

O que o protocolo CERTA propõe no tratamento da dor?

A

Baseia-se nos mecanismos de sinalização para abordar o tratamento da dor.

90
Q

Em 2018, qual instituição publicou um guia de recomendações para o manejo de dor no DE?

A

A American Academy of Emergency Medicine (AAEM).

91
Q

Qual é o alvo terapêutico no manejo da dor?

A

Não apenas o controle do sintoma, mas também a restauração funcional do paciente.

92
Q

O que é necessário fazer na decisão compartilhada com o paciente?

A

Explicar o curso esperado, as medidas de controle de sintomas e os riscos da medicação utilizada.

93
Q

Como os AINEs agem no organismo?

A

Eles agem bloqueando as enzimas COX-1 e COX-2, inibindo a produção de prostaglandinas envolvidas na dor.

94
Q

Quais são alguns exemplos de AINEs?

A

Ibuprofeno e diclofenaco

95
Q

Quais são os mecanismos de ação dos analgésicos?

A

Os analgésicos podem agir por meio de mecanismos como inibição de receptores de cálcio, agonismo de receptores alfa-2, ativação de receptores mu e inibição das cicloxigenases.

96
Q

Quais são os efeitos colaterais dos AINEs?

A

Os efeitos colaterais dos AINEs podem variar desde aumento do risco de sangramento gastrointestinal até aumento do risco cardiovascular.

97
Q

Quais pacientes devem evitar o uso de AINEs?

A

Pacientes com histórico de doença ulcerosa péptica, hemorragia gastrointestinal ativa, pacientes idosos e com disfunção renal devem evitar o uso de AINEs.

98
Q

Quais são os efeitos analgésicos da dipirona?

A

A dipirona apresenta efeitos analgésicos e antipiréticos que podem ser esperados em 30 a 60 minutos após a administração.

99
Q

Quais são as propriedades analgésicas da dipirona?

A

A dipirona possivelmente inibe a COX-1, COX-2 ou ambas, inibe a síntese de prostaglandinas no sistema nervoso central e dessensibiliza os nociceptores periféricos.

100
Q

Quais são os efeitos colaterais dos opioides?

A

Os opioides podem causar efeitos colaterais centrais e periféricos, além de desenvolver tolerância e adição.

101
Q

Qual a principal limitação no uso da codeína como analgésico de emergência?

A

A codeína não oferece analgesia superior aos AINEs no departamento de emergência.

102
Q

Quais são os mecanismos de ação do tramadol?

A

O tramadol age fraca e seletivamente nos receptores opioides mu e inibe a recaptação de serotonina e noradrenalina na fenda sináptica.

103
Q

Quais são os riscos do uso de tramadol em concomitância com outros inibidores da recaptação de serotonina?

A

O uso de tramadol em concomitância com outros inibidores da recaptação de serotonina pode ocasionar síndrome serotoninérgica.

104
Q

Quais as doses habituais de paracetamol para adultos e crianças?

A

A dose habitual de paracetamol para adultos é de 750 mg a cada 4-6 horas, e para crianças é de 10-15 mg/kg a cada 4-6 horas.

105
Q

Quais as doses habituais de dipirona?

A

A dose habitual de dipirona é de 500-1.000 mg a cada 6 horas, com dose máxima diária de 4.000 mg.

106
Q

Quais as doses máximas diárias de aspirina, indometacina, diclofenaco e ibuprofeno?

A

A dose máxima diária de aspirina é de 4.000 mg, de indometacina é de 200 mg, de diclofenaco é de 400 mg (via oral) ou 150 mg (via intramuscular), e de ibuprofeno varia de 200 a 800 mg.

107
Q

Qual a dose máxima diária de dipirona por via intravenosa?

A

A dose máxima diária de dipirona por via intravenosa é de 5.000 mg.

108
Q

Qual é a dose recomendada de lidocaína 2% para o tratamento de dor visceral e dor central?

A

A dose recomendada de lidocaína 2% é de 0,5 a 2,5 mg/kg em 20 minutos.

109
Q

Quais são as aplicações da lidocaína 2% no tratamento da dor?

A

A lidocaína 2% pode ser utilizada no tratamento de cólica renal refratária a opioides, enxaqueca, doenças terminais, neuralgia pós-herpética e dores neuropáticas.

