Insuficiência respiratória Flashcards

1
Q

Qual é o principal mecanismo fisiopatológico da hipoxemia?

A

O distúrbio ventilação-perfusão é o principal mecanismo fisiopatológico da hipoxemia.

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2
Q

Qual é o exame determinante para a classificação da insuficiência respiratória aguda?

A

A gasometria arterial é o exame determinante para a classificação da insuficiência respiratória aguda (IRespA) em hipoxêmica ou hipercápnica.

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3
Q

Quais são as manifestações neurológicas inespecíficas frequentemente associadas à hipoxemia?

A

A hipoxemia frequentemente se apresenta com manifestações neurológicas inespecíficas, como agitação e sonolência.

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4
Q

O que é necessário para estabilizar pacientes hipoxêmicos?

A

Oferecer O2 suplementar é necessário para estabilização de pacientes hipoxêmicos.

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5
Q

O que é fundamental no tratamento da insuficiência respiratória aguda?

A

O tratamento da causa básica da insuficiência respiratória aguda é fundamental.

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6
Q

Qual é o método acurado para o esclarecimento etiológico da insuficiência respiratória aguda?

A

A ultrassonografia point of care é um método acurado para o esclarecimento etiológico.

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7
Q

Qual é uma medida de suporte benéfica em doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) exacerbada e edema agudo de pulmão?

A

A ventilação não invasiva é uma medida de suporte benéfica em doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) exacerbada e edema agudo de pulmão.

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8
Q

Em que situações a intubação orotraqueal não deve ser protelada?

A

A intubação orotraqueal não deve ser protelada quando indicada.

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9
Q

O que deve ser evitado em pacientes hipercápnicos, principalmente DPOC moderada a grave?

A

Devem ser evitados altos fluxos de oxigênio em pacientes hipercápnicos, principalmente DPOC moderada a grave.

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10
Q

O que é a insuficiência respiratória aguda?

A

A insuficiência respiratória aguda (IRespA) é uma síndrome definida pela incapacidade do organismo em realizar as trocas gasosas de forma adequada, de instalação aguda, decorrente da disfunção em um ou mais componentes do sistema respiratório.

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11
Q

O que são reguladas pelos pulmões?

A

As trocas gasosas são reguladas pelos pulmões.

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12
Q

Como o oxigênio é transportado no sangue?

A

O oxigênio é transportado no sangue de duas formas: uma pequena quantia dissolvida no plasma e ligado à molécula de hemoglobina.

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13
Q

O que regula a eficiência da oxigenação tecidual e da captação de O2 nos pulmões?

A

A eficiência da oxigenação tecidual e da captação de O2 nos pulmões é regulada por diversos fatores metabólicos.

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14
Q

O que ocorre em situações de aumento de temperatura, aumento da pressão parcial de CO2 ou aumento de H+?

A

Em situações de aumento de temperatura, aumento da pressão parcial de CO2 ou aumento de H+, a curva de dissociação da hemoglobina é desviada para a direita, facilitando a liberação de O2 para os tecidos.

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15
Q

O que acontece quando ocorre diminuição da pressão parcial de O2 na corrente sanguínea?

A

Quando ocorre diminuição da pressão parcial de O2 na corrente sanguínea, os quimiorreceptores estimulam a ventilação para aumentar a disponibilidade de oxigênio nos pulmões e na corrente sanguínea.

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16
Q

Qual é a fórmula que sintetiza a capacidade de fornecer oxigênio aos tecidos?

A

A fórmula é DO2 = CaO2 × Q, sendo CaO2 o conteúdo arterial de oxigênio e Q o débito cardíaco.

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17
Q

O que reduz a oferta de O2 ao limitar o CaO2?

A

Anemias profundas reduzem a oferta de O2 ao limitar o CaO2.

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18
Q

Qual é o valor considerado normal para SatO2 em repouso?

A

SatO2 > 95%

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19
Q

Quais são os valores de referência considerados normais para a Pressão parcial arterial de oxigênio?

A

PaO2 > 80 mmHg

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20
Q

O que é o gradiente alvéolo-arterial de oxigênio (G (A-a))? Como é calculado?

A

É a diferença entre a concentração de oxigênio alveolar (PAO2) e a concentração de oxigênio arterial (PaO2). É calculado pela fórmula G (A-a) = PAO2 – PaO2

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21
Q

Como o G (A-a) pode auxiliar na diferenciação da hipoxemia?

A

G (A-a) pode auxiliar na diferenciação da hipoxemia decorrente de hipoventilação alveolar difusa ou alterações de trocas gasosas por condições pulmonares intrínsecas.

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22
Q

Qual é a relação utilizada na ventilação mecânica invasiva e não invasiva?

