Linfomas e mieloma múltiplo Flashcards
Clínica geral dos linfomas
Linfonodomegalia não dolorosa (cervical e supraclavicular)
Sintomas B
O que são os sintomas B?
Febre > 38
Sudorese noturna
Perda de peso > 10% em 6m
Características do Hodgkin
Centralizado por contiguidade - extranodal raro
Dor no linfonodo com ingestão de álcool
Prurido / eosinofilia
Febre Pel-Ebstein (irregular)
Pacientes jovens - prognóstico melhor
Características do Não-Hodgkin
Periférico - disseminação hematogênica
Sintomas B + frequentes
Prurido discreto
Febre contínua
Idosos - prognóstico pior
Diagnóstico dos linfomas
Biópsia excisional
Indicações para biópsia excisional
> 2cm
Supraclavicular ou escalênico
Crescimento progressivo
Aderido a planos profundos
Estadiamento Ann-Arbor modificado
Doença localizada:
Estágio I: 1 cadeia ou estrutura linfoide
Estágio II: >/= 2 cadeias no mesmo lado do diafragma
Doença avançada
Estágio III: ambos os lados do diafragma (1-superior / 2-inferior)
Estágio IV: extranodal, distante (fígado, MO)
Tratamento a partir do estadiamento
Localizada: QT + radio
Avançada: QT
Quando indicar transplante de MO?
Pacientes com recidivas
Prognóstico pior
Idade > 60a
Aumento do LDH
Sintomas B acentuados
Extranodal
Origem do L. Hodgkin
Linfócito B - célula com divisão prejudicada
Células em olhos de coruja
Diagnóstico do Hodgkin
Célula de Reed-Sternberg - não é patognomônica
Células imunes em volta importantes é possível classificar como Hodgkin
Subtipo de LH clássico
Esclerose nodular (65%) - + comum em mulheres jovens
Celularidade mista (25%) - + comum com HIV / EBV
Rico em linfócitos - melhor prognóstico
Depleção linfocitária - pior prognóstico, + idosos
Origem L não Hodgkin
Linf B (mais comum), T ou céls NK
Subtipos de L não Hodgkin
Indolentes: folicular (2 mais comum) - idosa, diagnóstico tardia
Agressivo: curativo 40-60% - difuso de grandes células B
(1 mais comum), idoso
Altamente agressivo - curativo 50-80%, Burkitt, linfoblástico pré-T - crianças
Tumor de centroblastos
Difuso de grandes células B
Tumor de centrócitos
Folicular
Definição de mieloma múltiplo
Neoplasia dos plasmócitos
Consequência do mieloma múltiplo
Pico monoclonal de imunoglobulinas
Fisiopatologia do MM
Clone neoplásico com produção de anticorpos
Avaliação do MM
Eletroforese de proteínas - componente M >/=3
Ocorre aumento da fração globulina única
Qual é o tipo mais comum em ordem descrescente
IgG (melhor prognóstico), IgA, cadeia leve, IgD (pior prognóstico)
Clínica da MM
> 50-60a, homens negros C - cálcio > 10,5 - 11 A - anemia de Roleaux R - Rim, IRA (proteína de Bence Jones e Fanconi) O - osso
Imunossupressão
Clínica do Mieloma Osteoesclerótico
Síndrome de POEMS P - polineuropatia simétrica O - organomegalia E - endocrinopatia M - mieloma S = skin
Diagnóstico do MM
Biópsia >/= 10% de plasmócitos (MO) e/ou plasmocitoma + 1 elemento do CARO ou 1 dos biomarcadores
Biomarcador da MM
Plasmócitos na MO >/= 60%
O que é o Mieloma indolente?
Plasmócitos elevados, tipicamente não tem CARO, nem biomarcadores
O que é gamopatia monoclonal de significado indeterminado
Componente M < 3
Plasmócitos na MO < 10%
Qual é o principal fator prognóstico?
B2-microglobulina (>3,5 - 55)
Tratamento do MM
Imunomoduladores + corticoide
Pós-QT: transplante autólogo de MO
Clínica da Macroglobulinemia de waldestrom
Aumento da produção de IgM
Adeno + hepatoesplenomegalia
Síndrome de hiperviscosidade : cefaleia, vertigem, alt visuais
Tratamento da Macroglobulinemia de Waldestrom
Plasmaférese
Rituximabe