Coma e rebaixamento do nível de consciência Flashcards
O que sugere causas neurológicas do rebaixamento do nível de consciência?
Elevados de PA.
O que pode acontecer com a temperatura de um paciente comatoso?
Pode ser normal, baixa ou alta.
Quais são as possíveis causas de coma com hipotermia?
Intoxicações agudas (etanol, drogas sedativas, hipoglicemia, encefalopatia hepática e mixedema).
Quais são as possíveis causas de coma com hipertermia?
Infecções, estado epiléptico, hipertermia maligna, intermação (heat stroke), hemorragia pontina, lesões hipotalâmicas e intoxicações agudas (anticolinérgicos).
O que é prioritário na estabilização inicial do paciente com rebaixamento agudo do nível de consciência?
ABC primário e secundário; garantir a patência das vias aéreas, oxigenação adequada e estabilidade hemodinâmica.
O que deve ser realizado imediatamente no paciente com rebaixamento do nível de consciência?
Glicemia.
Qual a dose de glicose que deve ser administrada por via intravenosa em caso de hipoglicemia no paciente com rebaixamento do nível de consciência?
100 mL de G50%.
Quais as situações em que a administração de tiamina é indicada?
Etilistas crônicos, desnutridos, indivíduos com dieta parenteral, indivíduos pós-cirurgia bariátrica, portadores de doenças gástricas, indivíduos com vômitos incoercíveis (incluindo hiperêmese gravídica), indivíduos com transtornos alimentares como anorexia nervosa.
O que deve ser realizado durante a estabilização clínica do paciente com rebaixamento agudo do nível de consciência?
Monitorização (PA não invasiva, oxímetro, cardioscópio), oxigênio e acesso venoso com coleta de exames laboratoriais; realizar exames POC na sala de emergência.
O que deve ser considerado se houver indício de intoxicação no paciente com rebaixamento do nível de consciência?
Administrar naloxona (opioide) ou flumazenil (benzodiazepínico).
O que deve ser realizado se não houver uma causa reversível para o coma?
IOT de rápida sequência.
O que deve ser feito imediatamente se houver achados de hipertensão intracraniana no paciente com rebaixamento do nível de consciência?
Iniciar medidas clínicas imediatamente.
O que deve ser prescrito imediatamente se houver história compatível com meningite?
Corticoide e antibióticos.
Quando deve ser realizada a tomografia computadorizada no paciente com rebaixamento do nível de consciência?
Imediatamente após a estabilização clínica.
O que pode ser suspeitado se houver crises epilépticas precedendo o rebaixamento do nível de consciência?
Estado de mal não convulsivo.
Qual a prescrição a ser considerada se houver a suspeita de estado de mal não convulsivo?
Fenitoína endovenosa.
O que caracteriza o estado de coma?
Ausência ou extrema diminuição do alerta comportamental, permanecendo não responsivo aos estímulos internos e externos e com os olhos fechados.
Quais lesões podem levar ao coma?
Lesões difusas da FRAA, do córtex cerebral difusamente ou de ambos.
Quando o estado de coma se transforma em estado vegetativo persistente?
Quando há recuperação da abertura ocular e da vigília sem recuperar a perceptividade.
Qual exame neurológico deve ser feito após a estabilização clínica do paciente com alteração de consciência?
Avaliação neurológica.
Quais são as possíveis causas de encefalopatias difusas?
Doenças clínicas, como transtornos metabólicos e intoxicações agudas.
Quais doenças intracranianas são encontradas nas encefalopatias focais?
Exemplos de doenças intracranianas são tumores, hemorragia intraparenquimatosa, hematoma subdural ou epidural e abscesso cerebral, entre outros.
Quais situações neurológicas apresentam alterações dos estados de consciência?
Alterações de nível de consciência, coma, estado vegetativo persistente, estado mínimo de consciência, estados confusionais agudos e morte encefálica.
Quais são as causas de rebaixamento do nível de consciência e coma?
Trauma (trauma penetrante, hematoma epidural e/ou cranioencefálico, contusão cerebral e/ou hematoma subdural, hemorragia intracerebral e/ou lesão axonal difusa com hemorragia subaracnóidea, edema cerebral), vasculares (AVC isquêmico, hidrocefalia aguda, trombose de seio venoso, AVC hemorrágico, tumores supratentoriais com desvio de linha média, hematoma subdural ou epidural, tumores de fossa posterior espontâneo), infecções (sepse e choque séptico, malária cerebral, meningites, encefalites de tronco cerebral, abscessos cerebrais ou empiema venoso cerebral), epiléptica (estado epiléptico clássico, estado epiléptico não convulsivo), metabólicas e endócrinas (choque de qualquer etiologia, apoplexia hipofisária, hipoglicemia ou hiperglicemia, formas graves de hipotireoidismo ou hipertireoidismo, hipercalcemia, encefalopatia hepática, hiponatremia ou hipernatremia, encefalopatia hipertensiva, insuficiência adrenal aguda, eclâmpsia, púrpura trombocitopênica trombótica, porfiria), intoxicações agudas (álcoois tóxicos, cocaína, anfetaminas e derivados, anticolinérgicos, anticonvulsivantes, etanol, antidepressivos tricíclicos, lítio, LSD, monóxido de carbono, anti-histamínicos, opioides, antipsicóticos, organofosforados e carbamatos, salicilatos, teofilina e aminofilina), outras (vasculites do SNC, hipotermia, encefalomielite disseminada, síndromes hipertérmicas, AVC).