Coma e rebaixamento do nível de consciência Flashcards

1
Q

O que sugere causas neurológicas do rebaixamento do nível de consciência?

A

Elevados de PA.

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2
Q

O que pode acontecer com a temperatura de um paciente comatoso?

A

Pode ser normal, baixa ou alta.

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3
Q

Quais são as possíveis causas de coma com hipotermia?

A

Intoxicações agudas (etanol, drogas sedativas, hipoglicemia, encefalopatia hepática e mixedema).

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4
Q

Quais são as possíveis causas de coma com hipertermia?

A

Infecções, estado epiléptico, hipertermia maligna, intermação (heat stroke), hemorragia pontina, lesões hipotalâmicas e intoxicações agudas (anticolinérgicos).

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5
Q

O que é prioritário na estabilização inicial do paciente com rebaixamento agudo do nível de consciência?

A

ABC primário e secundário; garantir a patência das vias aéreas, oxigenação adequada e estabilidade hemodinâmica.

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6
Q

O que deve ser realizado imediatamente no paciente com rebaixamento do nível de consciência?

A

Glicemia.

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7
Q

Qual a dose de glicose que deve ser administrada por via intravenosa em caso de hipoglicemia no paciente com rebaixamento do nível de consciência?

A

100 mL de G50%.

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8
Q

Quais as situações em que a administração de tiamina é indicada?

A

Etilistas crônicos, desnutridos, indivíduos com dieta parenteral, indivíduos pós-cirurgia bariátrica, portadores de doenças gástricas, indivíduos com vômitos incoercíveis (incluindo hiperêmese gravídica), indivíduos com transtornos alimentares como anorexia nervosa.

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9
Q

O que deve ser realizado durante a estabilização clínica do paciente com rebaixamento agudo do nível de consciência?

A

Monitorização (PA não invasiva, oxímetro, cardioscópio), oxigênio e acesso venoso com coleta de exames laboratoriais; realizar exames POC na sala de emergência.

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10
Q

O que deve ser considerado se houver indício de intoxicação no paciente com rebaixamento do nível de consciência?

A

Administrar naloxona (opioide) ou flumazenil (benzodiazepínico).

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11
Q

O que deve ser realizado se não houver uma causa reversível para o coma?

A

IOT de rápida sequência.

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12
Q

O que deve ser feito imediatamente se houver achados de hipertensão intracraniana no paciente com rebaixamento do nível de consciência?

A

Iniciar medidas clínicas imediatamente.

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13
Q

O que deve ser prescrito imediatamente se houver história compatível com meningite?

A

Corticoide e antibióticos.

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14
Q

Quando deve ser realizada a tomografia computadorizada no paciente com rebaixamento do nível de consciência?

A

Imediatamente após a estabilização clínica.

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15
Q

O que pode ser suspeitado se houver crises epilépticas precedendo o rebaixamento do nível de consciência?

A

Estado de mal não convulsivo.

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16
Q

Qual a prescrição a ser considerada se houver a suspeita de estado de mal não convulsivo?

A

Fenitoína endovenosa.

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17
Q

O que caracteriza o estado de coma?

A

Ausência ou extrema diminuição do alerta comportamental, permanecendo não responsivo aos estímulos internos e externos e com os olhos fechados.

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18
Q

Quais lesões podem levar ao coma?

A

Lesões difusas da FRAA, do córtex cerebral difusamente ou de ambos.

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19
Q

Quando o estado de coma se transforma em estado vegetativo persistente?

A

Quando há recuperação da abertura ocular e da vigília sem recuperar a perceptividade.

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20
Q

Qual exame neurológico deve ser feito após a estabilização clínica do paciente com alteração de consciência?

A

Avaliação neurológica.

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21
Q

Quais são as possíveis causas de encefalopatias difusas?

A

Doenças clínicas, como transtornos metabólicos e intoxicações agudas.

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22
Q

Quais doenças intracranianas são encontradas nas encefalopatias focais?

A

Exemplos de doenças intracranianas são tumores, hemorragia intraparenquimatosa, hematoma subdural ou epidural e abscesso cerebral, entre outros.

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23
Q

Quais situações neurológicas apresentam alterações dos estados de consciência?

A

Alterações de nível de consciência, coma, estado vegetativo persistente, estado mínimo de consciência, estados confusionais agudos e morte encefálica.

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24
Q

Quais são as causas de rebaixamento do nível de consciência e coma?