110
Q

Quais são as complicações mais frequentemente relatadas com o uso da lidocaína?

A

Parestesia periorbital, tontura e disartria são as complicações mais frequentemente relatadas com o uso da lidocaína.

111
Q

Quais são os efeitos colaterais menos frequentes da lidocaína intravenosa?

A

Os efeitos colaterais menos frequentes da lidocaína intravenosa incluem taquicardia, reações alérgicas, boca seca, insônia, tremor e gosto metálico.

112
Q

Qual é a base do tratamento da dor neuropática?

A

O uso do paracetamol e AINEs é a base do tratamento da dor neuropática.

113
Q

Quais são as opções de medicações para uso no tratamento de dor nociceptiva somática?

A

As opções de medicações para uso no tratamento de dor nociceptiva somática são analgésicos simples, anti-inflamatórios e opioides.

114
Q

Quais são as opções de medicações para uso no tratamento de dor nociceptiva visceral?

A

Existem poucos estudos para este tipo de dor, mas a combinação de medicações parece ser melhor do que medicações isoladas.

115
Q

Qual é a opção de tratamento recomendada para dor nociceptiva visceral relacionada ao trato gastrointestinal?

A

AINEs e opioides não são boas opções para dor nociceptiva visceral relacionada ao trato gastrointestinal. Em casos de obstrução intestinal inoperável, octreotide 0,3 mg SC 1 x ao dia parece ser a melhor opção.

116
Q

Qual é a melhor abordagem para tratamento da enxaqueca?

A

Pacientes com dor leve a moderada podem ser manejados com dipirona e AINE. Pacientes com dor grave podem fazer uso de antagonistas dopaminérgicos, como a metoclopramida, seguida de AINE e sumatriptano, antes da opção de opioides.

117
Q

Quais são as medicações adjuvantes recomendadas para o tratamento da dor neuropática?

A

Ciclobenzaprina, carisoprodol, baclofeno e metocarbamol são medicações adjuvantes que podem ser utilizadas no tratamento da dor neuropática.

118
Q

Quais são as medidas recomendadas para reduzir o risco de infecção durante o uso de cateter?

A

Colocação em local com maior risco de infecção, minimização do tempo de uso do cateter e número de trocas do curativo.

119
Q

Como minimizar as lesões de nervos periféricos durante a realização de anestesia regional?

A

Evitar trauma mecânico direto do nervo pela agulha, evitar injeção intraneural e limitar o número de punções e injeções.

120
Q

Quais são as medidas mais importantes para o sucesso do tratamento em caso de toxicidade por anestésicos locais?

A

Monitorização durante a aplicação de anestésicos locais e intervenção imediata aos primeiros sinais de toxicidade.

121
Q

Quais são as sugestões para minimizar o risco de toxicidade por anestésicos locais?

A

Evitar injeção intravascular, respeitar os limites de dose tóxica e calcular a dose total máxima para cada paciente.

122
Q

Quais são as técnicas utilizadas para proporcionar analgesia em anestesia regional?

A

Técnica de injeção única com bupivacaína ou ropivacaína e técnica de bloqueio com cateter perineural com infusão contínua.

123
Q

Qual é o equipamento necessário para a realização de bloqueios de nervos?

A

Aparelho de ultrassom, transdutor linear ou curvo, estimulador de nervos periféricos, agulha estimuladora, seringas, agulhas descartáveis, solução de anestésico local, campos, luvas estéreis, kit de cateter de nervo periférico e dispositivos de infusão contínua tipo bombas.

124
Q

Quais são as orientações para a colocação de cateter perineural guiada por ultrassom?

A

Infiltrar a pele, avançar a agulha até as contrações desejadas ou ponta da agulha vista no ultrassom, aspiração negativa, injeção de anestésico local para distender o espaço, inserção do cateter além da ponta da agulha.

125
Q

O que é dor?

A

Dor é uma experiência sensitiva e emocional desagradável, associada ou relacionada a lesão real ou potencial dos tecidos.

126
Q

Como a dor é interpretada por cada paciente?

A

A dor é interpretada de forma muito pessoal por cada paciente.

127
Q

Quais são os fatores que influenciam o limiar de tolerância à dor?