A

PaO2/FiO2

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23
Q

Quais valores são considerados normais para PaO2/FiO2?

A

Valores entre 300-500 mmHg

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24
Q

O que é a Insuficiência respiratória tipo 1 ou hipoxêmica?

A

Insuficiência respiratória tipo 1 ou hipoxêmica é caracterizada por PaO2 < 60 mmHg e surge devido à incapacidade do organismo em oxigenar o sangue.

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25
Q

Quais são os dois principais mecanismos fisiopatológicos de hipoxemia em pacientes na UTI e na sala de emergência?

A

Distúrbio ventilação/perfusão (V/Q) e shunt intrapulmonar.

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26
Q

O que é distúrbio ventilação/perfusão (V/Q)?

A

É a relação entre ventilação e perfusão no parênquima pulmonar. A relação V/Q é heterogênea no parênquima pulmonar.

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27
Q

O que é shunt intra e extrapulmonar?

A

Shunt intra e extrapulmonar é uma forma extrema de distúrbio ventilação/perfusão, caracterizada por um distúrbio grave da troca gasosa.

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28
Q

O que é a vasoconstrição hipóxica?

A

A vasoconstrição hipóxica é um fenômeno fundamental para compensar distúrbios pulmonares que acarretam desbalanço da relação ventilação/perfusão.

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29
Q

Qual a acurácia geral do ultrassom no diagnóstico das condições mais frequentes relacionadas à IRespA?

A

A acurácia geral é de 90,5%.

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30
Q

Quais são os pontos de posicionamento do transdutor no ultrassom?

A

Os pontos de posicionamento são: ponto superior - meio da mão superior, ponto inferior - meio da mão inferior, ponto PLAPS - intersecção entre uma linha horizontal no nível do ponto inferior e uma linha vertical na linha axilar posterior.

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31
Q

O que são os perfis ultrassonográficos?

A

Os perfis ultrassonográficos são diferentes características visualizadas no ultrassom.

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32
Q

Quais são os perfis ultrassonográficos apresentados na Tabela 4?

A

Os perfis ultrassonográficos apresentados são: Perfil A, Perfil A’, Perfil B, Perfil B’, Perfil A/B, Perfil C, Perfil A-V-.

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33
Q

O que é o perfil A no ultrassom?

A

O perfil A é caracterizado pelo predomínio de linhas A, associação com o sinal do deslizamento pleural e acontece no parênquima com aeração normal.

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34
Q

O que é o perfil A’ no ultrassom?

A

O perfil A’ é similar ao perfil A, porém sem sinal do deslizamento pleural.

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35
Q

O que é o perfil B no ultrassom?

A

O perfil B é caracterizado pelo predomínio de linhas B, que se movem em sincronia com o ciclo respiratório e está associado ao sinal do deslizamento pleural.

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36
Q

O que é o perfil B’ no ultrassom?

A

O perfil B’ é similar ao perfil B, porém sem sinal do deslizamento pleural.

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37
Q

O que é o perfil A/B no ultrassom?

A

O perfil A/B é caracterizado por achados assimétricos entre os hemitóraces, com perfil A em um lado e perfil B no outro.

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38
Q

O que é o perfil C no ultrassom?

A

O perfil C é caracterizado por consolidação, que é uma estrutura de tecido contendo pontos hiperecogênicos compatíveis com broncograma aéreo.

39
Q

O que é o perfil A-V- no ultrassom?

A

O perfil A-V- é a combinação do perfil A anteriormente com o achado de consolidação PLAPS ou derrame pleural no ponto PLAPS.

40
Q

O que é o movimento de deslizamento pleural?

A

O movimento de deslizamento pleural é o movimento regular da linha pleural, descrito como cintilância ou brilho, em ciclos regulares acompanhando cada movimento respiratório.

41
Q

O que significa PLAPS?

A

PLAPS significa posterolateral alveolar or pleural syndromes.

42
Q

Quando é sugerida a presença de doença pulmonar intrínseca que possa contribuir para a IRespA?

A

Naqueles com G (A-a) alto e PaCO2 elevada.

43
Q

Quando o eletrocardiograma é fundamental na avaliação do paciente crítico?

A

Pode auxiliar na averiguação de doenças cardiológicas e sinais indiretos que podem auxiliar no diagnóstico etiológico da IRespA.

44
Q

Quais são algumas das alterações que podem ser identificadas no raio X de tórax?

A

As alterações podem demonstrar a causa da IRespA, como infiltrados bilaterais, consolidações, sinais de bronquiectasias, contusão pulmonar, além de possíveis complicações associadas.

45
Q

Em quais casos o D-dímero pode auxiliar na exclusão de embolia pulmonar como etiologia da insuficiência respiratória?