A

Trauma (trauma penetrante, hematoma epidural e/ou cranioencefálico, contusão cerebral e/ou hematoma subdural, hemorragia intracerebral e/ou lesão axonal difusa com hemorragia subaracnóidea, edema cerebral), vasculares (AVC isquêmico, hidrocefalia aguda, trombose de seio venoso, AVC hemorrágico, tumores supratentoriais com desvio de linha média, hematoma subdural ou epidural, tumores de fossa posterior espontâneo), infecções (sepse e choque séptico, malária cerebral, meningites, encefalites de tronco cerebral, abscessos cerebrais ou empiema venoso cerebral), epiléptica (estado epiléptico clássico, estado epiléptico não convulsivo), metabólicas e endócrinas (choque de qualquer etiologia, apoplexia hipofisária, hipoglicemia ou hiperglicemia, formas graves de hipotireoidismo ou hipertireoidismo, hipercalcemia, encefalopatia hepática, hiponatremia ou hipernatremia, encefalopatia hipertensiva, insuficiência adrenal aguda, eclâmpsia, púrpura trombocitopênica trombótica, porfiria), intoxicações agudas (álcoois tóxicos, cocaína, anfetaminas e derivados, anticolinérgicos, anticonvulsivantes, etanol, antidepressivos tricíclicos, lítio, LSD, monóxido de carbono, anti-histamínicos, opioides, antipsicóticos, organofosforados e carbamatos, salicilatos, teofilina e aminofilina), outras (vasculites do SNC, hipotermia, encefalomielite disseminada, síndromes hipertérmicas, AVC).

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25
Q

Quais os achados clínicos do exame inicial em casos de trauma craniano?

A

Sinais de trauma podem incluir equimose periorbital, edema e descoloração da mastoide atrás da orelha, hemotímpano, perda de liquor cefalorraquidiano pelo nariz ou ouvido, tecidos edemaciados ou depressão do crânio por fraturas.

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26
Q

Quais alterações podem ser encontradas na pressão arterial em casos de encefalopatias?

A

A pressão arterial pode estar normal, baixa ou alta, podendo ser a causa (encefalopatia hipertensiva) ou consequência do coma (hipertensão intracraniana).

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27
Q

O que é a Escala de Coma de Glasgow?

A

A Escala de Coma de Glasgow é utilizada para avaliar a consciência em pacientes.

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28
Q

Quantos parâmetros de resposta são avaliados na Escala de Coma de Glasgow?

A

Três parâmetros de resposta são avaliados na Escala de Coma de Glasgow: abertura ocular, resposta verbal e resposta motora.

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29
Q

Pacientes com quais condições podem apresentar escores falsamente baixos na Escala de Coma de Glasgow?

A

Pacientes que tenham recebido bloqueadores neuromusculares, que tenham doenças neuromusculares ou que estejam em uma situação conhecida como síndrome do cativeiro, estado deseferentado ou locked-in syndrome podem apresentar escores falsamente baixos na Escala de Coma de Glasgow.

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30
Q

Quais são as melhores respostas possíveis na categoria de abertura ocular na Escala de Coma de Glasgow?

A

As melhores respostas possíveis na categoria de abertura ocular na Escala de Coma de Glasgow são abertura espontânea (escore 4) e estímulos verbais (escore 3).

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31
Q

Quais são as melhores respostas possíveis na categoria de resposta verbal na Escala de Coma de Glasgow?

A

As melhores respostas possíveis na categoria de resposta verbal na Escala de Coma de Glasgow são orientado (escore 5), confuso (escore 4), palavras inapropriadas (escore 3) e sons ininteligíveis (escore 2).

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32
Q

Quais são as melhores respostas possíveis na categoria de resposta motora na Escala de Coma de Glasgow?

A

As melhores respostas possíveis na categoria de resposta motora na Escala de Coma de Glasgow são obedece a comandos verbais (escore 6), localiza estímulos (escore 5), retirada inespecífica (escore 4), padrão flexor (escore 3) e padrão extensor (escore 2).

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33
Q

Como é calculado o escore de reatividade pupilar (ERP) na ECG-P?

A

O escore de reatividade pupilar (ERP) é calculado subtraindo-se o escore de reatividade pupilar da escala de Glasgow (ECG-P = ECG - ERP).

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34
Q

Em que situação os pacientes podem estar inconscientes, mas com os olhos abertos?

A

Os pacientes podem estar inconscientes, mas com os olhos abertos em casos de lesões pontinas extensas que levam à disfunção da ferramenta de resposta automática do ambiente (FRAA) e também por lesão dos núcleos do nervo facial.