A

O limiar de tolerância à dor é multifatorial e pode ser influenciado por herança genética e doenças crônicas.

128
Q

Qual é a principal queixa clínica de pacientes que procuram o departamento de emergência?

A

A principal queixa clínica de pacientes que procuram o departamento de emergência é a dor.

129
Q

Qual a porcentagem de queixas principais nos Estados Unidos que são atribuídas à dor?

A

A dor é responsável por até 80% das queixas principais dos pacientes nos Estados Unidos.

130
Q

Além do estresse físico e emocional, a dor também representa um fardo econômico para a sociedade?

A

Sim, a dor também representa um fardo econômico para a sociedade.

131
Q

Quais são as barreiras ao tratamento adequado da dor no departamento de emergência?

A

As barreiras ao tratamento adequado da dor no departamento de emergência incluem a falta de ferramentas objetivas para medir a intensidade da dor, pouca informação sobre segurança e efeitos colaterais de medicações, e o receio de causar dependência química.

132
Q

Além de tratar a dor, o que mais deve ser feito no departamento de emergência?

A

No departamento de emergência, a dor deve ser tratada de forma rápida e eficaz enquanto a sua causa é investigada.

133
Q

O que determina a etiologia e a fisiopatologia da dor?

A

A etiologia e a fisiopatologia da dor dependem do seu estímulo desencadeante.

134
Q

Como a dor nociceptiva é identificada?

A

A dor nociceptiva é identificada por receptores periféricos, fibras C, terminações nervosas livres e fibras A-delta.

135
Q

Quais são os mediadores liberados no local da lesão que podem causar dor somática e dor visceral?

A

Os mediadores liberados no local da lesão incluem bradicinina, substância P, histamina e prostaglandinas.

136
Q

Quais são os tipos de dor que podem ser provocados por estímulos nocivos?

A

Os tipos de dor provocados por estímulos nocivos são a dor somática e a dor visceral.

137
Q

O que é recomendado fazer após a confirmação da colocação do cateter?

A

Fixar na pele e/ou tunelizar.

138
Q

Quais os possíveis sinais de infecção local que indicam a remoção do cateter?

A

Infecção local, vazamento de anestésico ou pedido do paciente.

139
Q

Qual é o risco associado à dor mal controlada em uma fratura de quadril?

A

Aumento do risco de delirium, eventos cardiovasculares, alterações neurológicas, metabólicas e endócrinas.

140
Q

Como deve ser o manejo da dor em pacientes com fratura de quadril?

A

Individualizado, com o objetivo de minimizar a intensidade da dor e otimizar a mobilidade do paciente.

141
Q

Qual é o objetivo do plano analgésico ideal para pacientes com fratura de quadril?

A

Otimizar a mobilidade, reduzir o consumo de opioides e prevenir delirium.

142
Q

O que o bloqueio do nervo femoral resulta?

A

Anestesia da parte anterior e medial da coxa até o joelho e de parte da articulação do quadril.

143
Q

Quais são as estruturas sonoanatômicas identificadas durante a técnica do bloqueio do nervo femoral?

A

Nervo femoral, artéria femoral, músculo ilíaco, fáscia ilíaca e fáscia lata.

144
Q

Qual é o transdutor utilizado na técnica do bloqueio do nervo femoral?

A

Transdutor linear de alta frequência.

145
Q

Qual é a técnica de injeção recomendada para o bloqueio do nervo femoral?

A

Injeção única com volume de 15-20 mL de solução de bupivacaína 0,25% ou ropivacaína 0,2% ao redor do nervo femoral.

146
Q

Qual é a solução de anestésico local recomendada para infusão contínua no bloqueio do nervo femoral?

A

Bupivacaína 0,125-0,25% ou ropivacaína 0,1-0,2%.

147
Q

Quais são os objetivos do tratamento de crise aguda em usuários crônicos de opioide?

A
  1. Controle da dor. 2. Evitar abstinência. 3. Evitar piorar sintomas de adição.
148
Q

Quais são as possíveis causas de aparecimento de dor em usuário crônico de opioide?

A
  1. Interação medicamentosa com redução da eficácia dos opioides. 2. Nova patologia. 3. Progressão/exacerbação da doença de base. 4. Tolerância.
149
Q

Por que é importante educar os pacientes sobre os mecanismos fisiopatológicos da dor?

