luxações articulares no PS Flashcards
o que é luxação?
deslocamento de uma articulação em que nenhuma parte de uma superfície articular permanecem em contato com a outra
o que subluxação?
desvio de uma articulação com contato parcial entre as duas superfícies articulares, geralmente
com redução espontânea
o que é redução anatômica?
ato de restaurar a relação e a posição correta dos fragmentos da fratura, de modo
a conservar a anatomia pré-lesão.
o que é alinhamento?
deixar os fragmentos ósseos de uma fratura em um mesmo eixo
ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL (OMBRO)
o que é luxação anterior e posterior?
- Luxação anterior: ombro está em extensão, abdução e rotação externa;
- Luxação posterior: ombro está em adução, flexão e rotação interna.
ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL (OMBRO)
quadro clínico?
*em discreta abdução e
rotação externa, apresentando dor e espasmos
musculares.
—-L. anterior
*Exame físico ->proeminência
anterior da cabeça umeral e do acrômio e
limitação da rotação interna.
**exame neurovascular-> testar a sensibilidade da região
lateral do ombro (nervo axilar) e da região anterolateral
do antebraço (nervo musculocutâneo)
e a tonicidade do músculo deltoide (nervo axilar).
—–L. posterior
*mantém o membro
superior acometido em adução e rotação
interna, com dor e limitação à rotação externa
ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL (OMBRO)
Análise radiográfica
*RX=>(incidências anteroposterior, axilar e perfil escapular)
*TC=>definição de fratura da
cabeça umeral e da borda da glenoide ou corpos livres
*RM=>identificação
de lesões do manguito rotador, cápsula ou
lesões do lábio da glenoide (lesão de Bankart).
ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL (OMBRO)
classificação
*De acordo com a posição da cabeça umeral em relação à cavidade glenoidal ••anterior; ••posterior; ••superior; ••inferior.
ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL (OMBRO)
Tratamento da luxação anterior?
*Não cirúrgico=>Redução fechada + administração
de analgésicos e/ou sedação associada à
anestesia intra-articular.
ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL (OMBRO)
luxação anterior
Tratamento - manobras
1.•Técnica de Hipócrates: apenas uma pessoa + um dos pés colocado na região axilar enquanto
realiza a tração e movimentos de rotação
interna e externa
2.••Técnica de Stimson: decúbito
ventral com o membro acometido pendente
ao lado da maca, realiza tração manual ou com
peso de 2 a 3 kg por 15 a 20 minutos.
3.••Técnica de Milch: paciente em decúbito
dorsal com o membro superior em abdução e
rotação externa, deve-se empurrar com o polegar
em direção posterossuperior e reduzir a
cabeça umeral.
4.Tração – contratração: paciente em decúbito
dorsal, com um lençol dobrado como uma faixa
apoiada na fossa axilar do membro comprometido
e cruzando o tórax na direção do ombro não
acometido
*paciente deverá permanecer imobilizado por
duas a cinco semanas.
ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL (OMBRO)
Tratamento da luxação posterior?
*relaxamento total muscular, sedação e
analgesia associado à anestesia intra-articular
*
ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL (OMBRO)
Tratamento da luxação posterior?
manobras
*paciente em posição supina, deve-se realizar
a tração no membro superior em abdução na linha da
deformidade, fazendo leve pressão lateral sobre o úmero,
a fim de desimpactar a cabeça umeral da glenoide
*imobilizado com
o ombro em posição de abdução e rotação externa por
três a seis semanas.
ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL (OMBRO)
complicações?
Luxação anterior
••Luxação recidivante anterior: relacionada a lesões
ligamentares e capsulares.
••Lesões ósseas: fraturas da glenoide, cabeça umeral
(lesão de Hill-Sachs), tubérculo maior, acrômio, coracoide;
alterações degenerativas pós-traumáticas.
••Lesões de partes moles: lesão do manguito
rotador.