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35
Q

Qual é a congruência interexaminador na Escala de Coma de Glasgow?

A

A congruência interexaminador na Escala de Coma de Glasgow é cerca de 70 a 80%.

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36
Q

Quais são as pontuações do escore de reatividade pupilar (ERP)?

A

As pontuações do escore de reatividade pupilar (ERP) são 2 (ambas as pupilas são arreativas) e 1 (no caso de resposta pupilar unilateral).

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37
Q

Qual órgão publicou a primeira resolução brasileira sobre morte encefálica?

A

O Conselho Federal de Medicina (CFM).

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38
Q

Em que ano foi publicada a primeira resolução brasileira sobre morte encefálica?

A

1997.

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39
Q

Quais são os quatro princípios fundamentais do conceito de morte encefálica?

A

Demonstração de um coma aperceptivo com ausência de reflexos do tronco encefálico; evidência de falência do centro respiratório; ausência de perfusão sanguínea e de atividade elétrica ou metabólica encefálica.

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40
Q

Quais são as causas de rebaixamento do nível de consciência?

A

Hipoglicemia, hiperglicemia, sepse, hiponatremia, hipercalcemia, uremia, encefalopatia, crise tireotóxica, coma mixedematoso, hipoglicemiantes, opioides, monóxido de carbono, sedativos, anticolinérgicos, betabloqueadores, síndrome maligna neuroléptica, síndrome serotoninérgica, hemorragia, isquemia cortical, isquemia cerebelar.

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41
Q

Qual o tratamento indicado para hipoglicemia?

A

Glicose 50% 40 mL EV.

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42
Q

Quais os achados clínicos em caso de hiperglicemia?

A

Taquipneia, náusea, vômitos, dor abdominal, desidratação.

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43
Q

Qual o tratamento indicado para hiponatremia?

A

Restrição de água livre, solução salina hipertônica se houver crise convulsiva.

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44
Q

Quais os achados clínicos em caso de hipercalcemia?

A

Letargia, poliúria, suspeitar de LRA, constipação.

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45
Q

Qual o tratamento indicado para uremia?

A

Tratar hipercalemia, hemodiálise.

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46
Q

Quais os achados clínicos em caso de encefalopatia hepática?

A

Flapping, ascite, hálito hepático, sangramento gastrointestinal, PBE.

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47
Q

O que é necessário para o diagnóstico de morte encefálica?

A

Demonstração de um coma aperceptivo com ausência de reflexos do tronco encefálico, evidência de falência do centro respiratório, ausência de perfusão sanguínea e de atividade elétrica ou metabólica encefálica.

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48
Q

Sobre a morte encefálica, o que se discute no momento do diagnóstico?

A

Os aspectos éticos, morais e legais decorrentes da constatação da morte encefálica.

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49
Q

Qual é a causa conhecida e irreversível do coma na morte encefálica?

A

O reconhecimento de uma causa conhecida e irreversível do coma.

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50
Q

O que é necessário para constatar a falência do centro respiratório na morte encefálica?

A

O teste da apneia.

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51
Q

O que deve ser constatado pelos exames complementares na morte encefálica?

A

A ausência de perfusão sanguínea e de atividade elétrica ou metabólica encefálica.

52
Q

O que deve ser feito rapidamente em caso de hemorragia?

A

Reverter a anticoagulação (se estava em uso) e consultar neurocirurgia.

53
Q

O que deve ser descartado antes de considerar trombólise em caso de isquemia cortical?

A

Hemorragia.

54
Q

Como é denominada a manobra dos olhos de boneca?

A

A manobra dos olhos de boneca é classicamente denominada manobra oculocefálica.

55
Q

Quais os movimentos realizados na manobra oculocefálica?

A

Na manobra oculocefálica, são realizados bruscos movimentos da cabeça para o lado direito e esquerdo e posteriormente no sentido de flexão e extensão da cabeça sobre o tronco.

56
Q

O que sugere a alteração na manobra oculocefálica?

A

Quando alterados, os olhos na manobra oculocefálica sugerem lesão do tronco cerebral.

57
Q

O que são as provas calóricas na manobra oculovestibular?

A

Na manobra oculovestibular, são realizadas as provas calóricas, que consistem na injeção de água gelada no conduto auditivo externo.

58
Q

O que ocorre nos olhos em coma durante as provas calóricas?