A

Para que eles entendam a importância de um plano de tratamento multimodal e as expectativas realísticas de melhora.

150
Q

Quais são as consequências do uso crônico de medicações para dor?

A

O uso crônico de anti-inflamatórios eleva o risco cardiovascular. O uso de determinados opioides pode levar à dependência.

151
Q

Quais são as doenças que possuem incidência crescente na população mundial e podem se tornar causas de dores crônicas?

A

Doenças crônicas como neuropatias periféricas e doenças oncológicas.

152
Q

O que a Food and Drugs Association (FDA) recomenda em relação ao tratamento não farmacológico da dor devido ao crescente número de casos de abuso de opioides?

A

Uso preferencial de terapias não farmacológicas para melhora de qualidade de vida do paciente.

153
Q

Qual o uso crônico de opioides atualmente definido?

A

Uso contínuo por período superior a 90 dias.

154
Q

Quando deve-se tomar cuidado na prescrição de medicamentos para dor?

A

Deve-se tomar cuidado para evitar situações nas quais os medicamentos são excessivamente enfatizados ou se tornam a única estratégia de gerenciamento da dor.

155
Q

Como calcular a dose total de opioide que o paciente faz uso?

A

Calcular a dose total de morfina que o paciente faz uso, considerando dosagem basal e de resgate.

156
Q

Quais são os cuidados na prescrição de medicações para pacientes usuários crônicos de opioides?

A

Calcular a dose total de opioide que o paciente faz uso, transformar a dose de morfina VO para morfina EV, prescrever dose de ataque e, após controle álgico adequado, manter a dose de opioide de uso crônico do paciente e prescrever dose de resgate.

157
Q

Qual é a dose inicial de morfina?

A

A dose inicial de morfina é de 0,1 mg/kg.

158
Q

Quais são os receptores nos quais a morfina age?

A

A morfina age nos receptores mu.

159
Q

Qual é a duração de efeito da morfina?

A

A duração de efeito da morfina é de aproximadamente 3-6 horas.

160
Q

Quais são os efeitos colaterais comuns da morfina?

A

Os efeitos colaterais comuns da morfina incluem prurido e náuseas.

161
Q

Qual é a dose máxima diária de codeína?

A

A dose máxima diária de codeína é de 360 mg.

162
Q

Qual é a dose inicial de fentanil EV?

A

A dose inicial de fentanil EV é de 25-100 μg.

163
Q

Qual é a duração aproximada de efeito do fentanil administrado de forma endovenosa?

A

A duração aproximada de efeito do fentanil administrado de forma endovenosa é de 30 minutos.

164
Q

Qual é a classe farmacológica dos corticoides?

A

Os corticoides são uma classe farmacológica de medicações com efeito anti-inflamatório.

165
Q

Como os corticoides agem na prática clínica?

A

Os corticoides agem intracelularmente no fator de transcrição NF-κB, inibindo a produção de substâncias pró-inflamatórias.

166
Q

O uso de dexametasona EV está relacionado a qual redução?

A

O uso de dexametasona EV está relacionado a uma redução na dor lombar.

167
Q

Qual é a alternativa ao bloqueio do nervo femoral no pré-operatório?

A

Bloqueio da fáscia ilíaca.

168
Q

Quais são as vantagens do bloqueio da fáscia ilíaca em relação ao bloqueio do nervo femoral?

A

Simplicidade técnica, não depende de estimulação nervosa, bom perfil de segurança.

169
Q

O bloqueio da fáscia ilíaca reduz os escores de dor em pacientes com fratura de quadril?

A

Sim.

170
Q

Quais são as estruturas sonoanatômicas identificadas durante a técnica do bloqueio da fáscia ilíaca?

A

Fáscia ilíaca, músculo iliopsoas, músculo sartório e nervo femoral.

171
Q

Qual a técnica do bloqueio da fáscia ilíaca indicada para injeção única?

A

20-40 mL de solução de bupivacaína 0,25% ou de ropivacaína 0,2% no plano interfascial.

172
Q

Qual a técnica do bloqueio da fáscia ilíaca indicada para infusão contínua?