••Lesões vasculares: usualmente da artéria axilar,
porém extremamente raras.
••Lesões neurológicas: nervos axilar e
musculocutâneo.
Luxação posterior
••Lesões ósseas: fratura posterior da glenoide, do
tubérculo menor, da cabeça umeral.
••Luxação recidivante posterior: relacionados a
lesões ligamentares e capsulares.
••Lesões neurológicas: nervo axilar (quando passa
pelo espaço quadrangular – delimitado pelo
úmero (lateralmente), e músculos redondo menor
(superior), peitoral maior (inferior) e porção
longa do tríceps (medial) e supraescapular
ARTICULAÇÃO DO COTOVELO
mecanismo
após queda da própria altura
com o cotovelo em hiperextensão, em valgo, com
o ombro abduzido e o antebraço supinado.
ARTICULAÇÃO DO COTOVELO
quadro clínico
*análise neurovascular
avaliando os nervos mediano, ulnar e radial e artérias
ulnar e radial.
ARTICULAÇÃO DO COTOVELO
Avaliação radiográfica
RX: incidências anteroposterior e perfil
ARTICULAÇÃO DO COTOVELO
classificação?
- •posterior=>
- •anterior;
- •medial;
- •lateral
- •divergente
ARTICULAÇÃO DO COTOVELO
Tratamento
*Luxação posterior
-Manobra de redução: com o paciente em decúbito
ventral com o cotovelo luxado fletido a 90o, realiza-
-se tração distal enquanto se realiza a extensão dele.
*Luxação anterior
Manobra de redução: com o paciente em decúbito
dorsal com o cotovelo luxado em extensão, realiza-
-se tração distal, enquanto se realiza flexão dele.
*Luxação lateral ou medial
Manobra de redução: com o paciente em decúbito
dorsal, realiza-se tração com pressão da região proximal
do antebraço para lateral ou medial, de forma inversa à
luxação.
ARTICULAÇÃO INTERFALÂNGICA
tratamento
*realizar a analgesia adequada, por vezes realizando a
anestesia troncular no dedo acometido
Articulações interfalangeanas proximais
••Luxação dorsal: semelhante às manobras de
redução das interfalangeanas distais, deve-se
empurrar a falange média distalmente e em
sentido volar.
••Luxação volar: da mesma forma, realizar a manobra
já descrita anteriormente, porém em sentido
distal e dorsal.
••Subluxações rotatórias: para obter a redução,
deve-se estender o punho e fletir as articulações
metacarpofalangeanas enquanto realiza força
em sentido distal e dorsal da articulação interfalangeana
proximal.
Articulações interfalangeanas distais
••Luxação dorsal: com o polegar empurrar a falange
distal em direção volar.
••Luxação volar: semelhante à manobra anterior,
deve-se agora realizar movimento direcionado
em sentido dorsal.
ARTICULAÇÃO PATELOFEMORAL
Quadro clínico
dor local, hemartrose (caracterizada
por aumento de volume intra-articular do
joelho), incapacidade de fletir o joelho e, à palpação,
deslocamento patelar (normalmente para lateral).
*Pacientes com luxação recidivante da patela, ao
exame físico, apresentarão o sinal de apreensão ao
realizar a lateralização da patela.
ARTICULAÇÃO PATELOFEMORAL
Tratamento
redução ocorre ao realizar a hiperextensão do
joelho e aplicação de força na patela para medial (nos
casos de luxação lateral – mais comum). Deve-se manter
o joelho em extensão por pelo menos três semanas,
associando fisioterapia motora para fortalecimento do
músculo quadríceps.
ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO
Quadro clínico
dor e edema local associados
à deformidade.
*observa-se o pé
deslocado em relação ao eixo da perna. Deve-se sempre
realizar o exame neurovascular avaliando o feixe
posterior (posterior ao maléolo medial) e o anterior
(dorso do pé entre o primeiro e o segundo metatarsos).