A

No indivíduo em coma, com vias intratronco intactas, os olhos desviam para o lado estimulado durante as provas calóricas.

59
Q

O que é observado nos olhos após estímulo com água gelada em ambos os ouvidos?

A

Após estímulo com água gelada em ambos os ouvidos, observa-se desvio dos olhos para baixo.

60
Q

O que é observado nos olhos após estímulo com água quente em ambos os ouvidos?

A

Após estímulo com água quente em ambos os ouvidos, observa-se desvio dos olhos para cima.

61
Q

O que ocorre no reflexo corneopalpebral?

A

No reflexo corneopalpebral, há fechamento dos olhos e desvio deles para cima como resposta a um estímulo na córnea.

62
Q

O que pode sugerir a presença de déficit de fechamento de pálpebras?

A

A presença de déficit de fechamento de pálpebras pode sugerir lesão do VII nervo craniano.

63
Q

O que sugere a semiptose palpebral?

A

A semiptose palpebral sugere lesão simpática.

64
Q

O que sugere a ptose completa?

A

A ptose completa sugere lesão do III nervo.

65
Q

Quais as possibilidades de resposta da motricidade ocular?

A

As possibilidades de resposta da motricidade ocular são resposta conjugada tônica, resposta desconjugada (abdução presente e adução ausente), resposta desconjugada (abdução ausente e adução presente) e resposta negativa.

66
Q

O que a presença de movimentos oculares preservados sugere?

A

A presença de movimentos oculares preservados sugere integridade da transição pontomesencefálica.

67
Q

Quais as possíveis causas de movimentos oculares comprometidos?

A

As possíveis causas de movimentos oculares comprometidos são lesões estruturais infratentoriais, causas tóxicas ou lesões de tronco, primárias ou secundárias.

68
Q

Por que a intoxicação por drogas hipnótico-sedativas pode alterar as vias responsáveis pela motricidade ocular extrínseca?

A

A intoxicação por drogas hipnótico-sedativas pode alterar as vias responsáveis pela motricidade ocular extrínseca devido à depressão intensa dessas vias.

69
Q

O que é estado epiléptico?

A

Estado epiléptico é quando uma crise prolongada ocorre por mais de 5 minutos ou quando crises sucessivas ocorrem sem que o paciente recupere a consciência entre elas.

70
Q

Quais são algumas possíveis causas de estado epiléptico?

A

Algumas possíveis causas de estado epiléptico são traumatismo craniano, meningoencefalite e hemorragia subaracnóidea.

71
Q

O que é estado epiléptico não convulsivo?

A

Estado epiléptico não convulsivo é quando ocorre um estado de crises epilépticas sem a presença de convulsões visíveis.

72
Q

Quais são as condições a serem consideradas no diagnóstico diferencial de pacientes sem alteração do nível de consciência?

A

As condições a serem consideradas são síndromes de heminegligência, afasia de Wernicke, epilepsia e depressão grave com transtornos psiquiátricos.

73
Q

O que é estado vegetativo persistente?

A

Estado vegetativo persistente é quando o paciente mantém a vigília, mas não possui percepção do ambiente.

74
Q

Qual é a diferença entre estado vegetativo persistente e estado mínimo de consciência?

A

No estado mínimo de consciência, o paciente apresenta algumas evidências mínimas de autoconsciência ou consciência do ambiente, enquanto no estado vegetativo persistente não há percepção do ambiente.

75
Q

O que é síndrome de vigília não responsiva?

A

Síndrome de vigília não responsiva é uma expressão alternativa para denominar o estado vegetativo persistente, em que há falta de orientação a estímulos, mas existem alguns movimentos e respostas reflexas.

76
Q

O que é o mnemônico AEIOU-TIPS?

A

AEIOU-TIPS é um mnemônico utilizado para avaliação de pacientes com alteração do nível de consciência e representa as causas mais comuns de rebaixamento do nível de consciência em adultos.

77
Q

Quais são algumas das causas de rebaixamento do nível de consciência em adultos?

A

Algumas das causas incluem álcool/acidose, epilepsia/encefalopatia/eletrólitos/endócrino, infecção, overdose/opioides, uremia, trauma/toxicidade, insulina e psicose.

78
Q

O que é o diagnóstico de morte encefálica?

A

O diagnóstico de morte encefálica é realizado quando não há nenhuma atividade cerebral, nem mesmo no tronco cerebral, e é considerado um critério para a morte em muitos países.

79
Q

O que é responsável pela integração da motricidade ocular extrínseca horizontal?