A

Em pacientes com suspeita de embolia pulmonar de baixo risco (escore Wells modificado ≤ 4) e em casos de dores torácicas que podem vir associadas a quadros de insuficiência respiratória.

46
Q

Quando o D-dímero perde sua importância na investigação de causa IRespA?

A

Em pacientes que fogem dos contextos acima para qual o exame foi validado tendo em vista seu valor preditivo negativo.

47
Q

O que a tomografia de tórax pode auxiliar na identificação?

A

A TC de tórax pode apresentar sinais que auxiliem na identificação da etiologia da IRespA, assim como edema agudo de pulmão, doença pulmonar crônica, pneumotórax, entre outros.

48
Q

Quando a angiotomografia de tórax pode evidenciar falhas de enchimento da artéria pulmonar e seus ramos?

A

Em pacientes com alta probabilidade pré-teste para tromboembolismo pulmonar (TEP), ou baixa probabilidade pré-teste que tenham D-Dímero > 500 ng/mL.

49
Q

Qual a utilidade da capnografia?

A

A capnografia é utilizada para confirmar o posicionamento da cânula orotraqueal na via aérea e excluir intubação esofágica, além de auxiliar na avaliação da eficácia das compressões torácicas e retorno à circulação espontânea em pacientes em parada cardiorrespiratória.

50
Q

Qual a finalidade do protocolo BLUE?

A

O protocolo BLUE tem o objetivo de reduzir o tempo necessário para o diagnóstico etiológico da IRespA, utilizando a ultrassonografia pulmonar como ferramenta rápida de avaliação inicial.

51
Q

O que estimula as células peritubulares renais a produzirem eritropoietina?

A

A capacidade de transporte de oxigênio.

52
Q

Qual é o hormônio produzido pelas células peritubulares renais?

A

Eritropoietina.

53
Q

O que determina o aumento da massa eritrocitária?

A

A eritropoietina.

54
Q

Quanto tempo leva para o processo de aumento da massa eritrocitária ser completo?

A

Dias a semanas.

55
Q

Quais são as três formas principais de carregamento do CO2 no sangue?

A

Bicarbonato, dissolvido e ligado à hemoglobina.

56
Q

Qual é o produto do metabolismo celular?

A

O CO2.

57
Q

Como ocorre a eliminação do CO2 do corpo?

A

Pela corrente sanguínea até os capilares alveolares e exalação pelos pulmões.

58
Q

Onde ocorre a excreção renal do CO2?

A

No ácido carbônico (H2CO3).

59
Q

Como é a solubilidade do CO2 no sangue?

A

O CO2 é altamente solúvel no sangue.

60
Q

Como o CO2 é carreado no sangue?

A

Principalmente na forma de bicarbonato.

61
Q

Qual é a faixa considerada como normal para a PaCO2?

A

Entre 35 e 45 mmHg.

62
Q

O que ocorre quando a PaCO2 é elevada?

A

Estimula a ventilação e aumenta a eliminação de CO2 pelos pulmões.

63
Q

Quais são os fatores de risco independentes para o desenvolvimento de IRespA?

A

Idade maior que 64 anos, período prolongado entre admissão hospitalar e transferência para UTI, cirurgia não programada ou outra condição clínica grave.

64
Q

Qual é o principal mecanismo utilizado para a avaliação de oxigenação em pacientes críticos?

A

A saturação de oxigênio (SatO2).

65
Q

O que é espaço morto alveolar?

A

Espaço morto alveolar é o inverso do shunt, áreas alveolares que são ventiladas, mas têm sua perfusão diminuída ou ausente.

66
Q

Qual é o principal mecanismo de hipercapnia em pacientes com doenças pulmonares?

A

O aumento do espaço morto alveolar é o principal mecanismo de hipercapnia em pacientes com doenças pulmonares.

67
Q

Qual é a combinação fisiológica do espaço morto anatômico com o alveolar?

A

A combinação fisiológica do espaço morto anatômico com o alveolar é chamada de espaço morto fisiológico.

68
Q

Qual é a principal causa de hipercapnia na DPOC?

A

A redução do volume minuto alveolar é a principal causa de hipercapnia na DPOC.

69
Q

Qual é o padrão respiratório observado em pacientes com exacerbação de DPOC?

A

Os pacientes com exacerbação de DPOC assumem um padrão respiratório rápido e superficial.

70
Q

O que ocorre na ventilação dos pacientes com exacerbação de DPOC?

A

Há aumento geral na ventilação minuto, porém redução na ventilação alveolar (hipoventilação relativa).

71
Q

O que causa a redução do volume minuto na insuficiência respiratória aguda?