A

Bolus inicial de 20 mL de ropivacaína 0,2% ou bupivacaína 0,25%, seguido de infusão contínua de solução de bupivacaína 0,125-0,25% ou ropivacaína 0,1-0,2% a uma taxa de 5-10 mL/h.

173
Q

O bloqueio PENG fornece alívio da dor após fratura do colo do fêmur?

A

Sim.

174
Q

Qual a distribuição do bloqueio sensorial do bloqueio PENG?

A

Anestesia à maioria das fibras nociceptivas da cápsula da articulação do quadril, prevenindo ou diminuindo o espasmo pós-operatório do músculo ilíaco.

175
Q

Por que o bloqueio PENG pode proporcionar analgesia superior em comparação a outros bloqueios no cenário de fratura de quadril?

A

Devido aos elevados índices de falha de outros bloqueios e à inervação da cápsula anterior do quadril.

176
Q

Quais são as técnicas analgésicas regionais populares descritas no texto?

A

Bloqueio do nervo femoral e bloqueio da fáscia ilíaca.

177
Q

Quais são os principais nervos que devem ser alvo para analgesia do quadril?

A

Nervo obturador, nervo obturador acessório e nervo femoral.

178
Q

Qual é a técnica utilizada no bloqueio PENG do quadril?

A

Transdutor curvo de baixa frequência (2-5 MHz). Agulha estimuladora de número A100mm.

179
Q

Como o paciente deve ser posicionado na técnica do bloqueio PENG?

A

Em decúbito dorsal com a perna totalmente estendida e ligeiramente girada externamente.

180
Q

Onde o transdutor deve ser posicionado no bloqueio PENG?

A

No plano transversal sobre a espinha ilíaca anteroinferior e alinhado com o ramo púbico.

181
Q

Que estruturas sonoanatômicas devem ser identificadas no bloqueio PENG?

A

Superfície hiperecoica da incisura iliopsoas, tendão hiperecoico do psoas, músculo iliopsoas hipoecoico e artéria e nervo femoral superficiais.

182
Q

Qual é o volume de solução utilizado na técnica de injeção única do bloqueio PENG?

A

20 mL de solução de bupivacaína 0,5% ou ropivacaína 0,5-0,75%

183
Q

Qual é o objetivo principal do manejo de pacientes com fraturas de costelas?

A

Proporcionar analgesia eficaz, otimizar a função respiratória e reduzir o consumo de opioides.

184
Q

O que é encontrado entre o músculo intercostal interno e o interno íntimo?

A

O feixe neurovascular.

185
Q

Onde os bloqueios intercostais devem ser realizados para garantir o bloqueio sensorial completo?

A

Na linha axilar posterior.

186
Q

Quantos dermátomos acima e abaixo do nível do local onde se deseja a analgesia devem ser realizados os bloqueios intercostais?

A

Dois.

187
Q

Qual a ação da quetamina no departamento de emergência?

A

A quetamina possui ação analgésica e sedativa no departamento de emergência.

188
Q

Qual a dose recomendada de quetamina para analgesia no departamento de emergência?

A

A dose recomendada de quetamina para analgesia é de 0,15-0,30 mg/kg EV.

189
Q

Quais são os usos da quetamina no departamento de emergência?

A

A quetamina é utilizada para analgesia em procedimentos, falha de outras terapias analgésicas, em pacientes com dor aguda e alto risco de evento adverso por opioide, e em pacientes com instabilidade hemodinâmica.

190
Q

Quais as contraindicações absolutas para uso de quetamina?

A

As contraindicações absolutas para uso de quetamina são: hipersensibilidade à droga, porfiria e esquizofrenia.

191
Q

Quais as contraindicações relativas para uso de quetamina?

A

As contraindicações relativas para uso de quetamina são: moderada a grave hipertensão, insuficiência cardíaca grave, intoxicação alcoólica aguda e gravidez.

192
Q

Quais os efeitos colaterais da quetamina?

A

Os efeitos colaterais da quetamina incluem estado dissociativo, alteração no humor, percepção de imagens, delírio, ilusões e sonhos vívidos.

193
Q

Qual a ação da lidocaína no organismo?

A

A lidocaína é um anestésico local que interrompe o início e a transmissão do impulso nervoso nos axônios.