A

O fascículo longitudinal medial.

80
Q

Qual é a importância da análise da motricidade ocular extrínseca horizontal em casos de alteração do estado de consciência?

A

Permite fazer inferências na integridade da FRAA.

81
Q

Onde ocorre a integração da motricidade ocular extrínseca horizontal?

A

No tronco encefálico, integrando ponte e mesencéfalo.

82
Q

De onde partem as fibras responsáveis pela abdução do olho ipsilateral?

A

Do núcleo do VI nervo craniano (na ponte).

83
Q

Quais são as duas formas de realizar o movimento conjugado horizontal dos olhos de forma voluntária?

A

Movimento de seguimento e sacada.

84
Q

Qual área do cérebro é responsável pelo movimento de seguimento?

A

Córtex parieto-occipital.

85
Q

Qual área do cérebro é responsável pela sacada?

A

Córtex pré-frontal (área 8 de Brodmann).

86
Q

Onde se localiza o centro do olhar conjugado horizontal?

A

Junto ao núcleo do VI nervo, chamado de FRPP (formação reticular paramediana pontina).

87
Q

Quais são as consequências de lesões que comprometam a via até o FRPP?

A

Desvios conjugados do olhar horizontal.

88
Q

Quais são as síndromes relacionadas à lesão associada da via piramidal e desvios conjugados do olhar horizontal?

A

Síndrome de Foville inferior e síndrome de Foville superior.

89
Q

O que a presença de desvio do olhar conjugado para o lado oposto da lesão indica?

A

Encefalopatia focal infratentorial por lesão pontina.

90
Q

O que a síndrome de Foville superior indica?

A

Lesões focais supratentoriais, geralmente extensas.

91
Q

O que deve ser utilizado para a análise da motricidade ocular extrínseca em pacientes com alteração do estado de consciência?

A

Movimentos reflexos dos olhos.

92
Q

Quantas etapas são necessárias para análise da MOE?

A

Cinco etapas.

93
Q

Qual a primeira etapa para análise da MOE?

A

Observação de movimentos oculares espontâneos.

94
Q

O que indica a presença de desvios conjugados do olhar?

A

Alterações nos movimentos oculares espontâneos.

95
Q

Quais são os fatores que podem influenciar no padrão respiratório?

A

Inúmeros fatores, como acidose, doenças pulmonares ou mesmo ansiedade podem influenciar no padrão respiratório.

96
Q

O padrão respiratório é um parâmetro útil na avaliação de coma?

A

Na maioria das vezes, o padrão respiratório não é um parâmetro útil na avaliação de coma.

97
Q

Onde se estende a via motora?

A

A via motora se estende do giro pré-central até a porção baixa do tronco (bulbo).

98
Q

Quais fatores sugerem uma doença estrutural na via motora?

A

A presença de sinais motores focais sugere doença estrutural, com raras exceções.

99
Q

Como deve ser feita a avaliação do padrão motor?

A

A avaliação do padrão motor deve ser sistematizada em observação espontânea, pesquisa de reflexos, pesquisa do tono muscular e observação dos movimentos à estimulação dolorosa.

100
Q

Quais são os padrões de comportamento motor observados?

A

Os padrões de comportamento motor observados incluem hemiparesia com comprometimento facial, sinergismo postural flexor, sinergismo postural extensor, resposta extensora anormal no membro superior com flacidez ou resposta flexora fraca no membro inferior e flacidez e ausência de resposta.

101
Q

Qual a diferença entre a escala de Glasgow e a escala FOUR?

A

A escala FOUR avalia de maneira mais adequada a função do tronco cerebral e tem melhor valor preditivo em pacientes intubados e naqueles com pontuação baixa.

102
Q

O que é a alcalose respiratória?

A

A alcalose respiratória é um achado de gasometria arterial que pode ocorrer em casos de encefalopatia hepática, intoxicação por salicilato e hiperventilação central.

103
Q

O que é a acidose respiratória?

A

A acidose respiratória é um achado de gasometria arterial que pode ocorrer em casos de intoxicação aguda por drogas depressoras do SNC, doença pulmonar obstrutiva crônica avançada e compressão de tronco cerebral com hipoventilação.

104
Q

O que é coma?

A

Coma é um estado de ausência de perfeito conhecimento de si próprio e do meio ambiente.

105
Q

Quais são os principais componentes da consciência?

A

Os principais componentes da consciência são o nível e o conteúdo.