A

A redução do volume minuto é observada na depressão do centro respiratório medular secundário a diversas condições.

72
Q

Quais são as principais etiologias da insuficiência respiratória aguda?

A

As principais etiologias da insuficiência respiratória aguda estão resumidas na Tabela 1.

73
Q

Quando ocorrem alterações neurológicas devido à hipoxemia?

A

Alterações neurológicas são esperadas quando a PaO2 cai rapidamente a níveis menores que 45 mmHg (SatO2 aproximada de 80%).

74
Q

O que é encontrado no exame físico em pacientes com insuficiência respiratória aguda?

A

Nos pacientes com insuficiência respiratória aguda, a taquipneia é a alteração no exame físico mais frequente, principalmente naqueles com IRespA hipoxêmica.

75
Q

Qual é a síndrome que é o protótipo do shunt intrapulmonar direita-esquerda?

A

A síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA).

76
Q

Como é possível diferenciar distúrbio V/Q e shunt?

A

A administração de oxigênio em alto fluxo (100%) permite a correção da hipoxemia apenas no distúrbio V/Q.

77
Q

Quais são alguns mecanismos que podem cursar com hipoxemia?

A

Difusão de gases prejudicada por espessamento da membrana alvéolo-capilar, hipoventilação alveolar, baixa pressão inspirada de oxigênio (PiO2).

78
Q

O que acontece quando há espessamento da membrana alvéolo-capilar?

A

O equilíbrio entre as concentrações de O2 alveolar e capilar ocorre mais tarde na superfície de troca, resultando em hipoxemia em condições de esforço ou acometimento parenquimatoso extenso.

79
Q

Quais são algumas causas de hipoventilação alveolar?

A

Situações que levem à diminuição da ventilação ou expansibilidade da caixa torácica, intoxicações por depressores do sistema nervoso central, redução da complacência da caixa torácica, síndrome da hipoventilação alveolar associada à obesidade.

80
Q

Quais são dois possíveis cenários em que ocorre a baixa pressão inspirada de oxigênio?

A

Em altas altitudes ou devido à diminuição ou interrupção de fornecimento de oxigênio ao paciente.

81
Q

Como é definida a hipercapnia?

A

A hipercapnia é definida como uma elevação na pressão parcial de CO2 (PaCO2).

82
Q

O que determina a ventilação alveolar (Va)?

A

A ventilação alveolar (Va) é determinada pelo volume minuto expirado (Ve) e a razão entre o espaço morto (Vd) e o volume corrente (Vt).

83
Q

O que é o espaço morto alveolar?

A

O espaço morto é definido por áreas pulmonares que não realizam trocas gasosas, por serem ventiladas, mas não perfundidas.

84
Q

Quais são os sintomas inespecíficos que os pacientes hipoxêmicos podem apresentar ao chegar ao departamento de emergência?

A

Agitação ou confusão.

85
Q

Quais são os achados que sugerem a presença de hipoxemia?

A

Cianose e alterações nos sinais vitais.

86
Q

O que é cianose central?

A

Quando os níveis séricos de desoxi-hemoglobina são superiores a 4 g/dL.

87
Q

Quais são os sinais precoces da insuficiência respiratória hipercápnica do tipo 2?

A

Agitação, fala indistinta, asterixis (flapping) e diminuição do nível de consciência.

88
Q

Quais são as manifestações clínicas da hipercapnia?

A

Ansiedade, cefaleia, sonolência, dispneia leve lenta, delirium, paranoia, rebaixamento do nível de consciência, confusão, coma, mioclonia, asterix, convulsão, papiledema.

89
Q

Quais são os possíveis sinais observados na hipercapnia?

A

Sibilância, crepitações ou diminuição do murmúrio vesicular.

90
Q

Por que é importante realizar a gasometria arterial na avaliação do paciente com insuficiência respiratória?

A

Para classificar a IRespA em tipo 1 e tipo 2, além de avaliar a gravidade da hipoxemia.

91
Q

O que a relação PaO2/FiO2 < 200 mmHg indica?

A

Hipoxemia grave.

92
Q

Qual é a diferença entre a acidose respiratória crônica compensada e a crônica agudizada?

A

Na compensada, o pH é normal ou próximo ao normal, enquanto na agudizada há acidemia (pH < 7,35).

93
Q

O que é possível inferir quando a PaCO2 está acima de 45 mmHg e o pH está próximo do limite inferior da normalidade?

A

É possível inferir que é uma acidose respiratória crônica.

94
Q

Como é possível distinguir a hipercapnia aguda da crônica através da gasometria arterial?

A

Na aguda ou crônica agudizada, o pH é < 7,35, enquanto na crônica é próximo ao limite inferior da normalidade.