106
Q

O que é o nível da consciência?

A

O nível da consciência está relacionado ao grau de alerta do indivíduo.

107
Q

Em qual estrutura do cérebro está localizada a formação reticular ativadora ascendente?

A

A formação reticular ativadora ascendente está localizada na transição pontomesencefálica.

108
Q

Que tipo de lesões podem afetar o nível de consciência?

A

Lesões supratentoriais e infratentoriais podem afetar o nível de consciência.

109
Q

O que são as encefalopatias difusas e/ou multifocais?

A

As encefalopatias difusas e/ou multifocais são condições que afetam o sistema nervoso central.

110
Q

Quais são as principais causas de coma no departamento de emergência?

A

As principais causas de coma no departamento de emergência são reversíveis.

111
Q

O que deve ser priorizado na abordagem inicial do paciente em coma?

A

Deve-se priorizar o ABCD primário e secundário, além da estabilização das funções vitais.

112
Q

O que deve ser feito quando não há uma causa imediatamente reversível para o coma?

A

Deve-se proceder à intubação orotraqueal precocemente.

113
Q

O que pode precipitar uma encefalopatia de Wernicke?

A

A deficiência de tiamina em pacientes com potencial deficiência pode precipitar uma encefalopatia de Wernicke.

114
Q

Quais as possíveis causas de alteração de estado de consciência restritas ao córtex cerebral?

A

As possíveis causas de alteração de estado de consciência restritas ao córtex cerebral são as encefalopatias focais.

115
Q

Quais são algumas das causas da alteração de nível de consciência?

A

A cetoacidose diabética, uremia, acidose lática, choque séptico e intoxicação aguda são algumas das causas.

116
Q

Quais exames complementares devem ser realizados em um paciente com alteração de nível de consciência?

A

Um perfil básico inclui hemograma, eletrólitos, gasometria arterial, função renal, função e enzimas hepáticas, glicemia, coagulograma e exame de urina.

117
Q

Em quais situações a realização de exames de imagem intracraniano é indicada?

A

Em pacientes com alterações neurológicas focais e em casos suspeitos de encefalopatia difusa ou multifocal.

118
Q

Qual é o exame de imagem inicialmente realizado em casos de rebaixamento de consciência?

A

A tomografia computadorizada (TC) de crânio sem contraste é o exame realizado inicialmente.

119
Q

Quais são algumas das patologias que podem ser diagnosticadas por tomografia computadorizada (TC) em pacientes em coma?

A

Hemorragia subaracnóidea, lesões traumáticas, sangramento do SNC, lesões com efeito de massa e hidrocefalia aguda, entre outras.

120
Q

Quais são algumas das condições que a tomografia computadorizada (TC) multidetector pode não demonstrar em casos de coma?

A

Oclusão de artéria basilar e lesão de ponte são algumas das condições que não são detectadas pela TC multidetector.

121
Q

Quais são os principais tipos de pupila encontrados no paciente em coma?

A
  1. Pupilas mióticas com reflexo fotomotor presente
  2. Pupila da síndrome de Claude-Bernard-Horner
  3. Pupilas médias e fixas
  4. Pupila tectal
  5. Pupilas pontinas
  6. Pupila uncal ou do III nervo craniano (oculomotor)
122
Q

O que é a pupila da síndrome de Claude-Bernard-Horner?

A

É a pupila que apresenta anisocoria à custa de miose ipsilateral à lesão da via simpática, com reflexo fotomotor preservado.

123
Q

Como são as pupilas médias e fixas?

A

Elas são pupilas de 4-5 mm de diâmetro, com reflexo fotomotor comprometido, que ocorrem em lesões da porção ventral do mesencéfalo.

124
Q

O que são as pupilas tectais?

A

São pupilas levemente dilatadas (5-6 mm de diâmetro), com reflexo fotomotor negativo e que apresentam flutuações em seu diâmetro (hippus), ocorrendo em lesões da região do tecto mesencefálico.

125
Q

Quando ocorre a pupila uncal ou do III nervo craniano?

A

A pupila uncal ocorre na herniação transtentorial lateral, quando o uncus do lobo temporal repousa sobre o nervo oculomotor, levando a uma pupila extremamente midriática com reflexo fotomotor negativo.

126
Q

Quais são os nervos cranianos envolvidos na motricidade ocular extrínseca horizontal?

A

Os nervos cranianos III (oculomotor) e VI (abducente) estão envolvidos na motricidade ocular extrínseca horizontal.